Voltar a ouvir é voltar a fazer parte do mundo novamente de forma ativa. Foi assim que se sentiu Cleide Salgueiro dos Santos, 73 anos, ao receber as próteses auditivas, pelo Programa de Tecnologia Assistiva da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso (Sepedi), na sexta (10/6/2016).
“Nos últimos 10 anos tive uma grande perda auditiva e é uma sensação muito ruim. Acabamos por deixar de ir a lugares ou desenvolver atividades que gostamos. Agora, depois de colocar o aparelho, por exemplo, vou voltar a ir à missa”, comemorou.
O aposentado José Roberto Petrônio, 68 anos, contou que sofre com problemas de audição desde criança. “Por questões financeiras nunca usei aparelho. Agora, a Prefeitura de Caraguá ofereceu essa oportunidade maravilhosa e eu não perdi a chance. Vai ser muito melhor conversar com as pessoas e poder entendê-las daqui para frente”, afirmou.
Ao todo, foram 64 pessoas com deficiência auditiva que receberam um par de próteses, totalizando 128 aparelhos entregues.
Os pacientes foram encaminhados à Sepedi pelo Laboratório Auditivo do Centro de Reabilitação da Secretaria de Saúde.
A fonoaudióloga Janaína Gonzaga Marques, da Secretaria de Saúde, e a empresa Sonare que venceu a licitação farão o acompanhamento individual e técnico de cada paciente para ajustes e suportes necessários.
Durante a cerimônia de entrega dos aparelhos na Sepedi, no bairro Jardim Jaqueira, o vice-prefeito, Antonio Carlos Júnior, disse estar gratificado por fazer parte desse projeto. “O Governo Municipal busca desenvolver políticas públicas para melhorar a vida dos nossos munícipes”, ressaltou.
A secretária da Sepedi, Ivy Monteiro Malerba, e o secretário de Saúde, Juan Lambert dos Santos, destacaram que a vida dos beneficiários será mais funcional daqui para frente com o uso das próteses.
“Aproveito a oportunidade para convidá-los juntamente com os familiares a freqüentar o CIAPI (Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência e do Idoso), que disponibiliza aulas gratuitas de canto coral, dança sênior, hidroginástica, academia, bocha, teatro, informática, tecnologias para deficiências da visão, artesanato, entre outras”, disse Ivy Malerba.