O novo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Ivan Sartori, de 54 anos, disse que vai investigar o pagamento de salários atrasados a um grupo de desembargadores que receberam valores que chegam a R$ 1 milhão. Associações de juízes e a corregedora do Conselho Nacional de Justiça, Eliana Calmon, debateram pública e asperamente o assunto nas últimas semanas. A investigação, realizada pelo CNJ, foi bloqueada por decisão provisória do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Eu vou levantar os nomes dos colegas, verificar por que isso foi adiantado, chamar esses colegas para que se justifiquem, ou seja, instalar um procedimento apuratório dessa situação, e nós vamos tomar essas providências jurídicas cabíveis. Pensamos até numa compensação ou devolução", disse Sartori, em entrevista ao Bom Dia São Paulo.
O novo presidente do TJ disse que é importante que o CNJ atue, mas quer evitar sensacionalismo.
"Não estamos contra o CNJ, andaremos afinados com o CNJ. É importante que o conselho atue, avise e procure apurar aquilo que deva ser apurado. Acho que não é atuação indevida você apurar qualquer tipo de problema ou situação. O problema, o que não se pode, é criar um sensacionalismo em cima daquela apuração, porque nós não podemos adiantar a culpabilidade de pessoas sem que haja uma apuração final para que possamos dizer quem foi aquele que recebeu antecipado ou quem praticou o ato contrário."
Sartori também defendeu mais recursos para melhorar as condições de trabalho dos juízes e funcionários. “Na questão do orçamento precisaríamos no minimo de 6% do orçamento do estado. O estado arrecadou por volta de R$ 150 bilhões e nós precisariamos de uns R$ 9 bilhões aqui, mas isso temos que conversar, argumentar, tornar mais próximo do Judiciário tanto o governador quanto o presidente da Assembleia."
"Eu vou levantar os nomes dos colegas, verificar por que isso foi adiantado, chamar esses colegas para que se justifiquem, ou seja, instalar um procedimento apuratório dessa situação, e nós vamos tomar essas providências jurídicas cabíveis. Pensamos até numa compensação ou devolução", disse Sartori, em entrevista ao Bom Dia São Paulo.
O novo presidente do TJ disse que é importante que o CNJ atue, mas quer evitar sensacionalismo.
"Não estamos contra o CNJ, andaremos afinados com o CNJ. É importante que o conselho atue, avise e procure apurar aquilo que deva ser apurado. Acho que não é atuação indevida você apurar qualquer tipo de problema ou situação. O problema, o que não se pode, é criar um sensacionalismo em cima daquela apuração, porque nós não podemos adiantar a culpabilidade de pessoas sem que haja uma apuração final para que possamos dizer quem foi aquele que recebeu antecipado ou quem praticou o ato contrário."
Sartori também defendeu mais recursos para melhorar as condições de trabalho dos juízes e funcionários. “Na questão do orçamento precisaríamos no minimo de 6% do orçamento do estado. O estado arrecadou por volta de R$ 150 bilhões e nós precisariamos de uns R$ 9 bilhões aqui, mas isso temos que conversar, argumentar, tornar mais próximo do Judiciário tanto o governador quanto o presidente da Assembleia."