GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Quarteto da 'Liga da Justiça' é absolvido de crime contra fiscal de van no Rio Réus voltaram para presídio em MS após o julgamento, que durou mais de 20 horas

O ex-vereador Jerônimo Guimarães, o "Jerominho", o irmão dele, ex-deputado estadual Natalino Guimarães, o filho deste, Luciano Guinâncio Guimarães, e Leandro Paixão Viegas, o "Leandrinho Quebra-Ossos" foram absolvidos da acusação de tentativa de homicídios no julgamento, de mais de 20 horas, encerrado na madrugada desta quinta-feira, 16, no Tribunal de Júri do Rio. O júri popular, por quatro votos a três, entendeu que os réus são inocentes.
O quarteto, acusado de integrar a "Liga da Justiça", a principal milícia de atuação na zona oeste da capital fluminense, era apontado pela polícia como mandante da tentativa de homicídio, em junho de 2005, contra Marcelo Eduardo dos Santos, fiscal de vans, na zona oeste do Rio, durante disputa por linhas da região. Os quatro foram condenados a 10 anos e seis meses de prisão, em 2009, por formação de quadrilha e bando armado.
Após o julgamento, os quatro réus voltaram para o presídio de segurança máxima em Campo Grande (MS), de onde saíram apenas para serem julgados no Rio.

Evangélicos se organizam em Frente Política - Esta td comprado no meio evangelico....

Os evangélicos da cidade já têm representatividade quanto a discussões políticas no município. Mesmo sem a maioria ter conhecimento, esta sendo formada Associação da Frente Política Evangélica de São Sebastião (Asfrepess).
O presidente da associação, o pastor José Donizetti da Silva procurou a reportagem para revelar a formação da frente e justificou a necessidade da representação em razão do número de evangélicos sebastianenses. “Hoje somos 25 mil evangélicos. Isso corresponde a cerca de 30% da população”, afirma o presidente. Apesar da associação estar ainda se formalizando, Donizetti garante que já existem cerca de 300 interessados na proposta. Desses existem 17 pastores que dão aval a ação.
“Já temos problema para se reunir”, conta Donizetti ao se referir à falta de espaço em comércio local, frente ao número de interessados na associação, que dará entrada em cartório nesta semana. “Estaremos protocolando o estatuto em cartório e daqui uns 20 dias estará oficialmente formada a associação”, conta.
De acordo com a diretoria, que conta com o pastor Vladimir Carlos Silva Gouvêa como vice-presidente, a associação surge da necessidade de expressão da identidade do segmento nos aspectos políticos e administrativos da cidade. Além do fato de não haver nenhuma associação que represente politicamente os evangélicos, principalmente daqueles que se envolvem na corrida eleitoral. O foco do trabalho será o eleitor e a eleição de candidatos evangélicos. Donizetti cita ex-políticos que representaram o segmento, como o vereador por quatro vezes, Joel de Matos, além de Marcos Fully e Marcos Leopoldino. “Se a associação existisse na época deles, teriam ascensão política enorme”, garante o presidente da frente. “É um trabalho de conscientização da grandeza que nós somos”, avalia.
Ele revela que formar a associação em 2012 é estratégico. “Por ser ano eleitoral é uma oportunidade para chamar a atenção. Agora é o momento”. Além de revelar a pretensão em apoiar até quatro candidatos a vereança local. Para Donizetti a associação terá um futuro próspero. “Somos um volume grande. Podemos até fazer um prefeito em São Sebastião”, aspira.
Perguntado se não seria arriscada a ligação Igreja-Estado, Donizetti diz que não, por existir leis que protegem os limites tanto da Igreja quanto do Estado. “Não concordo com a política na igreja, mas sou a favor da igreja na política. Pois, chegou a hora e vez de termos a vez e a voz”, afirma.
O vice-presidente conta que a associação foi criada inspirada nos trabalhos da bancada evangélica no Senado Federal. E a recém associação política evangélica de São Sebastião já tem o primeiro compromisso marcado para representar o segmento. Hoje, a Asfrepess participará de um café da manhã em Caraguá, entre pastores, promovido pela Comissão Evangélica do PSDB.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Shei Atkins - Temptation

Pastor lamenta a morte de Whitney Houston e rapper pede oração pela cantora no Grammy

Pastor lamenta a morte de Whitney Houston e rapper pede oração pela cantora no Grammy A cantora Whitney Houston, que foi encontrada morta em seu apartamento no último dia 11, foi uma das artistas de maior sucesso em todo mundo. Houston começou a cantar quando criança no coral da Igreja New Hope, em Newark, no estado de New Jersey, EUA.
O pastor da igreja, Joe A. Carter, lamentou durante seu sermão no culto do último domingo a morte da ex-fiel. “Nossos corações estão partidos”, disse o religioso aos presentes, entre os quais, segundo a revista People, haviam muitos fãs da cantora. “Nunca vou esquecer-me dela, aqui em pé na igreja, de ouvi-la cantando os louvores de Jesus Cristo”, completou Carter.
Whitney foi considerada um dos maiores ícones da musica pop e emplacou inúmeros sucessos, como os hits românticos I Have Nothing e I Will Always Love You.
A cantora chegou a entrar no livro do recordes por causa dos diversos prêmios que ganhou. Foram dois Emmy Awards, seis Grammy, 30 Billboard Music Awards, 22 American Music Awards, entre outros prêmios. No total a cantora conquistou 415 troféus.
No domingo (12), dia seguinte ao falecimento da cantora, aconteceu também a cerimônia do 54º Grammy, onde Whitney Houston foi lembrada e homenageada diversas vezes. De acordo com o The Christian Post um dos momentos mais emocionantes da noite foi quando o rapper LL Coo pediu a todos os presentes na plateia que fizessem uma oração pela cantora.
Ela foi homenageada também por Jennifer Hudson, que fez uma emocionante interpretação de I Will Always Love You.

Casos de pedofilia envolvendo clérigos já custaram US$ 2 bilhões para a Igreja Católica

Casos de pedofilia envolvendo clérigos já custaram US$ 2 bilhões para a Igreja Católica
Durante o simpósio organizado pelo Vaticano para discutir os escândalos de clérigos pedófilos, realizado na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, dois especialistas falaram das consequências psicológicas e emocionais que os abusos causam a suas vítimas e comentaram também o enorme prejuízo financeiro que a igreja sofre por causa dos crimes de pedofilia cometidos pelos seus clérigos.
De acordo com Michael Bemi, do National Catholic Risk Retention Group, de Vermont, e Patricia Neal, diretora do programa de proteção de crianças VIRTUS, não é possível avaliar a enorme extensão dos danos psicológicos, emocionais e sexuais causados às vítimas desses casos de pedofilia. Mas afirmam que os escândalos causaram “profundas consequências negativas” à Igreja Católica.
Entre esses impactos negativos a dupla de especialistas mencionou os cerca de US$ 2 bilhões pagos nos acordos estabelecidos durante os processos das vítimas contra as dioceses, em julgamentos, assessorias legais, tratamentos para as vítimas e acompanhamento dos agressores, entre outros gastos.
Bemi e Neal frisaram que os escândalos sexuais, custaram uma enorme quantidade de dinheiro, que podia ser destinado à construção de hospitais, escolas, seminários e igrejas. Além disso, lembraram das doenças e transtornos causados às milhares de vítimas.
Segundo a agência Efe não existem estudos exatos sobre o número de pessoas que foram abusadas sexualmente por sacerdotes católicos em todo o mundo, mas que existem estimativas que apontam que, apenas nos Estados Unidos são mais de 100 mil vítimas.
O promotor do Vaticano, Charles Scicluna, ressaltou ainda a importância de a igreja não aplicar a “lei do silêncio” a esses casos. “É essencial essa cooperação. O abuso sexual a menores não é só um delito canônico, se trata também de um delito previsto no Direito Civil”, afirmou.

Suzana Pires é homenageada na Viradouro


FAMOSIDADES
Suzana Pires foi homenageada na quadra da Viradouro na noite de terça-feira (14). A atriz foi eleita Madrinha da Boneca G, concurso que elegeu a transformista de maior destaque na escola
Anderson Borde / AgNews

A morena recebeu a faixa das mãos da companheira de "Fina Estampa" Monique Alfradique, Rainha de Bateria da vermelho e branco de Niterói

Hugh Hefner e suas coelhinhas confirmam presença no Espaço Devassa

FAMOSIDADES

RIO DE JANEIRO – Depois de Paris Hilton e Sandy, a Devassa decidiu ousar e chamou um verdadeiro conhecedor das mulheres para escolher a próxima garota propaganda da marca.
Hugh Hefner, fundador da “Playboy”, virá para o Brasil dar sua opinião e, claro, aproveitar a viagem para cair no samba.
O nome do empresário foi revelado na manhã desta terça-feira (14), no Rio de Janeiro.

Prevenção da violência na primeira infância

A primeira infância (0 a 6 anos), é um período importante para ao desenvolvimento do individuo e lança as bases fundamentais para as aprendizagens posteriores. A definição para os alicerces da estrutura física e intelectual, base para da vida adulta, se define neste período, mas variam de acordo com as características individuais, de gênero, condições de vida, organização familiar, cuidados proporcionados e sistemas educacionais. Assim a primeira infância é uma fase de atenção constante no condizente a proteção e cuidados tais como a alimentação adequada, medidas de saúde e o amparo dos pais.

A UNESCO, em estudo recente, sobre serviços para a primeira infância no Brasil, mostra que estes são deficitários. Só para exemplificar: investimentos desiguais na educação da primeira infância ao redor do país, a falta de padrões de cuidado claramente definidos e estabelecidos, treinamento para professores e profissionais que atuam com a primeira infância inconsistente e desigual, entre outros. Assim, ao se apresentarem subdesenvolvidos, resultam em definições irreversíveis na vida adulta.

A Constituição Federal, no seu artigo 227, e o Estatuto da Criança e do adolescente, no seu artigo 4º, determinam que a criança e o adolescente devem ser prioridades absolutas.
Na primeira infância as crianças adquirem habilidades motoras, cognitivas e de linguagem. Até os quatro anos de idade a criança já alcançou grande parte do potencial mental que terá quando adulto. É nesse período que os cuidados e as influências afetivas e sócio-culturais ganham grande valor para que as crianças cresçam e se tornem pessoas também promotoras da paz.

No entanto as estatísticas brasileiras sobre a infância e adolescência, ainda mostram a urgência de ações sociais para garantia dos direitos da infância e da juventude, principalmente no tocante à criança de até 6 anos. De acordo com o relatório "Situação da Infância Brasileira”, lançado pelo UNICEF em dezembro de 2005, a principal causa da mortalidade infantil hoje no País é neonatal, ou seja, a
maior parte dos óbitos se concentra no primeiro mês de vida, o que evidencia a importância dos fatores ligados à gestação, ao parto e ao pós-parto.

Cerca de 11% da população do País é formada por meninos e meninas entre 0 e 6 anos. Segundo a Síntese dos Indicadores Sociais 2007- Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira - IBGE, eles são quase 21 milhões, que passam por uma das fases mais importantes do desenvolvimento humano: a primeira infância. Mostra também apenas 7,4% das crianças das famílias mais pobres freqüentavam creche. Se considerarmos as famílias com rendimento mensal per capita de mais de 3 salários mínimos, o acesso à creche e ao pré-escolar cresce para 40,7% das crianças. Embora ainda reduzido, o percentual de crianças nas creches dobrou em 10 anos já que em 1996 era de 7,4%. Quanto ao acesso das crianças de 4 a 6 anos das famílias mais pobres à pré-escola, o percentual era de 68,1%, enquanto nas famílias com mais de 3 salários mínimos mensais per capita, o acesso estava praticamente universalizado, ficando em torno de 95%, em todas as regiões.

É na primeira infância que os seres humanos estão mais dependentes dos relacionamentos com os demais. Disso depende a sua sobrevivência, estabilidade emocional e desenvolvimento cognitivo. A falta de nutrição adequada e cuidados apropriados podem ter conseqüências irreversíveis.


Os programas direcionados para a primeira infância constituem uma forma de garantir os direitos das crianças pequenas, devem proporcionar a melhoria do seu bem-estar e desenvolvimento em todos os aspectos. Os benefícios imediatos e de longo prazo fazem desses programas uma estratégia eficaz, em função de seus custos, para a redução da pobreza e compensação das desvantagens. Têm que integrar as atividades às necessidades das crianças pequenas provenientes de contextos diversos. Nos primeiros anos de vida da criança deve-se proporcionar apoio também à família. Não se pode uniformizar os modelos de programas em todos os lugares. Para começar, as práticas parentais diferem em todo o mundo. É importante que os programas para a primeira infância reconheçam essas diferenças e assegurem que sejam relevantes para o local onde a infância está inserida e os grupos para os quais estão destinados.

As crianças portadoras do HIV sofrem de doenças infantis comuns com mais freqüência do que outras crianças, com maior intensidade e normalmente com menos resposta a medicamentos. Enfermidades que são raramente fatais em crianças saudáveis causam alta mortalidade nas portadoras de HIV. Sem acesso à terapia anti-retroviral, o progresso da doença é rápido: 45% das crianças infectadas morrem antes dos dois anos. Para reduzir o impacto da infecção pelo HIV nas crianças, é necessário um diagnóstico precoce. Boa nutrição, imunizações apropriadas e terapia medicamentosa para as infecções comuns da infância são vitais.

No que toca a violência direcionada à infância, o Brasil já desenvolve políticas públicas para atacar o problema. Falta, porém, o cumprimento mais efetivo de metas estabelecidas. É salutar desenvolver ações voltadas principalmente para as famílias, escolas e outros profissionais que lidam com a infância, de maneira que a sociedade seja preparada para compreender amplamente o especial processo de desenvolvimento de crianças e adolescentes e os inúmeros fatores capazes de expô-los a qualquer tipo de violência.

No dia 18 de setembro foi sancionada pelo Presidente da República a Lei nº 11.523, que instituiu a Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância, a ser celebrada sempre entre os dias 12 e 18 de outubro. O objetivo é conscientizar a população brasileira sobre a importância do período entre 0 (zero) e 6 (seis) anos para a formação das pessoas.

É preciso conhecer o problema e trabalhar de forma articulada com outros atores sociais. Assim o Posto de Puericultura Suzanne Jacob, cumprindo sua missão institucional, elaborou o Seminário sobre Prevenção da Violência na Primeira Infância com o intuito de fomentar a discussão sobre a importância da idade entre 0 (zero) e 6 (seis) anos para a formação da criança, realizado no auditório da UESPI. Teve como objetivo, também, discutir o papel essencial que a qualidade afetiva dos cuidados oferecidos ao bebê e à criança na primeira infância têm no desenvolvimento futuro do indivíduo em relação à violência, à possibilidade de reagir adequadamente às frustrações, no desenvolvimento da cultura de paz e na resolução pacífica de conflitos.

No referido seminário o PPSJ chamou a atenção para a necessidade de melhorar a atenção ao pré-natal, ao parto e ao período imediatamente após o nascimento, os indicadores de maus tratos físicos nas crianças; os fatores que contribuem para manter o silêncio em torno da violência direcionada à infância, conhecimento das competências e ações da Justiça da Infância e da Juventude e o entendimento dos oito objetivos de desenvolvimento do milênio com relação à infância e a proteção a esta.

A importância dos grupos

Com o aumento da população idosa, estes passaram a conviver muito em grupos, para saírem do isolamento e assim afastarem as tristezas tão características desta fase, na qual nutrem muitas vezes sentimentos de desvalia, de abandono, pelo fato de não terem mais as obrigações de outrora, quando marido e filhos pequenos exigiam muita atenção e trabalho. A aposentadoria, perda do cônjuge também causam depressão assim como relacionamentos difíceis com os demais parentes.

O grupo é importante na inserção no convívio social, auxiliando na superação de problemas desta ordem.

É importante que aqueles que convivem nos grupos, o façam de modo a buscar alternativas saudáveis para viverem e conviverem. É um exercício de tolerância na medida em que é um espaço que tem que possibilitar a livre manifestação de todos os participantes independente das diferentes opiniões e convicções, de gosto pessoal.

Há pontos importantes que devem ser observados, como a flexibilidade, pois devem sempre prevalecer as decisões de consenso e não as opiniões individuais. Isto significa que não há lugar para rigidez de posicionamento, devendo cada participante ser cooperativo e não competitivo.

O importante não é vencer ninguém, muito menos adotar posturas que isolem, e sim proporcionar que todos ganhem e este ganho não é material, é interior visto que proporciona diversão, entrosamento, ensina a respeitar opiniões, a acolher o outro, conviver em harmonia, respeitando cada um individualmente.

Cada participante tem que saber a hora de dar espaço para o outro crescer. É saber ser discreto e aprender que todos têm que ser protagonistas.
É necessário que haja troca, intercâmbio de idéias, de sentimentos, conhecimentos, experiências.

Nestes ambientes há possibilidades infinitas de crescimento, de apoio, basta escolher aquele que mais se identifique com cada um, pelos participantes, pelos objetivos, ou pelas atividades desenvolvidas.

A intuição (não devemos ignorá-la), a experiência, as afinidades guiarão cada um para que a participação seja prazerosa para si e para o grupo.
Pode ser também espaço de manifestação de fé, confiança em si e no outro, em Deus e na vida.

É importante que proporcione sempre aprendizagem e crescimento, que podem ser traduzidas até pela melhor convivência que é resultante de disposição interior associada à uma boa dose de disciplina no sentido de cumprir os objetivos propostos.

O grupo será o resultado da soma das intenções individuais, que se entrelaçarão formando uma unidade maior cuja identidade deve abranger e valorizar cada um como parte integrante, importante e indispensável no fortalecimento do todo.

Há oportunidade para conviver, dialogar, interagir, desenvolver novas habilidades, divertir-se, auxiliar os que necessitam, mudar atitudes que prejudicam o participante, o grupo e até mesmo seus relacionamentos familiares visando restabelecer e/ou manter a saúde e oportunizar melhor qualidade de vida.

A galinha, o porco, o boi e nós.

Um certo dia o rato olha pelo buraco de seu esconderijo e vê o fazendeiro preparando uma ratoeira. Sai correndo pela fazenda gritando “cuidado há uma ratoeira na casa”
   A galinha deu um sorriso e comentou, ratoeiras só dizem respeito os ratos. Já o porco, manifestando solidariedade ao rato disse “cuide-se”. E o boi indiferente, fingindo não ver o desespero do rato, continuou ruminando.
   Na mesma noite, a ratoeira funcionou. Só que invés do rato, acabou fisgando o rabo de uma cobra venenosa.
   Que picou a mulher do fazendeiro, que foi levada imediatamente ao pronto-socorro.
   Devidamente medicada, a mulher passou duas semanas de cama, com muita febre. Só que para atenuar a febre nada melhor que uma canja e lá se foi à galinha. Amigos, vizinhos e parentes vieram visitar a mulher e o porco foi para o forno.
   Para comemorar a recuperação dela, nada melhor que um bom churrasco e desta vez, o “voluntário” foi o boi.
    Este conto é uma analogia sobre o que acontece nos dias atuais.
    Recentemente li uma reportagem onde revelava dados da favelação de Porto alegre o que na verdade acontece em todo o Brasil. Veja os números.
    Dados do Departamento Municipal de Porto Alegre apontam que em 1973 o percentual de favelados em POA era de 10,67%. Já o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), DE 2002. Apesar de antigo é o mais atual aponta um percentual de 21,31% de favelados em Porto Alegre.
    Fazendo um calculo aproximado da população teremos então 426,000 (quatrocentos e vinte e seis mil) pessoas morando em favelas.   
    Ninguém pode prever qual será o futuro da Humanidade com base nas condições sociais, econômicas, ambientais, políticas e espirituais do mundo atual.
    Mas, podemos imaginar com base nestes dados que não podemos esperar um mundo melhor,temos que fazer um mundo melhor.
   O relatório das Nações Unidas apresenta alguns dados das condições dos seres humanos em todo o planeta. Veja a seguir: ( DADOS DE 2001 )
Condição atual:
- 968 milhões não dispõem de água potável
- 2400 milhões não têm saneamento básico
- 34 milhões com AIDS
- 854 milhões de analfabetos
- 325 milhões de crianças sem escola
- 1200 milhões ganham menos de um dólar por dia
- 2800 milhões ganham menos de dois dólares por dia
- 163 milhões de crianças desnutridas menores de cinco anos
- 11 milhões de crianças morrem de doenças que já têm tratamento
      Vivemos como a galinha, o porco e o boi, estamos vendo a coisa acontecer, mas damos de ombro como se os interesses em jogo não fossem os nossos.
     Mas quero falar principalmente a quem é Espírita ou Espiritualista, pois estes sabem que amanhã estarão aqui para colher aquilo que semeamos hoje. 
     Devemos fazer alguma coisa e esta coisa não é ir a uma sociedade espírita e escutar uma palestra ou ficar meditando sob uma pirâmide escutando musicas New Age, e esperar que a coisa mude por si.
     Principalmente os Espíritas devem saber que a idéia comodista de que Deus faz e nós desfrutamos ou suportamos não tem lugar no Espiritismo. Pelo contrário, neste se sabe que o fazer de Deus no mundo humano se realiza através dos homens capazes de captar sua vontade e executa-la.       
     A verdade é que nós todos necessidades uns dos outros.  
     E Deus também tem necessidade de nosso trabalho, pois foi este nosso passaporte para o mundo humano. Cada espírito encarnado trás consigo sua tarefa e a sua responsabilidade individual e intransferível. Quem não cumpre fracassa. Por isso temos naufragado mil vezes por nossa própria incúria.
      Mas o que uma única pessoa pode fazer sempre é esta a duvida que nos assalta quando pensamos em fazer alguma coisa. Pois eu como trabalho com comunicação vou colocar em circulação um informativo chamado de “Sobre o Natural” onde vou esmiuçar a doutrina espírita para que um número maior de pessoas tenham conhecimento do espiritismo e para atingir aqueles que não tem acesso à internet.
      E me coloco a sua disposição para você fazer o mesmo em sua cidade, você pode fazer um blog, um website ou ter também nosso informativo circulando ai.
      Como afirmo Kardec no Livro dos espíritos “A desordem e a imprevidência são duas chagas que só uma educação bem entendida pode curar. (nota da questão 685)”.
     Assim, antes de dar com os ombros e dizer que os favelados que existem espalhados por todo o Brasil é problema do governo e de melhores políticas sociais, pense duas vezes e tome providências, porque mais cedo ou mais tarde isto vai acabar impactando sua vida.
     Estamos na hora da verdade, das proposições claras e precisas, da posição destemida de alerta e vigilância.
      Este texto não tem um final. A partir daqui a decisão é sua.

A política se justifica

Em casa, na rua, no clube, no bairro, no trabalho e no País, nós estamos mergulhados em ambientes que exigem práticas sociais intensas, específicas, diversificadas e também ocasionais, que chamamos de política. Viver em sociedade exige essa arte que os gregos chamaram politiké (política). Esse termo se referia aos cidadãos que se voltavam à administração da pólis (cidade) e ao longo da história ficou muito carregada, restrita aos “políticos profissionais” e aos partidos.

Hoje em dia, como a maioria da população mora na cidade ou tem negócios nelas, todos os cidadãos deveriam ser chamados de políticos. Porque nós somos responsáveis pela conservação e desenvolvimento da sociedade. Usamos sistemas de eleições para delegar certas tarefas administrativas, mas em última instância todos somos responsáveis pelo governo e progresso do nosso habitat social.

Desse modo, se há alguém que se declara apolítico, está equivocado, pois enquanto vivemos em sociedade nos é exigida uma forte consciência de relacionamentos, práticas e posições mediados pela nossa ação política. Podemos declarar não “ter partidos”, mas comungamos com idéias de alguns deles. Podemos não votar, mas delegamos às autoridades o serviço de administração pública. Então somos tutelados pelo Estado que será uma espécie de “grande irmão” a nos determinar ações mediante a coação ou à liberdade.

Além disso, a política é tão pertinente em nossas vidas que forma hábitos e costumes, pois tudo em nossa sociedade é intimamente relacionado com nossa posição política. Nossa posição exige até modos de vestir específicos. É difícil um cidadão ir ao clube de terno e gravata, e também é muito raro uma pessoa ir de biquíni ou bermuda para a Igreja. Esse pudor, que parece um simples ditame psicológico, é um jogo de relações que começa na forma de se vestir e vai até a mais complicada ação democrática. A política passa pelo “bom dia” que damos em casa, pelas eleições do síndico do prédio e vai até a escolha dos deputados e do presidente da república. Ou seja, a política começa no simples hábito e engloba as mais sofisticadas ações de manutenção do Estado.
Assim, esta questão é muito importante para nós, não foi por acaso que ao longo da história, muitos filósofos examinaram esse tema, questionando-se mutuamente e procurando uma resposta lógica, séria e permanente sobre política. A questão política sempre foi inquietante para quem se debruça em responder as interpelações da realidade de nossas vidas. Tudo isso também gerou uma ânsia de conceituar, uniformizar e substancializar a política, tentando compreender nossa humanidade e sua relação política.

E é bom que assim o seja. É bom que haja complicação e complexidade em nossa vida social. Uma política simplista é um determinismo, uma camisa de força para nossa criatividade. Por exemplo, nas famílias sem diálogo, são cartas marcadas, em que o mandante impõe sua vontade sobre quem obedece. Então se constrói relações frágeis e limitadas, infantis, quase um inferno. No Estado, uma política simplista e determinada não é política que valha a pena, é ditadura, golpismo, tirania. A complexidade da ação política está no fato de que ela é conflituosa, luta, antagonismo, enfrentamento. Em outras palavras é diálogo e dialética.

Por fim, não conseguimos até agora saber de uma natureza uniforme para a política, mas vivemos no presente que nos faz entender que a política faz parte da diversidade de nossa vida cotidiana. Política também é a coisa mais importante para a democracia e para a sociedade. Portanto, a política se justifica e faz do presente de cada pessoa a consciência de sua identidade como ser humano.

O amor é o conector de todas as religiões

Numa breve leitura sobre os conceitos fundamentais das principais religiões do mundo, como, por exemplo, o Cristianismo, o Judaísmo, o Islamismo e o Budismo, constata-se, que em todas o ideal do amor é a base doutrinária e a força capaz de unir e superar todas as outras diferenças.

Aliás, é sabido por todos, embora não compreendido ou praticado pela maioria, que é preciso deixar de lado as diferenças culturais, de fé, de cor para que se consiga viver em paz e alcançar a felicidade.

No que se refere às diferenças religiosas, é preciso raciocinar que o tempo da idade média está sepultado. Não há mais necessidade de essa ou aquela religião fortalecer-se e tentar dominar o terreno da outra. Os espaços já estão garantidos e cabe ao indivíduo, cidadão, escolher a que melhor se adapte à sua cultura ou ao seu estilo de vida. Basta divulgar o amor e esperar os fiéis, pois as falsas religiões que não têm o amor como base doutrinária, certamente, tiveram, têm ou terão vidas curtas.

Os líderes espirituais das principais religiões do mundo têm as mensagens de amor, em suas mais variadas facetas, como o carro chefe de suas pregações. O Dalai Lama diz sentir certa compaixão “até mesmo pelo torturador”, referindo-se aos comunistas chineses que torturaram os tibetanos. Também o Papa João Paulo II perdoou o Turco que tentou lhe tirar a vida. Ou seja, para ter compaixão e para poder perdoar, tem que haver um ingrediente especial: o amor.

Outro ponto comum das religiões é a condução de seus fiéis para o bem, ensinando-os a pautarem suas vidas nos caminhos da ética e da moral. Nesse sentido, pode-se constatar que todas elas pregam, por exemplo, que não se deve mentir, matar ou roubar.

Fica claro, portanto, com base nessa reflexão, que não se deve julgar qualquer religião pelos atos terroristas de alguns bandidos que tiram vidas humanas em nome de Deus, sejam eles intitulados de mulçumanos, cristãos ou judeus. Ou seja, diferentemente do ensinamento de Maquiavel, os fins não justificam os meios, e cada qual tem o direito de acreditar no que entende ser o melhor para o seu bem estar. Com a palavra o Dalai Lama:“Ora, por exemplo, como sou monge budista, considero o budismo o mais conveniente. Para mim, concluí que o budismo é o melhor para todo o mundo. Isto está claro. E é categórico. Se eu acreditasse que o budismo era o melho para todos, seria uma tolice, porque pessoas diferentes têm disposições dirferentes.” (Dalai Lama- A Arte da Felicidade- por Hward C. Cutler- Martin Fonte, 2008-p.333).
Enfim, no momento em que grandes líderes religiosos pregam a necessidade de todos se tratem com tolerância, amor e compreensão mútua, querem mostrar que, embora não ninguém tenha que abrir mão de suas crenças e tradições, pode-se caminhar lado a lado na luta pela tão sonhada paz mundial.

Nesse sentido, algumas igrejas cristãs no Brasil formaram, em 1982, O CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil), que segundo ensinamento do Pe. Flávio Ramos, de Andiroba-MG, define-se como uma associação fraterna de igrejas que confessam o Senhor Jesus Cristo como Deus e Salvador.“Atualmente fazem parte do CONIC: Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia.” (Pe. Flávio Ramos- Informativo O Conselho-Santa Ana- Andiroba/MG)
Ainda são poucas as igrejas associadas e até o momento não se tem notícias sobre quais foram as ações do CONIC desde a sua fundação..

Entretanto, neste ano a campanha da fraternidade da igreja católica terá a participação do CONIC, cujo lema e tema são respectivamente: “Vocês não podem servir a Deus e o dinheiro (Mt6,24)” e “Economia e vida”.“O objetivo geral da campanha é colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão.Os objetivos específicos: - sensibilizar a sociedade sobre a importância de valorizar todas as pessoas que a constituem; - buscar a superação do consumismo, que faz com que o ter seja mais importante do que as pessoas; - criar laços entre as pessoas de convivência mais próxima, em vista do conhecimento mútuo e da superação tanto do individualismo como das dificuldades pessoais; - reconhecer as responsabilidades individuais diante dos problemas decorrentes da vida econômica em vista da própria conversão.” (Pe. Flávio Ramos)
Outro ponto que é oportuno ressaltar antes de finalizar o presente artigo é a respeito da necessidade da religião nestes tempos de pós-modernidade, haja vista que há uma corrente muito forte no sentido de desmerecer os trabalhos dos religiosos e das religiões às quais lideram.

É inconteste que a palavra religião tenha recebido, ao longo dos séculos, um significado pejorativo pelos fatos negativos ocorrido em todas elas. Ou seja, é mais fácil lembrar-se da santa inquisição, dos homens bombas e dos sacos cheios de dinheiro no estádio de futebol(Mineirão), do que todos os ensinamentos bons passados a bilhões de pessoas e, certamente, responsáveis por este mundo ainda estar de “pé “. Os fatos negativos foram gerados por pessoas e não pelas doutrinas das religiões a que dizem estarem ligados.

É necessário, pois, que o homem pós-moderno, embora não tenha que ser um religioso nos moldes dos seus antepassados, tenha em mente que o objetivo das religiões é beneficiar as pessoas, indicando-lhe o caminho da felicidade. Um caminho bem mais curto e mais barato do que o do consumismo indicado pelas mídias. Ou, ainda, uma fonte em que todos podem beber sabedoria, prudência, ética, bons costumes, amor, compaixão, perdão e, enfim, paz de espírito.

Por fim, as divergências religiosas, embora remontem ao início da civilização, têm que dar lugar ao convívio fraterno entre os homens e para que isto ocorra todos têm que ceder, ser tolerantes e, principalmente, cultivar o amor: o conector de todos os credos, sem, contudo, repita-se, abrir mão de sua crença e tradição, visto que:" As tradições religiosas podem existir lado a lado. Elas não deveriam nem lutar umas contra as outras nem ter de se fundir numa única.” (DALAI LAMA)
Você sabia que de acordo com a Lei 11.635/07, o dia 21 de janeiro é, no Brasil, dedicado à reflexão sobre a tolerância religiosa? 

Por: Éder Ângelo Braga

Suportando a adversidade: um breve relato da vida de José do Egito

Eu Meditava esta semana na vida de José do Egito, ele tem uma história muito interessante, sem levar em conta aqui todo um lado teológico, mas sim pedagógico. O que podemos aprender com ele e sua caminhada.
O pai de José sendo já velho teve um filho, só quem nunca conheceu um pai já velho tendo um filho não conhece o resultado disto. É muito mais paparicado, tem mais liberdade de brincadeiras e palavras com o pai. Já que o mesmo está com paciência, sem a correria para ganhar a vida, pois está com ela mais tranqüila, os filhos mais velhos já encaminhados na vida.
Assim o filho tendo mais intimidade com o pai, passa a falar ao mesmo o que os mais velhos fazem escondidos, até para conquistar uma confiança maior “José trazia a seu pai más notícias a respeito deles.” (Gênesis 37: 2b). No caso de José seu pai comete um erro gravíssimo que se qualquer um de nós o cometermos terá um resultado desagradável. – Ter preferência por um filho. Isso gera na família um sentimento de vazio, discórdia e competição desnecessária em casa. “Israel amava mais a José do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores. Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiavam-no, e não lhe podiam falar pacificamente.” (Vv.3-4) Para complicar mais a mãe do rapaz era a amada do pai.
A cabeça dos outros filhos não dava conta de resolver isso dentro em si. O garoto não precisava aprender serviços pesados como os irmãos. Ele lia, estudava o livro sagrado, ganhou uma roupa especial. Fora que deveriam ver o pai bajular a mãe de José e as outras não receber o mesmo carinho e cuidado.
Quando os irmãos de José resolvem acabar com aquela situação, não era nenhum sentimento novo no pedaço. É um sentimento que temos oculto em nossos corações. Quando lemos sua história nos tornamos juizes de seus irmãos. Achamos um absurdo o que desejaram fazer-lhe. Mas pense no que sentiria se isso fosse na sua família? Não duvido o que sentiria escondido em seu coração.
Daí começa uma história de superação. Desanimo em algumas ocasiões e um outro fator interessante. Tudo que ele se dispôs a aprender com o pai e a mãe serviu-lhe de serviço na casa real.
O texto bíblico conta que José era um homem formoso (Gênesis 39:6), mas era muito inteligente também, afinal Potifar entrega em suas mãos tudo o que tinha. Porém esqueceu da mulher que havia em sua casa. “E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os olhos em José, e lhe disse: Deita-te comigo.” (Vv.7) Imagino o quanto José deve ter recebido de cantada, palavras macias, ofertas de dinheiro, bens e delicias. Esta é a parte que mais ele foi provado. Para um jovem bonito, inteligente sem os pais por perto, sem apoio da família não cometer a loucura de se entregar aos desejos da carne. Foi um suportar a maior adversidade.
Ele quando disse não a mulher, não ficou ali sendo tentado para mostrar a si mesmo a força interior que tinha. Saiu correndo, a pegada da mulher não foi de palavras apenas, ela o agarrou de tal forma que até suas roupas ficaram para trás. “Então ela, pegando-o pela capa, lhe disse: Deita-te comigo! Mas ele, deixando a capa na mão dela, fugiu, escapando para fora.” (Vv.12) Quando éramos pequenos brincávamos de pega e quando éramos pego de surpresa tirávamos a camisa por trás e o que pega ficava só com a camisa nas mãos e nós longe.
Isso que aconteceu com José. Ela o pega de jeito, sua carência emocional era visível. Todos sabiam que ele não era um rapaz qualquer, suas mãos eram macias, não conhecia o sol escaldante do trabalho rural.
O desejo daquela mulher havia se tornado louco, obcecado a levá-la ao desrespeito de seu lar e marido. José por sua vez, não esquecia do que havia sido ensinado a ele por seus pais. Estava longe na presença, mas seus ensinamentos ainda eram fortes em seu coração.
Ao ser ensinado sobre Deus guardou as palavras em seu coração. Ele poderia ter aproveitado aquela oportunidade que lhe era dado. Mas escolheu ser fiel a Deus. Escolheu sofrer pelo não cometido a negar sua fé e respeito ao seu Servo Potifar.
A adversidade vem em nossas vidas para nos provar, nos ensinar um caminho diferentes daquele que estamos acostumados a viver. Como um terremoto, tudo balança sai do lugar, mas não podemos desistir de continuar a caminhada.
Na adversidade aprendemos que nossos dons e talentos não são para guardarmos em uma gaveta e usá-los quando desejarmos. Mas ele tem que estar à disposição de Deus. Pois é a porta para sairmos de tamanhas lutas que nos afligem. Quando conseguimos enxergar na adversidade a oportunidade de transpassar barreiras estamos enxergando muito além do impossível. Assim foi José. Ao chegar à prisão se abateu é claro, quem não se abateria. Mas não deixou ser dominado por este sentimento, viu ali uma oportunidade de mandar seu recado ao rei.
Interpretando os sonhos dos colegas de cela ele não apenas usou seu dom, como também disse ao copeiro que não esquecesse dele, ou seja, diga que eu estou aqui. Que ainda estou vivo e pronto para voltar. Como os planos são nossos e o executar vem de Deus, ele teve que esperar dois anos.
Outro fato interessante na vida de José é que ele poderia ter deixado levar pelo ódio dos irmãos e se prostrar, ficar doente de amargura e tristeza. Para ser chamado ao trabalho, o carcereiro viu em José sua falta de culpa, sua honestidade, uma confiança fora dos padrões normais. Mostrou serviço, zelo pelas tarefas e ganhou a confiança. Não ficou parado ali na prisão esperando o tempo simplesmente passar. Foi a luta pela vida, não desanimou, não entregou os pontos nem ficou ali só reclamando e perguntando o que será de mim?
Novamente é usado seu dom de interpretação de sonhos. Deus vê em José um homem maduro, que o amava mesmo na luta e adversidade, não deixou se dominar pela amargura de espírito.
Interpreta mais um sonho, ganha mais um voto de confiança. Faraó o coloca como Governador do Egito. Não precisou de uma carreira política para o posto, foi provado na vida, no trabalho. Ao saber usar um dom, mostrou que sabia governar. “Esse parecer foi bom aos olhos de Faraó, e aos olhos de todos os seus servos. Perguntou, pois, Faraó a seus servos: Poderíamos achar um homem como este, em quem haja o espírito de Deus? Depois disse Faraó a José: Porquanto Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu. Tu estarás sobre a minha casa, e por tua voz se governará todo o meu povo; somente no trono eu serei maior que tu.” (Gênesis 41:37-40)
Mesmo se tornando Governador não cresceu-lhe orgulho, foi fiel na prisão e no palácio e tudo que punha em suas mãos prosperava. Não vingou o acontecido como sempre desejamos em nosso coração.
A recompensa por ser obediente fiel e ter um coração limpo de todos os sentimentos inflamadores de contendas Deus lhe restitui a família, o pai tão amado. Desejo de vingança José provavelmente tenha tido quando vê seus irmãos. Quando mostrou seus irmãos quem ele era chorou feito criança. Suas lágrimas foram compensadas por Deus, que todas elas recolheu e as transformou em alegria e sorriso.
Está também passando por adversidades? Imagino o quanto está sendo dolorido, mas não feche seus olhos para o que de bom pode acontecer neste período. Ai pode estar sua chance de crescer, mostrar seus talentos e sabedoria.
Precisamos do banco de reservas muitas vezes para provar nosso caráter, fidelidade a quem servimos. Prova nosso amor para com Cristo e o quanto estamos prontos para ouvir e entender sua voz que nem sempre é doce.
Fiquemos atentos ao que Deus em Cristo Jesus está nos ensinando para que não perdamos de vista cada oportunidade que está surgindo em nossa caminhada.
Até a próxima...

Por: Silvia Leticia Carrijo de Azevedo Sá

A história de José do Egito

Os sonhos de José.
José teve sonhos que eram revelações e promessas de Deus para sua vida. Nessa parte pode-se falar sobre os “sonhos” do jovem, seus projetos para a vida, para a profissão, para o casamento, para a família, para o ministério, etc, e principalmente sobre os propósitos de Deus para cada um.

As tribulações de José.
Destacar o contraste entre o plano de Deus e a realidade aparente. A história de José parecia tomar um rumo totalmente oposto aos seus sonhos. Suas experiências seguintes são: o poço, a escravidão, a acusação de adultério e a prisão. Ao invés de melhorar, a situação de José parecia piorar cada vez mais. Entretanto, ele estava sendo conduzido para o lugar onde Deus queria levá-lo. Cada tribulação fazia com que ele chegasse mais perto do propósito final. Muitas vezes Deus não nos fala diretamente, mas nos conduz através das circunstâncias.

A fidelidade de José.
Entre a promessa e a conquista existem duas palavras que interferem: tribulação e tentação. As duas coisas muitas vezes se misturam. Isso esteve presente também na história de Israel entre a promessa da terra e a conquista da terra. As tribulações podem nos fazer enfraquecer diante da tentação, mas José não se deixou levar por isso. José foi tentado pela mulher de Potifar, mas não se contaminou com ela. Nessa parte, destaque as tentações do mundo sobre a vida do jovem. José foi fiel em todo lugar e em toda situação. O cristão deve ser exemplar, mesmo que seja na prisão ou no trabalho ou “no fundo do poço”.

A vitória de José.
Finalmente, José chegou ao governo do Egito. Seu caminho foi árduo mas as promessas de Deus se cumpriram em sua vida. Nessa parte, destaque as vitórias que o cristão terá na vida e a sua glorificação final quando Jesus voltar. Isso pode ser comparado com a entrada de Israel em Canaã. Porém, só entraram aqueles que foram fiéis durante a travessia do deserto.

Conselhos para uma vida abençoada e lançamento do cantor Jotta A no programa deste sábado

O programa Vitória em Cristo deste sábado (11/2) reserva uma novidade. O pastor Silas Malafaia lançará em rede nacional o novo CD de Jotta A, cantor mirim que teve seu talento revelado num programa de calouros. Após tanta expectativa serão exibidos na íntegra os clipes das músicas Estou contigo e O Extraordinário.

Após conferir mais esse lançamento da Central Gospel Music, não perca uma mensagem edificante com o pastor Silas Malafaia. Ele lhe dará conselhos para uma vida abençoada.