O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
sábado, 28 de abril de 2012
Vamos que vamos meu povo....
Esta confirmada a presença da
senhora Sylvia Jane Hodge Crivella esposa do ministro Marcelo Crivella
na entrega do
“PREMIO MULHER DESTAQUE & PERSONALIDADE 2011/2012
“PREMIO MULHER DESTAQUE & PERSONALIDADE 2011/2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Guardiola se despede como o técnico mais vencedor do Barcelona
Após quatro temporadas em que ajudou a transformar o Barcelona em um
dos maiores times de todos os tempos, o técnico Pep Guardiola anunciou
nesta sexta-feira que não será mais o treinador do clube catalão. Ao
término da temporada atual, o comandante deixará a equipe com números
impressionantes, que superam grandes nomes consagrados do futebol
mundial, como Johan Cruyff, Bobby Robson, Van Gaal e Frank Rijkaard. Com
13 títulos conquistados, Guardiola ainda ainda tem a chance de vencer
mais dois à frente da equipe espanhola. Apesar da desvantagem na tabela,
o Barcelona ainda luta com o Real Madrid pelo Campeonato Espanhol e
também duelará com o Athletic Bilbao na final da Copa do Rei.
Após encerrar a carreira como jogador em 2007, Joseph Guardiola foi
contratado pelo Barcelona para comandar o time B. Na temporada 2008/09,
Pep assumiu a equipe principal e entrou para a história do clube como um
dos treinadores mais vitoriosos. Além dos inúmeros títulos (2 Mundiais
de Clubes da Fifa, 2 Ligas dos Campeões da UEFA, 2 Supercopas Europeias,
3 Campeonatos Espanhol, 3 Supercopas da Espanha e 1 Copa do Rei), o
treinador foi apontado como um dos principais responsáveis pelo ótimo
futebol exibido por Messi, Xavi, Iniesta e companhia.
Formação Política
Objetivo
As mudanças no mundo político acontecem em passos vertiginosos, por
isto a necessidade de aprender sobre política, se reciclar no sentido de
exercer liderança plena e eficaz se torna uma questão essencial. Estas
mudanças têm feito os pretendentes a cargos eletivos e agentes políticos
buscarem novas formas de liderança e abordagens, tornando-se cada vez
mais competentes. Essa atitude vem apresentando resultados como a
evolução e integração da pessoa, aumentando o comprometimento com sua
carreira e se firmando em um mundo tão competitivo e seleto com o mundo
político.
É importante conhecer noções de liderança constantemente, por isto, o
curso de Formação Política vem suprir a necessidade tão presente de
verdadeiros líderes com visão de humanização estratégica no universo
político. Durante o curso, o aluno terá habilidade no conhecer e lidar
com as pessoas quer nos contatos sociais, trabalhos, comerciais ou
familiares. Isso é, todos os dias.
Público-alvo
Pessoas que trabalham com o público, conscientizando-as quanto a importância da política.
Estudantes cadastrados na Fundação.
Carga horária
4h/aula
Pré-requisitos
Ter mais de 16 anos.
Informações importantes
• O curso é totalmente gratuito para os estudantes cadastrados.
• No decorrer do curso o estudante contará com o apoio e a orientação de um professor que dará todo suporte necessário para esclarecer dúvidas e resolver problemas apresentados.
• Durante o curso haverá a realização de atividades para fortalecer o aprendido na sala de aula e avaliação.
• Após a aprovação, o estudante terá acesso ao certificado.
• No decorrer do curso o estudante contará com o apoio e a orientação de um professor que dará todo suporte necessário para esclarecer dúvidas e resolver problemas apresentados.
• Durante o curso haverá a realização de atividades para fortalecer o aprendido na sala de aula e avaliação.
• Após a aprovação, o estudante terá acesso ao certificado.
Professores : Leonardo Barreto e Marcellos Martins
Conteúdo:
Conceitos Básicos; Historia da Educação no Brasil; Resumo da Historia
da República do Brasil; Formas de Governo; Política; A Mulher na
Política; Militância; Direitos e Deveres; Direito Constitucional;
Direito Administrativo e Administração Pública.
Informações:
Os cursos são realizados periodicamente. Os
interessados deverão se inscrever na secretaria da Fundação e receberão
e-mail de confirmação com data e horários de aulas.
ABRIL
- Data : 07 – Sábado – Horário: 09:00 às 17:30
- Local: Padre Bernardo-GO
- Palestrante: Prof. Marcelos Martins
- Data : 21 – Sábado – Horário: 09:00 às 17:30
- Local: Goiania-GO
- Palestrante: Prof. Marcelos Martins
- Data : 26 – Quinta-feira - Horário: 09:00 às 17:30
- Local: Contagem-MG
- Palestrante: Prof. Leonardo Barreto
- Data : 28- Sábado – Horário: 09:00 às 12:00
- Local: Estrutural-DF
- Palestrante: Prof. Marcelos Martins
- Data : 29- Domingo- Horário: 09:00 às 17:30
- Local: Três Lagoas -MS
- Palestrante: Prof. Marcelos Martins
- Data : 30- Segunda-feira- Horário: 09:00 às 17:30
- Local: Dourados-MS
- Palestrante: Prof. Marcelos Martins
MAIO
- Data : 01- terça-feira- Horário: 09:00 às 17:30
- Local: Campo Grande-MS
- Palestrante: Prof. Marcelos Martins
- Data : 05 – Sábado – Horário: 09:00 às 17:30
- Local: Acre-AC
- Palestrante: Prof. Marcelos Martins
Data : 11 – Sexta-feira- Horário: 09:00 às 17:30
- Local: Maranhão-MA
- Palestrante: Prof. Leonardo Barreto
Data : 12 – Sábado – Horário: 09:00 às 17:30
- Local: São Paulo( Capital)-SP
- Palestrante: Prof. Leonardo Barreto
Data : 26 – Sábado – Horário: 09:00 às 18:00
- Local: Salvador-BA
- Palestrante: Prof. Leonardo Barreto
Programa de ensino vai levar 20 mil estudantes ao exterior ainda este ano, diz presidenta
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (23) que o programa Ciência
sem Fronteiras deve levar, ainda este ano, 20 mil estudantes ao exterior
para cursos de graduação, doutorado e pós-doutorado. O programa está
com inscrições abertas até a próxima segunda-feira (30), com bolsas de
estudo em países como o Canadá, a Bélgica, Portugal e a Espanha. A meta
do governo é selecionar 101 mil estudantes até 2014.
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma avaliou o Ciência
sem Fronteiras como uma das iniciativas mais importantes do governo. Ela
lembrou que os estudantes selecionados terão contato com o que há de
mais avançado em ciência e tecnologia. Os cursos escolhidos devem ser
nas áreas de ciências exatas, ciências médicas, ciência da computação e
engenharia.
“Quando esses estudantes voltarem, vão trazer conhecimento para
aplicar aqui no Brasil e vão ajudar a nossa indústria e o governo a
fazer tecnologias novas e a provocar processos de inovação dentro das
empresas”, disse.
Segundo ela, o país já conta com quase 3.700 estudantes no exterior
iniciando os cursos. Até o fim de abril, a meta é selecionar 10.300
bolsistas e, até junho, mais 6 mil bolsistas, totalizando 20 mil alunos
beneficados.
A presidenta explicou que, para ser escolhido, o estudante deve
conseguir mais de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Uma premiação nas chamadas olimpíadas do conhecimento também pode ajudar
a garantir uma vaga. É preciso ainda falar o idioma do país e ter boas
notas, já que as universidades estrangeiras têm um processo interno de
seleção bastante rigoroso.
“O critério de escolha do Ciência sem Fronteiras é o do mérito, que
leva em conta o desempenho e o esforço do estudante. Com isso, estamos
abrindo oportunidade a todos, inclusive para aqueles alunos de famílias
pobres e que jamais conseguiriam pagar os custos de estudar no
exterior”, concluiu.
Fundação Republicana Brasileira é destaque no Distrito Federal
Mídia divulga Projeto Reciclasse que, em pouco tempo, já atendeu diversas cidades
BRASÍLIA
(DF) – A Fundação Republicana Brasileira (FRBr) mais uma vez foi
destaque na mídia do Distrito Federal. Desta vez foi no Jornal Coletivo,
sobre o “Projeto Reciclasse”, que procura ensinar, em aulas rápidas, o
respeito ao meio ambiente, além de sugerir alternativas para a
complementação da renda familiar. Em apenas três meses o projeto já
atendeu a comunidades de diversas cidades como Planaltina de Goiás, Novo
Gama, Varjão e Valparaíso.
O presidente da FRBr, Mauro Silva, explica que o que para muitos é
apenas lixo, no “Projeto Reciclasse”, se transforma não só em produtos
de grande utilidade como também em conhecimento para os participantes.
“Depois de formado no curso, o participante vira um multiplicador. Ele
mesmo pode ensinar a outras pessoas o que aprendeu”, comenta o
presidente.
Durante a aula gratuita, que dura em média quatro horas, a comunidade
aprende a confeccionar bolsas e a conviver com conceitos de
sustentabilidade. A coordenadora de assuntos institucionais da FRBr,
Christina Pedra, ressalta que os produtos finalizados podem ser
comercializados para o complemento da renda familiar. “O custo de cada
bolsa varia entre R$ 4 e R$ 6, mas o preço de venda é bem maior, chega a
valer até R$ 20”, afirma.
Segunda a coordenadora, a maioria dos participantes é dona de casa
com um pouco mais de idade. “Mas homens e jovens também se inscrevem no
projeto”, defende. Nos próximos meses, as cidades que receberão o
projeto são Samambaia, Planaltina e Santa Maria.
Não é lixo, é renda
Fundação oferece cursos para população carente da capital e do entorno
Uma
simples caixa de leite pode ser utilizada para confeccionar uma bolsa.
Já os jornais são reaproveitados e se transformam em cestas de pão ou
descanso de panela. Nada do que pode ser reaproveitado vai para o lixo.
Através de aulas e cursos, a comunidade carente de Regiões
Administrativas têm a oportunidade de aprender a ter consciência
ambiental, preservar o meio ambiente e criar alternativas para a geração
de renda. O projeto reciclasse é uma iniciativa da Fundação República
Brasileira (FBRr) que oferece à população ensinamentos para o resgate e
ambiental, bem como capacita mão de obra.
O curso é oferecido nas regiões onde a procura pelas aulas são
maiores. Com duração de quatro horas, os alunos podem aprender a
confeccionar objetos por meio do lixo reciclado em casa. Quatro núcleos
de capacitação já concluíram as aulas. As primeiras classes foram
formadas nas cidades do Novo Gama, Planaltina e Valparaíso. De acordo
com o presidente da FBRr, Mauro Silva, o material que iria ser jogado
fora é reutilizado e, com isso, o aluno aprende a realizar a reciclagem
dentro de sua própria casa. “É uma questão cultural. O aluno aprende a
separar o material, a confeccionar o objeto e, após isso, com a venda,
torná-lo complemento de renda”, explica.
Segundo Silva, donas de casa, jovens e até homens participam dos
cursos. De acordo com ele, já existem casos de alunos que fizeram bolsas
com caixa de leite e receberam encomendas para a confecção de um maior
número do acessório. Segundo o presidente, após as aulas o participante
se torna um multiplicador para ensinar outras pessoas a tarefa de
reciclar e confeccionar. “Através do nosso contato com entidades,
associações e colégios das cidades conseguimos o espaço para a
realização do curso. O objeto que é produzido com, no máximo, R$ 5 é
vendido por até R$ 20”, comentou.
A coordenadora de assuntos institucionais da fundação, Christina
Pedra, explicou, ainda, que a primeira etapa foi a confecção das bolsas
através das caixas de leite recicladas. A próxima etapa será a
realização de cestas de pão ou descanso de panela feitos com jornais. Os
alunos que já cursaram o primeiro módulo receberão certificados e as
formaturas já estão sendo realizadas. “Ensinamos cidadania a partir da
consciência ambiental”, destacou.
As próximas etapas serão realizadas após o carnaval. Os cursos ocorrerão nas cidades de Samambaia, Santa Maria e Planaltina.
Projeto Reciclasse forma três turmas 27 de fevereiro de 2012 | Autor Suporte Dominando Soluções
A Fundação Republicana Brasileira realizou a
cerimônia de formatura das primeiras turmas do Projeto Reciclasse em
três cidades do Entorno
Nos
dias 15, 16 e 17 de fevereiro foram realizadas as formaturas das três
primeiras turmas do Projeto Reciclasse. Estiveram presentes o presidente
da Fundação Republicana Brasileira, Mauro Silva; Christina Pedra,
coordenadora de assuntos institucionais da Fundação e do projeto;
Perpétua Vieira, conselheira tutelar de Santa Maria e apoiadora da
iniciativa; Waldir de Carvalho, representante do vice- presidente da
instituição, Evandro Garla; equipe de voluntários; membros da comunidade
e formandos.
A primeira turma certificada foi no Novo
Gama, em seguida foi a vez dos concluintes de Planaltina e por fim, os
alunos de Valparaíso, cidades do Goiás, na região conhecida como entorno
do DF.
Mauro Silva parabenizou aos alunos pelo
comprometimento e produtos confeccionados; aos voluntários da Fundação,
que colaboraram com a iniciativa; e também, aos que identificaram a
necessidade da comunidade e convidaram a instituição a levar o curso aos
locais. “Agradeço a todos os presentes. Essa iniciativa visa o
incentivo, principalmente às comunidades carentes, de atividades
voltadas ao aprendizado de algo que, além de promover consciência
ambiental, também pode gerar renda. Nosso objetivo é expandir este
trabalho.”, disse.
As aulas são ministradas em locais
cedidos por associações parceiras da comunidade. Os alunos aprendem a
confeccionar bolsas com caixas de leite e suco recicladas. A primeira
aula do projeto no Novo Gama (GO) foi realizada na casa de Núbia
Ribeiro, aluna do projeto. “Todas as caixas de leite e suco que tenho em
casa guardo para fazer as bolsas”, ressalta.
Para Christina Pedra, ensinar a
reciclagem é muito gratificante e, além de gerar renda extra, contribui
para o bem estar da comunidade. “Agradeço a oportunidade de passar isto a
vocês. Ensinar a reciclagem é muito importante. Essa consciência é
essencial para nós e colabora muito com a natureza. Os problemas do meio
ambiente estão aí, todo mundo vê”, enfatiza.
Rosemeire Silva, voluntária do projeto,
garante que os resultados são visíveis. “A autoestima dos alunos
melhorou bastante, principalmente as mulheres. Agora elas se sentem mais
ativas, úteis, e estão motivadas. A caixa que antes era vista como
lixo, vira produto e gera renda”, afirma.
A ideia do projeto é atender também às
cidades satélites do DF. As próximas turmas serão formadas em Samambaia,
Santa Maria e Águas Lindas (GO).
A Fundação Republicana Brasileira promove a quarta formatura do Projeto Reciclasse, agora, em Samambaia Norte
Na
última quinta-feira, 29, foi realizada a quarta formatura do Projeto
Reciclasse. Estiveram presentes o presidente da Fundação Republicana
Brasileira, Mauro Silva; Christina Pedra, coordenadora de assuntos
institucionais da FRBr e do projeto; Evandro Garla, vice-presidente da
instituição; Bartolomeu Dias, diretor da escola onde foi realizado o
evento; equipe de voluntários; membros da comunidade e formandos.
O evento aconteceu na Escola Classe 831, em Samambaia Norte. Segundo o
diretor do colégio, foi ótimo poder participar. “Saber que, de alguma
forma contribuí neste projeto, que desperta na comunidade a
conscientização de zelarmos pela sustentabilidade, é uma honra”, disse.
Mauro Silva parabenizou aos alunos e voluntários da Fundação pela
dedicação ao curso, e a todos que colaboraram com o projeto. Falou
ainda, sobre os cursos fornecidos pela instituição, abrindo espaço para
que os interessados se inscrevessem no próprio local. “Agradeço a todos
os presentes. O Projeto Reciclasse tem esse objetivo: ajudar tanto ao
meio ambiente quanto às famílias, por meio da geração de renda”, disse.
Adalgiza de Oliveira, após participar das aulas durante o mês de
março, já fez e vendeu cinco bolsas. “Vou comprar mais materiais e
continuar
fazendo
e, se Deus permitir, pretendo abrir uma loja. O dinheiro que consegui
já foi uma ajuda, um ganho a mais na renda da minha família”, afirma.
Maria Edileusa Silva, outra aluna do Projeto, confeccionou dezesseis
bolsas e enviou ao Piauí, para serem vendidas por sua irmã. Edileusa
aproveitou a oportunidade para inscrever-se no curso de Alfabetização de
Jovens e Adultos. “A Fundação está mudando muita coisa na minha vida.
Primeiro, porque eu não sabia que caixas de leite poderiam se
transformar em bolsas. Agora, aprendendo a escrever, vai ser tudo de
bom”, declarou.
Segundo Mauro Silva, a intenção é que o projeto se amplie. “Nosso
objetivo é expandir este trabalho ainda mais. Principalmente, às
comunidades carentes, levando atividades voltadas à consciência
ambiental”, finalizou.
Secretaria de Políticas para as Mulheres
Eleonora Menicucci de Oliveira, nova
ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, cultiva a imagem
de pesquisadora feminista com visão política independente, uma vez que é
filiada ao Partido dos Trabalhadores, mas não participa do dia-a-dia do
partido. Mineira da cidade de Lavras, nascida em 21 de agosto de 1944, é
divorciada e tem dois filhos - Maria, de 42 anos, e Gustavo, com 37 - e
três netos, Stella, João e Gregório.
Na
juventude, interessa-se pelo ideário socialista e inicia sua
participação em organizações de esquerda após o golpe militar de 64.
Passou quase três anos na cadeia em São Paulo, de 1971 a 1973. Ao sair
da prisão, reorganiza sua vida em João Pessoa, na Paraíba, onde inicia
sua carreira docente na Universidade Federal da Paraíba. É nesse período
que a militância feminista e a paixão pela pesquisa sobre as condições
de vida das mulheres brasileiras ganham relevo na sua trajetória
acadêmica e política.
Eleonora
Menicucci de Oliveira é feminista de primeira hora, da chamada "segunda
onda do feminismo brasileiro", que acontece a partir de 1975. Como
pesquisadora e professora titular da Universidade Federal de São Paulo,
publica regularmente artigos e estudos sobre temas críticos da condição
das mulheres nos campos da saúde, violência e trabalho.
Breve curriculum
Eleonora
Menicucci de Oliveira. Professora Titular em Saúde Coletiva no
Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp). Atualmente é Pró-Reitora de Extensão da Unifesp –
Universidade Federal de São Paulo.
Possui
graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais
(1974), mestrado em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba
(1983), doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo
(1990), pós-doutorado em Saúde e Trabalho das Mulheres pela Facultá de
Medicina della Universitá Degli Studi Di Milano (1994/1995) e livre
docência em Saúde Coletiva pela Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo (1996).
Experiência
acadêmica e docente nas áreas de Sociologia e Saúde Coletiva, com
ênfase em Sociologia da Saúde, atuando principalmente nos seguintes
campos de pesquisa: saúde e relações de gênero; violência de gênero e
saúde; mulher trabalhadora e saúde; saúde reprodutiva e direitos
sexuais.
Sua
trajetória acadêmica é marcada por participações em conselhos e
comissões e por consultorias em políticas públicas e direitos das
mulheres.
Atividades relevantes
2006 a 2011
– Membro do Grupo de Trabalho de Gênero da Abrasco (Associação
Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva), criado em 1995 com a
finalidade de contribuir com o ensino e a produção do conhecimento sobre
os impactos das desigualdades sociais entre homens e mulheres na saúde.
2008 até o momento – Membro do Grupo de Estudos sobre Aborto (GEA), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
2003 a 2007 – Assessora especial da Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
2002 a 2004
– Relatora para os Direitos à Saúde Sexual e Reprodutiva da Plataforma
Dhesca Brasil. A Plataforma Dhesca surgiu como um capítulo da Plataforma
Interamericana de Direitos Humanos, Democracia e Desenvolvimento
(PIDHDD), que se articula desde os anos 1990 para promover a troca de
experiências e a soma de esforços na luta pela implementação dos
direitos humanos.
1998
– Cofundadora e coordenadora da Casa de Saúde da Mulher Domingos
Delascio da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que atende
mulheres vítimas de violência sexual.
1990 a 1994
– Membro do Conselho Nacional de Saúde, vinculado ao Ministério da
Saúde, instância máxima de deliberação do Sistema Único de Saúde (SUS),
representando a Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos
Reprodutivos.
1990 a 1994
– Membro da Comissão Intersetorial de Saúde da Mulher (CISMU) vinculada
ao Conselho Nacional de Saúde, para formulação, monitoramento e
controle das políticas públicas da saúde integral da mulher.
1991 – Cofundadora da Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos e Sexuais.
1984 a 1986
– Membro e coordenadora do Grupo de Trabalho de Gênero da ANPOCS
(Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais).
1983
– Membro do Grupo de trabalho que assessorou a Comissão Especial
convocada pelo Ministério da Saúde (MS) para a redação do Programa de
Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM). O grupo foi constituído pela
médica Ana Maria Costa, da equipe do MS; Maria da Graça Ohana,
socióloga da Divisão Nacional de Saúde Materno-Infantil (DINSAMI);
Aníbal Faúndes e Osvaldo Grassioto, ginecologistas e professores do
Departamento de Tocoginecologia da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), indicados pelo dr. José Aristodemo Pinotti, chefe daquele
departamento.
Décadas de 1980 e 1990 – Assessora especial da Comissão Nacional de Mulheres da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
1983 – Membro da 1ª Secretaria Nacional de Mulheres do Partido dos Trabalhadores.
Participação no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher
1-
Nas gestões de Ruth Escobar (1985/1986), Jacqueline Pitanguy
(1986/1989) e Rosiska Darci de Oliveira (1995/1999), contribuiu como
consultora técnica para as áreas de saúde integral da mulher e violência
de gênero.
2- Na gestão Jacqueline Pitanguy (1986/1989), foi membro da 1ª Conferência da Saúde e Direitos da Mulher.
3-
Na gestão de Nilcéa Freire (2004/2011), foi membro do Grupo Técnico de
elaboração dos Editais para Pesquisas de Gênero, em conjunto com o CNPq.
Artigos publicados
Ambiguidades
e contradições no atendimento de mulheres que sofrem
violência.Oliveira, E. M.; Amaral, L. V. C.; Vilella, Wilza Vieira;
Lima, L. F. P.; Paquier, D. C.; Vieira, T. F.; Vieira, M. L. In Saúde e
Sociedade (USP. Impresso), v. 20, p. 113-123, 2011.
Atendimento
às mulheres vítimas de violência sexual: um estudo qualitativo,
Oliveira, Eleonora Menicucci de; Barbosa, Rosana Machin ; Moura,
Alexandre Aníbal Valverde M. de; von Kossel, Karen; Morelli, Karina;
Botelho, Luciane Francisca Fernandes; Stoianov, Maristela. In Revista de
Saúde Pública / Journal of Public Health, São Paulo, v. 39, n. 3, p.
376-382, 2005.
Reestruturação
produtiva e saúde no setor metalúrgico: a percepção das trabalhadoras.
Oliveira, E. M. In Sociedade e Estado, v. 21, p. 169-198, 2006.
Ministra diz que combate à violência contra mulher avançou, mas cobra mais ações dos estados
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora
Menicucci, disse hoje (26) que o país obteve avanços no combate à
violência doméstica graças à Lei Maria da Penha. No entanto, cobrou que
os estados invistam mais em delegacias e varas especializadas no
atendimento a esses casos, ao participar de audiência pública na
comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga denúncias
de violência contra mulheres. “Meu sonho é, quando sair da secretaria,
que as delegacias todas estejam nos moldes, com atendimento
especializado e de qualidade”, disse Eleonora, ao fazer uma avaliação do
Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. “Faço
aqui um apelo aos governadores e governadoras que invistam recursos e
não destruam os organismos de combate à violência. Que reforcem as
delegacias. É no município e depois no estado que a violência acontece,
não é aqui [na sede do governo federal]. É lá que a rede tem que
acontecer”, completou. Para a ministra, o maior desafio que o Brasil
enfrenta atualmente no âmbito do combate à violência doméstica é
alcançar mulheres que vivem em zonas rurais e em florestas. Segundo ela,
essas pessoas as mais desprovidas de meios para recorrerem à Justiça em
todo o país. “Talvez possamos pensar em serviços móveis estratégicos,
parcerias com juízes e defensorias”, sugeriu. De acordo com Eleonora,
entre 2007 e 2011, foram investidos R$ 132 milhões no combate à
violência contra mulheres. Ela admitiu que os recursos são poucos, mas
acrescentou que a secretaria não pode “ficar esperando o ideal”. “Temos
que fazer e desenvolver política com o que temos. Não acho que a falta
de recursos é um impedimento para a implementação de políticas”,
ressaltou.
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