GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 9 de março de 2015

POSIÇÃO DA BANCADA DO PSOL DIANTE DA DIVULGAÇÃO DA LISTA DE POLÍTICOS A SEREM INVESTIGADOS (OPERAÇÃO LAVA-JATO)

As bancadas do PSOL na Câmara e no Senado consideram muito grave a notícia oficial da investigação sobre autoridades públicas que estariam envolvidas com o esquema de corrupção e pagamento de propina que articula empreiteiras, diretorias da Petrobras, partidos e campanhas eleitorais. O fato óbvio de não termos qualquer parlamentar de nosso partido citado não nos conforta nem acomoda: os procedimentos criminosos que a Operação Lava-Jato revela atentam contra os valores republicanos e impõem apuração plena e punição rigorosa.
Sabemos que a corrupção é um problema estrutural em nosso país, que só pode ser combatido pela combinação de várias medidas, dentre elas o fim do financiamento empresarial de campanhas. O PSOL tem se destacado na defesa de uma Reforma Política que ponha fim à influência do poder econômico sobre os processos eleitorais e dará combate para extirpar esse mal da política brasileira. Ademais, é simbólico terem vindo à tona os nomes dos corruptores: neste caso, os executivos de algumas das maiores empreiteiras brasileiras, muitos deles cumprindo prisão preventiva.

Frente a estes fatos que degradam a atividade política e o Congresso Nacional, o PSOL:

1) entende que os investigados que ocupem posições de mando no Congresso (Mesa Diretora, Comissões, Relatorias e no colegiado do Conselho de Ética) devem reconhecer-se impedidos e afastar-se das funções, até que se concluam as investigações;

2) examinará detalhadamente cada pedido de investigação feito pelo Ministério Público, e, de acordo com a robustez dos indícios, avaliará representações no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar;

3) repudia a 'naturalização' dos inquéritos, como se fossem da 'normalidade' da nossa vida pública e em nada afetassem o exercício dos mandatos e a credibilidade das nossas instituições políticas.


Bancada do PSOL na Câmara dos Deputados e no Senado Federal

Brasília, 09 de março de 2015.

Leia a íntegra do discurso de Dilma

Meus queridos brasileiros, e, muito especialmente, minhas queridas brasileiras.
Hoje é o Dia Internacional da Mulher. Falar com vocês mulheres - minhas amigas e minhas iguais - é falar com o coração e a alma da nossa grande nação. Ninguém melhor do que uma mãe, uma dona de casa, uma trabalhadora, uma empresária, é capaz de sentir, em profundidade, o momento que um país vive.
Mas todos sabemos que há um longo caminho entre sentir e entender plenamente. É preciso, sempre, compartilharmos nossa visão dos fatos. Os noticiários são úteis, mas nem sempre são suficientes. Muitas vezes até nos confundem mais do que nos esclarecem. As conversas em casa, e no trabalho, também precisam ser completadas por dados que nem sempre estão ao alcance de todas e de todos.
Por isso, eu peço que você - e sua família - me ouçam com atenção. Tenho informações e reflexões importantes que se compartilhadas vão ajudá-los a entender melhor o momento que passamos. E a renovar a fé e a esperança no Brasil! É uma boa hora para que eu tenha uma conversa, mais calma e mais íntima, com cada família brasileira - e faça isso com a alma de uma mulher que ama seu povo, ama seu país e ama sua família.
Vamos começar pelo mais importante: o Brasil passa por um momento diferente do que vivemos nos últimos anos. Mas nem de longe está vivendo uma crise nas dimensões que dizem alguns. Passamos por problemas conjunturais, mas nossos fundamentos continuam sólidos. Muito diferente daquelas crises do passado que quebravam e paralisavam o país.
Nosso povo está protegido naquilo que é mais importante: sua capacidade de produzir, ganhar sua renda e de proteger sua família. As dificuldades que existem - e as medidas que estamos tomando para superá-las - não irão comprometer as suas conquistas. Tampouco irão fazer o Brasil parar ou comprometer nosso futuro.
A questão central é a seguinte: estamos na segunda etapa do combate à mais grave crise internacional desde a grande depressão de 1929. E, nesta segunda etapa, estamos tendo que usar armas diferentes e mais duras daquelas que usamos no primeiro momento.
Como o mundo mudou, o Brasil mudou e as circunstâncias mudaram, tivemos, também, de mudar a forma de enfrentar os problemas. As circunstâncias mudaram porque além de certos problemas terem se agravado - no Brasil e em grande parte do mundo -, há ainda a coincidência de estarmos enfrentando a maior seca da nossa história, no Sudeste e no Nordeste.
Entre muitos efeitos graves, esta seca tem trazido aumentos temporários no custo da energia e de alguns alimentos. Tudo isso, eu sei, traz reflexos na sua vida. Você tem todo direito de se irritar e de se preocupar. Mas lhe peço paciência e compreensão porque esta situação é passageira. O Brasil tem todas as condições de vencer estes problemas temporários - e esta vitória será ainda mais rápida se todos nós nos unirmos neste enfrentamento.
Peço a vocês que nos unamos e que confiem na condução deste processo pelo governo, pelo Congresso, e por todas as forças vivas do nosso país - e uma delas é você!
Queremos e sabemos como fazer isso, distribuindo os esforços de maneira justa e suportável para todos. Como sempre, protegendo de forma especial as classes trabalhadoras, as classes médias e os setores mais vulneráveis.Temos compromissos profundos com o futuro do país e vamos continuar cumprindo, de forma inabalável, estes compromissos.
Minhas amigas e meus amigos,
A crise afetou severamente grandes economias, como os Estados Unidos, a União Europeia e o Japão. Até mesmo a China, a economia mais dinâmica do planeta, reduziu seu crescimento à metade de suas médias históricas recentes. Alguns países estão conseguindo se recuperar mais cedo.
O Brasil, que foi um dos países que melhor reagiu em um primeiro momento, está agora implantando as bases para enfrentar a crise e dar um novo salto no seu desenvolvimento. Nos seis primeiros anos da crise, crescemos 19,9%, enquanto a economia dos países da Zona do Euro, caiu 1,7%.
Pela primeira vez na história, o Brasil ao enfrentar uma crise econômica internacional não sofreu uma quebra financeira e cambial. O mais importante: enquanto nos outros países havia demissões em massa, nós aqui preservamos e aumentamos o emprego e o salário. Se conseguimos essas vitórias antes, temos tudo para conseguir novas vitórias outra vez. Inclusive, porque decidimos, corajosamente, mudar de método e buscar soluções mais adequadas ao atual momento. Mesmo que isso signifique alguns sacrifícios temporários para todos e críticas injustas e desmesuradas ao governo.
Na tentativa correta de defender a população, o governo absorveu, até o ano passado, todos os efeitos negativos da crise. Ou seja: usou o seu orçamento para proteger integralmente o crescimento, o emprego e a renda das pessoas. Realizamos elevadas reduções de impostos para estimular a economia e garantir empregos. Ampliamos os investimentos públicos para dinamizar setores econômicos estratégicos. Mas não havia como prever que a crise internacional duraria tanto. E, ainda por cima, seria acompanhada de uma grave crise climática. Absorvemos a carga negativa até onde podíamos e agora temos que dividir parte deste esforço com todos os setores da sociedade.
É por isso que estamos fazendo correções e ajustes na economia. Não é a primeira vez que o Brasil passa por isso. Em 2003, no início do governo Lula, tivemos que tomar medidas corretivas. Depois tudo se normalizou e o Brasil cresceu como poucas vezes na história. São medidas para sanear as nossas contas e, assim, dar continuidade ao processo de crescimento com distribuição de renda, de modo mais seguro, mais rápido e mais sustentável.
Você que é dona de casa ou pai de família sabe disso. Às vezes temos de controlar mais os gastos para evitar que o nosso orçamento saia do controle. Para garantir melhor nosso futuro. Isso faz parte do dia a dia das famílias e das empresas. E de países também. Mas estamos fazendo de forma realista e da maneira mais justa, transparente e equilibrada possível. As medidas estão sendo aplicadas de forma que as pessoas, as empresas e a economia as suportem. Como é preciso ter equidade, cada um tem que fazer a sua parte. Mas de acordo com as suas condições.
Foi por isso, que começamos cortando os gastos do governo, sem afetar fortemente os investimentos prioritários e os programas sociais. Revisamos certas distorções em alguns benefícios, preservando os direitos sagrados dos trabalhadores. E estamos implantando medidas que reduzem, parcialmente, os subsídios no crédito e também as desonerações nos impostos, dentro de limites suportáveis pelo setor produtivo.
Estamos fazendo tudo com equilíbrio, de forma que tenhamos o máximo possível de correção com o mínimo possível de sacrifício. Este processo vai durar o tempo que for necessário para reequilibrar a nossa economia. Como temos fundamentos sólidos e as dificuldades são conjunturais, esperamos uma primeira reação já no final do segundo semestre deste ano.
Mais importante, no entanto, do que a duração destas medidas será a longa duração dos seus resultados e dos seus benefícios. Que devem ser perenes no combate à inflação e na garantia do emprego. Que devem ser permanentes na melhoria da saúde, da educação e da segurança pública.
As medidas serão suportáveis porque além de sermos um governo que se preocupa com a população, temos hoje um povo mais forte do que nunca. O Brasil tem hoje mais qualificação profissional, mais infraestrutura, mais oportunidades de estudar e mais empreendedores. Somos a 7a economia do mundo. Temos 371 bilhões de dólares de reservas internacionais. 36 milhões de pessoas saíram da miséria e 44 milhões foram para a classe media. Quase dez milhões de brasileiras e brasileiros são hoje micro e pequenos empreendedores. E continuamos com os melhores níveis de emprego e salário da nossa história.
Minhas amigas e meus amigos,
O que tenho de mais importante a garantir, hoje, vou resumir agora.
Primeiro: o esforço fiscal não é um fim em si mesmo. É apenas a travessia para um tempo melhor, que vai chegar rápido e de forma ainda mais duradoura.
Segundo: não vamos trair nossos compromissos com os trabalhadores e com a classe média, nem deixar que desapareçam suas conquistas e seus direitos.
Terceiro: não estamos tomando estas medidas para voltarmos a ser iguais ao que já fomos. Mas, sim, para sermos muito melhores.
Quarto: durante o tempo que elas durarem, o país não vai parar. Ao contrário, vamos continuar trabalhando, produzindo, investindo e melhorando.
As coisas vão continuar acontecendo. Junto com as novas medidas, estamos mantendo e melhorando os nossos programas. Entregando grandes obras. Nossas rodovias e ferrovias, nossos portos e aeroportos continuarão sendo melhorados e ampliados.
Para isso, vamos fazer, ainda este ano, novas concessões e firmar novas parcerias com o setor privado. Incluímos - e vamos continuar incluindo - milhões e milhões de brasileiros. Mas agora a inclusão tem que se dar, sobretudo, pelo acesso a melhores oportunidades e a serviços públicos de maior qualidade.
Este esforço tem que ser visto como mais um tijolo, no grande processo de construção do novo Brasil. Esta construção não é só física, mas também espiritual. De fortalecimento moral e ético.
Com coragem e até sofrimento, o Brasil tem aprendido a praticar a justiça social em favor dos mais pobres, como também aplicar duramente a mão da justiça contra os corruptos. É isso, por exemplo, que vem acontecendo na apuração ampla, livre e rigorosa nos episódios lamentáveis contra a Petrobras.
Minhas amigas mulheres homenageadas neste dia,
Por último, quero anunciar um novo passo no fortalecimento da justiça, em favor de nós, mulheres brasileiras. Vou sancionar, amanhã, a Lei do Feminicídio que transforma em crime hediondo, o assassinato de mulheres decorrente de violência doméstica ou de discriminação de gênero. Com isso, este odioso crime terá penas bem mais duras. Esta medida faz parte da política de tolerância zero em relação à violência contra a mulher brasileira.
Brasileiros e brasileiras,
É assim, com medidas concretas e corajosas, em todas as áreas, que vamos, juntos, melhorar o Brasil. É uma tarefa conjunta de toda sociedade, mulheres e homens. Tenho certeza que contará com a participação decisiva do Congresso Nacional, que sempre cumpriu com seu papel histórico nos momentos em que o Brasil precisou.
Temos que encarar as dificuldades em sua real dimensão e encontrar o melhor caminho de resolvê-las. Pois, se toda vez que enfrentarmos uma dificuldade pensarmos que o mundo está acabando - ou que precisamos começar tudo do zero - só faremos aumentar nossos problemas.
Precisamos transformar dificuldades em soluções. Problemas temporários em avanços permanentes.
O Brasil é maior do que tudo isso e já mostrou muitas vezes ao mundo como fazer melhor e diferente. Mais que nunca é hora de acreditar em nosso futuro. De sonhar. De ter fé e esperança.
Viva a mulher brasileira! Viva o povo brasileiro. Viva o Brasil!
Obrigada e boa noite.

5 livros para criar pequenos prodígios

As opções de livros infantis são muitas – há os famosos contos de fada, os didáticos, as séries, os clássicos e os engraçados. Mas por que não deixar de lado um pouco o “era uma vez” e ensinar, de forma divertida, às crianças desde cedo valores como empreender, inovar e conceitos importantes como política? Pensando nisso, reunimos cinco sugestões de livros para pais que desejam um futuro de sucesso para seus filhos. Veja na galeria de fotos a seguir:

Quem Manda Aqui?

Quem Manda Aqui?
Como ensinar política para as crianças de forma clara e fácil? Os integrantes do Laboratório Hacker – espaço na Câmara dos Deputados destinado para a discussão de um novo modelo de democracia participativa – criaram um projeto para a produção do primeiro livro de uma série que explicará de maneira didática e divertida o que um presidente, um rei, um padre ou prefeito fazem. O objetivo é dar recursos para que os pequenos pensem sobre os diferentes modos de governar e questionem as coisas como são e como poderiam ser. Em mais imagens do que palavras, conceitos como monarquia, democracia, meritocracia e ditadura serão abordados. A concepção do livro foi possível por meio do Catarse, site para financiamento coletivo, e elaborado de maneira colaborativa – foram realizadas oficinas com crianças e seus pais para discutir sobre eleições, processos de decisão e formação de consenso. Os personagens, conceitos e ilustrações foram criados nos encontros, além de colagens, pinturas e desenhos que foram utilizados como referência para a equipe editorial produzir a obra. Em processo de finalização, os exemplares serão distribuídos no começo do ano que vem. Laboratório Hacker, e-book grátis

Crianças Famosas

Crianças Famosas
A série da editora Callis, com mais de 25 livros, existe desde 1992 e traz biografias de grandes nomes, como Bach, Villa-Lobos, Leonardo da Vinci, Santos Dumont, Chiquinha Gonzaga, Portinari, Jorge Amado e muitos outros. Você sabia que Da Vinci, quando pequeno, passava o dia inteiro seguindo uma pessoa para que, depois, conseguisse desenhar seu rosto perfeitamente? Esta coleção tem foco justamente na infância dos personagens e mostra aos leitores detalhes interessantes da personalidade e criação de cada um. Com linguagem leve e de fácil compreensão e ilustrações que complementam a história, os livros proporcionam uma leitura que, com certeza, trará inspiração para as crianças. Elas serão transportadas para a época de cada biografia e aprenderão mais sobre arte, música, literatura e ciência. Serviço: Editora Callis, 24 páginas, R$ 25

O Senhor Empreendedorismo

O Senhor Empreendedorismo
Narciso Moreira, escritor português, apresenta em seu livro, de forma divertida, alguns argumentos para que as crianças desenvolvam competências empreendedoras. Questões associadas ao empreendedorismo são abordadas simplificadamente, por meio de uma série de figuras, combinadas com conversas de fácil entendimento. Moreira explica o conceito do empreendedorismo e aborda as competências associadas a ele. Em um diálogo, estimula a criança a adivinhar o nome do Senhor Empreendedorismo, por uma série de dicas: pessoa capaz de sonhar, imaginar e que, depois, consegue realizar o que imaginou; alguém que faz acontecer; indivíduo com muitas ideias e que consegue concretizá-las. Nessa parte do livro e em muitas outras, o autor ensina, com uma linguagem leve e agradável, o significado do ato de empreender e as lições dessa eterna aventura. Serviço: Editora Betweien, 46 páginas, 4,49 euros na Apple Store, e-book grátis

João Felizardo –  O Rei dos Negócios

João Felizardo – O Rei dos Negócios
Com leitura simples e imagens caprichadas, o livro da mineira Angela Lago mostra para as crianças que o importante é valorizar as pequenas coisas da vida. A obra questiona os valores atribuídos aos objetos, relativizando as relações de perda e ganho. O personagem – uma criança –, João Felizardo, percebe que a riqueza está justamente nas coisas breves e simples e que pode ser feliz com pouco. O livro aborda a oposição entre aparência e essência, a verdadeira importância das coisas e o consumismo infantil, assunto bastante abordado atualmente. Felizardo enriquece em muitos aspectos ao se desprender de seus bens, além de aprender a lidar com a arte de negociar. Serviço: Editora Pritchett do Brasil, 32 páginas, R$ 47

A Verdadeira Mágica

A Verdadeira Mágica
Escrito pelo engenheiro e empresário Valter Pieracciani, o livro conta com uma série de ilustrações e uma brincadeira e um guia prático para pais e educadores no final. O tema abordado é a capacidade de inovar – o autor a chama de “a mágica da inovação”. O exemplar tem como objetivo preservar as características inovadoras das crianças, habilidade que será muito útil no futuro dos pequenos leitores, já que é algo sempre buscado pelas empresas. O ato de inovar está presente naturalmente nos pequenos. Com o tempo, conforme a interação social aumenta, grande parte desse atributo diminui. Observando os infantes, os adultos são capazes de retomar essa qualidade. “Ao dialogar com pais e professores, nosso desejo é criar uma imensa rede de estímulo à inovação para tornar o país inovador e preparado para o futuro”, conta Pieracciani. A Verdadeira Mágica ensina também a criança a questionar problemas e encontrar as soluções dos mesmos. Serviço: Editora Canal Certo, 36 páginas, R$ 69,90, e-book grátis

Venha

Rompendo barreiras e vencendo desafios... 

Este é o nosso Partido Republicano Brasileiro - PRB / Caraguatatuba..

Filie-se (12) 997989179 - Guilherme Araújo


Atenção você que quer e pensa em ser candidato nas próximas eleições municipais!

Já preocupado com as datas de filiação e desfiliação, é que o partido republicano Brasileiro - (PRB) esta filiando homens e mulheres que queiram ingressar e concorrer a um cargo público no legislativo. O PRB é o partido que mais cresceu nas ultimas eleições. Está chegando o momento das pessoas se preocuparem com a substituição dos prefeitos e vereadores. O prazo de filiação partidária vai até o final do mês de setembro, porque para ser candidato há necessidade de que se tenha no mínimo um ano de filiação em algum partido. Aquele que desejar disputar uma cadeira de vereador, ser candidato a prefeito ou vice, terá que buscar filiar-se a algum partido. Tem sido comum a ocorrência de filiação cancelada pela justiça eleitoral de pessoas que nem se lembravam, mas estavam filiadas a algum partido e ao fazerem nova filiação sem eliminar a anterior, acabaram com duplicidade e nesse caso a justiça pode desconsiderar as duas fichas e negar o registro da candidatura. É de bom juízo que se vá até o cartório eleitoral e solicite uma certidão de filiação que é fornecida na hora e isso pode evitar a decepção de se ter negado o registro de candidatura por conta de filiações canceladas. Ai já não haverá tempo pra mais nada e um bom candidato pode ser excluído por conta da burocracia.


Venha e filie-se no PRB - (12) 997989179 - Guilherme Araújo

06 (seis) tipos de pessoas que boicotam o próprio sucesso na visão do consultor de negócios e politicas Guilherme Araújo

<p>Nada é pior do que dar um feedback para alguém e essa pessoa virar o olho e mostrar que nada do que você falou importa. Pior ainda é a pessoa ouvir o que foi dito e algum tempo depois, quando questionada sobre as tarefas, responder: eu estou prestes a começar. Essa pessoa demora horas para começar o que precisa fazer. Ela começa uma tarefa diversas vezes, mas nunca consegue acabar. </p>

O ENROLADO: 

Nada é pior do que dar um feedback para alguém e essa pessoa virar o olho e mostrar que nada do que você falou importa. Pior ainda é a pessoa ouvir o que foi dito e algum tempo depois, quando questionada sobre as tarefas, responder: eu estou prestes a começar. Essa pessoa demora horas para começar o que precisa fazer. Ela começa uma tarefa diversas vezes, mas nunca consegue acabar.
<p>Enquanto a maioria das pessoas toma decisões durante todo o dia, aquelas que analisam demais acabam deixando oportunidades passarem. Elas pegam um fato e deixam “de molho”, ficam pensando sem parar. Muitos que são assim se intitulam “perfeccionistas”.</p>

O ANALISADOR

Enquanto a maioria das pessoas toma decisões durante todo o dia, aquelas que analisam demais acabam deixando oportunidades passarem. Elas pegam um fato e deixam “de molho”, ficam pensando sem parar. Muitos que são assim se intitulam “perfeccionistas”.
<p>Essas são as pessoas que nunca se testaram a ponto de encontrar seus próprios limites. Quando começa a ficar um pouco difícil, elas param. Na primeira falha, elas vão embora e desistem de insistir e encontrar uma maneira melhor de resolver os problemas, quaisquer que eles sejam. </p>

O PREGUIÇOSO

Essas são as pessoas que nunca se testaram a ponto de encontrar seus próprios limites. Quando começa a ficar um pouco difícil, elas param. Na primeira falha, elas vão embora e desistem de insistir e encontrar uma maneira melhor de resolver os problemas, quaisquer que eles sejam.
<p>As pessoas mais bem sucedidas são aquelas que saem da zona de conforto e se arriscam em tarefas que provavelmente nunca imaginavam ter de fazer. Existem pessoas, por outro lado, que encontram explicação para tudo e por isso se desviam de caminhos que podem ser essenciais para conquistas futuras. Para elas, existe “não” para tudo. </p>

OS JUSTIFICADORES

As pessoas mais bem sucedidas são aquelas que saem da zona de conforto e se arriscam em tarefas que provavelmente nunca imaginavam ter de fazer. Existem pessoas, por outro lado, que encontram explicação para tudo e por isso se desviam de caminhos que podem ser essenciais para conquistas futuras. Para elas, existe “não” para tudo.
<p>Esse tipo de pessoa tem muitos sonhos. Apesar disso, muitas desculpas são colocadas na frente e falta acreditar em si mesmo. Essas pessoas não acreditam em seu próprio potencial, nas suas próprias qualidades. Quando isso acontece, elas simplesmente voltam para a zona de conforto e não conseguem realizar aquilo que tanto planejam e sonham. </p>

O QUESTIONADOR

Esse tipo de pessoa tem muitos sonhos. Apesar disso, muitas desculpas são colocadas na frente e falta acreditar em si mesmo. Essas pessoas não acreditam em seu próprio potencial, nas suas próprias qualidades. Quando isso acontece, elas simplesmente voltam para a zona de conforto e não conseguem realizar aquilo que tanto planejam e sonham.
<p>Essas pessoas são aquelas que não valorizam o tempo dado a elas. Elas pegam seu tempo, e usam com muita apreciação, mas depois ele não vale mais nada. Isso significa que você deve procurar pessoas que valorizem seu tempo, sua determinação e seu esforço. </p>

O APROVEITADOR

Essas pessoas são aquelas que não valorizam o tempo dado a elas. Elas pegam seu tempo, e usam com muita apreciação, mas depois ele não vale mais nada. Isso significa que você deve procurar pessoas que valorizem seu tempo, sua determinação e seu esforço.

Fui humilhado pelo meu chefe. Quais os meus direitos?

Humilhação: primeiro passo é comprovar que ela existiu e causou danos

Em primeiro lugar vamos entender sobre o que se caracteriza “ser humilhado pelo chefe”. Trata-se de uma conduta abusiva do empregador ou de seus representantes, que constrange e humilha o colaborador, provocando comentários ofensivos ou que denigrem a sua imagem perante os demais colegas, indo muito além do poder diretivo e disciplinar que lhe é conferido.
Vale dizer que a caracterização da humilhação é muito tênue e peculiar. Muitas vezes dependerá da comprovação dos fatos concretos que deem indícios do abuso do poder de direção da empresa e os desencadeamentos psicológicos e sociais perturbadores da saúde do colaborador.
Uma vez que seja caracterizada a humilhação como desencadeadora de prejuízos à vida, à saúde física e/ou psíquica do trabalhador, e configurada a exposição a situações constrangedoras, há ofensa aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da função social da empresa (artigos 1º, III e IV, e 170, III, da Constituição Federal). Nesses casos é possível justificar a pretensão de indenização por danos no âmbito moral. 

domingo, 8 de março de 2015

Google instala câmeras de Street View em tirolesa na floresta Amazônica


O Google adicionou a tirolesa como mais uma maneira de capturar imagens para seu serviço de Street View. A mais nova coleção de imagens usou o método para registrar momentos da floresta Amazônica do alto.
Resultado de uma parceria da empresa com a Amazonas Sustainable Foundation (FAZ), o serviço permite que os usuários vejam árvores e outras espécies de plantas e animais em uma parte reservada somente para a floresta. As imagens foram capturadas por meio de uma câmera instalada na tirolesa que percorre grande parte do perímetro.
A ideia de utilizar este método veio da FAS, que pediu emprestada a Google Trekker, câmera com uma lente especial da companhia, por meio do “loan program”, um programa que fornece as câmeras para organizações. “O maior desafio foi descobrir onde instalar a câmera”, afirmou Karin Tuxen-Bettman, diretora do Google Earth.
As câmeras registraram também o cotidiano de comunidades perto dos rios Aripuanã e Mariepauá. Esta é a segunda vez que a FAZ se junta com o Google para desenvolver uma nova visão para o Street View.

Tinder lança versão premium que custa o dobro para usuários acima de 30 anos


A partir de agora, você, provavelmente, vai checar sua conta bancária antes de curtir um pretendente do Tinder. O aplicativo de namoro anunciou o pacote de recursos para a versão premium, mas o que chamou a atenção foi a variação de preços de acordo com a idade do usuário.
Segundo o site Mashable, nos Estados Unidos, pessoas abaixo de 30 anos terão de pagar US$ 9,99 por mês (cerca de R$ 28). Já para quem passou dessa faixa etária, o custo mensal será de US$ 19,99 (cerca de R$ 57) pelo mesmo serviço. Para os outros países, a empresa ainda estuda o valor, mas deve variar entre US$ 2,99 e US$ 9,99.
A manobra, segundo a empresa, não é diferente de outros serviços, que reduzem os custos para atrair mais público jovem.
Entre as novidades do novo pacote estão as curtidas ilimitadas. Isso significa que quem não aderir ao app pago terá uma cota de curtidas mensal, ainda não definida.
O Tinder Plus também conta com as opções “Passaport” e “Rewind” (rebobinar, em tradução livre). Com o primeiro recurso, o usuário pode mudar sua localização geográfica para encontrar pretendentes em qualquer lugar do mundo. Já o “rewind” permite desfazer as curtidas.  Ambas já tinham sido anunciadas pela empresa no ano passado, mas só agora estão à disposição dos clientes.

Empresa lança “supercartão” que reúne todos em apenas um


Esqueça os pagamentos on-line. Uma startup em Michigan, nos Estados Unidos, afirma que tudo que você precisa é um “supercartão”. A Stratos apresentou um dispositivo que reúne todos os seus cartões em apenas um. O Stratos Bluetooth Connected Card, na qual a companhia trabalhou por três anos, tem o mesmo tamanho de um cartão normal, mas é eletrônico e pode ser aceito em qualquer lugar.
Thiago Olson, CEO e cofundador da empresa, compara o conceito da invenção a um iPod, que consolida a coleção de CDs de um usuário em um só dispositivo. No futuro, será possível adicionar uma nova conta ao Stratos sem mesmo possuir um cartão físico, segundo Olson. Se, por exemplo, você perder seu VISA numa viagem, o banco pode enviar os dados para o Stratos.
Enquanto isso não acontece, quando os cartões chegarem ao mercado em abril, os clientes poderão carregar os cartões de crédito em um Stratos. O preço pelo serviço é de US$ 99 ou US$ 145 por um ou dois anos respectivamente. Se o cliente desejar, pode personalizá-lo, tornando possível passar as informações do Stratos para o celular.

Novo Pebble bate recorde de arrecadação no Kickstarter com quase US$ 16 mi



As cifras não parar de chegar aos cofres do Pebble. Em apenas uma semana, a nova versão do relógio inteligente, o Pebble Time, conseguiu se tornar o projeto que mais arrecadou fundos na história do site de crowfunding Kickstarter. Já foram US$ 15,7 milhões (cerca de R$ 46 milhões) em encomendas – e a empresa ainda está aceita pedidos por mais 23 dias.
O smartwatch tirou o título de campanha mais financiada do Coolest Cooler, um cooler com liquidificador e alto-falantes embutidos.
Na última terça-feira (3), um novo modelo de aço do Pebble Time foi anunciado pela marca, o que ajudou a impulsionar as vendas. A peça, que também está no Kickstarter por US$ 250 (em torno de R$ 733), é extremamente similar ao smartwatch da Apple, o Apple Watch.
Mas a comparação com Apple deve colocar o sucesso do Pebble em perspectiva, já que as vendas dos produtos da marca são medidas em milhões de unidades – bem diferente dos quase 63.000 investidores por trás do novo Pebble. Nada mal para um projeto que pretendia arrecadar US$ 500.000.

Serviço de streaming musical recusa oferta de US$ 56 mi de Jay Z

No mês passado, o rapper e empresário Jay Z fez uma oferta de US$ 56 milhões (cerca de R$ 164 milhões) pela Aspiro, empresa sueca que controla os serviço de streaming WiMP e Tidal. Mas parece que o magnata da música terá que esperar um pouco mais para ter seu próprio serviço para rivalizar o Beats, da Apple, já que os acionistas minoritários da empresa recusaram o contrato inicial.
Segundo o jornal sueco Dagens Industri, os acionistas minoritários, que comandam cerca de 10% da Aspiro, bloquearam a oferta do rapper alegando que os termos do contrato não estavam claros. Os empresários se mostraram descontentes com a avaliação inicial e questionaram os valores que Jay Z pode trazer ao projeto de expansão internacional da empresa.
A decisão foi recebida com surpresa pelo rapper e pelos diretores do conselho da Aspiro, que foram unanimes na hora de recomendar o acordo. Ainda assim, os acionistas estão em busca de um meio termo: o período de avaliação da oferta de Jay Z vai até o dia 11 de março e conversas entre as duas partes já estão rolando.

E vamos que vamos

Eu venho recebendo inúmeras denuncias de irregularidades, desvio de conduta de alguns profissionais que trabalham na saúde e etc. Após os últimos acontecimentos eu cheguei a seguinte conclusão. "Caraguatatuba não precisa ser decretada estado de calamidade publica, o que precisa é de gestores técnicos na área de saúde”, diz o consultor de negócios e políticas públicas Guilherme Araújo para seus leitores e seguidores.

Mortalidade materna cai no Brasil, mas não atingirá meta da ONU

A tragédia da mortalidade materna vem atingindo menos mães a cada ano no Brasil, mas o ritmo de queda não será suficiente para que o país alcance até o fim do ano o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) neste quesito – e é mais lento do que seria possível e desejável, dizem especialistas.
A altíssima taxa de cesáreas, o excesso de intervenções desnecessárias, a falta de treinamento de equipes especializadas e a proibição do aborto são alguns dos fatores apontados como barreiras para que o risco diminua mais no país.
Em 2013, 65 mil mulheres morreram no Brasil por complicações ao dar à luz, durante ou após a gestação ou causadas por sua interrupção.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem hoje 62 casos a cada 100 mil nascimentos.
A meta estabelecida até o fim deste ano pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), da ONU, era chegar a uma taxa de 35 mortes por 100 mil nascimentos.
De 1990 para cá, a taxa caiu quase pela metade, mas a redução não será suficiente para que se consiga cumprir a meta.
"Provavelmente não chegaremos aos 35, mas todo o esforço está sendo feito para que continue a haver uma redução", diz Teresa de Lamare, diretora do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde.
Ela diz que a meta será atingida, ainda que seja necessário um prazo maior.
"O importante é a tendência que estamos seguindo. O Brasil vem reduzindo a mortalidade materna e isso indica uma melhoria do sistema, qualidade da informação, equipes fortalecidas dentro do hospital e um pré-natal melhor”, diz ela, ressaltando ações que vêm sendo tomadas pelo Ministério da Saúde, sobretudo dentro da Rede Cegonha, criada em 2011.

Paradoxo perinatal

De acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema, a taxa média de mortalidade materna em países desenvolvidos era de 16 em 2003, enquanto em países em desenvolvimento pulava para 230. O avanço no Brasil foi considerado significativo.
Sônia Lansky, coordenadora da Comissão Perinatal da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, concorda que houve uma redução importante ao longo dos últimos 15 anos, mas considera o ritmo da queda incompatível com o desenvolvimento socioeconômico do país no período e com o nível de oferta do sistema de saúde.
"É o paradoxo perinatal brasileiro. Apesar da intensa medicalização do parto, há persistência de elevados índices de mortalidade materna. O índice de acompanhamento pré-natal aumentou muito, é satisfatório; o parto é hospitalar, feito por profissionais habilitados. A questão que fica como desafio, portanto, é a qualidade."
A advogada Beatriz Galli ressalta o mesmo paradoxo, apontando que a cobertura pré-natal hoje abrange 91% das grávidas, e que 98% dos partos são realizados em hospitais, números que não parecem condizentes com taxas de mortalidade ainda altas.
"Esta inconsistência sugere atenção pré-natal e ao parto de baixa qualidade", diz ela, assessora de políticas para a América Latina do Ipas, ONG que atua globalmente na área de direitos humanos, sexuais e reprodutivos das mulheres.
Entre os entraves para que os riscos para a mulher diminuam, considera Galli, estão a má-formação de profissionais, a falta de acesso a serviços qualificados de urgência e emergência e o excesso de uso de tecnologias sem evidências científicas de sua necessidade.

Violência obstétrica

"De dois anos para cá, temos discutido muito o conceito de violência obstétrica, que é um dos grandes responsáveis por mortes maternas no Brasil", avalia Paula Viana, coordenadora da ONG Curumim, que trabalha com direitos sexuais e reprodutivos no Recife.
Exemplos de violência obstétrica, para Viana, são o uso sem parcimônia de medicamentos como a ocitocina para acelerar o trabalho de parto vaginal – o que pode aumentar o risco de hemorragia; o modelo "hospitalizador" estabelecido como paradigma para o parto, com o médico no centro da equipe; e a falta de espaço para profissionais como enfermeiras obstetras e doulas – que abririam espaço para boas práticas com menores intervenções, por exemplo, recorrendo inicialmente a massagens e exercícios para aliviar a dor.
As principais causas de mortalidade materna são hemorragia, hipertensão, infecção e aborto.
Mas todos os especialistas consultados pela BBC Brasil são unânimes em dizer que a alta taxa de cesáreas no país é um dos vilões por trás dessas causas.
De acordo com o obstetra Marcus Dias, professor da pós-graduação do Instituto Fernandes Figueira (IFF) e pesquisador da Fiocruz, o procedimento traz três vezes mais risco de morte materna do que o parto normal.
"O Brasil tem um milhão de cesarianas desnecessárias todos os anos. Essa cifra significa que estamos expondo mulheres a um maior risco reprodutivo", afirma. "Se for ter uma nova gestação, esta carrega um risco pela cicatriz uterina anterior."

Excesso de cesáreas

A média de cesárias realizada por ano no Brasil é de 46,6%, mais de três vezes acima dos 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde. Na rede privada, a taxa chega a 85%.
Sônia Lansky diz que é preciso descontruir o mito criado no Brasil de que cesáreas são melhores para a mulher.
"É uma questão cultural brasileira que foi banalizada. Como se a cesariana diminuísse os riscos e aumentasse a segurança para a mulher. Mas ela tem efeitos adversos para a mãe e para o bebê, como o de não respeitar sua hora de nascer, o que está levando a um aumento de prematuros no Brasil."
Teresa De Lamare, do Ministério da Saúde, diz que o governo vem tomando diversas medidas mudar esse modelo, abarcadas pela Rede Cegonha, programa lançado em 2011 e que busca incentivar o parto normal assistir a mulher do planejamento familiar ao pós-parto.
Ela ressalta também a parceria firmada com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): em janeiro, a agência reguladora dos planos de saúde lançou resolução determinando que os percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais realizados por estabelecimento de saúde e por médico sejam informados às grávidas.
A correta atenção pré-natal é essencial para reduzir o número de mortes causadas por síndromes hipertensivas. Além disso, para Paula Viana, a experiência de parteiras tradicionais deve ser mais bem aproveitada para colaborar com o sistema de saúde no diagnóstico precoce de complicações.
De todos os fatores de risco, o aborto é o que menos depende do sistema de saúde, esbarrando na legislação que só permite o procedimento em caso de estupro, feto anencéfalo ou risco à saúde da mulher.

Abortos

As projeções variam, mas estima-se que entre 800 mil e 1,2 milhão de mulheres fazem abortos a cada ano, em casa ou em clínicas clandestinas. E dia sim, dia não, uma mulher morre porque o procedimento deu errado.
"É muito perverso. Elas tomam a decisão sozinha, escondem da família, escondem do sistema de saúde. E se dá errado evitam procurar um hospital com medo de serem criminalizadas", afirma Sônia Lansky, lembrando o caso recente em São Paulo em que um médico denunciou à polícia uma mulher que fizera um aborto, contrariando a ética médica de manter o sigilo próprio da relação com pacientes.
A prática de denúncia por profissionais de saúde não é nova, diz Beatriz Galli.
"Existe discriminação, estigma e violência institucional na atenção para mulheres em situação de aborto nos serviços de saúde, o que está relacionado à clandestinidade do aborto e à prática de denúncia das mulheres à polícia por parte de profissionais de saúde em serviços públicos brasileiros."
Teresa de Lamare afirma que o Ministério da Saúde preconiza que essas mulheres sejam atendidas, sem espaço para o juízo de valor.
"Nossa preocupação é salvar vidas. As outras questões dizem respeito à Justiça. Nossa responsabilidade é que elas sejam bem atendidas."

Em evento na zona leste, Marta diz 'não ter coragem' de defender governo Dilma

Em processo de saída do PT, a senadora Marta Suplicy (SP) voltou à carga contra o partido que ajudou a fundar e o governo Dilma Rousseff, do qual foi ministra da Cultura, durante evento com clima de campanha eleitoral na zona leste de São Paulo, nesta sexta-feira, 6. Segundo ela, o PT "não é mais o mesmo" e sua situação no partido é desconfortável por "não ter coragem" de defender publicamente o governo Dilma.
Segundo dirigentes do PSB, Marta já selou um acordo para disputar a Prefeitura de São Paulo pela legenda, mas a senadora disse que ainda não decidiu a situação.
Em evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher no Jardim Helena, tradicional reduto petista na zona leste, Marta se declarou "rebelada" com o PT e afirmou que o partido não é mais o mesmo.
"Eu sei que o partido não é mais o mesmo. Não é o partido que eu ajudei a fundar. É um partido que não se relaciona com a população", disse ela. "Estou muito triste. Sou senadora da República pelo PT. É uma situação muito desconfortável porque não tenho coragem de ir lá naquela tribuna fazer um discurso defendendo este governo. Vou defender o que?", questionou a senadora.
De forma didática, ao seu estilo, Marta explicou às cerca de 300 pessoas que lotaram a garagem abafada da Associação Beneficente Irmã Ildefranca, como a política econômica de Dilma afeta o bolso da população.
"Agora vocês estão recebendo essa conta muito maior de luz por causa de uma falta de programação adequada", criticou.
Marta também apontou equívocos na forma como o governo tenta recolocar a economia nos trilhos. De acordo com a senadora, Dilma quer empurrar a conta dos erros na condução econômica para os trabalhadores e falhou ao não negociar com o Congresso o encaminhamento do ajuste fiscal. Para ela, Dilma mentiu durante a campanha eleitoral.
"O governo conseguiu unir duas coisas que estão erradas. Primeiro a mentira (em relação ao discurso de campanha). E a estratégia equivocada. Ninguém soube de nada", disse ela. "Essa política econômica agora está sendo consertada de um jeito equivocado. A conta está sendo passada para os trabalhadores", completou.
O evento foi marcado pela forte presença de lideranças locais tanto do PT quanto de partidos rivais como o PSDB e críticas ao prefeito Fernando Haddad (PT). "Se a gente não tem respeito por este prefeito é porque ele não fez por merecer", disse o líder comunitário Adriano Oliveira, diretor da Sepas.
Haddad foi acusado de negligenciar a qualidade do atendimento nas creches da região, protelar medidas contra enchentes e abandonar a periferia. O prefeito teve 76% dos votos no Jardim Helena em 2012.
Já Marta foi ovacionada pela população que pontuou os discursos das lideranças lembrando marcas de sua passagem pela prefeitura como o Bilhete Único, CEUs, Vai e Volta e uniforme escolar.
À vontade, Marta distribuiu abraços, conversou com os moradores - chamando muitos deles pelo nome -, tomou café. ouviu propostas e pedidos, prometeu encaminhamentos e foi presenteada com um buquê de rosas vermelhas. Vestida de calça jeans e blusa rosa, ela estava acompanhada pelo marido, Márcio Toledo, e uma equipe de assessores que filmavam, anotavam e fotografavam cada passo da senadora.
Entre as lideranças locais estavam o Pastor Luciano, um dos principais interlocutores do PT junto a igrejas evangélicas, o dirigente local do PSDB José Pereira de Lima e Geraldo Malta, do PSDB, que fez a ligação dos evangélicos com o então candidato à reeleição Geraldo Alckmin, um dos incentivadores da ida de Marta para o PSB.
"Sem dúvida é um dos nomes que surgem com mais força para a prefeitura nesta pré-campanha", disse ele.
Durante o evento, um dos oradores disse que a associação recebeu um telefonema do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de São Miguel. O autor da ligação queria checar a "denúncia" sobre realização de um "ato político" na sede da associação (que recebe auxílio da prefeitura).

Dois deputados investigados integram CPI da Petrobras na Câmara

Entre os 49 políticos investigados no escândalo da Lava-Jato estão dois deputados federais que integram a CPI da Petrobras na Câmara. Os dois parlamentares que são alvo da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) são do Partido Progressista (PP): Lázaro Botelho, de Tocantins, e Sandes Júnior, de Goiás. Botelho é membro titular da comissão, enquanto Júnior é suplente. Os dois são acusados de receber propinas em bases mensais juntamente com outros parlamentares do partido.
Os dois foram citados em depoimentos de “delação premiada” do doleiro Alberto Youssef. Segundo petição submetida ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador geral da República Rodrigo Janot, Botelho e Júnior foram mencionados por Youssef em depoimento de 12 de fevereiro. Alberto Youssef afirmou que ambos os parlamentares estão entre os deputados que ele “tem certeza de que receberam valores”, segundo a denúncia.
De acordo com o doleiro, Botelho e Júnior foram beneficiados por esquema operado pela cúpula do PP. Recebiam parcelas maiores da propina, segundo o delator, José Janene (morto em 2010), Mario Negromonte (ex-ministro das Cidades), João Pizzolatti (ex-deputado pelo PP de Santa Catarina) e Nelson Meurer (deputado pelo PP do Paraná). Eles recebiam entre R$ 250 mil e R$ 300 mil mensais.
Mas Youssef menciona Botelho e Júnior na lista de “outros deputados do PP, cuja posição era de menor relevância dentro do partido, que recebiam entre R$ 30 mil a R$ 150 mil por mês.” O montante que iria para essa bancada estaria entre R$ 1,2 milhão e R$ 1,5 milhão por mês e a divisão era feita pelos líderes do esquema.
O PP foi o partido recordista de nomes na lista de Janot, com 31 parlamentares envolvidos.
Em nota divulgada pela internet, o deputado Lázaro Botelho se disse surpreso com a denúncia e afirmou que “está absolutamente tranquilo e que vai buscar maiores informações para se posicionar melhor sobre o assunto”. Botelho também disse que “tem a certeza de que será provado que ele não tem nenhum envolvimento” com o esquema.

Papa diz que mundo que marginaliza mulheres é 'estéril'

O papa Francisco destacou neste domingo, Dia Internacional da Mulher, a importância da presença das mulheres nas sociedades atuais.

O papa Francisco destacou neste domingo, Dia Internacional da Mulher, a importância da presença das mulheres nas sociedades atuais e afirmou que um mundo no qual elas são marginalizadas 'é um mundo estéril'.
Durante seu pronunciamento depois da oração do Ângelus, o pontífice disse que este 8 de março representa a 'ocasião para ressaltar a importância das mulheres e a necessidade de sua presença na vida'.
'Um mundo no qual as mulheres são marginalizadas é um mundo estéril, porque as mulheres não só dão a vida (...), mas têm a capacidade de entender o mundo com outros olhos e de sentir as coisas com coração mais criativo, mais paciente e mais mole', ressaltou Francisco em discurso na sacada do Palácio Apostólico do Vaticano.
O papa dedicou uma especial 'saudação a todas as mulheres que a cada dia buscam construir uma sociedade mais humana e acolhedora' e expressou seu agradecimento 'àquelas que, de diferentes modos, testemunham o Evangelho e trabalham na Igreja'.