Numa breve leitura sobre os conceitos fundamentais das principais religiões do mundo, como, por exemplo, o Cristianismo, o Judaísmo, o Islamismo e o Budismo, constata-se, que em todas o ideal do amor é a base doutrinária e a força capaz de unir e superar todas as outras diferenças.
Aliás, é sabido por todos, embora não compreendido ou praticado pela maioria, que é preciso deixar de lado as diferenças culturais, de fé, de cor para que se consiga viver em paz e alcançar a felicidade.
No que se refere às diferenças religiosas, é preciso raciocinar que o tempo da idade média está sepultado. Não há mais necessidade de essa ou aquela religião fortalecer-se e tentar dominar o terreno da outra. Os espaços já estão garantidos e cabe ao indivíduo, cidadão, escolher a que melhor se adapte à sua cultura ou ao seu estilo de vida. Basta divulgar o amor e esperar os fiéis, pois as falsas religiões que não têm o amor como base doutrinária, certamente, tiveram, têm ou terão vidas curtas.
Os líderes espirituais das principais religiões do mundo têm as mensagens de amor, em suas mais variadas facetas, como o carro chefe de suas pregações. O Dalai Lama diz sentir certa compaixão “até mesmo pelo torturador”, referindo-se aos comunistas chineses que torturaram os tibetanos. Também o Papa João Paulo II perdoou o Turco que tentou lhe tirar a vida. Ou seja, para ter compaixão e para poder perdoar, tem que haver um ingrediente especial: o amor.
Outro ponto comum das religiões é a condução de seus fiéis para o bem, ensinando-os a pautarem suas vidas nos caminhos da ética e da moral. Nesse sentido, pode-se constatar que todas elas pregam, por exemplo, que não se deve mentir, matar ou roubar.
Fica claro, portanto, com base nessa reflexão, que não se deve julgar qualquer religião pelos atos terroristas de alguns bandidos que tiram vidas humanas em nome de Deus, sejam eles intitulados de mulçumanos, cristãos ou judeus. Ou seja, diferentemente do ensinamento de Maquiavel, os fins não justificam os meios, e cada qual tem o direito de acreditar no que entende ser o melhor para o seu bem estar. Com a palavra o Dalai Lama:“Ora, por exemplo, como sou monge budista, considero o budismo o mais conveniente. Para mim, concluí que o budismo é o melhor para todo o mundo. Isto está claro. E é categórico. Se eu acreditasse que o budismo era o melho para todos, seria uma tolice, porque pessoas diferentes têm disposições dirferentes.” (Dalai Lama- A Arte da Felicidade- por Hward C. Cutler- Martin Fonte, 2008-p.333).
Aliás, é sabido por todos, embora não compreendido ou praticado pela maioria, que é preciso deixar de lado as diferenças culturais, de fé, de cor para que se consiga viver em paz e alcançar a felicidade.
No que se refere às diferenças religiosas, é preciso raciocinar que o tempo da idade média está sepultado. Não há mais necessidade de essa ou aquela religião fortalecer-se e tentar dominar o terreno da outra. Os espaços já estão garantidos e cabe ao indivíduo, cidadão, escolher a que melhor se adapte à sua cultura ou ao seu estilo de vida. Basta divulgar o amor e esperar os fiéis, pois as falsas religiões que não têm o amor como base doutrinária, certamente, tiveram, têm ou terão vidas curtas.
Os líderes espirituais das principais religiões do mundo têm as mensagens de amor, em suas mais variadas facetas, como o carro chefe de suas pregações. O Dalai Lama diz sentir certa compaixão “até mesmo pelo torturador”, referindo-se aos comunistas chineses que torturaram os tibetanos. Também o Papa João Paulo II perdoou o Turco que tentou lhe tirar a vida. Ou seja, para ter compaixão e para poder perdoar, tem que haver um ingrediente especial: o amor.
Outro ponto comum das religiões é a condução de seus fiéis para o bem, ensinando-os a pautarem suas vidas nos caminhos da ética e da moral. Nesse sentido, pode-se constatar que todas elas pregam, por exemplo, que não se deve mentir, matar ou roubar.
Fica claro, portanto, com base nessa reflexão, que não se deve julgar qualquer religião pelos atos terroristas de alguns bandidos que tiram vidas humanas em nome de Deus, sejam eles intitulados de mulçumanos, cristãos ou judeus. Ou seja, diferentemente do ensinamento de Maquiavel, os fins não justificam os meios, e cada qual tem o direito de acreditar no que entende ser o melhor para o seu bem estar. Com a palavra o Dalai Lama:“Ora, por exemplo, como sou monge budista, considero o budismo o mais conveniente. Para mim, concluí que o budismo é o melhor para todo o mundo. Isto está claro. E é categórico. Se eu acreditasse que o budismo era o melho para todos, seria uma tolice, porque pessoas diferentes têm disposições dirferentes.” (Dalai Lama- A Arte da Felicidade- por Hward C. Cutler- Martin Fonte, 2008-p.333).
Enfim, no momento em que grandes líderes religiosos pregam a necessidade de todos se tratem com tolerância, amor e compreensão mútua, querem mostrar que, embora não ninguém tenha que abrir mão de suas crenças e tradições, pode-se caminhar lado a lado na luta pela tão sonhada paz mundial.
Nesse sentido, algumas igrejas cristãs no Brasil formaram, em 1982, O CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil), que segundo ensinamento do Pe. Flávio Ramos, de Andiroba-MG, define-se como uma associação fraterna de igrejas que confessam o Senhor Jesus Cristo como Deus e Salvador.“Atualmente fazem parte do CONIC: Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia.” (Pe. Flávio Ramos- Informativo O Conselho-Santa Ana- Andiroba/MG)
Nesse sentido, algumas igrejas cristãs no Brasil formaram, em 1982, O CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil), que segundo ensinamento do Pe. Flávio Ramos, de Andiroba-MG, define-se como uma associação fraterna de igrejas que confessam o Senhor Jesus Cristo como Deus e Salvador.“Atualmente fazem parte do CONIC: Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia.” (Pe. Flávio Ramos- Informativo O Conselho-Santa Ana- Andiroba/MG)
Ainda são poucas as igrejas associadas e até o momento não se tem notícias sobre quais foram as ações do CONIC desde a sua fundação..
Entretanto, neste ano a campanha da fraternidade da igreja católica terá a participação do CONIC, cujo lema e tema são respectivamente: “Vocês não podem servir a Deus e o dinheiro (Mt6,24)” e “Economia e vida”.“O objetivo geral da campanha é colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão.Os objetivos específicos: - sensibilizar a sociedade sobre a importância de valorizar todas as pessoas que a constituem; - buscar a superação do consumismo, que faz com que o ter seja mais importante do que as pessoas; - criar laços entre as pessoas de convivência mais próxima, em vista do conhecimento mútuo e da superação tanto do individualismo como das dificuldades pessoais; - reconhecer as responsabilidades individuais diante dos problemas decorrentes da vida econômica em vista da própria conversão.” (Pe. Flávio Ramos)
Entretanto, neste ano a campanha da fraternidade da igreja católica terá a participação do CONIC, cujo lema e tema são respectivamente: “Vocês não podem servir a Deus e o dinheiro (Mt6,24)” e “Economia e vida”.“O objetivo geral da campanha é colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão.Os objetivos específicos: - sensibilizar a sociedade sobre a importância de valorizar todas as pessoas que a constituem; - buscar a superação do consumismo, que faz com que o ter seja mais importante do que as pessoas; - criar laços entre as pessoas de convivência mais próxima, em vista do conhecimento mútuo e da superação tanto do individualismo como das dificuldades pessoais; - reconhecer as responsabilidades individuais diante dos problemas decorrentes da vida econômica em vista da própria conversão.” (Pe. Flávio Ramos)
Outro ponto que é oportuno ressaltar antes de finalizar o presente artigo é a respeito da necessidade da religião nestes tempos de pós-modernidade, haja vista que há uma corrente muito forte no sentido de desmerecer os trabalhos dos religiosos e das religiões às quais lideram.
É inconteste que a palavra religião tenha recebido, ao longo dos séculos, um significado pejorativo pelos fatos negativos ocorrido em todas elas. Ou seja, é mais fácil lembrar-se da santa inquisição, dos homens bombas e dos sacos cheios de dinheiro no estádio de futebol(Mineirão), do que todos os ensinamentos bons passados a bilhões de pessoas e, certamente, responsáveis por este mundo ainda estar de “pé “. Os fatos negativos foram gerados por pessoas e não pelas doutrinas das religiões a que dizem estarem ligados.
É necessário, pois, que o homem pós-moderno, embora não tenha que ser um religioso nos moldes dos seus antepassados, tenha em mente que o objetivo das religiões é beneficiar as pessoas, indicando-lhe o caminho da felicidade. Um caminho bem mais curto e mais barato do que o do consumismo indicado pelas mídias. Ou, ainda, uma fonte em que todos podem beber sabedoria, prudência, ética, bons costumes, amor, compaixão, perdão e, enfim, paz de espírito.
Por fim, as divergências religiosas, embora remontem ao início da civilização, têm que dar lugar ao convívio fraterno entre os homens e para que isto ocorra todos têm que ceder, ser tolerantes e, principalmente, cultivar o amor: o conector de todos os credos, sem, contudo, repita-se, abrir mão de sua crença e tradição, visto que:" As tradições religiosas podem existir lado a lado. Elas não deveriam nem lutar umas contra as outras nem ter de se fundir numa única.” (DALAI LAMA)
É inconteste que a palavra religião tenha recebido, ao longo dos séculos, um significado pejorativo pelos fatos negativos ocorrido em todas elas. Ou seja, é mais fácil lembrar-se da santa inquisição, dos homens bombas e dos sacos cheios de dinheiro no estádio de futebol(Mineirão), do que todos os ensinamentos bons passados a bilhões de pessoas e, certamente, responsáveis por este mundo ainda estar de “pé “. Os fatos negativos foram gerados por pessoas e não pelas doutrinas das religiões a que dizem estarem ligados.
É necessário, pois, que o homem pós-moderno, embora não tenha que ser um religioso nos moldes dos seus antepassados, tenha em mente que o objetivo das religiões é beneficiar as pessoas, indicando-lhe o caminho da felicidade. Um caminho bem mais curto e mais barato do que o do consumismo indicado pelas mídias. Ou, ainda, uma fonte em que todos podem beber sabedoria, prudência, ética, bons costumes, amor, compaixão, perdão e, enfim, paz de espírito.
Por fim, as divergências religiosas, embora remontem ao início da civilização, têm que dar lugar ao convívio fraterno entre os homens e para que isto ocorra todos têm que ceder, ser tolerantes e, principalmente, cultivar o amor: o conector de todos os credos, sem, contudo, repita-se, abrir mão de sua crença e tradição, visto que:" As tradições religiosas podem existir lado a lado. Elas não deveriam nem lutar umas contra as outras nem ter de se fundir numa única.” (DALAI LAMA)
Você sabia que de acordo com a Lei 11.635/07, o dia 21 de janeiro é, no Brasil, dedicado à reflexão sobre a tolerância religiosa?
Por: Éder Ângelo Braga
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