GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Comandante de navio é liberado por falta de provas


O juiz federal Vicente de Paula Ataíde Júnior, de Paranaguá, no litoral paranaense, considerou que houve ausência de provas contra o comandante do navio maltês Seref Kuru, Coskun Çavdar; e o liberou da acusação de tentativa de homicídio contra o camaronês Wilfred Ondobo Happy, que estava como clandestino no navio e alega ter sido jogado ao mar pela tripulação. Depois de 94 dias sob liberdade vigiada Coskun embarcou na segunda-feira, 2, para Istambul, na Turquia.
Os outros cinco marinheiros envolvidos no episódio, porém, tiveram as denúncias acatadas e serão levados a júri popular federal na cidade portuária. O júri está previsto para acontecer nos dias 23 e 24 deste mês. A situação mais complicada é a do imediato Orhan Satilmis, que será julgado pelos crimes de tortura e racismo, além de tentativa de homicídio. Os marinheiros Ihsan Sonmezocak, Mamuka Kirkitadze, Zafer Yildirim e Ramzan Ozdamar serão julgados por tentativa de homicídio. Enquanto aguardam o julgamento, os marinheiros e o camaronês permanecem sob liberdade vigiada.
O caso teve início em junho, quando o Ministério Público Federal (MPF) recebeu a denúncia de que Ondobo, que viajava clandestinamente na embarcação, havia sido jogado ao mar, a 12 quilômetros da costa brasileira. Depois de ser resgatado pelo navio chileno Marine R. , Ondobo disse que foi torturado, ficou em um pequeno compartimento preso e depois foi lançado ao mar em um "pallet" com uma lanterna e mais 150 euros entregues pela tripulação. Após 11 horas à deriva ele foi encontrado.
Logo após a denúncia, os 19 tripulantes (17 turcos e dois georgianos) ficaram sob escolta. Em agosto, 13 deles foram liberados e seguiram para seus países.

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