RODRIGO JANOT AFIRMOU QUE O PT PEDIA DOAÇÕES DE EMPRESAS PARA SUAS CAMPANHAS ELEITORAIS FAZENDO “AMEAÇAS” DE CORTAR FACILIDADES
As ameaças eram constantes e aconteciam inclusive em contratos com a Petrobras, “embora não se limitassem aos mesmos”.
As afirmações do PGR foram feitas em documento enviado ao STF.
“Fazem-se presentes diversos elementos convergentes a conclusão de que as solicitações de doações levadas a efeito por Edison Antonio Edinho da Silva eram, sim, vinculadas a manutenção das ‘facilidades’ de contratação perante o governo federal, em especial a estatal petrolífera e suas subsidiárias”, narra um trecho do parecer.
Janot relatou que tal prática era “habitual, institucionalizada e centralizada na pessoa de Edson Antônio da Silva, o EDINHO, ex-ministro da Comunicação Social do governo de Dilma Rousseff e tesoureiro da campanha da petista em 2014.
Edinho Silva foi delatado pelo ex-presidente da UTC, Ricardo Pessoa, que disse aos investigadores que Edinho o pressionou para dorar R$ 20 milhões para a campanha de Dilma em 2014.
O PGR informou também a atuação de Edinho não se restringiu à UTC. Também foram ‘ameaçados’ empresários ligados a OAS e a Odebrech.
Edinho diz que jamais pressionou empresários por doações eleitorais e que sempre agiu de forma “ética, correta e dentro da legalidade”