GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Pai que matou os filhos deixa mensagem tripudiando da ex-mulher


A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte de Cesar Antunes Junior e dos filhos, Maria Nina Magalhães Castro Antunes, de 10 anos, e Bernardo Magalhães Castro Antunes, de 6 anos. 

A suspeita é que ele tenha matado as crianças e tirado a própria vida depois.


O homem deixou sete bilhetes em sua casa, direcionados à ex-esposa, Andreia Magalhães Castro Antunes. Em um deles, ele teria afirmado que ela não ficaria com a guarda das crianças.
"Cadê a poderosa? Não vai ficar com a guarda de nenhum dos dois e também não vai me colocar na cadeia kkkk", escreveu em um dos bilhetes. Nos outros também há referências irônicas ou pejorativas à ex-esposa.
Os textos foram encontrados na mesa da sala por policiais do 18º BPM (Jacarepaguá), e foram encaminhados para a perícia por agentes da Delegacia de Homicídios (DH), que investiga o caso, para confirmar se a letra é de Cesar.
O homem foi encontrado morto na madrugada deste domingo (5), dentro de um condomínio na Freguesia, na Zona Oeste do Rio. De acordo com a polícia, os foram mortos a facadas no apartamento e, em seguida, o homem se jogou do quinto andar.
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o crime foi causado por cúmes. O casal se separou recentemente. Segundo uma testemunha, César sofria de depressão.

Trump altera regras e assina nova ordem migratória vetando entrada de imigrantes de 6 países

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (6) uma nova versão de seu polêmico veto migratório a refugiados e cidadãos de países de maioria muçulmana. Com a nova proposta, estão proibidos de entrar no país os cidadãos do Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen. A ordem entra em vigor dia 16 de março.

InfoMoney (Bloomberg)
Após a Justiça barrar o decreto de 27 de janeiro, o governo Trump fez mudanças na nova versão do texto. Os cidadãos do Iraque e de países afetados que possuam residência permanente nos Estados Unidos ou que já estejam em posse de um visto poderão entrar no país.
O Iraque foi removido da lista de nações do decreto original porque seu governo adotou novos procedimentos de verificação para viagens - como uma vistoria mais rígida de vistos e o compartilhamento de dados. Além disso, pesou o fato de que Bagdá trabalha com Washington para conter os militantes do Estado Islâmico.
A justificativa para que as novas regras não passem a valer imediatamente é tentar reduzir erros em sua aplicação e o caos nos aeroportos, segundo um funcionário da Casa Branca ouvido pela Reuters. A grande preocupação do governo é tornar o novo texto menos questionável na justiça que o primeiro.
A nova ordem especifica que quem tiver "green card" ou um visto válido nesta segunda-feira não será afetado. Evitando um dos pontos mais contestados do primeiro decreto, que levou 60 mil vistos a serem cancelados.

Operação Falso Juramento mira em cobrança de parto pelo SUS no RS

A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira, 6, em Itaqui, no Rio Grande do Sul, a Operação Falso Juramento que investiga a cobrança indevida de partos integralmente cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dois mandados de prisão preventiva são cumpridos.

Em nota, a PF informou que, durante as investigações, ‘foram identificadas dezenas de mulheres que relataram cobrança pela realização de parto cesárea por dois médicos obstetras e um anestesista, no Hospital São Patrício, em Itaqui’. Segundo a Federal, o hospital apresentou documentação de que todo o procedimento foi custeado pelo SUS.
“As pacientes, com receio de entrar em trabalho de parto, solicitavam diretamente aos médicos uma cesárea, que concediam mediante o pagamento de valores que variavam entre R$ 400 e R$ 1,8 mil. Esses valores eram integralmente embolsados pelos médicos, pois a internação era realizada pelo SUS”, diz a nota.
A Polícia Federal informou que os pacientes que não conseguiam obter o dinheiro ficavam aguardando o nascimento natural.
“Há relatos de mulheres que já estavam em trabalho de parto há vários dias, mas os médicos negavam a cesárea se não houvesse o pagamento. Foram identificados casos de sequelas em bebês por terem passado da data do parto e até mesmo o óbito de um recém-nascido”, afirma a nota da Federal.
A investigação identificou cobrança indevida há pelo menos 13 anos, ‘o que pode ter rendido mais de R$ 1,6 milhão aos dois médicos’. Segundo a PF, também eram cobrados outros procedimentos cobertos pelo SUS, como cauterização, aplicação de injeção e cirurgias.
Os dois médicos presos foram encaminhados à Penitenciária Modulada de Uruguaiana e responderão por crimes de corrupção, estelionato e realização de esterilização cirúrgica ilegal. Também foram indiciados uma funcionária de um dos médicos e o anestesista.

‘Não faremos mais Carnaval na Vila Madalena’, diz João Doria

O prefeito João Doria disse na manhã desta segunda-feira (6) em entrevista à Rádio Jovem Pan que sua gestão não irá mais fazer Carnaval na Vila Madalena. “Não há condições para isso. A Vila Madalena fica muito machucada, muito afetada, e ali é um bairro eminentemente social”, disse.

Prefeitura de SP faz parceria com empresas farmacêuticas para receber medicamentos gratuitos 
O bairro concentra boa parte dos desfiles de blocos de rua na capital e a ideia da prefeitura é realocar a festa para outras regiões, como o entorno da Rua da Consolação, na região central. “No ano que vem vamos ter o Carnaval ausente da Vila Madalena, mas presente em outras áreas para permitir que as mesmas pessoas que desfrutaram da Vila Madalena possam desfrutar em outra área respeitando o direito daqueles que querem descansar e ter acesso a suas casas. Não se pode impedir a pessoa de chegar ou sair de sua casa.”
Na mesma entrevista, o prefeito assumiu que é preciso mais empenho na gestão viária da cidade durante a passagem dos blocos de Carnaval. Durante a passagem de um deles pela Praça Dom Orione, no Bixiga, no sábado de Carnaval, um ônibus e vários carros ficaram presos no meio da multidão. Foliões chegaram a subir no coletivo, que ficou depredado. “Precisamos investir mais tempo em avisar, em comunicar as pessoas.”

Padilha segue internado e deve estender licença médica

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB): brasil-politica-ministro-chefe-casa-civil-eliseu-padilha-20160912-01
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), segue internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS), e não deve reassumir o cargo nesta segunda-feira, como era previsto inicialmente. Padilha, que tem 71 anos, passou por um procedimento para a retirada da próstata, no último dia 27, e segue internado desde então.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o ministro apresentará um outro atestado médico que justifique a prorrogação na terça-feira por pelo menos mais uma semana, com possibilidade de prorrogação para até 30 dias. Boletim médico divulgado pelo hospital no último sábado informa que Eliseu Padilha “segue em melhora progressiva do seu quadro de saúde”, mas que não há, no entanto, previsão de alta. O próximo boletim deve ser divulgado nesta segunda-feira.
O presidente Michel Temer estaria aproveitando o período para avaliar se o melhor para o governo é o retorno, ou não, de Padilha à Casa Civil. Simultaneamente a divulgação de sua licença médica, o ministro foi citado em depoimentos do advogado José Yunes, um dos amigos mais próximos de Temer, que afirmou a VEJA ter sido “mula involuntária” para o chefe da Casa Civil.
O caso, investigado pela Operação Lava Jato, diz respeito a um envelope do doleiro Lúcio Funaro, entregue no escritório do advogado a pedido de Padilha, que seria parte de uma doação irregular de campanha da construtora Odebrecht para a reeleição de Temer e da então presidente Dilma Rousseff (PT). Desde que o pedido de doação foi relevado, o presidente e o ministro afirmam que foi uma solicitação de contribuição legal, realizada dentro da lei eleitoral.
Em sua delação premiada, no entanto, o ex-diretor da Odebrecht Claudio Melo Filho defendeu a versão de que o que ocorreu foi um repasse de propina em espécie. Durante a ausência de Padilha, ainda segundo a Folha, a Casa Civil deve ser assumida pelo secretário-adjunto da pasta, Daniel Sigelmann. Segundo a coluna Radar On-Line, o PMDB já trabalha na busca de um sucessor para Padilha, para garantir que não perca sua cadeira para outra legenda.

Por que não vamos com a cara de algumas pessoas sem conhecê-las?

Existem certas pessoas cujos atos, ideologia ou aspecto nos causam uma imediata rejeição, embora não as conheçamos. Nesses casos, sua simples imagem pode gerar um sentimento de repulsa que, de algum modo, somos capazes de entender. Mas há ocasiões em que alguém nos cai mal e não podemos encontrar as razões. Não se trata de que seja alguém repulsivo: certamente cairá muito bem para muitas outras pessoas − mas não para nós. Nestes casos em que o sentimento próprio não corresponde à tônica geral, pensamos: o que faz com que as pessoas nos caiam bem ou mal à primeira vista?  Fala-se muito das paixões e do amor à primeira vista, mas menos do fenômeno contrário. Como se explica isso de antipatizar logo de cara com alguém?

Segundo José Manuel Sánchez Sanz, diretor do Centro de Estudos de Coaching de Madri (Espanha), essa “flechada” negativa funciona como “um mecanismo de sobrevivência que nos põe em alerta diante de circunstâncias que nosso cérebro tem catalogadas como perigosas ou ameaçadoras”. Embora existam situações ou objetos universais que geram repúdio, cada um de nós tem seu próprio catálogo pessoal de aversões mais ou menos conscientes: “O rechaço será nossa resposta corporal para situações desagradáveis ou inquietantes”. Com a sensação ruim a respeito de alguém, “procuraremos evitar um dano físico ou psicológico posterior”.

No nível fisiológico, aludindo à teoria daquele que é considerado o pai do estudo da inteligência emocional, Daniel Goleman, a reação natural de alerta surgirá na amígdala cerebelosa, “uma região do cérebro responsável, em grande medida, pelos julgamentos rápidos que emitimos a respeito das pessoas”, explica Sandra Burgos, da 30k Coaching. “Qualquer emoção que nos leve a comportamentos viscerais está sendo administrada diretamente por essa glândula, por isso a resposta automática não é racional, e sim espontânea e instintiva”.

Quem essa pessoa me lembra?

“Há pessoas que sentem antipatia pelos chefes, e há quem tenha aversão às pessoas loiras ou altas, jovens ou que sempre sorriem. A lista é infinita”, afirma Sánchez Sanz. Mas por que será que alguém sobre quem não temos nenhuma informação pode nos parecer uma ameaça? “Em muitos casos, trata-se de sinais que a outra pessoa emite e evocam em nós lembranças de experiências ou de pessoas desagradáveis com as quais tivemos contato em outro momento de nossas vidas”, explica o pesquisador. Assim, um traço facial, um cheiro, um timbre de voz ou até mesmo um tique ao falar bastaria para fazer essa glândula reagir e disparar o alerta. O percurso de vida de cada um determinaria, então, quais estereótipos lemos em uma ou outra direção.
Um dos detonantes mais claros da evocação é o cheiro. O olfato, segundo Teresa Baró, especialista em comunicação não verbal, é um dos sentidos mais desenvolvidos, mas menos levados em conta na hora de analisar sua influência em nosso comportamento: “É uma via de comunicação pela qual geramos sensações agradáveis ou desagradáveis”.

Aquilo que rejeitamos nos delata

Outro condicionante subjetivo é que as características visíveis dessa pessoa que nos cai mal sejam aquelas que rejeitamos de nós mesmos: “Boa parte do que evitamos energicamente no outro tem a ver com aspectos de nós mesmos dos quais não gostamos, embora não queiramos reconhecer”, revela Sánchez Sanz. Se isso ocorre mesmo sem que tenhamos certeza de que essas características odiadas estão presentes na outra pessoa, a explicação pode estar em um estudo da Wake Forest University, nos EUA. Segundo esse estudo, o ser humano tende a projetar nos outros alguns dos traços de sua personalidade.
Assim, da próxima vez que antipatizar com alguém à primeira vista, reflita sobre que parte de você seria bom mudar. “As pessoas com autocontrole não deixam que a amígdala cerebelosa as domine, nem diante de alguém cujos sinais corporais, verbais ou estéticos provoquem nelas uma rejeição automática.”

O que nos transmitem sem falar

Além dos julgamentos iniciais ligados à experiência subjetiva, para alguns especialistas existem características pessoais (algumas modificáveis e outras não) que podem inclinar a balança para o rechaço ou a atração por alguém desconhecido. Autores como Paul Ekman, psicólogo pioneiro no estudo das emoções e de sua manifestação no rosto, consideram determinante a linguagem corporal: “Mesmo quando não dizemos nada verbalmente, continuamos comunicando, e podemos emitir sinais não verbais que gerem rejeição em outros”, recorda Sandra Burgos. Os pesquisadores consideram que há algumas posturas que podem causar má impressão em outras pessoas. Por exemplo, “aquelas indicadoras de uma atitude distante ou pouco afável, como cruzar os braços ou as pernas em direção contrária ao lugar onde nos encontramos”, assinala a diretora da 30k Coaching. A presença de microexpressões faciais de ira ou desprezo atua como um repulsivo natural, ao contrário do que ocorre com uma expressão amável ou de amizade.
Outro elemento que se deve levar em conta é se a pessoa combina ou não com o ambiente. Para Álvaro e Víctor Gorda, diretores do centro universitário Imagen Pública, no México, “uma imagem que destoe da que se espera de nós em uma determinada situação poderia causar rejeição por violar a norma implícita do evento ou situação”.

Redes sociais aumentam sensação de solidão, diz estudo

Rede sociais estão fazendo com que nos sintamos mais solitários, aponta um estudo realizado por psicólogos americanos.

Ícones de aplicativos: Pensar que redes sociais criam oportunidades de socialização é uma ilusão, diz pesquisador
A pesquisa, publicada no Periódico Americano de Medicina Preventiva, aponta que acessar sites como Twitter, Facebook e Snapchat por mais de duas horas por dia dobra a probabilidade de alguém se sentir isolado.


Os cientistas argumentam que a exposição a representações idealizadas da vida de outras pessoas também faz com que sintamos inveja delas.
Jovem triste: Cientista diz haver uma 'epidemia de problemas mentais e isolamento social entre jovens adultos'
"Não sabemos o que veio antes - o uso de redes sociais ou a sensação de isolamento social", diz a coautora do estudo Elizabeth Miller, professora de Pediatria da Universidade de Pittsburgh.

"É possível que jovens adultos que se sentiam isolados socialmente recorreram às redes sociais. Mas pode ser que o uso cada vez mais intenso de mídia social levou eles a se sentirem isolados do mundo real."

Interações

Quase 2 mil adultos com idades entre 19 e 32 anos foram entrevistados quanto a seu uso de redes como Twitter, Facebook, Instagram, Pinterest, Snapchat e Tumblr.
O estudo sugere que quanto mais tempo uma pessoa fica online, menos tempo ela tem para interações no mundo real.
A navegação pelas redes sociais também pode despertar sentimentos de exclusão - inveja, por exemplo -, como quando se vê fotos de amigos se divertindo em eventos para os quais não se foi convidado.
"É importante estudar isso, porque há uma epidemia de problemas mentais e de isolamento social entre jovens adultos", afirma Brian Primack, da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh.
"Somos criaturas sociais, mas a vida moderna tende a nos isolar em vez de nos aproximar. Apesar das redes sociais aparentemente criarem oportunidades de socialização, o estudo aponta que elas não têm o efeito que esperamos."

Brasileira pode pegar 40 anos de prisão por tráfico nas Filipinas

Brasileira pode pegar 40 anos de prisão por tráfico nas FilipinasA brasileira Yasmin Fernandes, de 20 anos, está detida desde 15 de outubro de 2016 em um presídio da região metropolitana de Manila, capital das Filipinas, sob a acusação de tráfico de drogas. O presidente do país Rodrigo Duterte lidera uma política de extermínio a traficantes e até mesmo a usuários no país.

A jovem foi presa quando desembarcou no aeroporto Ninoy Aquino, em Manila. O voo dela saiu de São Paulo, e fez escala em Dubai, nos Emirados Árabes, antes de chegar às Filipinas.
Agentes da polícia dos Estados Unidos, que ficam no aeroporto de Dubai, sugeriram aos filipinos que revistassem as malas da brasileira. A parceria entre os países para o combate ao tráfico de drogas tem aumentado o número de apreensões.
Foram encontrados 5,8 kg de cocaína escondidos num forro acolchoado da mala de Yasmin.
O chefe da agência de combate às drogas do país, Wilkins Villanueva, afirma que a maioria da cocaína que tenta entrar nas Filipinas sai do Brasil, especificamente do Rio de Janeiro. Grande parte dos transportadores da droga não são brasileiros, há também malaios, filipinos e russos. Para ele, "o governo brasileiro precisa estar vigilante".
Duterte é conhecido por tomar medidas duras e por fazer discursos agressivos e controversos. No passado, ele se comparou a Adolf Hitler, dizendo que, assim como o alemão matou milhares de judeus, ele adoraria matar os usuários de drogas. A polícia local é autorizada pelo presidente a matar traficantes e também usuários.
Segundo disse o advogado de Yasmin, Keneth Tiu, em entrevista ao "Fantástico", "os juízes e os promotores estão bem mais rigorosos nos processos envolvendo drogas por causa do presidente Duterte. Isso deixa as coisas mais complicadas para Yasmin". "O caso dela é muito difícil", concluiu ele.
O processo da brasileira está na fase de pré-julgamento, que inclui apresentação de provas, documentos e entrevistas. A pena pode chegar a 40 anos. No país, não existe pena de morte.

Coreia do Norte lança 4 mísseis balísticos ao mar

A Coreia do Norte lançou quatro mísseis balísticos nesta segunda-feira que voaram cerca de mil quilômetros antes de cair no Mar do Leste (Mar do Japão), segundo informaram os governo do Japão e da Coreia do Sul.
O lançamento aconteceu às 7h06 (no horário norte-coreano, 19h36 de domingo em Brasília) de Dongchang-ri, na costa noroeste do país, em direção ao Mar do Leste, e um dos projéteis voou pelo menos 1.000 quilômetros antes de cair no oceano, segundo um comunicado do Estado-Maior Conjunto (JCS) da Coreia do Sul.
Embora Seul, em colaboração com tropas americanas, ainda esteja analisando toda a informação disponível para determinar o tipo de projétil, um representante do Ministério da Defesa sul-coreano considerou que a probabilidade de que se trate de um teste de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) é "muito pequena".
O porta-voz explicou, em entrevista coletiva divulgada pela agência "Yonhap", que os projéteis alcançaram uma altura de "260 quilômetros".
O presidente interino da Coreia do Sul, Hwang Kyo-ahn, considerou durante a reunião do Conselho de Segurança Nacional (NSC) que o lançamento representa "um desafio e uma grave provocação para a comunidade internacional", segundo divulgou o escritório presidencial.
Hwang também pediu que se conclua a instalação do polêmico sistema antimísseis THAAD em território sul-coreano para "fortalecer a capacidade de dissuasão" perante os mísseis norte-coreanos.
Por sua parte, Tóquio confirmou que três dos quatro projéteis caíram em sua Zona Econômica Especial (EEZ) - espaço que se estende cerca de 370 quilômetros a partir da costa japonesa - perto do litoral da cidade de Akita.
"Os lançamentos claramente mostram que a ameaça norte-coreana alcançou uma nova dimensão", disse perante o parlamento o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, que considerou estes testes como "uma provocação muito séria" para a segurança nacional.
Já aministra de Defesa japonesa, Tomomi Inada, tachou de inaceitáveis estes lançamentos e acrescentou que são "um ato provocativo para a segurança do Japão e da região".
As autoridades japonesas e sul-coreanas acreditam que o lançamento realizado hoje pelo regime de Pyongyang responde às manobras conjuntas anuais que Coreia do Sul e Estados Unidos realizam em território sul-coreano desde a semana passada.
Na sexta-feira passada a Coreia do Norte ameaçou, através de seu jornal estatal "Rodong Sinmun", realizar novos testes de mísseis em resposta a estes exercícios militares, cuja escala este ano é a maior até o momento e que Pyongyang considera um ensaio para invadir seu território.
Depois do registrado em 12 de fevereiro, o lançamento de hoje é o segundo que a Coreia do Norte realiza desde que seu líder, Kim Jong-un, anunciou em sua mensagem de Ano Novo que Pyongyang estava finalizando o desenvolvimento de um ICBM, uma arma que poderia permitir-lhe no futuro atingir o território americano.