Mesmo tendo quase 500 blocos autorizados pela Prefeitura do Rio a desfilarem, outras bandas carnavalescas saíram pelas ruas neste domingo, driblando o calendário oficial. Foi o caso do Cordão do Boi Tolo, que saiu da Praça XV, no centro, e seguiu em direção ao Museu de Arte Moderna.
Ao longo do percurso, o bloco passou por diversos monumentos do centro da cidade, como o Palácio Capanema, projetado pelos arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer e que já abrigou o Ministério da Educação.
A procissão de foliões chegou a interromper o serviço de manutenção de um funcionário da Light, que trocava fios de alta tensão em um bueiro na avenida Calógeras. Não havia equipamentos de isolamento para quem passavam pelo local.
Como o bloco não estava previsto na agenda oficial, houve também confusão no trânsito na avenida Antônio Carlos, que estava aberta para circulação de veículos. O congestionamento chegou próximo à Perimetral, uma das principais vias de acesso à zona sul que dá acesso ao Aterro do Flamengo. Agentes da CET-Rio foram pegos de surpresa com o nó no trânsito.
Chegando ao final do trajeto, o cordão do Boi Tolo parou no pilotis do MAM. A polícia militar foi chamada pela direção do museu, que temia a depredação de estruturas preparadas para receber bailes ao longo de todo o carnaval. Houve um princípio de vaias para os militares.
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