Reconhecidamente um jogador com extenso currículo de indisciplinas, Adriano foi contratado pelo Corinthians sob desconfiança. Agora, sem vestir a camisa oficial em uma partida sequer, tendo passado por cirurgia no tornozelo, o Twitter do Timão postou uma interrogação curiosa há instantes: “Alguém aí tem alguma informação do jogador Adriano?”
Não se trata de um novo sumiço do jogador, mas, sim, de uma campanha de marketing do Corinthians. Parte desse projeto, minutos depois de estampar a frase no microblog do clube, foi postado o hashtag #ondeestaadriano.
O corpo do menino Juan Moraes, de 11 anos, foi enterrado, no início da noite desta quinta-feira, no Cemitério de Nova Iguaçu, na presença de familiares e amigos. Cerca de 20 pessoas participaram da cerimônia, entre elas a mãe de Juan, Rosineia Maria Moraes, e o pai, Alexandre da Silva Neves.
Foi montado um forte esquema de segurança em todos os portões do cemitério, e a entrada de outras pessoas foi vetada. O comboio, com quatro veículos da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), dois da Polícia Rodoviária Federal e, pelo menos, quatro carros particulares, chegou ao cemitério por volta das 18h e saiu duas horas depois. Do lado de fora, a intensa movimentação de policiais e jornalistas atraiu a curiosidade de moradores do entorno.
O enterro havia sido anunciado para a manhã desta sexta-feira, mas foi antecipado para despistar a imprensa e curiosos. Em nota, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) informou que as medidas de segurança foram tomadas para proteger a família do menino. A mãe de Juan, e o irmão, Wesley, de 14 anos, estão incluídos no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM). Wesley não foi ao enterro.