O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
sábado, 19 de novembro de 2016
Morre a cantora Sharon Jones
Aos 60 anos, Sharon Jones morreu, na última sexta-feira (18). A cantora lutava contra um câncer no pâncreas desde 2013.
"Estamos profundamente entristecidos ao anunciar que Sharon Jones faleceu hoje após uma batalha heroica contra o câncer de pâncreas. Ela estava cercada por seus entes queridos, incluindo os Dap-Kings [sua banda]", anunciou um comunicado no Facebook.
No site oficial, o representante agradeceu o carinho dos fãs e pediu doações para instituições beneficentes.
“Obrigado por suas orações e pensamentos durante este momento difícil. Em vez de flores, as doações podem ser feitas para as seguintes organizações: The Lustgarten Foundation, James Brown Family Foundation e Little Kids Rock. Detalhes adicionais sobre o funeral serão divulgados em breve”, informou.
Nascida na Geórgia, nos Estados, Sharon começou sua carreira em igrejas na década de 70. A fama chegou na década de 90 e, em 1996, ela lançou seu primeiro álbum.
Suzana Alves: da fama repentina ao isolamento da depressão
Uma garota de 18 anos torna-se, de repente, o maior sex symbol do Brasil, vê a conta bancária engordar com a entrada de milhões de reais, compra roupas de grife como quem pede pão fresco na padaria e tem um séquito de homens aos seus pés. No fim dos anos 90, a paulistana Suzana Alves era a desejada Tiazinha.
De espartilho, máscara e chicote na mão, a morena estonteante, com corpo perfeito e cabelo de índia, rebolava no palco e depilava rapazes no extinto programa H, da TV Bandeirantes. “Loucura, loucura, loucura”, exultava o apresentador Luciano Huck.
O perfil de menina combinado com a indumentária erótica da personagem gerou a combustão que enlouqueceu o país. “O Brasil conseguiu outra façanha inédita no mundo: inventou o sadomasoquismo sem maldade”, comentou o escritor Luis Fernando Verissimo. Em pouco tempo, o fetiche nacional virou uma fábrica de fazer dinheiro: gravou CD, começou a realizar shows para até 80 000 pessoas e estrelou duas capas da revista Playboy (juntas, essas edições venderam 2 milhões de exemplares).
O sucesso, no entanto, cobrou um preço alto. No auge da fama, Suzana começou a sofrer de depressão e síndrome do pânico, problemas que foram desencadeados pelo assédio. Um dos episódios barras-pesadas ocorreu em uma cidade do interior. Depois de fazer um show, ela tomou um susto no hotel durante a madrugada. Quando abriu os olhos, deu de cara com um desconhecido. “Acordei com a respiração do rapaz perto do meu rosto. Comecei a gritar desesperadamente, até que tiraram o sujeito de lá”, lembra.
Desde então, passou a dividir o leito com uma camareira, enquanto um segurança ficava de prontidão na porta do quarto. Só não dava para evitar os pesadelos, cada vez mais frequentes. “O olhar dos homens me assustava. Havia a sensação de não conseguir acordar e eu via meu corpo sair de mim.” A decisão de parar se deu no ano 2000, quando Suzana estava na Europa cumprindo uma agenda profissional. Hospedada em um castelo na cidade do Porto, em Portugal, percebeu que não tinha forças para sair da cama. “Eu parecia água parada, onde as pessoas só depositavam sujeira”, conta.
Em seguida, ela deixou a Bandeirantes. Ainda levou um tempo para aposentar a personagem. Usou o figurino na banda de rock Tiazinha e os Cavaleiros Mascarados. O negócio não foi para a frente. “Eu estava perdida e não sabia o que fazer da vida”, explica. Viajou para a Índia para assistir a palestras budistas e foi meditar no Peru. Em 2002, Suzana participou da segunda edição do reality Casa dos Artistas, no SBT. Com a saída do programa, impôs-se um autoexílio da TV.
Com distanciamento, percebeu o tamanho do carma que carregaria. Quando era digitado no Google o nome “Tiazinha”, a busca mostrava uma série de sites eróticos. “Eu saía de casa com uma blusa amarrada na cintura, com medo dos olhares das pessoas. Queria me esconder. ”Nesse momento, decidiu retomar a faculdade de jornalismo na Fiam, no Morumbi, e começou diversos cursos de teatro. Em 2004, a depressão agravou-se com a morte de seu pai, vítima de câncer no estômago.
Como se não bastasse, terminou o namoro de seis anos com o ator Eriberto Leão. “Procurei a terapia para poder me relacionar com os homens”, diz. “Eu tinha medo de eles virem até mim achando que eu era uma personagem, não uma mulher de carne e osso.”
Além de ajuda de um psiquiatra, encontrou uma nova fé com a fisioterapeuta Georgia Pischel, com quem fazia sessões de drenagem linfática. “Suzana estava acuada e fragilizada, não confiava em mais ninguém”, lembra a amiga, que a convidou para participar de um programa de evangelização no Piauí. “Dormíamos juntas no chão do colégio transformado em abrigo.” Na volta para São Paulo, ela começou a frequentar a igreja evangélica Menonita e, em uma cachoeira em Minas Gerais, se converteu.
Hoje, frequenta o culto toda semana e vai ao Nordeste uma vez por ano, para fazer evangelização na casa das pessoas e dar depoimentos sobre como retomou o contato com Jesus. “Quando criança, eu frequentava um curso de pintura de pano de prato na Igreja Católica e ia aos cultos evangélicos na Brasil para Cristo com a minha mãe”, recorda. “Meus testemunhos contam que a espiritualidade é fundamental para vencer a depressão.”
Suzana é a terceira filha de um casal de imigrantes semianalfabetos de Cajazeiras, no sertão da Paraíba. Em busca de uma vida melhor, seu Geraldo e dona Lúcia mudaram-se para São Paulo em 1976, trazendo no colo o pequeno Gerlúcio (o primogênito, Sebastião, havia morrido um ano antes). Eles se instalaram na casa de um parente, na Freguesia do Ó, onde nasceu Suzana.
Seu pai trabalhava como operário em uma fábrica de plásticos e sua mãe era dona de casa. Aos 3 anos, a garotinha começou o curso de balé. Tomou gosto e foi aprovada para o corpo de dança do Teatro Municipal. Lá, estudou dos 7 aos 14. Para frequentar as atividades, ela percorria com a mãe 40 quilômetros por dia, entre a ida e a volta. “Nossa vida era humilde demais”, diz dona Lúcia. A família viveu depois no Jardim Elisa Maria, também na Zona Norte. Ali, naquele bairro pobre e com esgoto a céu aberto, nasceu o caçula, Felipe. Quando chovia muito, a casa dos Alves alagava.
Na adolescência, Suzana começou a fazer alguns pequenos trabalhos como modelo. O cachê embolsado em comerciais ajudava no orçamento doméstico. Ao se tornar conhecida como Tiazinha, em 1998, teve de trocar de endereço. Em uma semana, mudou-se para um flat nos Jardins porque sua casa vivia cercada de fãs. A família saiu de lá um mês depois. O pai ficou assustado com o sucesso repentino — e detestava ser chamado de “sogrão” pelos colegas. Temendo que Geraldo tivesse ainda mais problemas com a bebida (o operário sofria de alcoolismo), a filha o tirou do trabalho. “Com o passar dos meses, ele se encheu de orgulho de mim.”
No início da carreira da personagem, a menina ganhava um salário de 1 000 reais na Band — que saltou para 40 000 oito meses depois. Em poucas semanas, sustentava todos os parentes. “O primeiro presente que ganhei dessa fase foi uma lipoescultura”, lembra a mãe. “Percebi que minha filha tinha chegado lá quando me vi ao lado da Xuxa no aniversário de 1 ano da Sasha, no Rio de Janeiro.”
Suzana também se deslumbrou. Comprou uma cobertura de 1 000 metros quadrados em Perdizes, contratou motorista, segurança e duas camareiras. Em uma viagem a trabalho para Nova York, enlouqueceu nas butiques de luxo. “Quando cheguei ao quarto onde ela estava hospedada mal dava para andar: só havia sacolas Versace, Roberto Cavalli, Louis Vuitton...”, lembra o cabeleireiro Marco Antônio de Biaggi, contratado para penteá-la.
Semanas após o estouro da personagem, o empresário Francisco Amato registrou o nome “Tiazinha”. “Essa pessoa, que eu nunca tinha visto antes na vida, apareceu na minha frente falando que eu não conseguiria trabalhar se não assinasse um documento; afinal, a marca era dele”, conta Suzana. Por ignorância e ingenuidade, ela firmou o acordo, entregando 40% de seus rendimentos a Amato. Seis meses depois, pagou 250 000 reais ao empresário para rescindir o contrato. “Ele agiu de má-fé e eu, por inocência, caí nessa”, lamenta. Procurado por VEJA SÃO PAULO, Amato não quis se manifestar.
Quem a ajudou a resolver o imbróglio e passou a administrar suas finanças foi o advogado Sérgio D’Antino. “Era tanto empresário, tanto agente, uma bagunça”, afirma o profissional. Segundo seus cálculos, o faturamento da estrela chegou a 30 milhões de reais em 1999, entre salário na TV, shows, participação em venda de revistas e licenciamento de produtos. Em 2002, Luciano Huck entrou com uma ação pleiteando a propriedade sobre a marca Tiazinha. Suzana levou a melhor nos tribunais. “Não lembro disso”, desconversa Huck, que diz adorar a ex-pupila. “Ela foi um viral fora da internet, no mundo real: todo mundo só queria saber dela, estar perto dela, consumir os produtos dela.”
Nos últimos anos, Suzana tem investido na carreira de atriz. Tem mais de dez peças e filmes no currículo. Começou o mestrado em dramaturgia na USP e estudou no Centro de Pesquisa Teatral do diretor Antunes Filho. “Admiro demais essa artista de garra e talento”, elogia Juca de Oliveira, com quem ela trabalhou na montagem A Babá. Na ocasião, uma colega de elenco não quis dividir o palco com ela e deixou a montagem. “Não vou contracenar com uma bunda”, justificou. O rompante preconceituoso foi um caso isolado. “Suzana é muito maior do que a Tiazinha, pode viver qualquer personagem”, garante Juca de Oliveira.
Apesar de ter esbanjado e perdido muito dinheiro, ela conseguiu guardar o suficiente para levar uma vida confortável. É sócia de um estúdio de pilates no Morumbi, tem uma cobertura na Vila Olímpia, um apartamento em Campo Limpo e uma bela casa em um condomínio fechado, onde vive com o marido, o ex-tenista Flávio Saretta, desde que eles se casaram, em 2010. A residência tem três andares, piscina, jardim e decoração elegante, com móveis e piso brancos. Há algumas fotos do marido nas quadras e nenhuma imagem dela dos tempos de TV.
“Eu enchi o saco de uma amiga em comum para me dar o e-mail da Suzana”, lembra Saretta. Depois de três meses de insistência, ela aceitou o convite para jantar, e, um ano depois, eles estavam no altar. “Pelo passado e por ser muito linda, ela sofre preconceito e precisa provar a toda hora que estudou isso e aquilo”, diz o marido. “Acho uma bobagem. Quem passa cinco minutos com a Suzana sabe a mulher interessante que ela é.” Após dois anos de tratamento em clínicas de fertilização, o casal teve Benjamin, que completou 4 meses na última quarta, 16.
Por ter tomado muitos hormônios, Suzana engordou 28 quilos na gestação. Aos 38 anos, ela agora intensificou os treinos para recuperar a forma. Faz exercícios seis dias por semana. Alterna musculação, pilates e corrida e já perdeu 21 quilos. Todo esse processo de emagrecimento tem sido mostrado em sua conta no Instagram e, depois, vai virar tema de um livro. Em março, estreia em uma nova peça do diretor Alexandre Ingrevallo. “Vou fazer uma ‘patricinha’ com problemas para encontrar um marido”, diz. Quando fala de seu passado como sex symbol, é nítido o desconforto que ainda sente: muda de voz, olha para o lado e mexe as mãos, de nervosismo. “Eu me arrependo da exposição do corpo, mas já fiz as pazes com a Tiazinha e, por consequência, comigo mesma.”
> “Eu me sentia dentro de uma prisão”
Suzana Alves relembra o período de sucesso e conta como a religião e o teatro foram importantes na retomada de sua vida
Por que abandonou a Tiazinha?
Ela durou menos de três anos (de 1998 a 2000), mas o sucesso foi avassalador. Eu tinha 18 anos, enfrentei problemas para lidar com a fama, os oportunistas e o assédio. Não tinha liberdade para sair de casa.
É verdade que foi roubada?
Eu era ingênua, assinei um contrato com um estelionatário chamado Francisco Amato. Com menos de um mês de existência da personagem, ele chegou à Band dizendo ter registrado o nome “Tiazinha”. Assinei um contrato na inocência (por seis meses, Amato ficou com 40% de todos os rendimentos).
Como se livrou dessa situação?
Por indicação da Marília Gabriela, contratei o advogado Sérgio D’Antino. Ele fez com que eu me livrasse daquele contrato. Gastei na época 250 000 reais para desfazer o documento que assinei sem entender.
Algumas pessoas dizem que você faliu...
Não é verdade. Eu não tinha nada, era humilde, e de repente passei a ter tudo. Fiquei deslumbrada. Comprei uma cobertura em Perdizes, que tinha mais de 1 000 metros quadrados. Consumia muita roupa, ajudava toda a família, tinha muitos funcionários... A minha sorte é que adquiri imóveis (hoje, tem uma cobertura na Vila Olímpia, um apartamento em Campo Limpo e uma casa em condomínio fechado na Grande São Paulo). Aprendi a viver com menos e ser feliz assim.
Teve depressão?
Depressão e síndrome do pânico. Eu me sentia água parada, onde as pessoas depositam lixo, sujeira. Eu precisava ser água corrente, sair daquela prisão.
Foi alvo de machismo?
Mais do que isso. Certa vez, fiz um show numa cidade em que um rapaz conseguiu a cópia da chave do quarto do hotel. Acordei de madrugada com ele perto da minha cara e comecei a gritar. Foi desesperador. Nada de grave aconteceu, mas, depois daquilo, eu só dormia com uma camareira na mesma cama e um segurança na porta do quarto.
Por que dormia com camareira?
Por medo. O olhar dos homens durante os shows me assustava. Eu tinha pesadelo porque meu inconsciente não estava em paz. Certa vez, estava hospedada em um castelo em Portugal e me perguntei: “Isso é vida?”. Claro que não era.
O que fez quando deixou a TV?
Voltei para a faculdade de jornalismo, fiz intercâmbio no Canadá e viajei para me descobrir. Fui para a Índia assistir a palestras sobre budismo. Ainda que tivesse medo de ser esquecida, eu precisava sair de cena para fazer as pazes com a Tiazinha, para entender e aceitar o que aconteceu comigo.
Você se arrepende de algo?
Da exposição excessiva do corpo.
A religião ajudou a superar a depressão?
Em 2004, após a morte do meu pai por câncer de estômago, uma amiga me levou para ficar um mês no Piauí, em um programa de voluntariado e evangelização. Faço parte da Igreja Menonita, dissidência da Batista. A religião me deu equilíbrio. Frequento o culto toda semana e, uma vez por ano, vou ao Nordeste para evangelizar comunidades carentes.
Por que procurou terapia?
Para ela me ajudar a me relacionar com os homens. Eu tinha medo de que eles se aproximassem em busca da personagem. Não queria alguém atrás de um sex symbol, mas da mulher que sou. Estou há sete anos com o Flávio Saretta (ex-tenista e comentarista esportivo). Há quatro meses realizei meu maior sonho: ser mãe. Fiz tratamento por dois anos para ter filho. Cheguei a perder uma fertilização, fiquei arrasada. Na segunda tentativa, deu certo e veio o Benjamin. Ele mama bem e adora escutar Beatles.
Quais são seus planos?
Estudei teatro com o diretor Antunes Filho, iniciei mestrado em dramaturgia na USP e tenho no currículo peças e filmes com Juca de Oliveira e Ugo Giorgetti. Quero fazer uma novela na TV.
> Fantasia rentável
Os números e as receitas da personagem
30 milhões de reais foi o faturamento da marca Tiazinha em 1999, entre salário, CDs e artigos licenciados
2 milhões foi o número de exemplares vendidos das edicões de março de 1999 e março de 2000 da Playboy
250 000 cópias foram vendidas do CD Tiazinha Faz a Festa. Caetano Veloso elogiou sua voz e afinação
30 produtos licenciados foram lançados, como cadernos, lingerie, agendas e álbum de figurinhas.
Agnaldo Timóteo é hospitalizado após princípio de infarto:'Sem previsão de alta'
Agnaldo Timóteo voltou a ser hospitalizado após sofrer um princípio de infarto no trânsito. Na última sexta-feira (18), o político, que faz parte da lista dos famosos que não se elegeram nas eleições 2016, estava dirigindo a caminho de seu escritório, na Glória, Zona Sul do Rio de Janeiro, quando sentiu um lado do corpo paralisado e dormente. Marcio Timóteo conta que o pai estava em casa quando voltou a sentir os mesmos sintomas neste sábado (19).
"Ele voltou ao hospital após sentir o mesmo quadro. Ontem ele estava na emergência vermelha pois chegou muito alterado. Hoje está emergência amarela e sem previsão de alta, mas está tranquilo", disse o filho do músico. Nesta noite, Agnaldo faria um show na Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, na Pavuna, mas segundo Marcio, o evento ainda não foi cancelado.
O cantor, que detonou Joelma durante uma entrevista na televisão, passou mal pela primeira vez dentro do túnel no Cosme Velho e parou o veículo onde há uma cabine da polícia. Por lá, ele pediu ajuda aos policiais que prontamente o socorreram e o levaram na viatura para o hospital Miguel Couto, no Leblon.
Ainda de acordo com a publicação, Agnaldo fez uma bateria de exames que constatou uma crise hipertensiva. Na parte da tarde, um dos funcionários do artista, que em maio se despediu do amigo Cauby Peixoto - vítima de pneumonia -, foi até o túnel para retirar o carro que estava parado no local onde ele deixou.
Kelly Key exibe evolução da gravidez na web
No sétimo mês de gestação, Kelly Key mostrou a evolução da sua gravidez, em seu Instagram, neste sábado (19). A cantora confessou que estava com vergonha de exibir a silhueta na rede social.
"Bom dia! Hoje é dia de festa! Dia do chá de bebê do meu Artur! Em comemoração à data, juntei coragem (porque estava cheia de vergonha) para postar esta foto mostrando a evolução da minha ‘pança’... Culotes, flancos e tudo mais!”, escreveu na rede social.
Casada com Mico Freitas, a famosa também é mãe de Jaime, de 11. Da união com Latino, Kelly teve Suzanna, de 16.
Garotinho tentou suborno para evitar prisão, diz procuradoria
A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio (PRE/RJ) requereu à Polícia Federal a abertura de um inquérito para apurar denúncias sobre tentativa de suborno de um juiz pelo ex-governador do Rio Anthony Garotinho e seu filho Wladimir Matheus. Garotinho foi preso na última quarta (16) por suspeita de compra de votos em Campos dos Goytacazes.
Na madrugada deste sábado (19), ele foi transferido do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, para o Hospital Quinta D'Or para exames médicos, por determinação da juíza Luciana Lóssio, do TSE.
O pedido de investigação da PRE/RJ baseia-se em acusações feitas pelo juiz da 100ª Zona Eleitoral de Campos, Glaucenir Silva de Oliveira, que autorizou a prisão preventiva do ex-governador.
O juiz disse à procuradoria que Garotinho e seu filho ofereceram "quantias milionárias" a conhecidos seus em tentativa de interferir em suas decisões e evitar a prisão.
Segundo procurador regional eleitoral Sidney Madruga, foram pelo menos duas ofertas de suborno, nos valores de R$ 1,5 milhão e R$ 5 milhões, em troca de decisões favoráveis aos investigados.
Madruga diz que há também denúncias de tentativa de interferência no trabalho da Polícia Federal e de "ameaças veladas" a um promotor eleitoral em Campos.Os dois últimos casos, porém, ainda estão sob sigilo. Todas eles ocorreram no último mês, quando as investigações estavam perto do fim.
"Essas tentativas de obstrução da Justiça não ficarão impunes", afirmou o procurador Madruga. O pedido de investigação foi feito em ofício enviado à PF na noite de sexta (18).
Também na sexta, a PRE/RJ enviou ofícios ao Ministério Público Estadual para pedir à Promotoria de Campos que tome medidas necessárias para reprimir os possíveis crimes eleitorais praticados por Garotinho e seu filho.
Diploma suspeito pode tirar privilégios de Garotinho
A fase ruim do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, parece estar só começando. Agora, é o seu diploma universitário que está sendo questioando. Segundo matéria do jornal O Globo, inconsistências em datas, documentos e carga horária de aulas põem em dúvida sua formação em Teologia, o que pode mudar seu destino no sistema carcerário. Detentos com curso superior ficam em Bangu 8, mais confortável que outros presídios do sistema.
Na madrugada deste sábado, o ex-governador foi transferido do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, para um hospital particular na Zona Norte do Rio. A transferência foi determinada na sexta-feira pela ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Depois que ele for submetido a acompanhamento médico e realizar os exames necessários, poderá ficar em prisão domiciliar.
De acordo com o jornal, em um processo de 2014 do Tribunal Regional Eleitoral, Garotinho afirmou ter feito a graduação na Fatun, no Centro do Rio. Nos autos, no entanto, ele informou que o diploma foi expedido pela Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil (Faceten), em Roraima. Em publicação em seu blog, apresentou o diploma de uma terceira instituição: o Instituto de Ensino Evangélico e Formação Teológica, do Rio.
Para o desembargador Alexandre de Carvalho Mesquita, que relatou a ação por suposto abuso de poder econômico, os fatos mostram que “o investigado nunca fez um curso superior de Teologia”. Ele apontou ainda “evidências de falsidade ideológica” no episódio.
O diploma apresentado por Garotinho no blog mostra que o curso foi concluído em dezembro de 2011. À Justiça Eleitoral, porém, o ex-governador informou o mês de outubro de 2012.
Garotinho está preso desde quarta-feira por acusação de compra de votos nas eleições deste ano. Sexta-feira à noite, em decisão da ministra do Tribunal Superior Eleitoral Luciana Lóssio, ele foi transferido do presídio de Bangu 8 para um hospital particular.
Juiz cita versículo bíblico em despacho que decretou a prisão de Cabral
É verdade que o juiz que determinou a
prisão do ex-governador do Rio Sérgio Cabral usou um versículo bíblico no
despacho judicial?
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª
Vara Federal do Rio de Janeiro, citou um texto do livro de Eclesiastes: "Por que será que as pessoas cometem crimes com tanta facilidade?
É porque os criminosos não são castigados logo." (Eclesiastes: capítulo 8, versículo 11 → versão atualizada
pela Sociedade Bíblica do Brasil).
Sérgio Cabral foi preso na manhã da última quinta-feira, dia 17 de novembro, pela Polícia
Federal. O ex-governador do Rio é acusado de ter recebido propina de
construtoras em seus dois mandatos, entre 2007 e 2014. Cabral ficou
aproximadamente 11 horas na sede regional da PF. Ontem à noite, depois de
passar por exame no IML, ele foi transferido para o Complexo Prisional de
Gericinó e deve ficar em Bangu 8.
Hoje pela manhã a imprensa divulgou uma foto do ex-governador Sérgio Cabral usando o uniforme prisional. De acordo com
informações da Secretaria estadual de Administração Penitenciária (SEAP),
Cabral divide com mais cinco internos, uma cela de 9 m².
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Cadê a presidente da FUNDACC senhora Zenaide?
Enquanto a
FUNDACC abriga e esconde pessoas que estão ocupando cargos irregulares (NEPOTISMO
E NEPOTISMO CRUZADO) deixa de fiscalizar as obras do anexo e veja o que
aconteceu na última chuva....
Será que vai culpa algum santo?
Chove, mas
dentro do prédio do novo anexo da FUNDACC do que do lado de fora e o acervo
pode ter sido danificado.
Veja como o dinheiro público está sendo gasto...
Cadê os
vereadores que não fiscalizam estas obras?
Policiais reprimem até colegas de profissão em protestos na Alerj
Cenas impactantes marcaram o protesto ocorrido em frente a Assembleia Legislativa do Rio, nesta quarta-feira (14), contra o pacote de medidas anticrise proposto pelo governo do Estado.
A Polícia Militar reprimiu manifestantes com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, entre eles policiais civis e militares, bombeiros, agentes penitenciários e servidores da educação e da saúde.
Com os ânimos exaltados no início da tarde, um grupo derrubou as grades instaladas que serviam para proteger o prédio. A ação fez com que a polícia reagisse e, durante o protesto, os policiais que estavam de folga tentavam convencer seus colegas de profissão a pararem de lanças bombas.
Dois policiais do Batalhão de Choque abandonaram seus postos e deixaram o protesto. Procurada, a PM não informou se eles serão punidos por descumprirem as ordens dos seus superiores.
A corporação ainda vai analisar o caso de dois policiais do Batalhão de Choque que descumpriram ordens e deixaram os protestos. A PM ainda não informou se eles serão punidos por abandonarem seus postos.
Cabral e seu grupo chamavam propina de ‘oxigênio’
Os procuradores do Ministério Púbico Federal e delegados da Polícia Federal começaram a dar detalhes de como funcionava o esquema de propina comandado pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Os esquemas, que movimentaram ao menos R$ 224 milhões, eram divididos em duas etapas: além dos 5% do valor orçado que ia direto para Cabral, outro 1% era chamado de ‘taxa de oxigênio’, que era entregue à Subsecretaria de Obras, comandada por Hudson Braga.
As investigações indicam que pelo menos três grandes obras foram superfaturadas. A da reforma do Estádio do Maracanã (1,05 bilhão, boa parte de recursos federais); Arco Metropolitano (ao custo de 1,55 bilhão); e obras do PAC em favelas como Manguinhos, Rocinha e Complexo do Alemão (total de 1,14 bilhão).
A Operação Calicute, segundo os investigadores, revela que os acordos eram costurados pelo braço-direito de Cabral, Wilson Carlos, e dois outros assessores próximos conduziam o recebimento das propinas: Carlos Bezerra e Carlos Miranda. Já o ‘oxigênio’ de 1% de Hudson Braga era pago a José Orlando Rebelo e Wagner Garcia.
O esquema desmontado pelos procuradores indica que Cabral tinha mesadas de propina. A Andrade Gutierrez chegou a pagar 350 000 reais mensais durante um ano, enquanto a Carioca Engenharia pagava 200 000 mensais durante o primeiro mandato (2007 a 2010). No segundo mandato, porém, a mesada mais do que dobrou, passando para 500 000 reais. Em relação ao atual governador Luiz Fernando Pezão, os procuradores informaram que ele não foi citado em qualquer delação até o momento. Pezão foi vice-governador e secretário de Obras durante todo o governo Cabral.
Calicute: entenda a batalha que dá nome à nova fase da Lava Jato
O nome da nova fase da operação Lava Jato, que prendeu na manhã desta quinta-feira o ex-governador fluminense Sérgio Cabral, é uma referência à cidade de Calicute, na costa oeste da Índia.
O local foi palco de uma derrota do descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral - um episódio conhecido como a "A Tormenta de Calicute".
A chegada à cidade ocorreu logo depois da passagem de Cabral pelo Brasil em 1500, ainda a caminho das Índias. Antes dele, Vasco da Gama já havia passado pela região em 1498.
Na chegada, a expedição foi considerada um sucesso - as embarcações portuguesas tiveram uma recepção positiva.
Cabral teve êxito na negociação dos direitos para a comercialização de especiarias na região e havia a possibilidade da instalação de uma feitoria - como eram conhecidos os postos comerciais europeus em terras estrangeiras.
Mas os comerciantes árabes logo se sentiram ameaçados pela concorrência dos estrangeiros e, temendo perder o monopólio, promoveram um ataque de muçulmanos e hindus contra as instalações dos portugueses.
No conflito, o grupo liderado por Cabral teve parte das embarcações destruídas e perdeu muitos homens.
O navegador revidou o ataque ao saquear e queimar a frota árabe. Além disso, descontente com a incapacidade do governante de Calicute de explicar o que havia ocorrido, ele ainda ordenou um bombardeio à cidade.
A missão da expedição, que era a instalação de uma feitoria, não se concretizou.
Cabral então seguiu viagem para Cochim, onde teve mais sucesso e conseguiu carregar o navio com especiarias, que foram levadas a Portugal.
Apesar do fracasso e das perdas em Calicute, ele foi homenageado no retorno à Europa.
No fim, a viagem pelas Índias foi considerada um sucesso, já que a venda das especiarias levadas por ele reforçou o tesouro da Coroa portuguesa.
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