O goleiro Bruno Fernandes completou, nesta sexta-feira, 27 anos atrás das grades. É o segundo aniversário dele na cadeia. Bruno está preso há um ano e três meses. A defesa ainda aguarda uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode colocá-lo em liberdade. Mas, pelo menos, o ex-atleta pôde desfrutar de 20 minutos da companhia da noiva, Ingrid Fernandes. Bruno está preso no Presídio Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Em sua página no Facebook, Ingrid afirmou que o noivo passa bem:
"Estou muito feliz! Ele está bem! Disse a ele que estava lá para dar os parabéns representando todos vocês. Fiquem com Deus e obrigado por tudo! A vitória está próxima, já posso sentir!"
O advogado de Bruno, Francisco Simim, também esteve na visita. E contou que, apesar de não poder receber presentes ou comemorações, o goleiro estava esperançoso.
— Entramos com habeas corpus na quarta-feira e estamos esperando a decisão do STF. Ele está com o astral bem diferenciado. Mas não vai ter visitas no Natal — afirmou.
Em seu site, o STF publicou nota afirmando que, ao analisar o pedido, o presidente da Corte, ministro Cezar Peluso, resolveu pedir mais informações ao juiz de primeiro grau. O habeas corpus apresentado pela defesa tem 90 páginas.
Esta semana, Bruno e seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, foram prestar depoimento no Departamento Estadual de Operações Estaduais, Belo Horizonte. Eles e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foram denunciados por um detento. Segundo a denúncia, o trio teria um plano para matar a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que preside o processo, e outras pessoas.
— No depoimento, o Bruno negou veementemente que tivesse participação neste plano. Ele só veio a conhecer esse Bola na instrução do processo. Não o conhecia antes — argumentou o advogado do goleiro.
Nesta sexta-feira, uma suposta declaração do advogado de Bruno, assumindo a culpa do goleiro no desaparecimento e morte da ex-namorada Eliza Samudio, circulou pelo Twitter. Simim negou estas informações.
— Esse boato começou com um jornal mineiro. Eu não disse isso. Não se sabe se alguém, de fato, executou esta moça. As investigações continuam — afirmou.
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