GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 18 de outubro de 2014

14 hábitos que te deixam mais rico

Dinheiro não cai do céu. O caminho para a riqueza, seja para obter um padrão de vida que inclua mansões e iates ou apenas para viver de forma confortável, exige muitos esforços e, principalmente, disciplina.
Hábitos simples podem fazer a diferença na hora de construir um patrimônio para a vida inteira. Veja alguns deles a seguir.
1 - Compre o que precisa e não o que quer
Gastar uma parcela representativa da renda com lazer com o intuito de recompensar a si mesmo por mais um dia difícil de trabalho pode prejudicar o futuro de quem compra o que deseja, e não o que precisa.
Gastos diários com refeições fora de casa, festas, roupas, etc. podem ser nocivos para as finanças ao ocupar, no orçamento doméstico, o lugar de investimentos e economias que tenham efeitos duradouros.
"Quem vê gastos pequenos e frequentes como conquistas que o incentivam a continuar a trabalhar está conquistando pouco", diz o consultor financeiro Mauro Calil. "As justificativas emocionais devem ser trocadas por decisões racionais". 
2 - Gaste menos do que ganha
Mesmo alguns milionários, que têm maior flexibilidade no orçamento, em alguns casos levam uma vida mais simples do que a sua renda permite. Dessa forma, é possível continuar a enriquecer, pois a folga no orçamento pode ser destinada aos investimentos e reservas financeiras.
Isso não significa que o padrão de vida não se deve ser elevado conforme a renda aumenta, apenas mostra que é necessário ter equilíbrio. 
Em caso de aumento do salário, por exemplo, Mauro Calil recomenda destinar metade do dinheiro que será recebido com o incremento na renda para consumo e despesas do mês e a outra metade para investimentos e a formação de uma reserva financeira.
Assim, é possível economizar e elevar o padrão de vida ao mesmo tempo, diz o consultor financeiro. "Essa estratégia pode ser aplicada sempre que a renda do investidor aumentar". 
3 - Calcule se você pode pagar pelo que compra
Ao parcelar compras o consumidor deve ter consciência de que as parcelas mensais devem ser pagas rigorosamente em dia para evitar o pagamento de juros.
Para assegurar que a aquisição não coloque em risco a saúde do orçamento no futuro, é necessário monitorar os pagamentos e não comprometer mais do que 20% da renda líquida do mês com o crédito.
"É recomendável evitar financiamentos e preferir pagar as compras à vista", diz o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Samy Dana. 
4 - Tenha paciência
Nas palavras do megainvestidor americano George Soros, enriquecer é um processo enfadonho. Geralmente, grandes fortunas não são construídas da noite para o dia. Quanto maior o planejamento e o prazo para investir, maiores e mais sólidos tendem a ser os ganhos.
"Quando o objetivo é enriquecer, todo mundo quer ser a lebre ou a cigarra retratatadas em fábulas infantis, que trabalham pouco e desfrutam dos benefícios. Mas é preferível ser a formiga ou a tartaruga, que se esforçam e demoram mais para atingir suas metas",  diz Mauro Calil.
Segundo o consultor financeiro, investimentos fáceis e rápidos costumam ser caracterizados por picos de ganhos, que podem ser seguidos por um período longo de dívidas, resultantes de eventuais prejuízos. Já os investimentos menos arriscados, que não possuem promessas de retornos absurdas, podem não gerar um rendimento tão alto, ou imediato, mas são mais garantidos.
5 - Busque se livrar das dívidas
Os altos juros cobrados no Brasil podem destruir o patrimônio de quem fica inadimplente. As taxas podem dobrar o valor das dívidas em um ano, caso o consumidor utilize o cheque especial, por exemplo. Portanto, eliminar as dívidas devem ser sempre uma prioridade.
Samy Dana recomenda que o consumidor evite cair na cilada de acreditar que, se as parcelas cabem no bolso, o financiamento é barato.
"O crédito só deve ser usado em caso de emergência ou necessidade, como no caso da compra de um veículo que será utilizado como ferramenta de trabalho", diz o professor da FGV. 
6 - Use o tempo a seu favor
No caminho para enriquecer, o tempo oferece vantagens.
Caso o investidor opte por aplicações de renda fixa, os rendimentos serão maiores e as alíquotas de imposto de renda menores ao deixar o dinheiro render por mais tempo. 
O prazo de investimento longo também é um aliado das aplicações de renda variável, como as ações.
"Um período mais longo torna possível investir em uma empresa que está passando por uma crise mas que tem potencial para crescer, cujas ações estão baratas, mas podem oferecer maiores ganhos no futuro", diz Samy Dana.
7 - Entenda que dinheiro não compra felicidade
Enriquecer sem objetivos não é garantia de uma vida com realizações. Para que os investimentos e as economias façam sentido, é necessário ter objetivos financeiros no curto, médio e longo prazo. 
Dessa maneira, é possível direcionar esforços e evitar gastos desnecessários, impulsionados por frustrações que podem comprometer o orçamento no futuro. 
8 - Tenha consciência de que imprevistos acontecem
Como é impossível prever o futuro, é necessário se prevenir para que as finanças não saiam do controle caso ocorram imprevistos, como uma situação de desemprego, ou uma doença na família.
Samy Dana recomenda formar uma reserva financeira, com aplicações de médio e longo prazo, com o intuito de pagar gastos inesperados. Nessa reserva, também chamada de colchão financeiro, é recomendável ter uma quantia que equivalha à soma da renda de pelo menos seis meses de trabalho.
As aplicações devem permitir que o dinheiro possa ser facilmente resgatado e sem a cobrança de penalidades altas. O ideal é diversificar o valor da reserva de emergência entre aplicações extremamente líquidas, como a poupança, e outros investimentos de renda fixa menos líquidos, mas que não sejam arriscados, como CDBs, fundos de renda fixa e títulos públicos. 
9 - Não se iluda com pessoas que enriqueceram da noite para o dia
É comum associar a riqueza a ganhos fáceis, diz Mauro Calil. "Todo mundo sabe quando o atleta é campeão, mas ninguém vê que ele treinou 12 horas por dia para atingir este objetivo". 
O consultor financeiro recomenda não transformar casos raros, como de empresários que tiveram ideias brilhantes e enriqueceram de forma rápida, como regra. "A melhor maneira de construir um patrimônio financeiro sólido é trabalhar", afirma Calil. 
10 - Não tenha medo de pensar grande 
A ambição pode ajudar a enriquecer ao manter o investidor mais motivado e envolvido, na visão de Mauro Calil. 
Para o consultor financeiro, grandes metas mantêm a vontade de perseguir objetivos financeiros. Quem pensa grande não deve temer frustrações. "O investidor pode não conseguir chegar até a sua meta, mas no mínimo vai chegar mais longe", diz. 
11 Aprenda a administrar o dinheiro
É importante aprender a gerenciar o próprio patrimônio, para que as decisões não sejam sempre terceirizadas. Ao entender como administrar o patrimônio, é possível filtrar conselhos ruins e manter bons hábitos financeiros diariamente, sem depender de outra pessoa.
Fazer as aplicações corretas e utilizar as ferramentas adequadas é apenas uma pequena parte do processo, diz Mauro Calil. "O mais importante é saber controlar emoções para evitar gastos desnecessários". 
12 - Faça o que gosta
Se sentir realizado no trabalho pode ser importante na construção de um patrimônio financeiro. O envolvimento incentiva o crescimento na carreira.
Gostar do que faz também afasta frustrações, que podem levar a gastos indevidos, diz Mauro Calil. "Trabalhar no que interessa exige menos esforços do que trabalhar apenas para pagar as contas no final do mês".
13 - Vá atrás do dinheiro
Aplicar o dinheiro no banco no primeiro produto que aparece pode até gerar uma falsa sensação de dever cumprido, mas não é suficiente para fazer com que o patrimônio cresça.
É necessário monitorar de forma ativa os investimentos e comparar, periodicamente, os rendimentos oferecidos por diversas instituições financeiras. 
A pesquisa pode incluir, além de grandes bancos, bancos médios e bancos de investimentos, onde aplicações de até 250 mil reais também são protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) no caso de falência da instituição financeira. 
14 - Invista em si mesmo
Dinheiro dentro de caixa segurada por executivo: preste atenção no seu patrimônioDinheiro dentro de caixa segurada por Executivo: preste atenção no seu patrimônio

















Especialistas recomendam investir em aplicações financeiras, mas, principalmente, em si mesmo. "Quem tem maior nível de educação costuma ganhar maiores salários, o que é essencial para sustentar o patrimônio no futuro", diz Mauro Calil. 
Em outras palavras, pode valer mais a pena investir em um curso no exterior, que pode revolucionar a carreira, do que investir os recursos em uma aplicação financeira.
Ainda que uma aplicação possa trazer retornos mais palpáveis inicialmente, seu potencial é muito mais limitado do que um investimento feito na carreira, cujos retornos podem não ter limites.

Era do ebola faz companhias aéreas tomarem precauções extras

18 de outubro (Bloomberg) – As companhias aéreas estão se adaptando a uma realidade da era do ebola: as tripulações estão mantendo os aviões na pista até terem certeza de que a doença de um passageiro não é a do vírus mortal.
Sete voos para Paris, o segundo centro mais ativo da Europa, foram isolados temporariamente para verificação de doenças de passageiros. Especialistas em quarentena dos EUA revisaram o dobro de passageiros doentes nas últimas duas semanas na comparação com um ano atrás e o número de aeroportos que seguirão os passos do Kennedy de Nova York e adicionarão testes de ebola nesta semana se quadruplicará.
Apesar de nenhuma avaliação ter detectado uma infecção com ebola, elas refletem a precaução adicional tomada pelas companhias aéreas e o aumento das tensões para os funcionários. Os riscos foram acentuados pelo primeiro caso de ebola diagnosticado nos EUA, um liberiano que chegou após passar de avião por Bruxelas, Washington e Dallas.
“Sempre que alguém apresentou sintomas durante um voo, o ebola foi uma das maiores preocupações”, disse T.J. Doyle, diretor médico da STAT-MD, com sede em Pittsburgh, que trabalha com a Delta Air Lines Inc. e cerca de outras vinte operadoras.
A perspectiva de uma infecção com ebola no espaço confinado de um avião também está redirigindo o foco para a limpeza das cabines. Neste mês, os Centros para Controle e Prevenção de Doenças lembraram às equipes de limpeza das companhias aéreas a necessidade de serem meticulosas, especialmente na desinfecção de superfícies próximas de qualquer passageiro doente.
Revisões em Heathrow
O aeroporto Heathrow de Londres começou anteontem a revisar alguns passageiros que chegavam dos países africanos afetados pelo ebola, implementando as precauções mais estritas da Europa. Todos os terminais de Heathrow terão testes até o fim da semana. Em Londres, o aeroporto de Gatwick e o terminal de St. Pancras de serviços do trem Eurostar de Paris e Bruxelas também adicionarão controles na semana que vem.
O ebola matou mais de 4.000 pessoas até o dia 8 de outubro, quase todas elas na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné, na África Ocidental, segundo os CDC.
Nem Heathrow nem os aeroportos americanos têm serviços diretos para os países devastados pelo ebola. Os testes nos EUA e no Reino Unido se focam nos passageiros que fazem conexões, como no caso de Thomas Eric Duncan, o homem infectado com ebola que foi até Dallas pela United Airlines em setembro. Ele morreu na semana passada.
Os testes de voos iniciados na semana passada no aeroporto Kennedy nos EUA abrangem passageiros da Guiné, de Serra Leoa e da Libéria. Os aeroportos Newark Liberty de Nova Jersey, O’Hare de Chicago, Dulles de Washington e Hartsfield de Atlanta serão os próximos a implementar exames de passageiros.
Especialistas em quarentena dos CDC foram chamados 17 vezes para avaliar a doença de passageiros nas duas semanas terminadas em 30 de setembro, segundo o porta-voz Jason McDonald. O número se compara com sete casos do tipo há um ano.
Exames de passageiros
As companhias aéreas estão aplicando o ditado “melhor prevenir do que remediar” à abordagem de doenças suspeitas a bordo.
No dia 13 de outubro, cinco passageiros com sintomas similares aos de uma gripe foram expulsos de um jato da Emirates Airline em Boston, três dias depois de um avião da Delta ter sido retido temporariamente no aeroporto de Las Vegas devido à preocupação de que um passageiro a bordo tivesse ebola.
A STAT-MD, consultora médica que trabalha com companhias aéreas, recebe chamadas de membros de tripulações com frequência. “Temos recebido duas, três ou quatro por dia nos últimos dez dias”, disse Doyle, o diretor médico.
Os aeroportos europeus que ainda têm voos para as regiões da África Ocidental afetadas pelo ebola dependem das revisões no ponto de partida e no caminho. Entre estes está o aeroporto Charles de Gaulle em Paris, de onde a Air France voa para Conacri, a capital da Guiné. Lá, as precauções contra o ebola se limitam a cartazes que alertam os viajantes sobre a doença.
“A nossa prioridade é lutar contra a propagação do ebola e proteger o público britânico da doença”, disse o governo britânico em um comunicado. “Lamentamos os inconvenientes para os passageiros, mas estamos fazendo o que é correto”.

Gays ficam fora do texto final do sínodo no Vaticano

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,aecio-tem-dificuldade-em-respeitar-as-mulheres-acusa-pt,1578966Após duas semanas de debates no Vaticano, foi apresentada neste sábado (18/10) a mensagem final da Terceira Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que teve como tema a família. Aprovado por ampla maioria, o texto final foi considerado pelos participantes uma "reflexão equilibrada das doutrinas da Igreja e das exigências pastorais".
O documento, no entanto, manteve-se longe da polêmica envolvendo uma possível abertura da Igreja em relação ao homossexualismo, como havia sido sugerido pelo relatório inicial do sínodo divulgado na segunda-feira passada. Nele, bispos consideraram que gays têm "dons e qualidades" para oferecer à comunidade cristã e sinalizaram pelo reconhecimento dos "aspectos positivos" de casais do mesmo sexo.
Os trechos irritaram bispos mais conservadores, que reclamaram que suas opiniões não estavam representadas e classificaram o documento como "inaceitável" o que levou Vaticano, ao longo da semana, a tentar desfazer o clima de disputa na alta cúpula da Igreja Católica. "Não existe uma divisão, duas bancadas", minimizou na quinta-feira o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, que participou do sínodo.
Neste sábado, o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, admitiu que o sínodo não chegou a uma conclusão em relação a questões polêmicas envolvendo casais homossexuais e divórcio, mas disse que "foram dados passos e realizadas discussões para que, sem deixar a doutrina, ou seja, aquilo que é correto para a Igreja, também seja possível ir ao encontro das necessidades pastorais", afirmou em entrevista à Rádio Vaticano.
Sem qualquer menção a gays, o texto final ressalta apenas que "Cristo quis que a sua Igreja fosse uma casa com porta sempre aberta, recebendo a todos sem excluir ninguém".
Discussão prossegue até 2015
Após ter sido divulgado na segunda-feira, o relatório do sínodo passou por várias emendas e cortes, aprovados praticamente por unanimidade pelos quase 200 bispos participantes. O texto divulgado hoje será levado às conferências episcopais nos próximos meses e, em outubro do ano que vem, passará novamente pelo crivo dos religiosos durante a Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, conforme explicou Tempesta.
Segundo avaliação dos bispos, fatores como "a debilidade da fé e dos valores, o individualismo, o empobrecimento das relações, o estresse de uma ansiedade que descuida da reflexão serena", fazem com que os matrimônios fracassem. E destes casamentos surgem "novas relações, novos casais, novas uniões e novos matrimônios, criando situações familiares complexas e problemáticas para a opção cristã".
A Terceira Assembleia do Sínodo dos Bispos será encerrada oficialmente neste domingo com uma missa celebrada pelo papa Francisco, quando também será realizada a beatificação do papa Paulo 6°.

Justiça Eleitoral tenta conter ‘baixo nível’ da campanha e já barra propaganda de TV

O Tribunal Superior Eleitoral decidiu ser mais duro com as candidaturas presidenciais no 2.º turno a fim de evitar ataques pessoais. Ontem, liminar do tribunal já proibiu uma propaganda de TV.
A peça proibida foi da presidente Dilma Rousseff. A propaganda afirmava: “Compare. Enquanto Dilma modernizou aeroportos para o Brasil receber 203 milhões de passageiros ao ano, Aécio só fez dois em Minas. Um deles, na fazenda que era da própria família e a chave ficava nas mãos de seu tio. Na dúvida em quem votar, é melhor comparar”. Era uma referência à construção do aeroporto na cidade de Cláudio, interior de Minas, no qual o governo do Estado investiu R$ 13,9 milhões na pista quando Aécio Neves era governador. Para fazer o investimento, o governo desapropriou as terras do tio-avô de Aécio.
A defesa de Aécio sustenta que a propaganda adversária leva o eleitor a crer que o tucano “estaria fazendo uso de bem público para favorecer sua família”. Em sua decisão, o ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, relator do processo, concorda com o PSDB e diz que a propaganda petista “denota ofensa de caráter pessoal que, potencializada, pode ensejar, em tese, até mesmo a caracterização de crime”. Até que o pleno do TSE julgue o caso, a propaganda de Dilma não poderá mais ir ao ar na campanha.
Mudança. No 1.º turno das eleições, o TSE adotou postura minimalista com pouca intervenção na campanha presidencial. A nova posição da corte foi firmada anteontem à noite diante da percepção de que a campanha presidencial ficou mais“ácida” no 2.º turno.
Após discussão de quase uma hora, os ministros deixaram claro aos advogados das campanhas de Dilma e de Aécio que o TSE vai atuar para garantir que o horário eleitoral seja usado para debater propostas e não para trazer acusações pessoais entre os candidatos. Até o 2.º turno há ainda oito programas de dez minutos cada, além das inserções durante a programação das TVs.
“A Justiça Eleitoral tem que admitir uma postura. Agora não dá mais para ficar só de minimalismo”, disse o ministro Luiz Fux. O presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, chegou a dizer que se não houver intervenção da corte, os eleitores iriam assistir a um “baile do risca-faca” e não a um debate presidencial. Nas palavras do presidente da corte, o TSE reformulou a “jurisprudência anterior permissiva em matéria de propaganda eleitoral gratuita” para estabelecer que as campanhas sejam mais “programáticas”. “O debate pode ser duro no que diz respeito a questões programáticas e de política pública”, disse.



A discussão foi levada ao plenário pelo ministro Admar Gonzaga, relator de representação proposta pela campanha de Aécio contra propaganda de Dilma. Gonzaga queria saber “qual o tom” para o novo período.
Toffoli apontou que o entendimento de eleições passadas era no sentido de que acusações ácidas seriam permitidas, se baseadas em publicações na imprensa, o que não será mais admitido. O presidente do TSE criticou o uso de terceiros – seja por meio de notícias de jornal ou utilização de figura alheia à campanha na propaganda – para fazer acusações contra os adversários. 
Finalidade. Parte da corte apontou que os candidatos possuem o mesmo tempo de programa eleitoral, o que possibilita a defesa de acusações feitas pelo adversário, mas a maioria entendeu que o horário gratuito não pode se prestar a esse tipo de discussão. “O horário eleitoral não foi criado para ataques pessoais, mas sim para apresentação de programas de governo. Não podemos permitir que se gaste dinheiro público para esse tipo de baixo nível de ataque”, disse o ministro João Otávio de Noronha.

Na TV, Dilma critica cerco à imprensa em MG e Aécio acusa o PT de mentir

A presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, utilizou seu programa eleitoral na TV para criticar cerco a jornalistas e à imprensa em Minas Gerais quando o Estado era governado pelo presidenciável Aécio Neves (PSDB), que defendeu sua gestão e acusou seus adversários de mentirem.

A presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, utilizou seu programa eleitoral na TV para criticar cerco a jornalistas e à imprensa em Minas Gerais quando o Estado era governado pelo presidenciável Aécio Neves (PSDB), que defendeu sua gestão e acusou seus adversários de mentirem.
Apresentando recortes de jornais com matérias sobre a demissão de jornalistas críticos à gestão tucana, o programa petista acusou o candidato de tratar a imprensa mineira com "mão de ferro".
"Essa questão todinha do aeroporto de Claudio, aqui dentro de Minas Gerais a gente tinha essa história", afirma a ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de MG Eneida da Costa, referindo-se a aeroporto construído em terra desapropriada de parente de Aécio, a quem a chave do terminal foi entregue.
"Nós sabíamos, nós os jornalistas... a gente nunca pôde publicar", completou Eneida no programa da TV de Dilma desta quarta-feira.
De acordo com outro ex-presidente do sindicato, Aluísio Lopes, matérias desfavoráveis que denunciassem situação "precária de equipamentos públicos" eram "vetadas".
A propaganda do PT também trouxe críticas à gestão nas áreas da Saúde, Educação e economia durante o governo do Aécio e do PSDB no Estado, temas elencados pela campanha dilmista como motivos pela vitória em Minas no primeiro turno tanto de Dilma, quanto do candidato Fernando Pimentel (PT) ao governo estadual.
Os programas dos dois candidatos trouxeram homenagens aos professores por conta do 15 de Outubro.
BATENDO NA TECLA DA MENTIRA
Aécio também utilizou seu espaço na TV para enaltecer realizações em MG, rebatendo as críticas da adversária, principalmente na área da Educação.
"Os professores são as primeiras referências que nós temos sobre o que são os bons valores... Com os nossos professores, a gente também aprende desde cedo, que é errado mentir. Iludir, confundir para tirar proveito não é honesto", diz uma atriz logo no início do programa de Aécio.
"Nesta eleição o PT mais uma vez, como sempre faz, vai para cima de seus adversários desrespeitando e iludindo. Inventando fatos para tentar ter o seu voto e permanecer no poder", afirma a moça.
Aécio prometeu prioridade para o setor e disse que gostaria de ser lembrado, se puder, como o presidente que "revolucionou a educação do Brasil".

Os erros e acertos de Dilma e Aécio no debate da Band

Numa das eleições mais disputadas desde a redemocratização, os candidatos à presidência mostraram ontem que estão mais preparados para enfrentar o adversário no microfone. No entanto, na opinião segundo especialistas ouvidos por EXAME.com, ambos ainda precisam convencer o eleitor sobre temas cruciais: corrupção, no caso de Dilma Rousseff (PT), e programas sociais, no caso de Aécio Neves (PSDB).
Para Roberto Gondo Macedo, professor de marketing político do Mackenzie, a polarização entre PT e PSDB fez com que a eleição tomasse contornos de partida de futebol.
“Virou um Fla x Flu. E, com isso, reverter 2% dos votos é tarefa muito difícil. É uma das eleições mais difíceis desde 1989”, afirma. Num clima como esse, todo detalhe conta. Não é à toa que o debate de ontem foi acalorado e marcado por ataques, o que repercutiu nas redes sociais.
Segundo Macedo, na noite de ontem, Aécio conseguiu mostrar que não fará um governo como o de FHC. “Ele deixou claro que eram outros tempos e outro governo”, diz. Porém, para o professor, o tucano ainda não esclareceu suas posições sobre os programas sociais. “Ele até falou sobre isso, mas não conseguiu deixar sua mensagem clara.”
Do lado de Dilma, Macedo avalia que a candidata foi capaz de mostrar que fez muito na área social. Contudo, a petista pecou ao insistir em desconstruir o governo FHC, em vez de usar seu tempo para exaltar os feitos do seu governo, critica o professor.
A candidata à reeleição manteve-se na ofensiva durante boa parte do debate de ontem. Depois de passar o primeiro turno respondendo sobre a corrupção na Petrobras, a presidente adotou a estratégia de também trazer à tona suspeitas de corrupção em gestões tucanas.
Na avaliação de Reinaldo Polito, professor de marketing político da USP, essa foi uma tática acertada. “Ela tem que fazer esse contra ataque. Embora as denúncias que ela trouxe não tenham sido provadas, pelo menos ficou a suspeita na cabeça do eleitor. E com isso Aécio teve que se defender”, afirma.
Com os ataques ao tucano -- que incluíram temas como mensalão mineiro, aeroporto em Cláudio e cartel do metrô de São Paulo – Dilma desviou um pouco a atenção das denúncias na Petrobras. Porém, a petista ainda precisa melhorar sua resposta neste tema, diz Polito.
Ainda na avaliação do professor da USP, os dois candidatos acertaram no tom da discussão, sem se exaltarem demais. “Quando um debatedor sobe muito o tom de voz, ou é muito agressivo, o outro acaba saindo como vítima”, disse.
Os candidatos à presidência Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) em debate na TV Bandeirantes


No caso da petista, ainda é possível melhorar na oratória. “Dilma precisa treinar bem a construção das frases para não interromper o raciocínio no meio”, analisa Polito.
Aécio, por outro lado, precisa ficar de olho em sua postura na hora de responder. Em alguns momentos, quando confrontado com uma acusação, o tucano dá um leve sorriso.
“Se isso for feito de forma exagerada, pode passar uma imagem de arrogância, prepotência. Mas, na medida certa, passa uma mensagem de indignação, demonstra que a acusação é infundada. Por enquanto, o Aécio tem feito na medida”, afirma.
A postura do tucano foi elogiada pelos especialistas. Ambos dizem que Dilma foi bem no debate, mas que Aécio foi melhor. “Ele demonstrou que estava mais convicto das informações que passava. Falou pausadamente, e conseguiu responder as acusações de sua adversária”, resume Polito.

No rádio, Crivella critica Saúde do Rio e promete mutirão para zerar fila de cirurgias

Com foco na Baixada e em São Gonçalo, programa de Pezão acusa Crivella de ‘pegar carona’ em propostas do PMDB.

No programa de rádio da manhã dia 16/10 quinta-feira dos candidatos ao governo do Rio, Marcelo Crivella (PRB) criticou a gestão da Saúde estadual e prometeu que vai resolver o problema da fila para realização de cirurgias para a rede pública, que segundo ele, tem 20 mil pessoas na espera. Ele espera lidar com o problema fazendo um “chamamento público” para um mutirão composto por médicos das iniciativas pública e privada, que realizariam as cirurgias até que a fila fosse zerada.
Essa é minha maior preocupação. Hoje, no Rio de Janeiro, há uma fila invisível. São 20 mil pessoas que esperam cirurgia disse Vamos fazer um mutirão. Eu não vou descansar enquanto a gente não fizer com que essa fila acabe. Não gasto um centavo em propaganda enquanto não acabarmos com essa fila.
Crivella prometeu ainda transformar a profissão de médico em uma “carreira de Estado”, como no caso dos militares.
A gente não tem carreira de Estado para os nossos médicos. Queria começar no Rio um projeto inovador para o Brasil. Vou discutir omo fazer uma carreira de Estado atraente. Ele vai querer se especializar, mudar de unidade analisou Crivella.

Especialistas dizem que acusações em campanha não dão voto

Especialistas ouvidos pelo GLOBO concordam que os candidatos Aécio Neves e Dilma Rousseff apostaram em ataques pessoais e desconstrução moral do adversário como principal tática no debate do SBT.
Enquanto a petista acusava o tucano de empregar parentes e insinuava que ele tenha dirigido alcoolizado, ele respondia relembrando as denúncias de corrupção na Petrobras e chamando-a de mentirosa.
O objetivo dessa estratégia é rebaixar o outro. Não se trata de ganhar um voto para si, mas de fazer o outro perder voto, como ficou claro pelo aumento dos índices de rejeição de Aécio nas pesquisas afirmou Wagner Mourão, cientista político da Unicamp, referindo-se às últimos pesquisas de Ibope e Datafolha.
Sobre a ausência de temas programáticos, os especialistas afirmam que o formato dos debates do segundo turno não favorece o debate de temas nacionais. No primeiro turno, a presença de candidatos nanicos forçava os candidatos favoritos a se posicionar sobre tópicos como homofobia, aborto e maioridade penal. Agora, em embate direto, nenhum dos dois puxou tais assuntos para a discussão.
Na propaganda eleitoral até se vê propostas, mas a tendência é que os debates sejam basicamente de embate pessoal disse o cientista político Cláudio Gonçalves Couto, da PUC-SP.
Para Couto, nenhum dos candidatos conquista votos em um embate com tom tão acusatório.

Disputa eleitoral acirrada deixará ao próximo presidente uma oposição ferrenha

O presidente da República a partir de janeiro de 2015 --seja Aécio Neves (PSDB) ou Dilma Rousseff (PT)-- terá pela frente uma oposição muito mais ferrenha do que os últimos chefes do Executivo tiveram.

Na avaliação do consultor de negócios e politicas Guilherme Araújo do Blog do Guilherme Araújo o presidente da República a partir de janeiro de 2015 seja Aécio Neves (PSDB) ou Dilma Rousseff (PT) terá pela frente uma oposição muito mais ferrenha do que os últimos chefes do Executivo tiveram, resultado de uma disputa apertada e de uma campanha feroz no segundo turno.
A agressividade da disputa entre os historicamente antagônicos PT e PSDB ficou exposta no debate realizado pelo SBT na quinta-feira, quando Dilma e Aécio distribuíram caneladas entre si em um duelo em que as propostas ficaram em segundo plano.
Some-se a isso a indefinição da disputa apontada pelas principais pesquisas eleitorais, que têm mostrado empate técnico com vantagem numérica de 51 a 49 por cento dos votos válidos para o tucano.
Caso o cenário se confirme, como parece que vai ocorrer ao menos na avaliação de analistas, o vencedor será escolhido por uma margem estreita e, portanto, o derrotado sairá com mais força política das urnas do que nas últimas eleições presidenciais.
"Se as pesquisas estiverem certas, nós não vamos ter uma vitória muito clara. Aí sim nós teremos consequência, porque o peso político da oposição, quem quer que seja, vai ser muito importante", disse o consultor de negócios e politicas Guilherme Araújo, especialista em leitura de pesquisas eleitorais.
"As vitórias recentes no segundo turno foram vitórias claras", comparou a especialista. Em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu José Serra (PSDB) por 61,27 por cento a 38,73; em 2006 o triunfo de Lula sobre o tucano Geraldo Alckmin foi por 60,83 a 39,17 por cento e, em 2010, Dilma bateu Serra por 56,05 a 43,95 por cento.
Na avaliação do consultor de negócios e politicas Guilherme Araújo, além de uma vitória eleitoral apertada, outros fatores devem atrapalhar as composições parlamentares tanto de Aécio quanto de Dilma. Em comum para ambos, a dificuldade de lidar com um Congresso fragmentado entre um número maior de partidos.
Para o especialista, se eleita, Dilma terá dificuldade de atrair mais aliados, uma vez que a maioria dos recursos usados nas negociações políticas, os cargos no governo e em entidades coligadas, já está comprometida.
Do lado de Aécio, pesará o fato de ter pela frente um PT na oposição com muito mais musculatura do que na época dos governos tucanos de Fernando Henrique Cardoso, quando o partido já dava trabalho na oposição. Na próxima legislatura, os petistas serão a maior bancada da Câmara, com 70 deputados, e a segunda maior do Senado, com 12 representantes.
"Céu de brigadeiro, mar de rosas, nenhum deles deve ter", resumiu Melo.
A boa notícia para o vencedor do pleito do dia 26 é o fato de o sistema de presidencialismo de coalizão vigente no Brasil e a pouca vinculação ideológica da maioria dos partidos permitirem uma composição até mesmo com as siglas que estavam do outro lado da disputa.
"Vai ter uma oposição mais aguerrida, mas minoritária no Congresso", disse consultor de negócios e politicas Guilherme Araújo.
ECONOMIA E PETROBRAS
Para o consultor de negócios e politicas Guilherme Araújo, outros fatores, como as denúncias de corrupção na Petrobras e um cenário econômico desfavorável em 2015, também devem desempenhar um papel na governabilidade da próxima gestão federal.
"Essa questão da Petrobras pode até atuar a favor de quem estiver no poder", disse Ribeiro. Para ele, as delações premiadas do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef podem afetar figuras importantes do Parlamento, tornando-o, possivelmente, mais subserviente ao Executivo.
Esse cenário, explica, funciona melhor em uma eventual vitória de Aécio, já que no caso de triunfo de Dilma será preciso analisar primeiro qual a distância que a presidente manterá do escândalo e se o PT sairá ou não fortemente chamuscado dele.
Um cenário econômico fraco, com a necessidade de um ajuste diante do cenário atual de inflação no teto da meta e baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), também é um fator a ser observado.
"Isso pode aumentar a tensão social, o descontentamento com a situação do país, o descontentamento com a classe política, trazendo um pouco de volta o clima das manifestações de julho de 2013", disse Ribeiro, ponderando que "eventos como aqueles são eventos raros e difíceis de prever quando vão acontecer".

ONS reduz estimativas de chuva em outubro

A situação dos reservatórios da Região Sudeste continua se deteriorando, e com isso o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou indicadores ainda menos favoráveis para a próxima semana. 
O custo de operação do sistema ficou mais elevado e o nível esperado dos reservatórios permanece em constante revisão para baixo.
O preço de energia de curto prazo voltou a subir ao patamar mais alto permitido para o ano, a R$ 822,83, em todas as regiões do Brasil e patamares de consumo de carga, diante da redução da estimativa de chuvas que deverão chegar aos reservatórios das hidrelétricas em outubro.
O governo federal descarta racionamento atualmente e afirma que o risco de haver qualquer déficit de energia em 2015 está abaixo do patamar máximo aceitável, de 5%.
O Informe do Programa Mensal de Operação (IPMO) publicado semanalmente pelo ONS projeta um volume menos robusto de chuvas no Sudeste, região responsável por 70% do armazenamento de água nas usinas hidrelétricas.
Como a percepção em relação às chuvas na Região Sudeste/Centro-Oeste é menos favorável nesta semana, o ONS reduziu de 19,9% para 19% a estimativa para o nível de água nos reservatórios no fim de outubro. Na quinta-feira, os reservatórios do Sudeste armazenavam o equivalente a 22,09% da capacidade.
No Sul, a nova projeção é de que os reservatórios encerrem o mês com 91,7% da capacidade, abaixo da previsão de 96,4% anunciada na semana passada. No Nordeste, a previsão foi revista de 15,1% para 14,5%. Já na Região Norte houve revisão de 34,7% para 33,4%. Anteontem, o nível dos reservatórios das usinas nas três regiões estava em 90,10%, 18,37% e 36,81%, respectivamente.
Chuvas. A expectativa de meteorologistas era de que as chuvas voltassem a ocorrer a partir das duas últimas semanas de outubro no Sudeste/Centro-Oeste, intensificando-se com o início do período úmido em novembro.
Segundo o Informe do Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS, as chuvas previstas em outubro para o Sudeste/Centro-Oeste, que concentra os principais reservatórios de hidrelétricas do País, deverão ser de 67% da média histórica para o período.
O ONS divulgou que o indicador de custos marginais de operação (CMO) para o período entre 18 e 24 de outubro ficou em R$ 852,70 para todos os subsistemas. O valor é 6,7% superior ao anunciado na semana passada, de R$ 802,38/Mwh. 
O CMO é uma referência da trajetória esperada para o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), índice utilizado como balizador de preço para a energia comercializada no mercado de curto prazo.
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), valor que referencia a liquidação de operações de compra e venda no mercado à vista, voltou a atingir o patamar máximo. O teto de R$ 822,83 MW/h não era registrado desde a última semana de maio.
Consumo. O ONS revisou a previsão da carga mensal no sistema para outubro, que deverá ficar em 66.030 MW médios. O número é superior à estimativa anterior, de 65.309 MW médios. Caso confirmada a projeção, a carga terá crescimento de 2,4% ante o mesmo mês de 2013, acima da estimativa de 1,3% da sexta-feira da semana passada.
O principal destaque fica por conta da Região Sudeste. O ONS prevê que a carga crescerá 2,5%, e não mais 1% como previsto na semana passada.
A estimativa para a carga da Região Sul foi elevada de 2,1% para 3,4%. Na Região Nordeste, a previsão é menos favorável, com alta de 3,2% na comparação entre meses de outubro, ante 3,4% da semana anterior. 
A carga da Região Norte é a única que deve encolher nessa base comparativa, ficando em -1,3%. Antes, o ONS projetava queda de 1,5%.

Governo federal renova acordo de financiamento de máquinas para Mais Alimentos

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) anunciou nesta sexta-feira acordo que renova termos de financiamento de máquinas agrícolas e veículos para agricultores familiares participantes do Programa Mais Alimentos.
O acordo, acertado com a indústria de veículos, foi renovado até 2017. Segundo o presidente da Anfavea, associação de montadoras, Luiz Moan, desde o início da parceria em 2008 o programa foi responsável pela comercialização de 80 mil tratores e 48 mil veículos.
A expectativa é que a renovação permita elevar o volume vendido para 100 mil tratores.
O programa Mais Alimentos usa recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que atualmente tem uma carteira de 45 bilhões de reais, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Muller.
Ele comentou que o financiamento tem taxa de juros de 1 a 2 por cento ao ano e prazo de pagamento de 10 anos. A carência é de 3 anos e o índice de inadimplência é de cerca de 1,5 por cento, disse Muller.
As vendas de máquinas agrícolas no Brasil acumulam queda de 18 por cento neste ano até setembro, para 52.450 unidades, segundo a Anfavea.

Defensoria Pública do Rio discute aumento de violência contra população LGBT

O aumento da violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros (LGBT) é o tema do debate que o Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e Direitos Homoafetivos (Nudiversis) sa Defensoria Pública do Rio de Janeiro realiza, nesta sexta-feira, em sua sede, no centro da cidade.
A Defensoria espera que o seminário Identidade de Gênero e Homoafetividade: Caminhos para o Reconhecimento de Direitos favoreça a construção de uma sociedade mais livre, justa e solidária.
O Nudiversis recebe, em média, dez denúncias de agressões à população LGBT. Para a coordenadora do núcleo, defensora Luciana Mota, a busca dos direitos aumentou porque o serviço passou a ser mais conhecido. “As pessoas começaram a saber e a confiar mais nos serviços que são oferecidos. Antes ficavam muito fragilizadas e acabavam aceitando a discriminação que a sociedade impunha. Hoje, elas estão buscando mais cidadania e reconhecimento de direitos”,disse a defensora à Agência Brasil.
Para Luciana, embora não exista uma legislação no país que tipifique o crime de homofobia, no Rio, a Lei Municipal 2.475 de combate à discriminação LGBT, que completou 18 anos em setembro, é importante para punir administrativamente estabelecimentos públicos e privados que discriminam essas pessoas.
Além disso, a defensora destacou os registros de ocorrência dos casos em delegacias do estado, dos quais pode constar o motivo presumido de homofobia. “São algumas normativas que temos para garantir o mínimo de direitos, mas lei estadual ou crime de homofobia no Código Penal nós não temos”, ressaltou.
De acordo com o último Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais no Brasildivulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), no ano passado, foram registrados 312 assassinatos de gays, travestis e lésbicas, que representam a morte de uma pessoa a cada 28 horas. Agosto registrou o maior número de casos (34). O relatório indica que a região mais violenta é o Nordeste, com 43% dos considerados “homocídios”.
Também conforme dados do GGB, a violência continua neste ano. De janeiro a setembro, foram registradas 218 mortes de LGBT no país por tiros, facadas, espancamento, asfixia, apedrejamento e pauladas. Somente em janeiro, foram 42 assassinados, um a cada 18 horas.
No Rio de Janeiro, de janeiro até agosto houve oito assassinatos. Segundo o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria Estadual de Direitos Humanos e coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia e do Rio Com Liberdade Religiosa e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento, as estatísticas esbarram, às vezes, na falta de divulgação dos casos, porque pessoas agredidas não fazem as denúncias ou porque não há registros em órgãos públicos.
No estado, a inclusão da tipificação dos crimes de homofobia no boletim de ocorrência feito nas delegacias de polícia ajudou a consolidar os dados oficiais sobre a questão. “Ajudou a  ter dados oficiais sobre a importância de construir respostas objetivas de atenção aos crimes de homofobia no Rio de Janeiro para mostrar ao Poder Público e à sociedade ”, disse Nascimento à Agência Brasil.
Ele adiantou que, nas próximas semanas, a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro vai lançar o Núcleo de Investigação de Crimes Homofóbicos. Elaborada pelo Programa Estadual Rio Sem Homofobia e do Rio Com Liberdade Religiosa e Direitos Humanos, com participação da Divisão de Homicídios de Niterói, a proposta de criação do núcleo foi discutida com movimentos sociais ligados à questão. O texto final aceito pela chefia de Polícia Civil foi entregue à Secretaria de Segurança há três semanas e, em breve, será criado o núcleo, informou. 
Para Nascimento, o seminário desta sexta-feira vai mostrar análises da situação atual e envolver os defensores na agenda de enfrentamento à homofobia e de promoção dos direitos. “Há casos de assassinato de homossexuais que ficam por muito tempo transitando na Justiça. Então, é fundamental também contar com esses operadores no sistema para ajudar a avançar no ciclo de combate à impunidade. A maioria de pessoas que procuram a defensoria não tem condição de pagar advogado. É fundamental que a defensoria atue para que não seja mantido o ciclo de impunidade”, afirmou.
Além de Nascimento, vão participar do seminário o coordenador especial de Diversidade Sexual do Município do Rio de Janeiro, Carlos Tufvesson, o secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, João Carlos Mariano Santana Rocha,  o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria Estadual de Direitos Humanos, e a juíza de Direito Raquel Oliveira. A entrada é gratuita.

Chega a 5 mil número de servidores federais expulsos por práticas ilícitas

O envolvimento em corrupção ou improbidade administrativa resultou na expulsão de 3.370 servidores federais de 2003 até a quinta-feira (16). Os dados foram divulgados hoje (17) pela Controladoria-Geral da União (CGU). Abandono de cargo, inassiduidade ou acumulação ilícita de cargos são motivos que vêm a seguir, com 1.107 dos casos.
Também aparecem entre os motivos que mais afastaram servidores o não comprometimento em cumprir a atividade que exerce e a participação em gerência ou administração de sociedade privada, o que configura conflito de interesses. Levando em conta todas essas razões o número de afastados chega a 5mil no período.
“Não é que esteja aumentando o número de ilícitos, o que ocorre é aumento de eficiência do sistema. O aprimoramento dos procedimentos da capacidade do pessoal que vem sendo treinando para conduzir os processos. A criação de unidades de corregedorias nos diversos órgãos também contribui para esse resultado”, explicou à Agência Brasil o ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage.
Ao todo no período de 2003 até essa quinta-feira, foram registradas 4.199 demissões de servidores efetivos; 451 destituições de ocupantes de cargos em comissão e 350 cassações de aposentadorias. Esses números se referem apenas aos servidores públicos propriamente ditos, ou seja, regidos pela Lei 8.112/90. Não inclui aqueles dispensados ou demitidos de empregos públicos em empresas estatais, como Correios e Caixa, por exemplo, que são contratados sob o regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Os ministérios da Previdência Social, Justiça e da Educação foram os que mais tiveram servidores expulsos.
“Se nós acrescentarmos os empregados públicos das estatais aí o numero é muito maior. Mas como [nesses casos] não há obrigatoriedade de publicação no Diário Oficial da União, nós não temos essa informação completa”, explicou o ministro que aposta que esses dados estivessem disponíveis, no mínimo, dobraria o total de expulsões.
Percentualmente, considerando o total servidores ativos, Amazonas (2,13%), Mato Grosso (1,86%) e Rondônia (1,81%) foram os estados que registraram o maior número de servidores expulsos. Numericamente, Rio de Janeiro, com 859 casos, Distrito Federal (638) e São Paulo (507), foram as unidades da federação que mais registraram casos desse tipo nos últimos 11 anos.
Os processos que resultam em demissões têm as mais diversas origens. A maioria decorre dos trabalhos da própria CGU em auditorias, de denuncias de cidadãos ou da imprensa. Inquéritos da Polícia Federal são em menor número. O servidor, conforme o tipo de infração cometida, não poderá ocupar cargo público pelo prazo de cinco anos e pode ficar inelegível por oito anos, nos termos da Lei da Ficha Limpa. Nos casos mais graves, os direitos políticos ficam suspensos; os bens, indisponibilizados e o culpado deverá ressarcir ao Erário o prejuízo causado, além de poder ficar impedido de retornar ao serviço público.
As denúncias de irregularidade podem ser feitas por diversos canais, como o site da CGU, o portal da transparência, além das ouvidorias federais dos próprios órgãos de origem do denunciado e das unidades regionais da controladoria. O Cadastro de Expulsões da Administração Federal (Ceaf), disponível no Portal da Transparência do governo federal, permite consulta, de forma detalhada, à punição aplicada ao servidor, ao órgão de lotação, à data da punição, à Unidade da Federação (UF) e a fundamentos legais. A fonte das informações é o Diário Oficial da União.