As últimas tabelas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, revelaram uma situação bem negativa para o mercado profissional do Litoral Norte. Todos os quatro municípios (Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela) registraram em junho déficit na evolução do emprego formal. O desempenho ruim da economia regional em junho colaborou para um dos piores resultados dos primeiros seis meses na Costa Norte Paulista. No acumulado deste semestre, foram 3.452 demissões a mais do que admissões na região.
Novamente a grande vilã foi a construção civil, principalmente, na cidade de Caraguatatuba. O setor foi responsável pela demissão de quase 500 trabalhadores só em junho. Neste primeiro semestre, em Caraguá, o número de demitidos na construção civil superou a marca de 2 mil pessoas.
Segundo fontes, essa redução já era esperada uma vez que as obras de construção da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA) estão em fase de encerramento. Foram mais de 4 mil trabalhadores contratados nos últimos quatro anos apenas no setor da construção civil.
A cidade central do Litoral Norte também é a maior responsável pelo déficit na evolução de emprego regional. Nos primeiros seis meses deste ano, a economia caraguatatubense demitiu 7.164 pessoas, ante a contratação de apenas 4.855 trabalhadores, o que representa um saldo negativo de 2,3 mil vagas no período.
O município portuário também deve se lamentar pelos números de junho divulgados pelo Ministério do Trabalho. No mês passado, a economia de São Sebastião demitiu quase 100 pessoas a mais do que admitiu e terminou com mais demissões do que contratações o primeiro semestre de 2011. Até maio, a cidade era a única da região que ainda estava no azul no acumulado do ano.
Em Ubatuba, a evolução de emprego permaneceu com a tendência negativa. No mês passado a economia local demitiu 380 pessoas, enquanto, 346 trabalhadores assinaram a Carteira de Trabalho (saldo de -34 vagas). O último resultado fez com que a cidade fechasse o primeiro semestre com 871 desligamentos a mais do que contratações. No arquipélago a situação é semelhante. Com um déficit de 16 vagas em junho, Ilhabela fechou o primeiro semestre com 172 demissões a mais do que as admissões.
Nos primeiros seis meses do ano passado o Litoral Norte também apresentava déficit na evolução de emprego, porém, bem menor do que o atual. Se de janeiro a junho de 2010 a região só tinha demitido 270 pessoas a mais do que contratado, no mesmo período desse ano, o saldo negativo é 13 vezes maior (-3.452). Com o término das férias de julho e o fraco movimento turístico esperado para agosto e setembro, o cenário do mercado de trabalho regional tende a ficar ainda pior nos próximos meses.
Novamente a grande vilã foi a construção civil, principalmente, na cidade de Caraguatatuba. O setor foi responsável pela demissão de quase 500 trabalhadores só em junho. Neste primeiro semestre, em Caraguá, o número de demitidos na construção civil superou a marca de 2 mil pessoas.
Segundo fontes, essa redução já era esperada uma vez que as obras de construção da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA) estão em fase de encerramento. Foram mais de 4 mil trabalhadores contratados nos últimos quatro anos apenas no setor da construção civil.
A cidade central do Litoral Norte também é a maior responsável pelo déficit na evolução de emprego regional. Nos primeiros seis meses deste ano, a economia caraguatatubense demitiu 7.164 pessoas, ante a contratação de apenas 4.855 trabalhadores, o que representa um saldo negativo de 2,3 mil vagas no período.
O município portuário também deve se lamentar pelos números de junho divulgados pelo Ministério do Trabalho. No mês passado, a economia de São Sebastião demitiu quase 100 pessoas a mais do que admitiu e terminou com mais demissões do que contratações o primeiro semestre de 2011. Até maio, a cidade era a única da região que ainda estava no azul no acumulado do ano.
Em Ubatuba, a evolução de emprego permaneceu com a tendência negativa. No mês passado a economia local demitiu 380 pessoas, enquanto, 346 trabalhadores assinaram a Carteira de Trabalho (saldo de -34 vagas). O último resultado fez com que a cidade fechasse o primeiro semestre com 871 desligamentos a mais do que contratações. No arquipélago a situação é semelhante. Com um déficit de 16 vagas em junho, Ilhabela fechou o primeiro semestre com 172 demissões a mais do que as admissões.
Nos primeiros seis meses do ano passado o Litoral Norte também apresentava déficit na evolução de emprego, porém, bem menor do que o atual. Se de janeiro a junho de 2010 a região só tinha demitido 270 pessoas a mais do que contratado, no mesmo período desse ano, o saldo negativo é 13 vezes maior (-3.452). Com o término das férias de julho e o fraco movimento turístico esperado para agosto e setembro, o cenário do mercado de trabalho regional tende a ficar ainda pior nos próximos meses.
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