GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

MPF amplia acusação contra os Índio da Costa Procuradora reforça denúncia contra banqueiros do Cruzeiro do Sul e atribui a eles novos crimes contra o sistema financeiro e mercado de capitais

O Ministério Público Federal apresentou aditamento à denúncia contra os banqueiros Luís Octávio Índio da Costa e Luís Felippe Índio da Costa, ex-controladores do Banco Cruzeiro do Sul (BCSul), acusados pelo rombo na instituição calculado em R$ 3,1 bilhões pelo Fundo Garantidor de Créditos.
Os banqueiros e outros 15 investigados já haviam sido denunciados por quadrilha, crimes contra o sistema financeiro, gestão fraudulenta, apropriação indébita, caixa dois, crimes contra o mercado de capitais e lavagem de dinheiro.
Por meio do aditamento, com amparo no inquérito administrativo do Banco Central e auditoria da CVM, torna-se mais pesada a acusação. A eles são atribuídos novos crimes. O MPF levou à Justiça "mais informações sobre o modus operandi adotado em algumas fraudes financeiras e fatos novos" e pede o BC como assistente da acusação.
O aditamento, subscrito pela procuradora da República Karen Louise Jeanette Kahn, foi recebido pelo juiz Márcio Ferro Catapani, da 2.ª Vara Criminal Federal em São Paulo. A procuradoria acusa os Índio da Costa de forjarem empréstimos consignados pessoais para alterar a contabilidade dos ativos e dos resultados do banco. Eles haviam sido enquadrados por violação a três artigos da Lei 7492/86 (Crimes Financeiros). O aditamento imputa aos banqueiros crimes tipificados em outros três artigos dessa lei, o que pode render a eles mais 19 anos de prisão, se condenados.
As fraudes ocorreram entre janeiro de 2007 e março de 2012, aponta a procuradoria, pouco antes de o BC decretar a intervenção. Em janeiro de 2013, Karen Kahn denunciou 17 executivos à Justiça. Agora, no aditamento, ela não inclui novos acusados, mas imputa àqueles denunciados novas condutas criminosas.
O documento atribui aos Índio da Costa "operações de crédito simuladas para fins escusos" e "realização de provisionamento insuficiente nas carteiras Middle Market, de avais e fianças". Outros, em coautoria com os banqueiros, a procuradoria acusa de fraudes e gestão fraudulenta, lavagem de valores e infração à Lei de Mercado de Capitais.
O complemento à acusação descreve mútuos vedados em favor dos banqueiros e seus prepostos no montante de R$ 12, 8 milhões e aquisições e empréstimos em ações da Petrobrás no valor de R$ 55, 32 milhões. Para o criminalista Roberto Podval, defensor dos Índio da Costa, "seria bom que a acusação definisse de uma vez por todas quais as acusações para que a defesa possa trabalhar". "Essa bagunça só demonstra o quanto as acusações são infundadas." 

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