GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Filha de Silvio Santos conta que nunca teve regalias

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Filha de Silvio Santos, Patricia Abravanel poderia levar uma vida fácil. Porém, em entrevista à revista “Contigo!”, a apresentadora contou que nunca teve regalias por ser filha do dono do SBT. “Meu pai sempre quis que minhas irmãs e eu levássemos uma vida de classe média. Nunca tivemos regalias. Nunca deram nada de mão beijada”, falou. Patricia também revelou que se relaciona melhor com o pai em casa do que no trabalho. “Silvio é um pai amoroso, engraçado e sempre foi muito participativo. É melhor pai do que apresentador [risos]. Ele é meu mestre: na profissão, no caráter, admiro a forma com quem ele se comporta”

Globo quer Ana Paula Arósio de volta, diz jornal


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Ana Paula Arósio pode retornar à TV Globo na próxima obra de Manoel Carlos. A novela das 23h sucederá “Gabriela” e está intitulada, provisoriamente de “Vale Abraão”.
Segundo a “Folha de S.Paulo”, a emissora quer a atriz de volta para viver Ema, uma linda mulher que faz os homens babarem.
Ana Paula Arósio encerrou seu contrato com a Globo no início de 2011, após ser afastada das gravações de “Insensato Coração” por não comparecer às externas ocorridas em Florianópolis. Arósio foi substituida por Paola Oliveira, que viveu Marina na trama.
A Central Globo de Comunicação informou em nota, no dia 12 de Janeiro de 2011, que a iniciativa de se desligar da emissora teria partido da própria atriz. Na época de seu afastamento da novela, Arósio afirmou que a ausência nas gravações era "uma resolução pessoal de ordem particular" e que "não se manifestaria a respeito".

Chico Anysio permanece internado em estado grave


FAMOSIDADES
 
O estado de saúde de Chico Anysio permanece inalterado de acordo com o boletim médico divulgado nesta terça-feira (28).
O humorista está internado no CTI do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, e segundo o médico Luiz Alfredo Lamy, seu estado clínico ainda é grave e inspira cuidados.

Chico está lúcido e continua fazendo uso de antibióticos para combater o quadro de infecção pulmonar. Além disso, o ator respira com ajuda dos aparelhos na maior parte do dia.
Na madrugada da última segunda-feira (27), a mulher do humorista, Malga Di Paula, publicou em suas redes sociais.

Rainha de Bateria da Mangueira grava cenas de Avenida Brasil

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A Rainda de Bateria da Mangueira, Renata Santos, gravou uma participação na nova novela das 21h, “Avenida Brasil”, da Globo. Na cena, a morena interpreta uma gostosa que lava o carro e se banha com uma borracha. Todos param para admirá-la

Divulgação/ TV Globo

A cena, que vai ao ar no primeiro capítulo da trama, foi feita em Marechal Hermes, zona norte do Rio de Janeiro, servirá para mostrar o cotidiano das pessoas que moram naquele bairro

Carnavalesco pede demissão da Grande Rio


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 Cahê Rodrigues, carnavalesco da Acadêmicos do Grande Rio, responsável pelos desenhos das fantasias da agremiação por quatro anos, comunicou em carta que não faz mais parte da escola de Duque de Caxias.
Segundo relatado na carta, ele se diz injustiçado com a quinta posição da agremiação no ranking e disse que irá enfrentar novos desafios.

Luana Piovani diz que vai manter a calma com os paparazzi

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Ao que tudo indica o instinto materno parece estar acalmando Luana Piovani. A atriz é bem conhecida pela franqueza e pelos ataques de raiva direcionados á fotógrafos e paparazzi.
Uma fã da loira tomou coragem e usou o twitter para fazer a pergunta que não queria calar: O que Luana fará quando os fotógrafos decidirem lançar os flashes em seu bebê?
"Respirar, orar para Deus acalmar minha alma e fazer a egípcia, aff", respondeu Luana, que namora o surfista Pedro Scooby e está grávida de oito meses.
Será que a atriz vai conseguir manter a calma? É esperar pra ver.

Mesmo depois de morto, Clodovil bloqueia verbas publicitárias da Rede TV!


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Mesmo depois de sua morte, Clodovil Hernandes continua brigando na Justiça com a Rede TV!. A advogada Maria Hebe de Queiroz, que cuida do espólio, conjunto de bens, direitos e obrigações da pessoa falecida, dele conseguiu o bloqueio do pagamento de verbas publicitárias à emissora.
De acordo com informações do jornal “Folha de S. Paulo”, o dinheiro bloqueado será depositado em juízo por causa do processo que o apresentador movia contra o canal desde 2005, quando foi demitido. Na época, ele pediu R$ 2 milhões em indenização.
A Rede TV! ainda não comentou o assunto.
Clodovil Hernandes morreu em Brasília, em março de 2009, em decorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Galvão Bueno comete gafe durante amistoso da Seleção

Galvão Bueno já coleciona diversas pérolas em seu currículo. Na tarde desta terça-feira (28), durante a transmissão do jogo entre as seleções do Brasil e da Bósnia, o narrador da Globo cometeu mais um deslize. Dessa vez a vítima foi o ex-jogador e atual comentarista Júnior.
Galvão estava transmitindo o jogo ao vivo da Suíça, enquanto Júnior estava ao lado de Walter Casagrande, Arnaldo Cezar Coelho e do apresentador Tiago Leifert no estúdio da Globo, em São Paulo.
Antes do início da partida, naquele clássico bate-papo entre os jornalistas e especialistas, Galvão perguntou para Leifert se ele sabia quem tinha entrado em campo pela Seleção no único encontro anterior entre as duas seleções. O apresentador disse que apenas lembrava que Ronaldo Fenômeno havia feito o único gol da partida, realizada em 1996, em Manaus.
“Quem fez o gol foi o Ronaldo. Quem entrou no segundo tempo está do seu lado, cara. Foi uma das últimas partidas dele na Seleção Brasileira, fala com ele aí”, disse Galvão.
Sem graça, Leifert perguntou para Júnior se ele havia jogado a partida. O comentarista disse não se lembrar da ocasião. “Nem me lembro. Pra dizer a verdade, não me lembro, não. Achava que minha última partida tinha sido contra a Finlândia, em João Pessoa. Parei de jogar de 92 para 93...”, falou Júnior.
Nesse momento Galvão percebeu que havia se equivocado, todos caíram na risada e Júnior ainda brincou: “Alongaram minha carreira por mais quatro anos [risos]. Teria sido bom! Eu teria participado da Copa de 1994”.
O apresentador do “Globo Esporte” se despediu de Galvão, que ainda afirmou ter feito uma brincadeirinha com o ex-atleta do Flamengo e da Seleção. “Tá bom, foi uma brincadeira com o Júnior”, finalizou.
O Júnior que entrou em campo no primeiro amistoso entre Brasil e Bósnia foi Jenílson Ângelo de Souza, lateral direito reserva de Roberto Carlos na conquista do pentacampeonato da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002. O comentarista, 19 anos mais velho que o xará, se chama Leovegildo Lins da Gama Júnior e também era lateral esquerdo. Porém, na partida citada por Galvão, ele já havia pendurado as chuteiras.

Venha com a gente!!!!

Haddad inicia hoje ‘imersão’ na periferia

O pré-candidato do PT Fernando Haddad inicia hoje sua programação de rua rumo à eleição que definirá o sucessor de Gilberto Kassab (PSD) na Prefeitura de São Paulo. A agenda de visitas começará pelo M’Boi Mirim, no extremo sul da capital, onde ele pretende ouvir de lideranças e entidades locais os principais problemas da população e sugestões para seu futuro plano de governo. Haddad quer aproveitar o período em que está impedido legalmente de fazer campanha para fazer uma “imersão” nos problemas da cidade. A campanha eleitoral só estará liberada a partir de julho.
Em encontro do Conselho Político do pré-candidato no final de janeiro, o pré-candidato anunciou que dedicará as segundas e as sextas-feiras às visitas in loco, principalmente à periferia. “Quero conhecer os equipamentos públicos das áreas mais remotas, isso a legislação não impede. Não é agenda eleitoral, é uma atividade de conhecimento”, disse o petista na ocasião. Na próxima segunda-feira, Haddad participará de uma plenária na Brasilândia, na zona norte, onde vai debater propostas para o seu projeto.
O pré-candidato escolheu o início e o fim das semanas porque são os dias em que os parlamentares do PT podem acompanhá-lo nas regiões mais problemáticas da cidade. “É uma imersão in loco, quero colher subsídios para a campanha”, comentou Haddad. Terças, quartas e quintas estão dedicadas à reuniões internas com partidários, aliados e simpatizantes.

Dilma pede a deputados apoio na votação do Funpresp

A presidente Dilma Rousseff aproveitou o fato de estar ontem reunida com grande parte da bancada da Câmara Federal do Ceará para pedir apoio na votação do Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos (Funpresp), prevista para ocorrer hoje.
Em reunião realizada antes da cerimônia de anúncio de investimento para o metrô de Fortaleza, ela solicitou que os parlamentares estejam presentes amanhã no Congresso para votar o projeto. “Ela nos pediu para votar na Câmara amanhã o Funpresp, que é muito importante”, disse o deputado federal José Guimarães (PT-CE).
O projeto que cria o Funpresp está previsto para ser votado amanhã no plenário da Câmara. Apesar de haver a determinação do governo para que a votação termine amanhã, muitos aliados acreditam que o tema será aprovado somente amanhã.

“O PT precisa parar de brincar de fazer política”

 Sem nenhuma dúvida de que o ex-governador José Serra (PSDB) será candidato à Prefeitura de São Paulo, o novo líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), não faz rodeios: acha que seu partido corre o risco de perder a eleição na maior cidade do País, caso não se alie ao PMDB no primeiro turno. Ex-secretário municipal na gestão Marta Suplicy (2001-2004), ele teme a reedição do fiasco ocorrido há quase oito anos, quando o PT rejeitou o PMDB na chapa e foi derrotado. “O PT precisa parar de brincar de fazer política. Se há um movimento de rearticulação das forças conservadoras do lado de lá, temos de nos unir do lado de cá e procurar o PMDB”, diz Tatto, um dos entusiastas da parceria com o prefeito Gilberto Kassab (PSD).
Apesar de apoiar a candidatura do ex-ministro Fernando Haddad, o deputado chega a afirmar que, para não ser arrogante, a direção do PT deve se sentar à mesa com os partidos da base aliada do governo Dilma Rousseff e discutir até mesmo a cabeça da chapa. “Eu defendo o PMDB para vice de Haddad, mas isso não pode ser colocado como precondição”, ressalva. “Não podemos sair divididos nessa campanha. Isso é de uma miopia política muito grande.” Na avaliação de Tatto, que desistiu de disputar prévia no PT, o deputado Gabriel Chalita (SP), pré-candidato do PMDB, “não é um nome ruim”.
O prefeito Gilberto Kassab apoiará a candidatura de José Serra (PSDB). A situação fica mais difícil para Fernando Haddad?
O que está existindo mais uma vez, na cidade de São Paulo, é a união das forças conservadoras. Então, não podemos ficar paralisados. Por que não repetir, na capital, a parceria entre o PT e o PMDB, que deu certo em âmbito nacional? Isso dá tempo de TV, dá musculatura e mostra para o eleitorado que não estamos para brincadeira.
Mas o PMDB lançou o deputado Gabriel Chalita. Como atrair o PMDB para a chapa de Haddad?
Temos de chamar à responsabilidade todos os que apostam na mudança de São Paulo e elaborar um programa unindo o PT, o PMDB e os outros partidos aliados do governo Dilma, como o PR, o PSB e o PC do B. O PT precisa parar de brincar de fazer política. Se há um movimento de rearticulação das forças conservadoras do lado de lá, temos de nos unir do lado de cá e procurar o PMDB.
Com que proposta?
A questão da vice ou da cabeça de chapa tem de estar colocada para verificar quem tem maior viabilidade.
O sr. está dizendo que Haddad pode abrir mão da candidatura para o PMDB?
Eu estou convencido de que o melhor é o PT na cabeça de chapa e o PMDB para vice, mas isso não pode ser precondição. Não podemos ser arrogantes. O PT já definiu o Haddad, o PMDB já definiu o Chalita e o PC do B, o Netinho (vereador Netinho de Paula). O importante é que Lula, a presidenta Dilma, (o vice-presidente Michel) Temer e outras lideranças abram o diálogo para buscar a unidade.
Haddad corre o risco de perder a eleição sem o PSD de Kassab e se não tiver o apoio do PMDB?
Em eleição não se pode brincar. Eu lembro que quando a Marta (Suplicy, hoje senadora) era prefeita e saiu candidata à reeleição, em 2004, o PMDB queria a vice. Por erro nosso ou não, o fato é que o PMDB não esteve conosco e perdemos a eleição.
O sr. teme que isso se repita?
Não podemos correr o risco de o PT ficar isolado em São Paulo. O PT tem 30% na cidade e há uma parcela do eleitorado com dificuldade em votar no partido. Precisamos de alianças.
O presidente do PT, Rui Falcão, disse à reportagem que Chalita não será vice de Haddad, mesmo se o PMDB entrar na aliança. Pelo visto, o sr. discorda.
Eu não falei em Chalita. Falo em um nome do PMDB por ser o segundo maior partido do País. Se o PMDB fizer esse gesto de abrir mão de uma candidatura, nós temos de aceitar quem o partido indicar.
Mas, na sua opinião, esse nome seria Chalita? No PT, os contrários à parceria dizem que ele tem perfil semelhante ao de Haddad por ser da área de educação.
Não é um nome ruim. É que a força não está no Chalita. A força está no PMDB, e não tem esse negócio de perfil. Quem acha que Haddad vai pegar um voto acima daquilo que é o histórico do PT está enganado. Agora, não podemos sair divididos na campanha. Isso é miopia política. Uma coisa é ter a base dividida lá em Cochinchina da Serra. Outra, em São Paulo, centro das forças atrasadas, retrógradas, de direita.
O sr. foi um dos defensores da aliança do PT com o PSD de Kassab, que dividiu o seu partido. Como é que agora o sr. fala em força de direita e retrógrada?
Eu sempre defendi o seguinte: se o Kassab quiser nos apoiar, será bem-vindo. Não podemos ser arrogantes de recusar apoio. Se uma parte da elite e uma parte da direita quiserem vir para o nosso lado, o problema é do lado que saiu, não é nosso. Significa que estão concordando com o nosso projeto, com a nossa hegemonia.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, afirma que o objetivo de Lula é transformar o PT em partido único e que Serra representa a resistência a essa hegemonia.
É uma bobagem, um discurso atrasado. O PT defende a pluralidade partidária, a democracia e faz a disputa política. O que falta à oposição é um projeto de País. Eles estão sem rumo.
A senadora Marta Suplicy não entrou na campanha de Haddad, alegando que não pode correr o risco de acordar “de mãos dadas com Kassab”.
Pelo jeito, Marta não vai precisar acordar de mãos dadas com Kassab nem terá mais motivos para não entrar na campanha.
O PR e o PDT condicionam o apoio a Haddad à reforma ministerial. Haverá trocas nos ministérios para que esses partidos entrem na campanha?
Acho que sim. O PR está apoiando Dilma desde o primeiro momento, tem força no Parlamento e é muito leal a nosso projeto. O PDT, por sua vez, é um aliado histórico. Temos de cuidar com carinho do PR e do PDT. Quem tem a hegemonia do projeto precisa ser generoso e tenho certeza de que a presidenta está vendo essa questão com um olhar bastante atento.
É o “é dando que se recebe”?
Não estou condicionando nada. Acho que temos de acertar com eles (PR e PDT) no âmbito federal, independentemente de São Paulo. Se isso ajuda na composição política, melhor.
Kassab deve compor o ministério de Dilma no ano que vem?
Depende. Se o movimento dele for de nos apoiar, de estar junto com o nosso projeto e se houver um distanciamento dessas forças conservadoras, nada mais justo o PSD estar (no ministério). Agora, não adianta pôr no ministério e depois, em 2014, apoiar o Serra, o Alckmin, o Aécio. Isso não pode. O Kassab vai ser candidato ao governo de São Paulo apoiando o Serra agora? A política é a arte de fazer escolhas. Às vezes, você está numa encruzilhada e pode seguir reto, virar à esquerda ou à direita. Pelo jeito, ele está querendo virar à direita. Terá de arcar com as consequências.

Antigos adversários, Cesar Maia e Garotinho se unem contra Paes

O ex-prefeito Cesar Maia, do DEM, e o ex-governador Anthony Garotinho, do PR, antigos adversários, estão reunidos na tarde de ontem para anunciar a aliança dos dois partidos no Rio para enfrentar o prefeito Eduardo Paes (PMDB) na eleição para a prefeitura, em outubro. Paes será candidato à reeleição.
Depois de sérias divergências nos últimos anos, Maia e Garotinho montarão a chapa com seus filhos: Rodrigo Maia será candidato a prefeito e Clarissa Garotinho, a vice. Mas o encontro estadual dos dois partidos deixou claro que ainda há muitas arestas a serem aparadas. Cesar Maia e seu filho Rodrigo foram vaiados mais de uma vez por correligionários de Garotinho.
Bem-humorados, Maia e Garotinho deram entrevista antes da abertura do encontro estadual dos dois partidos. Garotinho acusou o governador Sérgio Cabral (PMDB) de “comprar” os partidos aliados e citou a novela das oito. “O Cabral e o Eduardo Paes são como a Tereza Cristina e o Crô, da novela das oito. Ela só pensa em maldades o dia inteiro e ele é submisso a tudo que ela manda”, comparou.

Levantamento de ONG aponta que só 2% dos projetos da Câmara são voltados para políticas públicas

Das 738 proposituras apresentadas e votadas na Câmara de Ilhabela no ano de 2011, apenas 14 eram voltadas para políticas públicas. Os dados foram apresentados pelo Grupo de Acompanhamento da Câmara (GAC), ligado ao Instituto Ilhabela Sustentável (IIS), que durante todo o ano legislativo analisou as sessões. O relatório mostra, ainda, que de requerimentos e indicações foram 596. O resultado foi divulgado para análise da comunidade.
Segundo o GAC, que tem como coordenador Roberval Pizarro Saad, o objetivo do relatório é fornecer parâmetros que ajudem os cidadãos a avaliar a atuação dos vereadores ilhabelenses. Dessas 738 propostas, 100 foram em forma de Projetos de Lei (PLs), 596 de Requerimentos e Indicações, 22 de Emendas, 12 de Resoluções e 8 de Decretos.
O detalhe é que chama a atenção dos pesquisadores é que apenas 14 das propostas apresentadas foram voltadas a políticas públicas, o que representa em torno de 2% do total de 100 PLs, enquanto requerimentos e indicações equivalem a 81% dos trabalhos do Executivo no ano passado.
O levantamento aponta que desses, a maior parte trata de assuntos relacionados a obras, serviços de manutenção, meio ambiente e limpeza pública “sem dar o devido destaque a temas não menos importantes como segurança, educação, turismo, esportes ou saúde”.
O GAC chama a atenção para o fato de que as resoluções e emendas não foram disponibilizadas pela Câmara em seu site, o que caracteriza como desrespeito ao estabelecido na Constituição Federal, em especial ao artigo 37 (princípios da administração pública – publicidade). “Saliente-se que as resoluções tratam de assuntos importantes, tais como: Lei da Ficha Limpa, aumento do número de vereadores, além de outros itens que trazem aumento de gastos com o dinheiro público”, destaca o relatório.
Outro dado apontado no documento é que os oito decretos votados são referentes a títulos de Cidadão Ilhabelense. Quanto a produtividade de cada vereador, o GAC explica que, em função das alterações no Legislativo, com a troca de parlamentares, foi possível fazer uma média da produção, com destaque para o presidente da Casa, Carlos Alberto de Oliveira Pinto, o Carlinhos (PMDB), e vereador Roberto Lourdes do Nascimento, o Timbada (PSDB), com média 3,7 de produtividade por semana.
Ainda com base na análise, esses dois parlamentares também são os campeões em números de apresentação de indicações e requerimentos, sendo 148 de Timbada e 139 de Carlinhos. Recém-chegado ao Legislativo, o vereador Edvaldo Anísio da Silva (PV) é o com menos, sendo cinco apresentações e um PL neste período.
Já a maior quantidade de projetos de lei foi apresentado pelo Executivo que, no ano de 2011, encaminhou 27 proposituras para a Câmara, seguido de Carlinhos (17) e Rogério Ribeiro de Sá, o Catolé (PV), com 13, e que hoje é secretário de Meio Ambiente. A Mesa Diretora entrou com 11 PLs.

Gastos

O relatório do Grupo de Acompanhamento da Câmara analisa que os gastos mensais pelo Legislativo entre os anos de 2009 e 2011 giraram em torno de R$ 215 mil e que houve um reajuste na receita em torno de 8,5% contra uma inflação de 4,3% em 2009, 5,9% em 2010 e 6,5 em 2011, conforme o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA).
Na avaliação do GAC, esses aumentos acima dos índices inflacionários contribuem para custos maiores nos encargos municipais, gerando, consequentemente, majoração (aumento) nos impostos cobrados, como no caso do IPTU, que para o ano de 2012 teve um aumento de 7,5% em relação a 2011.
Conforme o Relatório de Gestão Fiscal disponibilizado pela Câmara, 50% da receita são gastos com o funcionalismo público, 23% com diversos, 16 % com vereadores e 11% com encargos sociais. No entanto, os membros do GAC apontam que “para haver uma maior transparência nesses gastos, é necessária a divulgação daqueles não detalhados pela Câmara, representados por 23% do total. Saliente-se que, nas gestões anteriores, a mesa diretora disponibilizava o detalhamento total no site da Câmara”.
A ONG destaca que seu trabalho é contínuo e visa melhorar a transparência da Câmara Municipal. “Para tanto, fazemos levantamentos constantes no site da Câmara, objetivando os principais pontos a serem melhorados, tais como: divulgação antecipada de proposituras, pauta das sessões, divulgação de gastos, etc.
Conforme Saad, a partir do momento em que esses pontos são identificados, são enviados ofícios ou são feitas reuniões com o presidente da Câmara solicitando este tipo de melhoria. No ano passado foram enviados oito ofícios, sendo que o prazo legal para a resposta é de 15 dias e o tempo médio aplicado foi de 63,5 dias.

2012
Para o ano 2012, o GAC afirma que avaliará também a frequência dos vereadores nas sessões da Câmara porque, ao longo de 2011, teriam observado que alguns assinavam o livro de presença e permaneciam um grande período ausente da sessão, durante as discussões ou mesmo em votações de projetos. Também pretende fazer uma avaliação dos projetos pela sua abrangência e importância para o município, além de fazer um relatório prévio semestral.

PSD vai ao STF tentar garantir espaço nas comissões da Câmara

O PSD entrou no final da tarde no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança contra a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), que negou direito ao novo partido de participar da distribuição das vagas de titulares e suplentes nas comissões da Casa. A defesa do PSD pediu uma liminar para suspender a reunião, marcada para esta quarta-feira, em que se decidirá a escolha dos presidentes de comissões permanentes e temporárias da Câmara. O pedido foi distribuído para o ministro Carlos Ayres Britto.
Na ação de 27 páginas, os advogados do partido, presidido pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, argumentaram que têm direito a pleitear as vagas nas comissões por terem 55 deputados federais. Eles questionam a decisão de Marco Maia de antes do carnaval de ter “desprezado” o tamanho da bancada do PSD para efeito de distribuição das cadeiras nos colegiados. Trata-se de um pedido feito antes do carnaval pelo líder do PSD na Câmara, Guilherme Campos (SP).
Na decisão contestada pelo PSD, Marco Maia entendeu que somente os partidos existentes no início da legislatura têm direito a representação na Câmara dos Deputados. Portanto, o PSD, criado em setembro do ano passado, está fora do rateio.
O principal advogado do PSD, Admar Gonzaga, disse que não respeitar a proporcionalidade do PSD é tratá-lo como “partido de segunda categoria” e o Democratas, a legenda que mais perdeu parlamentares para a nova legenda, como um “superpartido”. “Nós ficamos comparados a partidos que não têm qualquer expressividade eleitoral”, afirmou.
O novo partido afirmou no recurso ao STF que a criação da legenda não é motivo para excluí-la do rearranjo das cadeiras da Câmara dos Deputados. Pelo contrário, é uma hipótese para se redefinir a participação dos partidos nos colegiados. A defesa do PSD também pediu na liminar que, caso o relator do recurso no STF não interrompa a escolha das presidências e distribuição das cadeiras, que o presidente da Câmara dos Deputados pelo menos refaça o cálculo da proporcionalidade da bancada.