Efe
Grandes marcas universais como Inditex, Mango e Telefónica já dispõem de seu próprio cheiro. Suas filiais têm todas o mesmo aroma característico
"É o uso de aromas que procura provocar uma experiência agradável nos clientes e que os faça ficar mais tempo dentro de uma loja, um hotel, uma discoteca ou um quarto", comenta à Efe o presidente da companhia A de Aromas, Juan Miguel Antoñanzas.
A origem do marketing olfativo
"Desde o começo de nossa civilização, os cheiros foram usados para determinados fins. No antigo Egito e na Grécia, os sacrifícios com incenso serviam para ganhar a vontade dos deuses. Mas foi no século XIX que se começou a valorizar o sentido do olfato", diz Gonzalo García.
No entanto, Antoñanzas diz que o uso do marketing olfativo é mais recente, tem apenas 12 anos. Além de publicidade, logotipo e iluminação, as grandes companhias já dedicam parte de sua receita para a busca de um cheiro que fortaleça sua posição no mercado.
O objetivo dessa particular ciência é que, quando os clientes entrarem em um determinado estabelecimento, sejam seduzidos pelo ar que respiram e, inclusive, que quando estejam em seu dia a dia percebam uma onda de aromas e lhes venha à memória essa marca.