GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Segurança de Chorão fala sobre reação ao encontrar o músico morto

Giovanna Antonelli tem os artigos mais pedidos pelos telespectadores da TV Globo - 1 (© Divulgação TV Globo)


Victor Augusto Mehl, segurança e amigo de Chorão, relembrou o momento em que encontrou o músico morto em seu apartamento, na última quarta-feira (6).
O homem contou que depois de o motorista tentar entrar em contato, sem sucesso, com o cantor, ele resolveu pegar a chave do apartamento para ver o que havia acontecido.
“Virei metade da chave e falei que estava com medo, ficamos brancos. Mas falamos: 'Vamos lá', e abrimos. Quando eu ouvi o grito dele: ‘Vitão, o cara está aqui no chão’. Aí eu comecei a ficar mal. Como assim? Quando eu olhei eu vi o cara [Chorão] no chão. Ele disse que o ‘tiozão’ [Chorão] estava morto. Eu falei: 'Mentira, cara'”, relatou à “TV Tribuna”.
O segurança relembrou o último momento que esteve com o vocalista do Charlie Brown Jr., na última segunda-feira (4). “’Pede amanhã para o Cleber [motorista] vir me buscar que eu vou para Santos’. Daí ao meio-dia o motorista começou a ligar lá na guarita do prédio, e o porteiro interfonava lá em cima, porque ele não tinha telefone. O telefone dele era o meu telefone. O motorista me ligou e falou que ele não atendia. Eu disse que ele deveria estar dormindo e pedi para ele voltar mais tarde, que ele [Chorão] ia me ligar”.
Durante os oito anos em que trabalhou com o músico, o segurança contou que ficou muito amigo dele. “Eu tinha a senha do e-mail. Eu conquistei tanto a confiança que eu tinha a senha.”
Emocionado, Victor contou que foi um orgulho trabalhar ao lado de Chorão. “A gente sabe que vai morrer, mas o nosso cérebro é tão legal que não nos faz pensar na morte. Eu tenho orgulho, orgulho mesmo. Valeu 'Choris', vai deixar saudade.”

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