A Prefeitura de Teresópolis
confirmou neste domingo que seis das 20 sirenes do sistema de alerta
sonoro instalado no município não foram acionadas durante o temporal que
atingiu a cidade, na Região Serrana do Rio, na última sexta-feira.
Segundo a assessoria de imprensa do município, as seis sirenes
instaladas nos bairros Granja Florestal, Caleme, Fischer e Porta Vento
não teriam sido acionadas porque nestas regiões a quantidade de chuva
registrada não alcançou o nível considerado de atenção.
Moradores ouvidos pela reportagem na Quinta Lebrão, um dos bairros atingidos e onde foi registrada uma morte, afirmaram que as sirenes também não soaram no local. O secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil de Teresópolis, coronel Roberto Silva, faria uma reunião na noite deste domingo com técnicos responsáveis pelo sistema de alerta e alarme para averiguar se houve falhas.
Dois dias após o forte temporal, vítimas da enchente sofrem com a dificuldade de acesso a itens básicos como alimentos e colchões. No sábado, representantes das Secretarias de Meio Ambiente e Defesa Civil e de Desenvolvimento Social iniciavam a distribuição de cerca de 200 kits contendo colchonete, cobertor, água e leite nos bairros de Ilha do Caxangá e Vargem Grande. Apesar do reforço de 600 cestas básicas enviadas pela Secretaria Nacional de Defesa Civil ao município, a ajuda ainda não havia chegado em todas as regiões afetadas.
No bairro Quinta Lebrão moradores aguardam a entrega de colchões e cestas básicas pela Prefeitura. 'Tem gente que está tendo que dormir em cima da laje', disse Marcos Cardoso, ex-presidente da associação de moradores do bairro. Segundo ele, dos quase 600 colchonetes necessários na região, foram entregues até o momento pouco mais de 100, e nenhuma cesta básica. Faltam também materiais de limpeza para que a população auxilie na desobstrução de vias. Ali, a ajuda vem sendo prestada principalmente por entidades sem fins lucrativos, como igrejas e ONGs.
O temporal da última sexta-feira causou a morte de cinco pessoas e deixou 24 feridos e 994 desabrigados. Até o momento, 160 casas permanecem interditadas. Trinta pontos de apoio e sete abrigos provisórios estão em funcionamento desde sábado. Alguns pontos nos bairros Perpétuo, Santa Cecília, Meudon e Canoas permanecem sem energia elétrica. Neste domingo, a Defesa Civil do município continuava realizando vistorias técnicas nas residências e recolhendo dados das famílias atingidas.
O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), explicou que pretende adotar em Teresópolis e em outras cidades da Região Serrana um sistema de compra assistida de residências similar ao que foi usado durante as obras de reurbanização de favelas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 'O governador (Sérgio Cabral) nos autorizou a adotar esse sistema, que é muito mais rápido. Precisamos ajudar essas pessoas a saírem logo desses locais de risco', disse Pezão. Embora reclame das dificuldades de encontrar terrenos para a construção de casas para as vítimas de enchentes, o vice-governador reafirmou que pretende erguer três ou quatro bairros modelos na região.
Moradores ouvidos pela reportagem na Quinta Lebrão, um dos bairros atingidos e onde foi registrada uma morte, afirmaram que as sirenes também não soaram no local. O secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil de Teresópolis, coronel Roberto Silva, faria uma reunião na noite deste domingo com técnicos responsáveis pelo sistema de alerta e alarme para averiguar se houve falhas.
Dois dias após o forte temporal, vítimas da enchente sofrem com a dificuldade de acesso a itens básicos como alimentos e colchões. No sábado, representantes das Secretarias de Meio Ambiente e Defesa Civil e de Desenvolvimento Social iniciavam a distribuição de cerca de 200 kits contendo colchonete, cobertor, água e leite nos bairros de Ilha do Caxangá e Vargem Grande. Apesar do reforço de 600 cestas básicas enviadas pela Secretaria Nacional de Defesa Civil ao município, a ajuda ainda não havia chegado em todas as regiões afetadas.
No bairro Quinta Lebrão moradores aguardam a entrega de colchões e cestas básicas pela Prefeitura. 'Tem gente que está tendo que dormir em cima da laje', disse Marcos Cardoso, ex-presidente da associação de moradores do bairro. Segundo ele, dos quase 600 colchonetes necessários na região, foram entregues até o momento pouco mais de 100, e nenhuma cesta básica. Faltam também materiais de limpeza para que a população auxilie na desobstrução de vias. Ali, a ajuda vem sendo prestada principalmente por entidades sem fins lucrativos, como igrejas e ONGs.
O temporal da última sexta-feira causou a morte de cinco pessoas e deixou 24 feridos e 994 desabrigados. Até o momento, 160 casas permanecem interditadas. Trinta pontos de apoio e sete abrigos provisórios estão em funcionamento desde sábado. Alguns pontos nos bairros Perpétuo, Santa Cecília, Meudon e Canoas permanecem sem energia elétrica. Neste domingo, a Defesa Civil do município continuava realizando vistorias técnicas nas residências e recolhendo dados das famílias atingidas.
O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), explicou que pretende adotar em Teresópolis e em outras cidades da Região Serrana um sistema de compra assistida de residências similar ao que foi usado durante as obras de reurbanização de favelas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 'O governador (Sérgio Cabral) nos autorizou a adotar esse sistema, que é muito mais rápido. Precisamos ajudar essas pessoas a saírem logo desses locais de risco', disse Pezão. Embora reclame das dificuldades de encontrar terrenos para a construção de casas para as vítimas de enchentes, o vice-governador reafirmou que pretende erguer três ou quatro bairros modelos na região.
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