GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Minha Casa, Minha Vida Moradia não basta para combater miséria Para especialistas, mudança de critério que prioriza municípios mais pobres na seleção do Minha casa, Minha Vida é decisão coerente, mas o programa habitacional sozinho não resolve o problema da miséria no país


Na última seleção, foram escolhidos 2.582 municípios entre os mais pobres inscritos no Minha casa, Minha Vida
Na última seleção, foram escolhidos 2.582 municípios entre os mais pobres inscritos no Minha casa, Minha Vida 
O governo federal decidiu mudar os critérios de escolha dos projetos do programa Minha Casa, Minha Vida para cidades com até 50.000 habitantes, passando a priorizar os municípios onde os índices de pobreza são maiores. Como justificativa para a mudança, o Ministério das Cidades afirmou que considera a habitação “importante para melhorar a vida das pessoas e combater a miséria”.
Para os especialistas, o governo é coerente na mudança, pois nas cidades de pequeno e médio porte a pobreza é um problema maior que o déficit habitacional – critério que era utilizado anteriormente. “Como solução para a miséria, entretanto, o Minha Casa, Minha Vida tem efeito temporário”, afirma o economista Mansueto Almeida. O problema está, segundo o economista, em construir casas em locais onde falta estrutura em outras áreas, como saneamento, saúde e emprego. “Não adianta dar casa para uma família onde, por exemplo, não há oportunidade de trabalho”, explica. “Eles vão acabar vendendo a casa e migrando para outros lugares”.
O Minha Casa, Minha Vida só funcionará efetivamente no combate à miséria caso seja feito um planejamento para integrá-lo a outros programas, afirma Geraldo Tadeu Moreira Monteiro, diretor do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. “Contudo, hoje não há um alinhamento dos programas de governo”, diz Monteiro. “No nosso último levantamento, eram mais de 300 programas, distribuídos entre os ministérios com diferentes focos e geridos de acordo com a lógica burocrática e ministerial que faz com as ações não conversem entre si”.

Atraso - A mudança no critério de seleção do Minha Casa, Minha Vida para cidades de até 50.000 habitantes atrasou em quase três meses a divulgação do resultado da oferta pública que possibilitará a construção de mais de 107.000 unidades habitacionais em todo o país. O prazo foi adiado três vezes e, por fim, anunciado em 12 de abril. Entretanto, as cotas de unidades habitacionais tiveram que ser redistribuídas por causa do novo critério, processo que deve atrasar o início das obras nos municípios – o que deixou alguns secretários de habitação e prefeitos insatisfeitos.
“O melhor que o governo poderia ter feito era conduzir essa última oferta pública da forma já estabelecida e realizar outra especificamente para atender à questão da miséria”, acredita o presidente do Fórum Nacional de Secretários de Habitação, Carlos Marun. “Inclusive, poderia ser feita uma seleção com um subsídio maior para as famílias beneficiadas, a fim de minimizar a necessidade de contrapartidas, pois vamos tratar com alguns municípios que já são miseráveis e que não têm como colocar mais dinheiro no projeto”, acrescentou.
Com o novo critério, a Região Nordeste passará de 43.000 para 60.000 unidades habitacionais, concentrando mais da metade das moradias que serão construídas nesta fase do programa. Já o Sudeste passará de 29.000 para 12.000 unidades habitacionais. Cada família beneficiada pelo programa receberá um subsídio do governo de 25.000 reais para erguer sua casa.
Por meio de nota, o Ministério das Cidades disse que não houve mudança no critério na seleção dos projetos do Minha Casa, Minha Vida, e sim “uma priorização dos municípios com maior índice de domicílios em situação de extrema pobreza”. No caso das cidades com mais de 50.000 habitantes, a seleção continuará sendo feita pelo déficit habitacional.
O ministério afirmou que o governo assumiu como prioridade o combate à miséria e, para alcançar essa meta, “vários programas têm sido utilizados”. “Ter habitação é um dos compromissos que se incorporou a essa estratégia”, conclui a nota.
Gasto recorde - No ano das eleições municipais, o governo teve um gasto recorde com seu programa-vitrine nos primeiros três meses. Foram 5 bilhões de reais gastos com o Minha Casa, Minha Vida, segundo um levantamento feito com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) pela ONG Contas Abertas.
O montante é cinco vezes maior que o gasto no mesmo período de 2011 – ano em que a execução orçamentária do programa foi quase nula – e aproximadamente metade de tudo o que foi desembolsado nos últimos três anos com o Minha Casa, Minha Vida: cerca de 10,6 bilhões de reais.

Querem apagar os crimes mensalão Com o julgamento do mensalão pelo Supremo a caminho, os petistas lançam uma desesperada ofensiva para tentar desviar a atenção dos crimes cometidos por eles no que foi o maior escândalo de corrupção da história brasileira


Rui Falcão, presidente do PT (ao lado), e Marco Maia, presidente da Câmara: para tentar apagar os crimes cometidos por petistas no mensalão, a ordem é mentir até parecer verdade Cartilha Stalinista: Rui Falcão, presidente do PT (ao lado), e Marco Maia, presidente da Câmara: para tentar apagar os crimes cometidos por petistas no mensalão, a ordem é mentir até parecer verdade 

Josef Stalin, o ditador soviético ídolo de muitos petistas, considerava as ideias mais perigosas do que as armas e, por isso, suprimiu-as, matando quem teimava em manifestá-las. O PT até que tenta se arejar, exercitar certo pluralismo, mostrar respeito às leis e conduzir as instituições do país que ele governa não como propriedade particular do partido, mas reconhecendo-as como conquistas da sociedade brasileira. Mas basta uma contrariedade maior para que o espírito de papai Stalin baixe e rasgue a fantasia democrática dos petistas parcialmente convertidos ao convívio civilizado. A contrariedade de agora é a proximidade do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da maior lambança promovida pelos petistas com dinheiro sujo, que produziu o escândalo entronizado no topo do panteão da corrupção oficial brasileira com o nome de mensalão. Sussurre esse nome aos ouvidos de um petista nos dias que correm e ele vai reagir como se uma buzina de ar comprimido tivesse sido acionada a centímetros de seus tímpanos. A palavra de ordem emanada do comitê central sairá automaticamente: "Isso é invenção da oposição e da imprensa!".

Como formigas guiadas por feromônios, os militantes de todos os escalões, de ministros de estado aos mais deploráveis capangas pagos com dinheiro público na internet, vão repetir disciplinadamente o mantra de que o mensalão "foi uma farsa". Ele vai ser martelado sobre os cinco sentidos dos brasileiros na tentativa de apagar os crimes cometidos pelos petistas e, seguindo a cartilha stalinista, fazer valer as versões sobre os fatos, transmutar culpados em inocentes e, claro, apontar bodes expiatórios como responsáveis pelas próprias misérias morais que eles infligiram ao país, a si próprios e a sua reputação, firmada quando na oposição, de paladinos da ética. Esse processo perverso de reescrever a história está em curso em Brasília, em pleno século XXI. Sua mais recente iniciativa é a iminente instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Congresso Nacional, a primeira do governo Dilma Rousseff. O objetivo declarado — e desejável — da CPI é elucidar os limites da atuação no mundo oficial do contraventor Carlos Cachoeira, que explorava o bingo ilegal em Goiás e se encontra trancafiado em presídio de alta segurança. Acusado de receber dinheiro para defender os interesses do contraventor no governo e no Legislativo, o senador Demóstenes Torres, do DEM, está a caminho de perder o mandato. Razões para uma investigação republicana, portanto, não faltam. O problema está nos objetivos subalternos da CPI, que os petistas e seus aliados mal conseguem esconder nas conversas: criar um fato novo e, assim, desviar o foco da atenção da opinião pública do julgamento do mensalão. Eles esperam que as investigações produzam imagens que ajudem a demonstrar a tese central do presidente Lula sobre o mensalão, a de que o PT fez apenas o que todo partido político sempre fez. Esperam também criminalizar jornalistas para quem Carlos Cachoeira serviu de fonte sobre o que ia nos subterrâneos da corrupção no mundo oficial em Brasília, terreno que ele frequentava com especial desenvoltura.

Info

Em resumo, o PT espera desmoralizar na CPI todos que considera pessoal ou institucionalmente responsáveis pela apuração e divulgação dos crimes cometidos pelos correlegionários no mensalão — em especial a imprensa. Por quê? Principalmente porque o esquema de compra de apoio parlamentar pelo governo do PT começou a ser desbaratado em 2005, após uma reportagem de VEJA mostrar um funcionário dos Correios cobrando e recebendo propina em nome do PTB. Depois disso, o presidente do partido, o ex-deputado Roberto Jefferson, revelou ao país que parlamentares recebiam dinheiro na boca do caixa para votar com o Planalto. O chefe do esquema era o então ministro da Casa Civil José Dirceu, que vivia repetindo o bordão segundo o qual não fazia nada sem o conhecimento do presidente Lula. Tanto a CPI dos Correios quanto a Procuradoria-Geral da República deixaram claro que parte do dinheiro que financiou o mensalão saiu dos cofres públicos. Durante as investigações, o então marqueteiro de Lula, Duda Mendonça, admitiu ter recebido dólares por fora, no exterior, por serviços prestados na campanha do presidente. Foi tão grave e acintosa a agressão dos petistas às leis brasileiras no mensalão que, tecnicamente, o presidente Lula poderia ter sofrido um processo de impeachment. Seu mandato foi preservado por falta de apetite da oposição e pelo cálculo, que se mostraria redondamente equivocado, de que Lula definharia no poder, sangrando pouco a pouco em consequência do mensalão. Nada disso ocorreu. Lula deu uma magnífica volta por cima, reelegeu-se, fez a sucessora e saiu do Palácio do Planalto da mesma forma que entrou — nos braços do povo.
Agora o fantasma do mensalão volta a ameaçar a hagiografia do líder petista — e a ordem de cima é atropelar quaisquer escrúpulos para preservar Lula. "A bancada do PT defende uma CPI para apurar esse escândalo dos autores da farsa do mensalão. É preciso que a sociedade organizada, movimentos populares, partidos políticos comprometidos com a luta contra a corrupção, como é o PT, mobilizem-se para impedir a operação-abafa e para desvendar todo o esquema montado por esses criminosos, falsos moralistas que se diziam defensores da moral e dos bons costumes", declarou Rui Falcão, deputado paulista, presidente nacional do PT. A forma cristalina pela qual Falcão explica os objetivos do partido na CPI parece a transcrição perfeita de uma cartilha de propaganda soviética. Dado que os companheiros cometeram crimes no mensalão e que esse fato é devastador para o partido que no passado empunhou a bandeira da ética para vencer a antipatia e a desconfiança da classe média brasileira, vamos tentar mudar a percepção da realidade e acionar os companheiros para ver se cola a ideia de que o mensalão foi uma armação cujos responsáveis, vejam só que coincidência, estão todos orbitando em torno de um contraventor cujas atividades vão ser investigadas por uma CPI.
A lógica política de Falcão é irretocável — até certo ponto. Esse truque funcionou na União Soviética, funcionou na Alemanha nazista, funcionou na Itália fascista de Mussolini, por que não funcionaria no Brasil? Bem, ao contrário dos laboratórios sociais totalitários tão admirados por petistas, o Brasil é uma democracia, tem uma imprensa livre e vigilante, um Congresso eleito pelo voto popular e um Judiciário que, apesar de fortemente criticado recentemente, tem demonstrado independência e vigor doutrinário. Isso significa que para o delírio de Falcão se materializar é preciso neutralizar as instâncias democráticas, calando-as ou garantindo que a estridência radical petista supere as vozes da razão e do bom-senso.
Uma CPI dominada pelo PT e seus mais retrógrados e despudorados aliados é o melhor instrumento de que a falconaria petista poderia dispor — pelo menos na impossibilidade, certamente temporária para os falcões, de suprimir logo a imprensa livre, o Judiciário independente e o Parlamento, fósseis de um sistema burguês de dominação que está passando da hora de ser superado pelo lulopetismo, essa formidável invenção tropical diante da qual empalidecem todos os demais arranjos político-sociais do mundo atual. Mas, enquanto o triunfo final não vem, os falcões petistas vão se contentar em usar a CPI para desmoralizar todos os personagens e forças que ousem se colocar no caminho da marcha arrasadora da história, que vai lançar ao lixo todos os que atacaram o PT e, principalmente, seu maior líder, o ex-presidente Lula.
Não por acaso, a estratégia que a falconaria petista está executando disciplinadamente em Brasília saiu da cabeça de Lula. Em novembro de 2010, a menos de dois meses do término de seu segundo mandato, o então presidente recebeu o ex-ministro e deputado cassado José Dirceu para um café da manhã no Palácio da Alvorada. À mesa, Lula prometeu a Dirceu, o mais influente quadro da engrenagem petista, que lançaria uma ofensiva para desmontar "a farsa do mensalão" tão logo deixasse o cargo. Não era bravata. Conforme prometido, essa cruzada para abafar o maior escândalo de corrupção da história recente do país começou a se materializar em pequenos movimentos. Foi ela que levou à eleição do petista João Paulo Cunha, um dos 36 réus no processo do mensalão, para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em 2011, o que garantiu a ele uma posição privilegiada para dialogar com a cúpula do Poder Judiciário. Foi ela também que resultou na nomeação do petista José Genoíno, outro réu no processo, para o cargo de assessor especial do então ministro da Defesa, Nelson Jobim, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), justamente a corte que julgará o caso.
 
O então deputado Roberto Jefferson contou ao Congresso como o governo do PT criou o mensalão, o esquema de suborno de parlamentares que era operado pelo publicitário Marcos Valério (ao lado). As revelações provocaram decepção e choro de alguns parlamentares petistas, ameaçaram a continuidade do governo Lula e resultaram no processo que acusa 36 pessoas de crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro
 
O esquema: O então deputado Roberto Jefferson contou ao Congresso como o governo do PT criou o mensalão, o esquema de suborno de parlamentares que era operado pelo publicitário Marcos Valério. As revelações provocaram decepção e choro de alguns parlamentares petistas, ameaçaram a continuidade do governo Lula e resultaram no processo que acusa 36 pessoas de crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro
Esses dois movimentos da reação capitaneada por Lula foram costurados nos bastidores. Fizeram parte de uma estratégia silenciosa destinada a reabilitar publicamente as estrelas petistas envolvidas até o pescoço com os desvios de dinheiro público para abastecer o caixa partidário. Uma tática deixada de lado na semana passada, quando o PT partiu para uma espécie de vale-tudo a fim de varrer para debaixo do tapete o esquema de compra de apoio parlamentar que funcionou durante o governo passado. A estratégia evoluiu para o uso da Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que deu origem à CPI. A ação da PF desbaratou um esquema de exploração de jogos ilegais comandado por Carlinhos Cachoeira e revelou uma rede suprapartidária de políticos envolvidos com ele. Além do senador Demóstenes, as investigações atingiram o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, desafeto de Lula desde que declarou, em 2005, que alertara o então presidente da existência do mensalão.
Lula viu na CPI a oportunidade política de mostrar que todos os partidos pecam. Que todos são farinha do mesmo saco e, por isso mesmo, o mensalão não seria um esquema de corrupção inaudito, muito menos merecedor de um rigor maior por parte do Judiciário e da sociedade. Para os petistas, apagar a história neste momento é uma questão de sobrevivência. Seus caciques sustentam que, com a aproximação da data prevista para o julgamento do mensalão e diante da hipótese de uma condenação, não há o que perder na arriscada aposta em tentar menosprezar a inteligência das pessoas, zombar das autoridades que investigaram o caso durante anos, impor constrangimentos aos ministros do Supremo que se preparam para julgar o processo. É tamanha a ânsia de Lula e dos mensaleiros para enterrar o escândalo que, se preciso, o PT rifará o governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, que também aparece no arco de influência dos trambiques da máfia do jogo.
Lula e os falcões petistas viram também abrir-se para eles a retomada de um antigo, acalentado e nunca abandonado projeto de emascular a imprensa independente no Brasil. Os projetos de censura da imprensa que tramitaram no PT foram derrotados não por falta de vontade, mas porque o obscurantismo cobriria a imagem do Brasil de vergonha no cenário mundial. Surge agora uma oportunidade tão eficiente quanto a censura, com a vantagem de se obter a servidão acrítica da imprensa sem recorrer a nenhum mecanismo legal que possa vir a ser identificado com a supressão da liberdade de expressão. Não por coincidência, na semana passada a Executiva Nacional do PT divulgou uma resolução pedindo a regulamentação dos meios de comunicação diante "da associação de parte da imprensa com a organização criminosa da dupla Cachoeira-Demóstenes". Dando sequência à diretriz do comitê central do partido, o comissário Marco Maia, presidente da Câmara, complementou: "Todas as informações dão conta de que há uma participação significativa de alguns veículos de comunicação nesse esquema montado pelo Cachoeira. A boa imprensa, que está comprometida com a informação e a verdade, vai auxiliar para que a gente possa fazer uma purificação, separar o joio do trigo".
A oportunidade liberticida que apareceu agora no horizonte político é tentar igualar repórteres que tiveram Carlos Cachoeira como fonte de informações relevantes e verdadeiras com políticos e outras autoridades que formaram com o contraventor associações destinadas a fraudar o Erário. A nota da Executiva Nacional do PT e a fala do comissário Maia traem o vezo totalitário daquela parte do PT que não tem a mínima noção do papel de uma imprensa livre em uma sociedade aberta, democrática e que tenha como base material a economia de mercado. Papai Stalin ficaria orgulhoso dos pupilos. Caberá a eles agora, aos "tropicastalinistas" do PT auxiliados pelos impolutos José Sarney e Fernando Collor, "purificar" a imprensa, decidir qual é a boa e a ruim, o que é joio e o que é trigo nas páginas dos órgãos de informação e apontar que repórteres estão comprometidos com a informação e a verdade. Alguém com mais juízo deveria, a bem do comissário Maia, informá-lo de que quando governos se arvoram a "purificar" seja o que for — a população, a imprensa ou a literatura — estão abrindo caminho para o totalitarismo. Quem diria, comissário, que atrás de óculos modernosos se esconde uma mente tão arcaica.
Os petistas acham que atacar o mensageiro vai diminuir o impacto da mensagem. Pelo que disse Marco Maia, eles vão tentar mostrar que obter informações relevantes, verdadeiras e de interesse nacional lança suspeita sobre um jornalista. Maia não poderia estar mais equivocado. Qualquer repórter iniciante sabe que maus cidadãos podem ser portadores de boas informações. As chances de um repórter obter informações verdadeiras sobre um ato de corrupção com quem participou dele são muito maiores do que com quem nunca esteve envolvido. A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Isso é básico. Disso sabem os promotores que, valendo-se do mecanismo da delação premiada, obtêm informações valiosas de um criminoso, oferecendo-lhe em troca recompensas como o abrandamento da pena. Esses são conceitos de difícil digestão para os petistas acostumados a receber do comitê central as instruções completas sobre o que devem achar certo ou errado, bom ou ruim, baixo ou alto. Fora da bolha ideológica, porém, a vida exige que bons jornalistas falem com maus cidadãos em busca de informações verdadeiras. Motivo mesmo para uma CPI seria investigar os milionários repasses de dinheiro público que o governo e suas estatais fazem a notórios achacadores, chantagistas e manipuladores profissionais na internet. Fica a sugestão.
Andre Dusek/AE
Há risco de prescrição de algumas imputações. Uma vez disponibilizado o processo para julgamento, vou colocá-lo em pauta em 48 horas.
Carlos Ayres Britto: “Há risco de prescrição de algumas imputações. Uma vez disponibilizado o processo para julgamento, vou colocá-lo em pauta em 48 horas.”  
 
O processo está muito maduro e há risco de prescrição. A responsabilidade de quem julga é muito grande.
Marco Aurélio Mello: “O processo está muito maduro e há risco de prescrição. A responsabilidade de quem julga é muito grande.”
 
Tem de ser neste semestre. Tudo recomenda, e nada indica o contrário. Devemos e podemos julgar o processo neste ano.
Gilmar Mendes: “Tem de ser neste semestre. Tudo recomenda, e nada indica o contrário. Devemos e podemos julgar o processo neste ano.”
 
Essa pergunta vale 1 milhão de dólares!
Ricardo Lewandowski, ao ser questionado, na última quarta-feira, sobre quando apresentará seu relatório, última etapa antes do julgamento: “Essa pergunta vale 1 milhão de dólares!”  

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Capitão do Exército é preso no RJ após atropelar e fugir

Um capitão do Exército foi preso na madrugada deste domingo após atropelar um agente da blitz da Lei Seca, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Edmar Tadeu de Souza Pereira se recusou a parar na blitz, realizada na estrada do Galeão, na zona norte. Ao ser abordado, ele acelerou o veículo e atropelou um policial militar, que passa bem.
De acordo com o governo do Rio, o capitão foi perseguido e preso por agentes da Operação Lei Seca e encaminhado para a 21ª DP, no bairro de Bonsucesso. O carro do militar também foi apreendido.
Segundo os agentes da blitz, Edmar Tadeu de Souza Pereira tinha a carteira de habilitação vencida, estava sem os documentos obrigatórios do carro e se recusou a fazer o teste do bafômetro. As infrações causaram a perda de 24 pontos na habilitação do capitão, além de multas que chegaram a R$ 1.393,00.

'O PT deu um tiro no pé ao apostar que a CPI vai ofuscar o mensalão'

Diz-se que toda Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) acaba em pizza. Mas o cientista político da Universidade de São Paulo (USP), José Álvaro Moisés, especialista em Congresso, discorda. Um estudo coordenado por ele e publicado, no ano passado, no livro O Papel do Congresso Nacional no Presidencialismo de Coalizão, aponta que, entre 1999 e 2010, 86% das CPIs instaladas no Senado e na Câmara encaminharam relatórios ao Ministério Público e 56% à Polícia Federal. Ele explica que, às vezes, há confusão sobre o papel das comissões: 'A CPI não pode punir ou processar. Ela pode fazer inquéritos e pedir o indiciamento'.
Para Moisés, no entanto, a CPI do Cachoeira - instalada nesta semana no Congresso para investigar as relações de políticos com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira - é 'eminentemente política', uma vez que já existem investigações conduzidas pela PF e pelo MP.
Ele diz ainda que o PT 'deu um tiro no pé' ao apostar que a CPI pode ofuscar o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano.
Por que existe a percepção de que as CPIs acabam em pizza?
Nem sempre fica claro quais são os papéis da CPI com base na Constituição e na legislação. A CPI não pode punir. A CPI não pode processar. Ela pode fazer inquéritos e indiciar. Pode remeter (o relatório final) para o Ministério Público, a Polícia Federal, o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU). Havendo essa distinção, acho que fica mais fácil para o leitor entender o âmbito de atuação da CPI. Quando se olha longitudinalmente - ou seja, num período mais longo de tempo -, ao contrário da imagem usual de que as CPIs terminam em pizza, as comissões envolvem recomendações para o Ministério Público, para a Polícia Federal, e, em mais de 70% dos casos, consequências no Legislativo. Há outros estudos, no entanto, que mostram que o Brasil, comparado a outros países, como a Alemanha, tem um sistema político em que a minoria tem menos possibilidade de criar uma CPI. No caso brasileiro, são necessárias as assinaturas de um terço dos parlamentares para criar uma comissão. Na Alemanha, basta um quarto dos parlamentares. Uma outra questão é que nós só avaliamos as CPIs que foram implementadas.
O que aconteceu com as outras CPIs que foram propostas, mas não chegaram a ser instaladas?
Elas sempre dependem da coalizão majoritária. O Executivo pode controlar a convocação ou não das CPIs através da sua força majoritária no Congresso.
O sr. mostrou que a maior parte das CPIs resultou em inquérito na PF ou no MP. Mas a CPI do Cachoeira não é atípica, pois já existem investigações em andamento nestes órgãos?
Esta é uma observação importante, o que torna essa CPI um caso particular no conjunto das demais CPIs. Já existia processo na Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal inclusive já prendeu envolvidos. Deste ponto de vista, a perspectiva do que essa CPI pode produzir é de outra natureza: ela vai ser eminentemente política. A minha convicção pessoal é de que o PT deu um tiro no pé ao imaginar que, constituindo a CPI, os fatos que serão divulgados serão exclusivamente sobre o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e o governador Marconi Perillo (PSDB-GO). Existem muitas empresas envolvidas com o Carlinhos Cachoeira com grandes contratos no PAC. Na verdade, a CPI muito provavelmente vai mostrar o envolvimento de políticos de um espectro partidário muito mais amplo do que se imaginava de início. A corrupção tem um efeito extremamente perverso, de distorção da democracia, porque ela mina a legitimidade e retira recursos de políticas públicas. Nós estamos vivendo uma fase nova da democracia brasileira: tem opinião pública, tem manifestações contra a corrupção, e a mídia joga um papel extremamente importante de ecoar denúncias e, ao mesmo tempo, produzir novas informações.
O sr. discorda, portanto, da tese do PT de que a CPI poderia reduzir a relevância do julgamento do mensalão?
À medida que a CPI vai mostrar que a corrupção é mais ampla e que atinge diferentes setores, de instituições do governo a partidos que hoje estão na oposição, ficará claro que a corrupção é um fenômeno extremamente importante e que os mecanismos de punição precisam ser aprimorados. Neste contexto, não faz o menor sentido jogar água para amenizar o caso do mensalão. Vai chamar mais atenção e vai ter um efeito de pressão sobre o Supremo para apressar o julgamento.
Desde o início do mandato, a presidente Dilma Rousseff tem tido atritos com a base de apoio do governo. A falta de unidade na bancada governista pode ser uma ameaça ao Planalto?
Como a base da coalizão é extremamente diversificada e heterogênea, pode haver setores que foram defenestrados dos ministérios durante a faxina da presidente Dilma ou que estão se sentindo pouco atendidos na distribuição de cargos e que podem usar a CPI para produzir informações para pressionar o governo. Mas isso é parte do jogo, é parte da democracia.
A CPI é, essencialmente, uma ferramenta da oposição?
Não exatamente. A CPI é um instrumento de controle e fiscalização, a fim de evitar abuso de poder. Portanto, ela seria mais utilizada pela oposição.
O foco em parlamentares da oposição tornaria, novamente, esta CPI atípica?
A oposição, na situação específica desta CPI, tem que se articular em duas direções: primeiramente atuando com a mídia - ecoando as informações publicadas e passando informações para ela. Em segundo lugar, a oposição deveria sair do parlamento e ir para a sociedade, estabelecendo vínculos principalmente com os movimentos de combate à corrupção.
Mas a oposição não ficou sem discurso graças ao envolvimento de parlamentares do DEM e do PSDB com Cachoeira?
Quando for o caso, a oposição tem que admitir os erros e mostrar que ela está tomando medidas para corrigi-los. Se for o caso - e nós ainda não sabemos se é, precisamos de provas -, a oposição tem que cortar na carne.

Michael Jackson e Whitney Houston podem ter vivido um romance, diz guarda-costas

Mas uma opção... rsrsrsrsrs

Club Nix

domingo, 29 de abril de 2012

Convite especial

O consultor de negócios e políticas Guilherme Araújo através do Blog do Guilherme Araújo tem a honra de entregar o “TITULO MULHER DESTAQUE & PERSONALIDADE 2011/2012” para 40 mulheres pelo sucessos alcançados em seus trabalhos como líderes, suas atitudes, suas iniciativas, sua visão e total comprometimento.
Segue abaixo detalhes da cerimônia:
Local: Câmara Municipal da Estância Balneária de Caraguatatuba
Avenida Frei Pacífico Wagner, 830 - Centro - Caraguatatuba/SP
Data: 03/05/2012
Horário: 19h00minhs
Trajes: Esporte fino
Após receberem as homenagens, os convidados deverão encaminhar para o restaurante Dom Quixote para um jantar tipo o estilo “America”. (cada homenageada devera informar a quantidade de convidados que vão ao jantar para que possamos já efetuar as suas reservas, não terá entrada no jantar pessoas fora da minha lista de convidados).
Relação das homenageadas já confirmadas:
Categoria
Homenageadas
Atividades
Destaque
Sra. Ligia de Oliveira Monteiro Ciaca
Cabo PMESP
Destaque
Dra. Gislayne Macedo de Almeida
Pres. OAB
Destaque
Dra. Marta Regina de Moraes Oliveira
Ger. Adm. Sabesp
Destaque
Dra. Marta Regina Rapoli Correa
Ouvidora da Prefeitura de Caraguá
Destaque
Dra. Mhel Lancerotti
Pres. regional do PRB mulher SP
Destaque
Dra. Raquel Valério de Sousa
Empresária - Afrah Modas
Destaque
Dra. Vivian Moura
Empresaria e Comendadora
Destaque
Sra. Ana Paula Nepomuceno de Souza
Professora
Destaque
Profa. Rute Maria Pozzi Casati
Sec. Educação Caraguá
Destaque
Profa. Silmara Selma Mattiazzo
Vereadora
Destaque
Sra. Alessandra Kubo Ugatti de Souza
Empresaria Posto Joti
Destaque
Sra. Elizabete Gomes da Silva Ferreira
Empresaria Silva Indaiá - adriana
Destaque
Sra. Dinaleide Ferreira Souza
Pres. Rotary Caraguá
Destaque
Sra. Lara Stela Lambert
Empresaria - Lara Modas
Destaque
Sra. Aline Oliveira Gimenez
Esposa do Dr. Marcelo
Destaque
Sra. Letye Andrade dos Santos
Radialista - Rádio Caraguá-Fm
Destaque
Sra. Maira Bonatelli
Empresaria
Destaque
Sra. Maria Aparecida Dias Rodrigues
Empresária Pizzaria Lunamar
Destaque
Sra. Paloma Rachid Santos Freire
Empresaria
Destaque
Sra. Salete Souza Paz
Diretora da Câmara de Caraguá
Destaque
Sra. Sandra Maria Castro Ghetti
Pres. Lyons Caraguá
Destaque
Sra. Suzianny Oliveira Conceição
Empresaria Bonito’s Bar
Destaque
Sra. Roseli Aparecida Quinetti
Empresaria
Destaque
Dra. Leonor Diniz dos Santos Ferreira
Empresaria e medica
Personalidade
Dra. Silvia Ahvener
Dentista cirurgiã esp. del. Caraguá
Personalidade
Dra. Elizabeth Costa Ferreira Sampaio
Psicóloga
Personalidade
Sra. Maria Aparecida Gomes
Comerciaria
Personalidade
Sra. Dirce Lucas Gobetti
Mãe do ano
Personalidade
Sra. Suely dos Anjos Garcia - Marverde
Empresaria
Personalidade
Sra. Maria Lucia Santos Bijos
Empresaria
Personalidade
Sra. Ester Bittencourt de Carvalho Pinto
Pedagoga
Personalidade
Esposa do Min. Marcelo Crivella
Personalidade
Sra. Tânia Peres Lopes Castro
Esposa do supe. da SABESP
Personalidade
Sra. Claudia Cataldi
Apresentadora da da Band
Personalidade
Sra. Roseli Trevisan Primazzi
1ª dama de S. Sebastião, secretaria da SETRADH e empresaria
Personalidade
Sra. Monica da Silva
Top Vip – NEXTEL
Personalidade
Sra. Claudia Aparecida Santos de Moraes
1ª dama de Salesopolis
Sem mas aguardo o seu contato através do celular (12) 97989179 - Guilherme Araújo
Caraguatatuba/SP, 29 de abril de 2012.
Guilherme AAraújo
Presidente do Blog do Guilherme Araújo
Consultor de negócios e políticas

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sábado, 28 de abril de 2012

Garotinho publica fotos de Cabral e Cavendish juntos Ex-governador Anthony Garotinho, inimigo político de Cabral, divulga em seu blog imagens do primeiro escalão do governo fluminense em comemoração em Paris

Sérgio Cabral e Fernando Cavendish em Paris
Sérgio Cabral e Fernando Cavendish em Paris 
A amizade entre o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta, não é segredo. Mas as suspeitas de favorecimento à construtora em contratos Brasil afora – e a gorda participação da empresa em projetos com dinheiro público no Rio – criam para Cabral um problemão diante da opinião pública. Inimigo político do governador, o deputado e ex-governador Anthony Garotinho publicou, há pouco, em seu blog, uma sequência de fotos do que seria uma comemoração em Paris, em que aparece, além de Cabral e Cavendish, o alto escalão do governo estadual.

O encontro aconteceu em 2009. As fotos foram tiradas durante uma comemoração. De lenço na cabeça, aparentemente no meio de uma coreografia, aparecem os secretários de Saúde, Sérgio Côrtes, de Governo, Wilson Carlos e outros animados convivas – todos de terno. O então secretário estadual de fazenda, Joaquim Levy, também posou para a câmera.  O constrangimento não é só para o governador. O secretário de urbanismo do prefeito Eduardo Paes foi fotografado. No grupo de amigos, também estava Aloysio Neves Guedes, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio.

No início da noite, o Palácio Guanabara divulgou nota do governador Sérgio Cabral. De acordo com a nota, o encontro festivo aconteceu no Clube Inglês (e não no Hotel Ritz, como informou Garotinho em seu blog), para comemorar a condecoração recebida por Sérgio Cabral  (e não o aniversário da primeira-dama Adriana Anselmo), durante viagem oficial à França. Diz a nota:
"Em missão oficial à França realizada nos dias 14 e 15 de setembro de 2009, o governador Sérgio Cabral participou do lançamento do ‘Guia Verde Michelin Rio de Janeiro’, na Embaixada do Brasil em Paris; participou de encontros de trabalho para a então campanha pelas Olimpíadas de 2016 no Rio; e fez palestra na Câmara de Comércio Brasil-França para investidores franceses. Entre os seus compromissos oficiais, o governador recebeu, no dia 14, a condecoração máxima do Governo da França: a Légion d’Honneur, no Senado daquele país. Coube ao Presidente do Senado francês, Gerard Larcher, fazer a entrega.
Após a solenidade, o Barão francês Gerard de Waldner _ casado com a brasileira Sílvia Amélia de Waldner, chamou ao Clube Inglês convidados dele em homenagem ao governador e à condecoração recebida. Estavam presentes, secretários de estado, empresários brasileiros; o Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman; empresários portugueses, como Antonio Pereira Coutinho; empresários franceses, como Thierry Peugeot, e Martin Bouygues".
Garotinho promete mais munição contra Cabral – pelo menos no que diz respeito a constrangimento público. Pouco depois do primeiro lote de imagens, o ex-governador publicou foto em que aparecem o secretário de Transportes, Júlio Lopes, abraçado a Cavendish e ao secretário-chefe da Casa Civil, Régis Fichtner - encarregado de investigar se há irregularidades nos contratos com a Delta. Na mesma viagem, parte do grupo assistiu ao show da banda U2 em Paris.

Sérgio Cabral, Fernando Cavendish e secretários em Paris

Sérgio Cabral, Fernando Cavendish e secretários: alegria

Sérgio Côrtes e Wilson Carlos, secretários do governador Sergio Cabral, reunidos com Fernando Cavendish em Paris
Sérgio Côrtes e Wilson Carlos, secretários de Sérgio Cabral, e Fernando Cavendish: descontração
Júlio Lopes, Regis Fichtner e Fernando Cavendish flagrados na Avenida Champs-Elysées, em Paris
Júlio Lopes, Fernando Cavendish e Regis Fichtner: pose para foto