Pelo menos no discurso, os líderes do PT no Senado, Walter Pinheiro
(BA), e do PTB, Gim Argello (DF), defenderam na tarde de ontem a
instalação de uma CPI mista para investigar as relações do empresário do
ramo de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na
Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, com políticos. A criação de
uma CPI mista para Cachoeira, com parlamentares, foi confirmada nesta
terça-feira, depois de reunião entre o presidente da Câmara, deputado
Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Pouco antes,
Walter Pinheiro havia anunciado apoio dos 13 senadores do partido à
comissão parlamentar. Gim Argello, por sua vez, anunciou em plenário o
apoio dos 13 senadores que o bloco que ele representa à comissão: seis
do PTB, seis do PR e um do PSC. Em tese, são 26 assinaturas certas para a
criação - são necessárias apenas um nome a mais na Casa para
instalá-la.
Com o apoio do PSDB, do PSOL e de parte do PDT, a coleta de assinaturas para a CPI, ao menos no Senado, é dada como certa. A tendência é que na Câmara não haja dificuldades para obter os 171 apoios mínimos dos deputados para a CPI, uma vez que lá, no mês passado, o deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP) já havia apresentado um pedido de comissão parlamentar na Casa para o caso. Será necessário refazer a busca por assinaturas.
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), disse que vai reunir a bancada para decidir a posição do partido sobre a CPI. Renan afirmou que, pessoalmente, é favorável ao apoio dos peemedebistas à comissão parlamentar. O movimento para se criar uma comissão parlamentar tomou corpo nesta segunda-feira, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) negou acesso ao Senado das informações do inquérito da Operação Monte Carlo, sob a alegação de segredo de Justiça. O líder do PT no Senado apresentou ontem uma questão de ordem para provocar novamente ao STF sobre o tema.
Walter Pinheiro disse em plenário que, no ano 2000, o Supremo já enviou um inquérito em sigilo contra o agora ex-senador Luiz Otávio (PMDB-PA), que era alvo, assim como agora é o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), de representação de quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética. Com base nesse precedente, o petista pediu mais uma vez que o Supremo repasse os dados ao Senado.
Com o apoio do PSDB, do PSOL e de parte do PDT, a coleta de assinaturas para a CPI, ao menos no Senado, é dada como certa. A tendência é que na Câmara não haja dificuldades para obter os 171 apoios mínimos dos deputados para a CPI, uma vez que lá, no mês passado, o deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP) já havia apresentado um pedido de comissão parlamentar na Casa para o caso. Será necessário refazer a busca por assinaturas.
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), disse que vai reunir a bancada para decidir a posição do partido sobre a CPI. Renan afirmou que, pessoalmente, é favorável ao apoio dos peemedebistas à comissão parlamentar. O movimento para se criar uma comissão parlamentar tomou corpo nesta segunda-feira, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) negou acesso ao Senado das informações do inquérito da Operação Monte Carlo, sob a alegação de segredo de Justiça. O líder do PT no Senado apresentou ontem uma questão de ordem para provocar novamente ao STF sobre o tema.
Walter Pinheiro disse em plenário que, no ano 2000, o Supremo já enviou um inquérito em sigilo contra o agora ex-senador Luiz Otávio (PMDB-PA), que era alvo, assim como agora é o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), de representação de quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética. Com base nesse precedente, o petista pediu mais uma vez que o Supremo repasse os dados ao Senado.
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