GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Conheça o Presidente


Vinicius Carvalho nasceu no Rio de Janeiro, em 7 de janeiro de 1966. Filho de João Batista de Carvalho e Margarida R. de Carvalho. Advogado, especialista em direito do consumidor, é também consultor e orientador jurídico, jornalista, administrador de empresas e radialista.
 
Em 1997 iniciou sua carreira na área de comunicação como diretor da rádio FM 105 (RJ), foi diretor das rádios Record AM (RJ), Copacabana AM (RJ), 99,1 (CE), Uirapuru (CE), Record (BH) e da Gravadora Line Records (RJ). Atuou também como diretor administrativo e financeiro da TV Record (BH), presidente regional da TV Record (RJ), diretor regional da TV Record Norte-Noroeste e Lagos (RJ) e diretor executivo da TV Record (RJ). Em 2007, Vinicius Carvalho foi eleito deputado federal pelo PTdoB do Rio de Janeiro.
 
Atividades Parlamentares:
Câmara dos Deputados - Comissões Permanentes:
· Defesa do Consumidor: titular - 2007/2008/2009/2010;
· Trabalho, Administração e Serviço Público: suplente - 2007/2008/20092010. 
Vice-Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor/2009/2010
Membro titular do Grupo de Trabalho;
· Para avaliar mudanças no Código Penal e Processo Penal - 2007/2008;
· Contra a abusividade na cobrança de tarifas bancárias - 2007/2008/2009/2010;
· Fiscalização do serviço e cobrança das Tv’s por assinatura - 2008/2009/2010.
 Membro do Conselho Político da Presidência - 2007/2008/2009/2010
Membro do Colégio de Líderes da Câmara dos Deputados - 2007/2008/2009/2010
 
Atividades Sociais:
· Continuidade do trabalho Show de Cidadania, que desenvolveu na direção das emissoras de televisão, onde unia o entretenimento com a participação de vários artistas, ação social, além da parceria de voluntários e vários órgãos do poder público. Essa atuação levou a emissora Record-RJ a ser homenageada com a Medalha Tiradentes.
· Na mesma linha de atuação, já como parlamentar e preocupado com as questões básicas do cidadão, idealizou um projeto social chamado Jornada da Cidadania (Jorcid), que leva às comunidades menos favorecidas o resgate da dignidade humana e da cidadania, através de serviços essenciais que nunca lhes são oferecidos.
· O projeto (Jorcid) que teve início em 2007, também oferece à população feminina exames gratuitos de prevenção do câncer do colo do útero, com resultado na hora, onde aproximadamente 20% das mulheres examinadas apresentam o vírus HPV na sua fase inicial, sendo então encaminhadas para tratamento em hospitais que apoiam essa iniciativa, dando a elas a possibilidade de 100% de cura. Já foram realizadas até aqui nove jornadas da cidadania, e o número de atendimentos já passa de quatro mil.
· Preocupado também com os portadores de hipertensão arterial pulmonar (HAP), que não têm nenhum amparo dos governos federal, estadual e municipal, tem apoiado todo o movimento para que os remédios usados por esses pacientes sejam incluídos na lista do Sistema Único de Saúde (SUS), já que o valor para o tratamento é alto. Essa situação já foi encaminhada ao Ministro da Saúde e à Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
· Luta no Congresso pela inclusão de matéria no ensino fundamental e médio, sobre noções do Código de Defesa do Consumidor.
· Trabalha para conscientizar o consumidor sobre os seus direitos através de programas de rádio e de acordos viabilizados junto ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor e ao Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro.
· É autor dos livros "Consumidor - Consulte seus Direitos" e '' Vinicius carvalho - Em Defesa do Consumidor”.
· Tem obtido, através de emendas parlamentares, a liberação de verbas para atender as necessidades básicas da população em vários municípios fluminenses.
· Dentre os seus Projetos de Lei que tramitam na Câmara, destaque para o que proíbe as empresas concessionárias de serviços públicos, como água e energia elétrica, de cortarem o fornecimento, por inadimplência, de quem ganha até três salários mínimos.
· No gabinete do Rio de Janeiro, dispõe de uma equipe que oferece orientação jurídica gratuita e aulas de artesanato, com o objetivo de aumentar a renda de famílias carentes.
 
Palestras:
· Aula Magna sobre o Parlamento da Republica Federativa do Brasil (visão teórica e Prática);
· Noções sobre Direito do Consumidor;
· Os 20 anos do Código de Defesa do Consumidor.
 
Condecorações:
Cidadão Piraiense, Câmara dos Vereadores de Barra do Piraí, RJ, 2006; Cidadão Angrense, Câmara dos Vereadores de Angra dos Reis, RJ, 2006; Medalha Comendador Soares, Nova Iguaçu, RJ, 2008;
Cidadão Paracambiense, Câmara dos Vereadores de Paracambi, RJ, 2008; Medalha Pedro Ernesto, RJ, 2009; Medalha Mérito Tamandaré, Marinha do Brasil, DF, 2010.

Ex-prostituta brasileira diz que 'escapou do inferno' na Espanha

"Vida fácil? É ruim!" O desabafo é da goianiense V.R.B., que viajou a Madri para se prostituir, sem saber que teria que fugir para se livrar de uma rede de traficantes de mulheres. Agora ela usa sua experiência para salvar outras brasileiras.
Aos 36 anos, V.R.B. é uma mediadora, uma espécie de assistente social de uma das quatros ONGs espanholas que ajudam mulheres prostituídas a escaparem das quadrilhas de exploração sexual e reintegrar-se na sociedade.
Tudo nela é sigiloso. Nome, endereço, aspecto e até mesmo o nome da ONG para a qual trabalha. Ela está protegida pela polícia por denunciar seus exploradores.
A história dela começa em 2006, quando foi aliciada em Goiás por conhecidos que a ofereceram um trabalho como prostituta na Espanha com salários de R$ 9 mil ao mês.
"Sonhei sim. Ganhar um dinheirão, acertar a vida da minha mãe, dar um futuro para meus (dois) filhos e voltar para montar um negócio no Brasil. Eu aceitei. Mas não me disseram que eu não podia sair quando quisesse", contou à BBC Brasil.
FUGA
Sair significava não só largar a rede, mas dar qualquer passo sozinha fora do prostíbulo onde morava e trabalhava com outras 17 mulheres. "Só podia falar no telefone vigiada, andar na rua vigiada, trabalhando de domingo a domingo...controlada o tempo todo."
A quadrilha que a cooptou a revendeu primeiro a um prostíbulo da Galícia. Em seguida foi para a Catalunha, Valencia, Cantábria, Andaluzia e Extremadura, num total de 42 lugares no território espanhol, pelo que lembra.
Em 2008, V.R.B. conseguiu escapar, com a ajuda de um cliente, pela garagem do prostíbulo. Foi perseguida, ameaçada de morte por telefone e mora refugiada em uma casa subvencionada por uma ONG.
"Para mim foi a fuga do inferno. Fui tratada por psicólogas durante quase três anos e me convenci de que tenho que ajudar outras mulheres porque entrar é fácil, mas sair só com ajuda mesmo. Senão, não sai, não. A pessoa morre antes."
O trabalho de V.R.B. é fazer contato com outras brasileiras prostituídas, contando sua experiência e oferecendo ajuda às que quiserem deixar as redes.
"Somos três brasileiras numa equipe de 11 e encontramos muitas barreiras porque as meninas têm muito medo. Primeiro dizem que não são vítimas, depois contam que as famílias dependem desse dinheiro e não sabem o que elas fazem aqui", diz.
Segundo as ONGs Apramp, Médicos do Mundo e Projeto Esperança, as mulheres resgatadas de exploradores sexuais são geralmente encontradas desnutridas, com transtornos psicológicos, fobias, depressão, infecções, marcas de violência, viciadas em drogas e em estado de confusão mental.
Após receber tratamento psicológico, a maior parte das estrangeiras não volta a seus países de origem por vergonha, medo de que família e vizinhos saibam de seu passado ou por causa do envolvimento de algum parente em sua captação.
Elas preferem manter a mentira que contaram para os familiares: que se casaram com estrangeiros e levam uma vida de luxo no exterior.

Justiça libera penhora dos bens de Datena pela Record

A Justiça de São Paulo negou ontem, por unanimidade, a tentativa de José Luiz Datena em barrar a penhora de seus bens pedida pela Record. A ação diz respeito à multa de R$ 30 milhões que o apresentador tem com a emissora, referente ao contrato rompido em 2003. Sobre a nova rescisão contratual, ocorrida em 2011, outro pedido de multa já está em curso na Justiça. José Diogo Bastos, advogado de Datena, vai esperar a publicação da decisão na íntegra dos desembargadores para recorrer. O caso segue em primeira instância. O advogado Henrique Benedito, da Salum Advogados, que representa a Record não comentou a decisão.


Negociação
Representantes de todas as TVs a cabo foram à festa de lançamento da Fox Sports, anteontem, no Copacabana Palace, no Rio. Dessas empresas, Oi, Telefônica, Embratel e GVT já fecharam com o canal e o exibirão a partir de domingo. As conversas com a Sky ainda prosseguem. Diretores da Fox Sports dizem que a Net é a operadora que mais oferece resistência.
Negociação 2
Por trás disso, estão os interesses da SporTV, da Globosat, que perdeu a Libertadores para a concorrente. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira e os técnicos de futebol Carlos Alberto Parreira e Oswaldo de Oliveira dividiram espaço na festa com as atrizes Bianca Rinaldi e Lana Rhodes, ambas da Record.
Longa
Pegando carona no acidente de Thiago Fragoso e Danielle Winits, o Telecine Cult exibe na sexta-feira, às 22h, o musical "Xanadu".
Casaco
Glória Maria passou as últimas três semanas gravando uma reportagem sobre Dubai para a Globo. Ela reclamou do frio no deserto.
Será?
"A Luiza vai entrar no 'BBB'", escreveu Boninho no Twitter. Luiza Rabello, que voltou do Canadá, disse que não era dela que o diretor do reality estava falando.
Acidente
Caio Castro sofreu uma queda em sua casa e luxou a perna, que foi imobilizada. O ator anda com ajuda de uma muleta.
Aprendeu
A Record acatou a notificação de Tom Cavalcante e, durante a exibição do programa "Show de Humor", informou que se tratava de uma reprise.

Projeto prevê isenção de Imposto de Renda para professores; ouça

Professores que trabalham na rede pública de educação infantil, fundamental, média e superior poderão deixar de pagar o Imposto de Renda. A isenção está prevista no projeto 2607, de 2011, apresentado pelo deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), em análise na Câmara.
Além de beneficiar os professores em efetivo exercício, a ideia da proposta, segundo o autor, é incentivar o maior número possível de pessoas a migrarem para o exercício do magistério.
O projeto recebeu o apoio do diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal Rodrigo Rodrigues. Ele diz que muitos profissionais se sentem desestimulados com a atividade de docência e acabam buscando outras funções. Por outro lado, Rodrigues ressalta que é importante verificar de que forma o benefício será concedido.
"Parece que ela fala apenas de professores que estão em atividade em sala de aula e existem outras funções importantes, pedagogicamente, dentro de uma escola, como laboratórios, como sala de leitura, como a própria direção de uma escola, como a coordenação pedagógica. Todas essas atividades são de extrema importância para o dia a dia escolar também."
Já a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) afirma que o projeto vai na direção contrária às necessidades dos profissionais.
"Eu acho que esse é o caminho do avesso. Nós não precisamos ter uma profissão de exceção. Ao contrário, nós estamos querendo é ficar igual, equiparar vencimentos. Hoje o que temos é uma discriminação, o professor ganha menos que os outros profissionais, com a mesma formação e com o mesmo desempenho. Eu acho que é isso que temos de corrigir. Nós não queremos favor, na minha opinião."
Luiz Antônio Benedito, diretor do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal, também sustenta que a isenção do Imposto de Renda não vai beneficiar o professor.
"Ele acabará, como subproduto disso, levando a pecha de privilegiado. Foi exatamente isso que levou, algum tempo atrás, a essa mudança dos servidores públicos em geral, que não tinham essa taxação, sob esse argumento. Mas, isso ficou extremamente difícil de justificar perante a sociedade, essa pecha de privilegiado."
O projeto que isenta os professores em atividade na rede pública do pagamento de Imposto de Renda deve ser analisado pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça. Se aprovado, pode seguir ao Senado sem passar pelo plenário da Câmara.

Ministério da Justiça defende mudanças na Lei Seca

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, falou nesta terça-feira sobre o substitutivo à Lei Seca que a pasta está discutindo com o Congresso. Ele elogiou a lei atual, mas afirmou que ela precisa de uma "correção técnica".
De acordo com Cardozo, a previsão de uma taxa de álcool no sangue que a lei traz (6 decigramas por litro de sangue) acaba causando sensação de impunidade, porque é necessário provar que o motorista ingeriu a quantidade citada.
"A Constituição Federal diz que ninguém pode ser obrigado a produzir prova contra si próprio. Então as pessoas podem legitimamente se recusar a fazer o teste do bafômetro e, se ela se recusa, não há prova do nível alcoólico em seu sangue." Assim, o motorista acaba liberado, afirmou Cardozo.
O ministro disse que, a partir da mudança, o estado de embriaguez poderá ser provado por qualquer meio previsto na lei, inclusive por testemunho do policial que abordar o motorista, por exemplo.
Segundo ele, o bafômetro se tornará "peça central para a pessoa se defender", já que será a forma de provar que ela não bebeu. Ele se disse um defensor da taxa zero de álcool --ou seja, que ninguém possa dirigir sob a influência de qualquer quantidade de bebida.
Cardozo afirmou ainda que a ideia do governo é unificar as propostas da Câmara e Senado para uma rápida aprovação do projeto e que o aumento do valor da multa ou da pena aplicada ainda está sendo discutido.

Litoral é única região do Estado de São Paulo onde homicídio cresce

Enquanto interior, capital e Grande São Paulo assistiram a uma redução dos homicídios no ano passado, o litoral paulista, que recebe cerca de 10 milhões de turistas todos os anos, foi a única área do Estado onde a violência cresceu em 2008.
Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública tabulados pela Folha, o número de homicídios nas 16 cidades do litoral cresceu 6,72% no ano passado -passou de 253 em 2007 para 270 em 2008.
O crescimento da violência no litoral se deve principalmente às cidades de Caraguatatuba -a mais violenta do Estado em termos proporcionais, com 43,34 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes- e do Guarujá. Juntas, elas são responsáveis por quase um terço dos assassinatos do litoral, embora respondam por 20% da população da região.
Em Santos, a maior cidade litorânea, vizinha de Guarujá, o número de homicídios despencou 59,3% no mesmo período. Em Praia Grande não houve crescimento. Em São Vicente (2,3%) e Cubatão (5,9%) o aumento foi pequeno.
Especialistas ouvidos pela Folha e a própria secretaria atribuem o aumento da violência nas cidades litorâneas à migração causada pela expectativa de abertura de vagas de emprego nas obras dos terminais de processamento de gás que a Petrobras já faz em Caraguatatuba e projeta para Santos.
A socióloga Terezinha Ayub, professora da Universidade Católica de Santos, aponta que a migração sempre causa violência. "Por virem de outros locais, as pessoas perdem suas referências, se sentem menos controladas, e há uma perda da identidade, de seus valores. Quando a pessoa se desloca ela perde seus referenciais e passa a agir mais por instinto."
Ayub também cita a "teoria da rotulação", do sociólogo norte-americano Howard Becker, que aponta que as pessoas começam a ter desvios de comportamento quando passam a ser tratadas como "diferentes" na sociedade. "Se as pessoas te apontam e dizem "você é baiano", "você é negro", "você é pobre", "você é caipira", isso vai levar a desvios do comportamento e à agressividade."
José dos Reis Santos Filho, professor de sociologia na Unesp de Araraquara, diz que os homicídios no Estado têm característica de "disputa de rua", como atuação de gangues e tomadas de pontos de droga. Para ele, essa também parece ser a situação do litoral, que sofre com problemas de habitação e alto favelamento, além de ser uma região portuária, que recebe pessoas de várias partes do país em busca de trabalho.
Embora tenha reduzido o número de homicídios em 2008, a Grande São Paulo continua sendo a região mais violenta do Estado, com 15,56 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes. Nas 37 cidades que a compõem --sem a capital--, em 17 houve crescimento dos casos de homicídio. A situação mais grave é a de Santo André, que passou de 10,33 para 16,38 assassinatos por 100 mil habitantes. Também houve aumento em Embu Guaçu, a segunda cidade mais violenta do Estado.

Governo autoriza contratação de 3.059 professores para federais

O governo federal publicou nesta segunda-feira uma portaria no "Diário Oficial da União" autorizando a contratação de 3.059 professores universitários para o programa Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais).
A portaria conjunta dos ministérios do Planejamento e da Educação prevê que os contratos terão duração de seis meses, podendo ser prorrogados pelo mesmo período.
O texto publicado prevê parte dos professores começarão a ser integrados e partir de março deste ano e o restante a partir de abril. A contratação vai seguir um modelo escalonado para a chegada dos profissionais, de acordo com o regime horário de trabalho.
Entre março e agosto, serão contratados 900 professores com carga horária de 40 horas e a mesma quantidade para 20 horas.
Entre abril e setembro, serão integrados 629 professores com carga horária de 40 horas e 630, para 20 horas.
Caberá ao Ministério da Educação definir a distribuição das contratações pelas universidades federais brasileiras e as contratações serão feitas por meio de processo seletivo simplificado --para vagas temporárias.

Em nova decisão, SP é obrigado a mudar jornada dos professores

Em nova decisão, tomada nesta terça-feira, a Justiça ordenou que o governo de São Paulo deve seguir o pedido da Apeoesp (sindicato dos professores) e ampliar a jornada extraclasse dos docentes da educação básica.
A decisão de hoje, da 3ª Vara da Fazenda Pública, foi referente ao mérito da ação, à qual cabe recurso. Até ontem (30), a Justiça vinha analisando os pedidos liminares (provisórios).
Assim, o governo vai ter de transferir o equivalente a sete aulas semanais para o período extraclasse dos professores (com jornada semanal de 40 horas) --tempo em que ele pode, por exemplo, preparar atividades e corrigir provas.
Como tinha a decisão provisória favorável, o governo definiu a jornada dos professores transferindo apenas uma aula semanal. O ano letivo começa nesta quarta-feira (1º).
No processo, o governo afirmava ser inviável seguir o pedido do Apeoesp, pois seria necessário contratar mais de 50 mil professores, numa rede que possui hoje cerca de 210 mil.
A discordância nas contas do governo e do sindicato ocorre devido à diferença entre a quantidade de horas pagas e a de horas em sala.
Na rede estadual, a aula dura 50 minutos (período diurno), mas o docente recebe por 60 minutos.
Para o governo, a diferença de dez minutos em cada aula deve ser contada como jornada extraclasse, o que é refutado pelos sindicatos.
O Estado foi obrigado a alterar a jornada docente devido à lei federal que obriga que 33% do tempo seja destinado a atividades extraclasse.
A Secretaria da Educação informou que "não foi notificada sobre nenhuma decisão" e confirmou que o ano letivo terá início amanhã, "conforme previsto".

Regiões de SP e RS ganham status de cidades menos violentas

Deixar a porta de casa aberta, a chave do carro no contato, a bicicleta sem cadeado são hábitos de uma realidade distante em cidades onde o aparato de segurança indispensável ganha mais itens a cada dia. Mas acontece em pelo menos dois municípios brasileiros que, na contramão das estatísticas, ganharam status de cidades menos violentas: Borá (SP) e São José do Inhacorá (RS).

Em Borá, a menor cidade do Brasil, com 805 habitantes, o último homicídio que se tem notícia - um crime passional - aconteceu em 2004. Em São José do Inhacorá (RS), de 2,2 mil moradores em 2010, a mais recente ocorrência policial foi registrada em abril deste ano: o roubo de uma mesa velha no galpão de uma residência abandonada na área rural. A estratégia, destacam as autoridades locais, inclui tirar do papel programas preventivos de segurança, câmeras em locais estratégicos e o contato "personalizado" com a população, a ponto de policial e morador se chamarem pelo nome.

A criminalidade no pequeno município paulista, porém, "não é uma coisa inexistente", afirma o delegado Marcelo Petuba Lombert, responsável pelo expediente da Polícia Civil. "Os crimes acontecem sim, só que num âmbito muito menor. A maior incidência de delitos que temos hoje é, em primeiro lugar, os crimes contra a honra (injúria, difamação, calúnia). Já os crimes contra a vida, realmente, são raros, felizmente", aponta o policial.

Apesar do aparente "pouco trabalho", Lombert destaca que a presença constante das autoridades policiais é essencial para manter a ordem. "É o que gera a pacificação social. Existe um furto, a polícia investiga rapidamente; existe uma briga, a PM intervém rapidamente e evita que o pior aconteça. Essa é a verdadeira causa, eu acredito, para o baixo índice de delitos registrados na cidade", afirma. "Nós temos as mesmas preocupações de um policial da cidade grande. Ficamos preocupados com roubos no caixa eletrônico, nos mercadinhos, na lotérica", diz o cabo Valdinei Carlos Nogueira, há 17 anos na PM de Borá.

Com as estatísticas a favor, os moradores mantém apenas os itens mais básicos do kit de segurança. "As casas têm grades nas janelas, mas só duas aqui em Borá têm cerca elétrica. Uma é a do dono do mercadinho e a outra é de um homem que veio de São Paulo", conta o policial.

Apesar do alarme no único posto de combustíveis da cidade servir apenas para "intimidar" eventuais assaltantes, o dono do estabelecimento, João Antonio Nespoli, 44 anos, mostra que a guarda não está baixa. "Quem não se preocupa? Há tanta violência no País. Não tem mais tamanho de cidade. A violência que a gente vê pela televisão tem até em cidade pequena. Só que em Borá, por enquanto, não estamos passando por esse problema ainda. No comércio não lembro nenhum tipo de assalto, nada. Roubo só se for por gente de fora", diz.

Câmeras de vigilância contra 'miguelitos'

Em 2009, tão logo assumiu a prefeitura do município gaúcho de São José do Inhacorá, a 480 km de Porto Alegre, o médico Alexandre Vaz Ferreira determinou a instalação de câmeras de vigilância nos acessos e na área central. A ideia de um colega médico surgiu para coibir uma estratégia ousada e planejada de assaltantes: uso de grampos (os chamados "miguelitos") para furar pneus de veículos e dificultar o acesso ao local dos crimes, principalmente viaturas policiais.

O prefeito comemora estar a dois anos sem "eventos de violência dignos de nota", mas não tira o olho dos noticiários. "Também víamos inúmeros casos de roubos a bancos e cooperativas em cidade próximas, igualmente interioranas, que nos deixavam apreensivos, pois é visto que os criminosos estão trocando os grandes centros pelas cidades menores."

Assim como a PM do município paulista, a Brigada Militar de São José do Inhacorá vê na proximidade com a população uma maneira eficiente de reduzir a criminalidade. "Aqui é um lugar muito pequeno, então é possível fazer um trabalho mais conectado com a comunidade. A prefeitura tem um sistema de monitoramento, então isso também inibe bastante a criminalidade. Para nós, é bom, é preventivo. Os criminosos pensam duas vezes antes de vir fazer um furto na cidade", afirma Thomas Butzke, soldado da Brigada Militar, que alega não se lembrar "de cabeça" do último crime de repercussão registrado na cidade.

Geração de empregos é vetor de tranquilidade

Nas duas cidades, o elevado nível de emprego é apontado como um dos principais fatores que contribuem para a baixa criminalidade. "Aqui não tem desocupado, por isso que não tem crime. Você conta as pessoas que não trabalham", diz o PM de Borá, citando uma usina de açúcar e álcool como a principal geradora de emprego na região.

A tranquilidade da cidade gaúcha também é fruto do trabalho. "A melhoria de todos indicadores de qualidade de vida, com um programa de geração de emprego e renda que praticamente terminou com o desemprego", diz o prefeito de São José do Inhacorá.

Uma eventual migração da violência de outras cidades para a pequena São José do Inhacorá também deixa as autoridades em alerta. "Há a preocupação de que a violência venha para cá, porque a cidade está em desenvolvimento, mas tentamos prevenir. Quando as empresas contratam pessoas de fora, tentamos saber quem é", afirma o soldado Butzke.

O comerciante Vianei Both, proprietário de uma loja de material elétrico e hidráulico, também espera que a criminalidade não ultrapasse as fronteiras do município. Vítima de um arrombamento em seu estabelecimento há três anos, ele diz que hoje se sente seguro, principalmente depois da instalação das câmeras de vigilância. "A loja tem alarme, mas a minha casa não tem grade nas janelas, não. E eu me sinto seguro, mesmo sem a grade. A cidade é muito calma e espero que a violência não chegue aqui. Foram colocadas na cidade as placas 'sorria, você está sendo filmado' e isso ajudou muito, muito mesmo",

Top 10 cidades mais violentas do Brasil

Hoje você irá conferir uma lista das cidades mais violentas do Brasil divulgado pelo instituto Sangari, com base em informações dos Ministérios da Justiça e da Saúde.

Esse conjunto de informações revelou quais foram às cidades brasileiras com mais homicídios (proporcionais ao número de habitantes) entre 2008 e 2010.

1. Simões Filho (BA): média de 146,4 homicídios por 100 mil habitantes
2. Campina Grande do Sul (PR): 130
3. Marabá (PA): 120,5
4. Guaíra (PR): 112,8
5. Porto Seguro (BA): 108,3
6. Ananindeua (PA): 108,1
7. Coronel Sapucaia (MS): 107,7
8. Itabuna (BA): 103,9
9. Maceió (AL): 103,8
10. Itapissuma (PE): 101,8

No Brasil, mapa da violência aponta as 30 cidades mais violentas do País

No Brasil, a violência urbana atingiu números alarmantes, chegando a ser comparada como mais mortal que a própria guerra do Iraque e Afeganistão, onde as mortes são menores que no Brasil.

Itupiranga, com apenas 42 mil habitantes, no Estado do Pará, Norte do Brasil, por exemplo, é a cidade mais violenta do país, onde tem o maior número de homicídios.

Logo em seguida, após Itupiranga, vem Simões Filho, uma cidade de 114 mil Habitantes, no Estado da Bahia, Nordeste do Brasil, que é a vice-campeã nacional em assassinatos. Ostentando o terceiro lugar, está Campina Grande do Sul, no Estado do Paraná, Sul do Brasil, com 36 mil habitantes.

São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, as três maiores metrópoles brasileiras, não figuram nem mesmo entre as 30 cidades mais violentas, com o maior número de assassinatos, do Brasil. Por região, o Nordeste é a mais violenta do Brasil, com 14 cidades entre as 30 mais violentas do País.

Por estados, o Pará, no Norte do Brasil, é o mais violento, com 8 cidades entre a 30 mais violentas do pais. Em segundo lugar vem a Bahia, no Nordeste, com 6 cidades, seguida de Pernambuco, no Nordeste, com 5, Alagoas, no Nordeste, com 3, Espírito Santo, Paraná e Mato Grosso do Sul, todos com 2 cidades, e Rio de Janeiro e Rondônia, com 1 cidade cada.
 
 
Veja, a seguir, o ranking nacional das 30 cidades mais violentas do Brasil:

1º Itupiranga, Pará.
2º Simões Filho, Bahia.
3º Campina Grande do Sul, Paraná.
4º Marabá, Pará.
5º Pilar, Alagoas.
6º Goianésia do Pará, Pará.
7º Serra, Espírito Santo.
8º Maceió, Alagoas.
9º Itapissuma, Pernambuco.
10º Guairá, Paraná.
11º Ilha de Itamaracá, Pernambuco.
12º Coronel Sapucaia, Mato Grosso do Sul.
13º Itabuna, Bahia.
14º Rondon do Pará, Pará.
15º Escada, Pernambuco.
16º Lauro de Freitas, Bahia.
17º Porto Seguro, Bahia.
18º Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco.
19º Amambaí, Mato Grosso do Sul.
20º Arapiraca, Alagoas.
21º Tailândia, Pará.
22º Dias d'Ávila, Bahia.
23º Eunápolis, Bahia.
24º Ariquemes, Rondonia.
25º Armação dos Búzios, Rio de Janeiro.
26º Tucuruí, Pará.
27º Recife, Pernambuco.
28 Ananindeua, Pará.
29º Cariacica, Espírito Santo.
30º Novo Repartimento, Pará.

A poetisa da psiquiatria

Quando o psiquiatra e psicanalista suíço Carl Gustav Jung recebeu uma carta da brasileira Nise da Silveira, em 1954, perguntando sobre mandalas, ele pensou se tratar de um homem. Em sua resposta, teria tratado a franzina mulher como senhor. Nascida em Maceió, Nise (1905-1999) abriu seu espaço no então mundo masculino da medicina. Foi a única mulher em uma classe de quase 160 universitários. Após a formatura, se mudou para o Rio, onde começou a trabalhar com psiquiatria. Deixou sua marca ao rejeitar o uso de eletrochoques e lobotomias e apostar em tintas e telas para tratar doenças mentais.
É o percurso dessa alagoana que movimenta Nise da Silveira – Senhora das Imagens, espetáculo que estreia hoje em São Paulo após temporadas no Rio. Mesmo com apenas uma atriz em cena, Mariana Terra, com preparação em dança, a peça foge da alcunha de monólogo e abusa de outras linguagens, como canto, projeções, pantomima e dança. A bailarina Ana Botafogo assina as sete rápidas coreografias criadas para a montagem. O ator Carlos Vereza empresta sua voz para Jung. E há, ainda, depoimentos em vídeo do escritor Ferreira Gullar e do diretor teatral José Celso Martinez, cuja fala foi gravada especialmente para a temporada paulista.
Com direção e concepção de Daniel Lobo, a obra reúne passagens relevantes da vida de Nise. Entre elas, a prisão no governo Getúlio Vargas, em 1936, por possuir publicações consideradas comunistas, e a volta ao trabalho, em 1944, no Centro Psiquiátrico do Engenho de Dentro. Após declarar-se contra as práticas agressivas da época, assumiu o caminho da terapia ocupacional e criou ateliês de pintura, desenho e escultura, tornando-se pioneira na área.
Celebrando os 60 anos do Museu de Imagens do Inconsciente (Rio), criado por Nise, o espetáculo traz pinturas da instituição, concebidas por pacientes de Nise, que acompanham Mariana na peça. “Em cada coreografia, de alguma forma, a atriz se transforma em quem pintou aquilo”, explica o diretor, que teve a ideia para a produção em 2008, após ler uma reportagem sobre Nise.
O encontro com Mariana em um curso de ioga fez o projeto tomar forma. A atriz é filha do psiquiatra Raffaele Infante, discípulo de Nise. Coincidentemente, Lobo havia conhecido Infante anos antes. “Então, a história da Mariana entrou no texto”, conta.
A atriz, que conheceu a psiquiatra na infância, lembra da figura pequena, mas poderosa. “Ela tinha uma luz, um olhar enorme.” Do esforço de estar em cena por uma hora e meia e ainda abrir sua vida pessoal, Mariana diz: “É uma entrega emocional e física.” Para o diretor, é essa mistura que conquista. “O público cria uma identificação. Queremos falar de Nise para quem ouviu e para quem não ouviu falar dela.”
Nise também nos cinemas
A história de Nise vai chegar aos cinemas, em 2013. O longa sobre a médica, com direção de Roberto Berlinder, começou a ser rodado e terá Gloria Pires no papel. Não será a primeira vez. Sua obra originou a trilogia Imagens do Inconsciente, de Leon Hirszma.
DIVIRTA-SE
Nise da Silveira
Teatro Eva Herz. Livraria Cultura Conjunto Nacional.
Avenida Paulista, 2.073.  Tel. 3170-4059. Estreia hoje.
Temporada até 29/3. Quartas e quintas, às 21h.
Ingressos: de R$ 25 a R$ 50. 16 anos

Novo Siena surge sem disfarces

A nova geração Fiat Siena, que chega às concessionárias em março, já pode ser vista sem disfarces. O três volumes, que havia sido flagrado rodando com camuflagem algumas vezes, surge completamente à vontade. O resultado agradou.
Moderno e com um bom porte, o renovado sedã da Fiat tem como missão, dependendo da versão de motor, brigar com os novatos Chevrolet Cobalt e Nissan Versa, além dos veteranos VW Voyage e Renault Logan.
O Siena terá as opções 1.4 EVO de até 88 cv (com etanol), 1.4 EVO Tetrafuel e 1.6 16V E.torQ de até 117 cv. As versões de acabamento serão Attractive 1.4, 1.4 EVO Tetrafuel, Essence 1.6 e Essence 1.6 Dualogic. É esperada a Sporting com propulsor 1.8 E.torQ de até 132 cv, mas nada foi decidido ainda. Esta poderia prejudicar as vendas do Linea mais em conta, Essence.



 A Fiat ainda não divulgou informações sobre o sedã, mas fontes afirmam que o entre-eixos cresceu para cerca de 2,5 metros (menor que os concorrentes Cobalt, Logan e Versa) e que o porta-malas chega a 500 litros. Bom para quem tem família grande.
Diferentemente das outras vezes, o novo Siena não herdará tudo do Palio. O interior (tirando as saídas de ar) e as portas dianteiras são as únicas semelhanças. O resto é exclusivo, como as portas traseiras, conjuntos óticos e lanternas. Haverá mais detalhes cromados também, algo que não existe na nova geração do hatch mineiro.
A versão Fire também será diferente. No Palio, foi mantido o desenho da “geração 3”. No sedã essas linhas deixam de existir e a opção Fire passa a ter a carroceria atualmente presente nas configurações EL e Essence.
A intenção da Fiat é manter o preço atual ou aumentá-lo em, no máximo, 5%. Nesse caso, o sedã partiria de cerca de R$ 38 mil.

Australiana defensora dos partos domiciliares morre após dar à luz em casa Especialistas dizem que evento é muito raro; morte reacende debate sobre segurança do parto domiciliar

A australiana Caroline Lovell, de 36 anos, grande defensora dos partos domiciliares, morreu após dar à luz em casa sua segunda filha, Zahra, segundo o jornal britânico Daily Mail. Ela teve uma parada cardíaca no último dia 23, em Melbourne. Levada ao hospital, ela não resistiu. O bebê sobreviveu.

Caroline tinha planejado um parto acompanhado por uma parteira, mas complicações ainda desconhecidas causaram a parada cardíaca.

Em 2009, Caroline declarou que as parteiras precisavam de mais proteção legal, como em outros países. Ela escreveu uma nota na qual dizia estar chocada porque partos em casa não poderiam mais ser uma escolha da mulher e que ela não teria escolha a não ser ter um parto sem assistência, já que ela queria dar à luz em casa.

Uma associação de parteiras declarou que o acontecimento é muito raro e que provavelmente uma hemorragia severa causou a morte da paciente.

Beverley Lawrence Beech, chairman da Association for Improvements in the Maternity Services, no Reino Unido, declarou que o acontecimento, embora triste, é extremamente raro e que as pesquisas mostram que os partos domiciliares não são mais perigosos do que aqueles em hospital.

Nas últimas três décadas, houve um aumento da procura por partos em casa no Reino Unido. Lá, as mulheres recebem assistência de parteiras se optarem por dar à luz fora do hospital. Segundo o jornal britânico, na Austrália, as mulheres são desencorajadas a fazer partos domiciliares.

Aumenta a violencia e Caraguatatuba bate recorde de violencia

A Folha de São Paulo de ontem trouxe uma matéria que tem sido alvo de nossas considerações políticas há muito tempo: Caraguatatuba lidera o ranking das dez cidades mais violentas do Estado. Tivemos um aumento de 30,3% na taxa de homicídios. 
A questão é por demais preocupante, se levarmos em conta o número de homicídios não esclarecidos, verdadeiras execuções.