Para os círculos imperialistas ocidentais, a 14ª Cúpula dos Brics, o grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, tinha tudo para ser um fracasso.
Decerto, baseavam-se nas amargas experiências que tiveram nos recentes encontros internacionais que promoveram – desde a Cimeira da “Democracia”, em dezembro do ano passado, à Cúpula das Américas, em junho corrente, passando pelas reuniões do G7, Otan e União Europeia. Estas, como as próximas das potências imperialistas ocidentais lideradas pelos EUA, resultam apenas em intensificação das tensões promovendo sanções, hostilizando países que consideram inimigos, designadamente China e Rússia, o que evidentemente põe em risco a paz e a segurança do mundo. Dentro de poucos dias terá lugar em Madri, Espanha, a cúpula da Otan, sobre a qual já se anunciam novos planos agressivos, como a adoção de um novo conceito estratégico de cariz belicista, o aumento e modernização das armas e efetivos, bem como mais um ciclo de expansão geográfica.