GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 3 de setembro de 2016

No Twitter, Joaquim Barbosa critica impeachment “tabajara” e ironiza discurso de Temer


cms-image-000396137Aclamado por julgado os processos do Mensalão, o advogado e ex-presidente do STF Joaquim Barbosa surpreendeu parte de seus seguidores no Twitter ao fazer duras críticas ao impeachment e a Michel Temer, empossado presidente nesta quarta (31).
Barbosa chamou o processo de “espetáculo patético” e comentou o breve discurso de posse feito por Temer. “Mais patética ainda foi a primeira entrevista do novo presidente do Brasil, Michel Temer. O homem parece acreditar piamente que terá o respeito e a estima dos brasileiros pelo fato de agora ser presidente. Engana-se.”, escreveu.
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Barbosa estendeu o alcance de suas críticas também aos internautas estrangeiros, em inglês e francês. “É tão vergonhoso. De repente as forças conservadoras levaram o Brasil. Tomaram tudo!”, concluiu.
It's so embarassing! All of a sudden highly conservative political forces took over Brazil.
They dominate Congress. They surround the new president (a politician to be likened to the old Latin American "caudillos". kkkkkkkk)
Michel Temer pense qu'un "coup de baguette juridique" lui donnera la légitimité. Le pauvre!!!
“Ele pensa que ‘um golpe jurídico de varinha mágica’ vai lhe dar legitimidade. Coitado!”

O posicionamento do ex-presidente do STF dividiu opiniões e, é claro, rendeu algumas piadas.
joaquim-barbosa-twitter-impeachment
Confira a repercussão:
Joaquim Barbosa tava um tempão fora das redes sociais de repente aparece floodando.

Deve estar recém solteiro

"Joaquim Barbosa" diz que o Impeachment foi "tabajara"
jovens de hoje nunca entenderão a profundidade disso

A unanimidade é burra, vale Nelson Rodrigues, Joaquim Barbosa não tem razão em tudo. Equivoca-se no juízo, foi importante para sempre.

Docente da PUC é demitida após dar 10 para turma toda por ameaça

Uma professora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) foi demitida depois de mudar as notas de toda a turma de uma disciplina do curso de direito. Bárbara Cruvinel, de 33 anos, disse ter dado nota máxima a todos os alunos após ser ameaçada por uma aluna representante dentro de sala de aula. 
"Eu entreguei as notas no departamento em junho. Na primeira semana de agosto, a universidade questionou verbalmente o porquê do nivelamento das notas e frequências, diante da minha resposta da ameaça sofrida, em 26 de agosto, veio a demissão", conta ela.
A professora afirma que a aluna fez ameças a ela e a sua família. "Eu não tive escolha. Vidas estavam em risco. Ela foi bastante clara no tom da ameaça: eu deveria resolver o problema da reprovação dela imediatamente enquanto aplicava provas em outra sala. Doa a quem doer, ou em mim ou em meus filhos", relembra.
A docente disse ter ficado surpresa com o anúncio da demissão. A instituição garante, no entanto, que instaurou processo administrativo para investigar o caso. Até esta terça-feira (30), nenhuma providência havia sido tomada contra a universitária.
Por meio de assessoria de imprensa, a PUC-GO disse que a demissão aconteceu por " problemas didáticos e pedagógicos" e negou detalhar o caso por motivos éticos. Bárbara não confirmou se pretende recorrer à Justiça para reassumir a posição. "Não bastasse o semestre letivo estar em curso, dos meus dez anos de carreira, quase todos eles são dedicados à docência", lamenta.

Temer liga para senadora que brincou que defenderia Dilma


A senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) brincou com o colega Fernando Bezerra (PSB-PE) que falaria e votaria a favor de Dilma. E ao que tudo indica, o senador, mais que depressa, foi alertar o governo interino.

De acordo com informações, minutos depois, Rose recebeu ligação do presidente interino Michel Temer. Ela chorou e esclareceu que tinha lado, o do interino, e que jamais imaginou que o senador fosse fazer um fuxico. “Que puxa-saco”, disse Rose ao líder do governo, Aloysio Nunes (PSDB-SP).

Marcela Temer já tem até gabinete no Palácio do Planalto


marcela-temer: Marcela Temer: nova funcionária do Palácio do Planalto (Foto: (Bruno Poletti/Folhapress))Marcela Temer, a nova primeira-dama do país, já garantiu seu espaço no Palácio do Planalto. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, Marcela ganhou do marido um gabinete no terceiro andar da construção, em uma sala próxima à dele. No local, ela vai exercer sua função de embaixadora do programa social Criança Feliz, que será iniciado este mês. O objetivo do projeto é atender quatro milhões crianças de zero a quatro anos do Bolsa Família.
Marcela é formada em Direito e trabalhou como modelo antes de se casar com o  presidente MIchel Temer. Em 2002, foi eleita vice-miss Paulínia e, depois, convidada a representar Campinas (que não tinha miss) no concurso estadual. Em setembro do mesmo ano, ela conheceu seu futuro marido em uma convenção política na cidade de  Paulínia. Em suas poucas aparições em público, Marcela chamou atenção por sua beleza e estilo discreto. 

Barbosa pode ser vice de Marina em 2018, diz revista


Joaquim Barbosa, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que chegou a ser cogitado por parte da população como um possível candidato à presidência em 2014, teria sido abordado para ser vice de Marina Silva em 2018, segundo a Veja.
Marina se candidatou em 2010 e 2014. Na última eleição ela chegou a aparecer em segundo lugar nas pesquisas após a morte de Eduardo Campos (PSB), de quem seria vice, mas na reta final foi ultrapassada por Aécio Neves (PSDB), candidato que foi derrotado por Dilma no segundo turno.
IMPEACHMENT
Na última quarta, Barbosa definiu como "espetáculo patético" a aprovação do afastamendo definitivo de Dilma Rousseff no Senado. Por meio do Twitter, o magistrado negou ter acompanhado o que classificou como"impeachment tabajara".

O futuro pós-impeachment do PT segundo três especialistas

Na quarta-feira (31), Dilma Rousseff sofreu impeachment por 61 votos a 20 no Senado. Isso encerra um período de quase 14 anos com o Partido do Trabalhadores à frente do governo federal brasileiro. Após dois mandatos de Lula e dois de Dilma (um interrompido agora), o PT se vê em situação de naufrágio político.
“Nós voltaremos para continuar a nossa jornada”, afirmou Dilma em seu primeiro pronunciamento após ser cassada. “Nada poderá nos fazer recuar.”
Agora, a legenda enfrenta o desafio de lançar uma estratégia para restabelecer a sua imagem e lançar uma candidatura nas próximas eleições presidenciais.
O ex-presidente Lula – que lidera as pesquisas de intenção de voto para o cargo – afirmou que o PT precisar conduzir rapidamente uma fase pós-Dilma com foco em 2018. Nos bastidores circula a ideia de abreviar o atual mandato da direção petista e antecipar as eleições internas com o fim de renovar a cara do partido.
No mês passado, durante um evento, Lula sinalizou que deve entrar na disputa eleitoral. “Não é primeira vez que tentam me destruir. Me parece que o objetivo principal deles é criar qualquer impedimento legal para que eu não dispute mais uma eleição”, afirmou. “Mas eles façam o que quiserem, porque em 2018 nós vamos voltar a governar esse país através do voto democrático.”
Para especialistas consultados por EXAME.com, o PT perde forças, mas não deve sofrer um colapso por inteiro na fase pós-impeachment. Contudo, ainda há um deserto para ser atravessado em dois anos. Veja a previsão de cada um deles:
Consultoria Pulso Público
Para a consultoria, as reviravoltas que cercaram a política brasileira devem aumentar o número de candidatos competitivos na eleição presidencial de 2018. “Isso deve acontecer devido à redução do protagonismo de PT e PSDB no cenário partidário nacional”, diz o cientista político e sócio da Pulso Público Vitor Oliveira. “Agora não sabemos quem é o cara mais forte para disputar a próxima eleição federal.”
Na avaliação de Oliveira, seria ingenuidade dizer que o PT sairá do processo de impeachment do jeito que entrou. Apesar disso, o partido “definitivamente não vai sofrer uma morte súbita”, em sua opinião.
Manifestantes contra o impeachment e com bandeiras do PT choram após a aprovação no Senado
“O PT é exemplo de um partido muito enraizado no Brasil”, afirma. “Por mais que a imagem da legenda fique arranhada, isso não significa que o seu legado também vai sofrer. O petismo já sobreviveu a outras crises.”

Segundo a consultoria, agora é o momento do PT apresentar uma renovação. “Há figuras no campo petista que podem resgatar o protagonismo nacional. O próprio Fernando Haddad [prefeito da cidade de São Paulo] é um sinal de que tem gente que ainda aposta na força do partido” conclui.
Oswaldo Amaral, cientista político da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Para o professor Oswaldo Amaral, a votação plenária foi um movimento marcante na história do partido. Essa não é, porém, a primeira crise que o PT enfrenta, segundo o cientista político.
“Quando Fernando Henrique Cardoso derrotou Lula na eleição de 1994, o PT mergulhou em uma crise muito profunda”, diz. “Agora, é necessário fazer uma nova revisão. Não se desmonta uma máquina como o PT do dia para noite, o partido não vai morrer.”
Na análise de Amaral, a saída de Dilma vai abrir espaço para a disputa de 2018. “No jogo eleitoral, o ex-presidente Lula talvez seja a única figura que poderá assumir o papel de protagonista pelo PT”, afirma. “Muitos brasileiros ainda apoiam a política que ele faz.”
Consultoria Prospectiva
Em linhas gerais, a consultoria diz que ainda não está clara a rota que o partido deve traçar nessa nova fase. Diante das incertezas em torno do PT, os analistas da Prospectiva dizem que tudo pode acontecer nos próximos dois anos – tanto para o bem, como para mal do partido.
“O discurso da legenda ainda é muito forte e não precisa ser reinventado”, diz Thiago Vidal, coordenador de análise política da consultoria. “A agenda, porém, não acompanhou as mudanças mundiais e apresenta características do século XX, e não XXI.”
Ele explica que apesar da queda de Dilma não representar o fim da era PT, a direção do partido precisa incluir pautas ligadas aos direitos sociais da população. “Eles precisam parar de querer defender somente o direito dos trabalhadores e acompanhar pautas menores que outros partidos começaram a trabalhar, como a sustentabilidade e os direitos LGBT, por exemplo.”
No que tange a corrida pela presidência da República, a consultoria diz que Lula é a melhor aposta neste momento. “Como o PT está desgastado como um todo, só ele pode garantir uma chance maior de vitória em 2018”, diz Thiago Vidal. “Sem ele, dificilmente o PT vai conseguir emplacar algum candidato.

Lula tenta organizar bloco para unir partidos de Esquerda contra Temer


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve tentar organizar a formação de um bloco de resistência ao governo de Michel Temer com partidos de esquerda.
O jornal destaca que na quarta-feira, enquanto Dilma Rousseff estava sendo julgada no Senado, Lula teria sugerido a Carlos Lupi, presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a composição de um bloco de oposição no Congresso.
A ideia seria criar uma organização inspirada no modelo do Uruguai que também atuaria nas eleições presidenciais de 2018.
Na prática, este bloco de esquerda funcionaria como uma grande coligação com partidos, sindicatos, associações, movimentos de esquerda, intelectuais e artistas em torno de um programa.
Carlos Lupi disse à Folha que Lula não descarta o lançamento de um candidato fora da sua formação, o Partido dos Trabalhadores (PT), nas presidenciais de 2018.
O ex-presidente brasileiro teria conversado até com altos membros do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em defesa da proposta e sugerido aos aliados uma reunião em setembro.
O PT sofreu a sua maior derrota com a deposição de Dilma Rousseff, mas também tem perdido espaço graças ao envolvimento de dirigentes seus em escândalos de corrupção, principalmente nos esquemas criminosos articulados dentro da Petrobras.
O próprio ex-presidente já responde a um inquérito da operação Lava Jato, que investiga os crimes na Petrobrás e pode não estar habilitado para voltar a concorrer em 2018.
O jornal concluiu frisando que a discussão para a formação deste boco não está concluída, mas movimentos de esquerda pretendem fazer oposição cerrada a Michel Temer, empossado presidente da República no lugar de Dilma Rousseff na quarta-feira (31).