GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 11 de agosto de 2012

Mano se diz pronto para pressão e mantém discurso de levar base olímpica à Copa

Diante da derrota para o México, que deixou a seleção brasileira sem a medalha de ouro olímpica, a pergunta era inevitável: o cargo do treinador Mano Menezes está em perigo? Na falta de um pronunciamento da CBF, o próprio técnico teve de responder. Ele se disse pronto para lidar com pressões e fez planos para o Mundial de 2014 - incluindo no planejamento boa parte dos jogadores derrotados neste sábado.

"Quanto a mim, penso que quem ocupa esse cargo deve estar preparado. No Brasil, se ganha Copa o técnico não é tão elogiado, então imagina se perde a Olimpíada", disse o técnico, antes de falar sobre os planos para o futuro à frente da seleção brasleira.

"Penso que, a partir de agora, voltando as atenções para a Copa e colocando o time principal em campo, podemos continuar evoluindo rumo a 2014, que é o objetivo principal", afirmou o treinador. Mano fez questão de ressaltar que jogadores campeões do mundo também passaram pelo trauma de perder uma Olimpíada - casos de Romário, Tafarel e Bebeto, em 1988, além de Rivaldo, Roberto Carlos e Dida, em 1996.

"Se você olhar para trás, há seleções brasileiras que perderam e, depois de correções em um curto espaço de tempo, proporcionaram resultados vencedores. O amadurecimento não vai desmanchar por causa da derrota na final. Essa derrota na final serve como aprendizado e deixa os jovens mais preparados para a seleção principal e para 2014", avaliou o treinador. 

Lições da derrota - Os jogadores também adotaram o discurso de Mano Menezes, de que a derrota pode servir como aprendizado para o futuro do time. Para o capitão Thiago Silva, o abalo sentido pelos atletas com o resultado certamente vai afetá-los de alguma forma no futuro. 

"Não é o fim do mundo, mas é uma derrota difícil. Daqui a dois anos tem o Mundial, e as derrotas ensinam mais que as vitórias. Aprende-se mais com os erros do que com os acertos", disse o defensor, que fez uma apresentação abaixo da média de suas atuações pela equipe. 

Para o volante Sandro, o momento é de pensar exclusivamente no futuro da seleção. "Passou. Nas outras competições a gente vai se doar do mesmo jeito. A gente vai dar uma sacudida para colocar a cabeça pra cima. Vamos tentar dar o máximo como a gente sempre estava fazendo", afirmou.

A primeira partida da seleção brasileira após a decepção olímpica será já na quarta-feira, contra a Suécia, em Estocolmo. O duelo será um amistoso histórico no Estádio Rasunda, onde o Brasil conquistou o primeiro título de Copa do Mundo, em 1958. A partida será a última da arena, que será demolida para dar lugar a um conjunto residencial.

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