Raphael Coutinho _PE247 – Mais um partido se reúne na próxima terça-feira (20) para discutir seu futuro posicionamento na Câmara Federal. Os 18 deputados do PSC vão analisar a permanência do partido dentro do bloco de apoio do governo Dilma Rousseff. No entanto, o pernambucano Carlos Eduardo Cadoca, revelou que a insatisfação com o tratamento recebido do planalto “chegou ao limite” dentro da legenda. Segundo ele, por ser um partido menor, o PSC esteve preterido em relação a cargos tanto nos dois governos de Lula, quanto no da sucessora petista.
“A bancada do PSC é muito fiel. Foi assim no governo Lula e agora com Dilma. O partido reclama pouco, mas agora acumulou tudo. Chegou ao limite”, disse, em entrevista à Rádio Folho, Cadoca. Ainda de acordo com o parlamentar, a interlocução com o Palácio é muito difícil e, na era Lula, quando isso acontecia, o ex-presidente caía em campo para apagar os incêndios provocados pela base aliada.
Sobre a troca de liderança do Governo na Câmara e no Senado, na última semana, Cadoca revela que a medida da presidente foi recebida com desconfiança pela base e o clima azedou ainda mais. Para o deputado, um dos problemas do Planalto atende pelo nome de Ideli Salvatti (Relações Institucionais), uma ministra vista sem capacidade de articulação.
Outra “bronca” que deverá ser levantada pelos deputados do PSC é sobre a demora e a dificuldade em conseguir uma audiência com os ministros. Neste caso, Cadoca reconhece o grande volume de trabalho dos gestores das pastas. “Muitas vezes isso demora, principalmente com alguns ministros. Falar com Guido Mantega (Fazenda) não é uma tarefa fácil”, afirmou o deputado federal.
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