Alerta que Lula fez na Bahia, de que as ameaças de golpe não serão mais toleradas, serve também para que se insista com uma pergunta que ninguém do governo, incluindo civis e militares, deve querer ou saber responder.
Essa é a dúvida que atormenta os pretensos golpistas: quem entre eles teria coragem de levar adiante um golpe, num momento em que Bolsonaro é um traste em decomposição?
Não é uma pergunta retórica. É um questionamento concreto, a partir das ameaças feitas até agora. O general Braga Netto, na condição de vice de Bolsonaro e ex-ministro da Defesa, assumiria o risco de ser o comandante militar do golpe?