Estamos juntos em 2012...
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Câmeras flagram truculência de PMs ao prender assaltantes no Recife
Policiais derrubam homens na areia e na água da praia. Um policial pisa com os pés na cabeça do suspeito.
Algemado, ele é derrubado por um policial. Foi em um ponto da praia que os acusados teriam jogado o revólver usado no assalto. Em outra imagem, outro suspeito também é levado para a praia e acaba derrubado na água. Um policial pisa com os pés na cabeça do suspeito.
Em nota, o comando da Polícia Militar disse que vai pedir uma apuração sobre o caso e que, se for comprovado que houve excesso, os PMs poderão ser afastados
PR ameaça expulsar Mabel caso ele concorra à presidência da Câmara
Contrariando partido, deputado é candidato à presidência da Casa.
PR decidiu noesta segunda, por unanimidade, apoiar Marco Maia (PT-RS).
Líderes do PR reunidos em Brasília nesta segunda para tratar da divergência com o deputado Sandro Mabel (GO), que mantém candidatura à presidência da Câmara
O presidente do PR, Alfredo Nascimento, anunciou nesta segunda-feira (31) que o partido vai abrir um processo de expulsão contra o deputado Sandro Mabel (GO), caso ele não retire sua candidatura à presidência da Câmara.
Em reunião nesta segunda, a executiva nacional do PR decidiu, por unanimidade, apoiar a reeleição ao cargo do atual presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Nesta segunda-feira, Mabel voltou a afirmar que “vai até o fim” com a candidatura, mesmo que isso leve o PR a abrir processo de expulsão contra ele. Mais cedo, o deputado protocolou no Palácio do Planalto uma carta na qual comunica à presidente Dilma Rousseff que será eleito presidente da Casa.
Nesta segunda-feira, Mabel voltou a afirmar que “vai até o fim” com a candidatura, mesmo que isso leve o PR a abrir processo de expulsão contra ele. Mais cedo, o deputado protocolou no Palácio do Planalto uma carta na qual comunica à presidente Dilma Rousseff que será eleito presidente da Casa.
A carta do deputado goiano foi entregue ao chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo, porque a presidente está em viagem oficial à Argentina.
Nascimento criticou o deputado, durante o anúncio da possibilidade de processo. “É um membro do partido que se insurgiu contra o partido. Ele não é mais bem-visto no partido”, disse. “A situação criou desconforto para todos.”
Nascimento criticou o deputado, durante o anúncio da possibilidade de processo. “É um membro do partido que se insurgiu contra o partido. Ele não é mais bem-visto no partido”, disse. “A situação criou desconforto para todos.”
O presidente do PR afirmou que a única possibilidade de o processo não ser aberto é Mabel desistir da candidatura, o que pode ocorrer até as 17h desta terça (1º), quando termina o prazo para os deputados requisitarem registro de candidatura. “Ele tem algumas horas. Tomara que tenha juízo”, afirmou Nascimento.
Brasil e Argentina são 'cruciais' para futuro da América Latina, diz Dilma
Brasileira fez nesta segunda sua primeira viagem internacional no cargo.
Dilma e Cristina Kirchner lembraram dos ex-presidentes Lula e Néstor Kirchner.
As presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchener
durante declaração conjunta na Argentina
durante declaração conjunta na Argentina
A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, após se se reunir com a presidente Cristina Kirchner, que a parceria entre Brasil e Argentina é “crucial” para o desenvolvimento econômico e social da América Latina.
“Não é por acaso que eu fiz questão de que minha primeira passagem pelo exterior fosse à Argentina. Considero que a Argentina e o Brasil são cruciais para transformar o século 21 no século da América Latina”, afirmou Dilma.
Dilma disse que optou por iniciar sua agenda internacional pela Argentina para destacar a importância do país vizinho e fortalecer os laços entre as duas nações.
Em declaração conjunta à imprensa, Dilma e Cristina lembraram os ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner, morto em 2010 e com quem Cristina era casada. Segundo Dilma Argentina e Brasil ganharam destaque internacional e se fortaleceram porque “os dois governantes tiveram a sensatez de perceber que era possível um novo modelo que permitisse crescimento econômico inclusão social”.
“Não é por acaso que eu fiz questão de que minha primeira passagem pelo exterior fosse à Argentina. Considero que a Argentina e o Brasil são cruciais para transformar o século 21 no século da América Latina”, afirmou Dilma.
Dilma disse que optou por iniciar sua agenda internacional pela Argentina para destacar a importância do país vizinho e fortalecer os laços entre as duas nações.
Em declaração conjunta à imprensa, Dilma e Cristina lembraram os ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner, morto em 2010 e com quem Cristina era casada. Segundo Dilma Argentina e Brasil ganharam destaque internacional e se fortaleceram porque “os dois governantes tiveram a sensatez de perceber que era possível um novo modelo que permitisse crescimento econômico inclusão social”.
Não é por acaso que eu fiz questão de que minha primeira passagem pelo exterior fosse à Argentina. Considero que a Argentina e o Brasil são cruciais para transformar o século 21 no século da América Latina"
Presidente Dilma Rousseff
Cristina agradeceu o fato de Dilma ter escolhido a Argentina como primeiro destino internacional e também homenageou Lula e Néstor Kirchner.
“A Argentina e o povo argentino dão muita importância à escolha da presidente Dilma de viajar primeiro ao nosso país. É a reafirmação de um compromisso iniciado por outros presidentes. Kirchner e Lula realizaram o Mercosul e construíram uma relação diferente entre ambos os países. Relação que deve se fortificar”, disse.
“A Argentina e o povo argentino dão muita importância à escolha da presidente Dilma de viajar primeiro ao nosso país. É a reafirmação de um compromisso iniciado por outros presidentes. Kirchner e Lula realizaram o Mercosul e construíram uma relação diferente entre ambos os países. Relação que deve se fortificar”, disse.
Ainda durante a declaração à imprensa, Dilma afirmou que é preciso fortalecer o Mercosul – grupo formado por Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil – e a União dos Estados Americanos (Unasul) – composto por 12 países sul-americanos.
“Nós, Brasil e Argentina, podemos dar nossa contribuição não só no Mercosul mas também na Unasul. Na construção de unidade e desenvolvimento. [...] Nesse momento abrimos um caminho com novos pactos de cooperação. E essa cooperação é no sentido de nos fortalecer, criar uma integração de plataformas produtivas, que nos levará a construir cada vez mais o bem-estar dos nossos países”, disse.
Para Dilma, Argentina e Brasil precisam ampliar as parcerias na área de alta tecnologia. As duas governantes assinaram acordos para a construção de dois reatores nucleares, duas usinas hidrelétricas, uma ponte, e um memorando sobre bioenergia.
“Tenho clareza de que somos países vocacionados para não só a área da agricultura, mas, sobretudo, nas áreas de ponta, olhando biotecnologia, área nuclear, indústria espacial e desenvolver parcerias”, afirmou.
A presidente destacou que ela e Cristina são as primeiras mulheres a ocuparem o cargo de presidente no Brasil e na Argentina. “Nós também assumimos um papel importante na questão da garantia da participação de gênero. Uma sociedade pode ser medida pela sua modernidade desde que ela também inclua a participação das mulheres e a não discriminação das mulheres.”
“Tenho clareza de que somos países vocacionados para não só a área da agricultura, mas, sobretudo, nas áreas de ponta, olhando biotecnologia, área nuclear, indústria espacial e desenvolver parcerias”, afirmou.
A presidente destacou que ela e Cristina são as primeiras mulheres a ocuparem o cargo de presidente no Brasil e na Argentina. “Nós também assumimos um papel importante na questão da garantia da participação de gênero. Uma sociedade pode ser medida pela sua modernidade desde que ela também inclua a participação das mulheres e a não discriminação das mulheres.”
RJ tem menor número absoluto de homicídios desde 1991, diz Secretaria
Nos últimos 4 anos, houve queda de 26,6% na taxa por 100 mil habitantes.
Dados sobre segurança foram divulgados na tarde desta segunda.
Secretário José Mariano Beltrame divulga dados de segurança
A Secretaria estadual de Segurança informou que o Rio de Janeiro registrou o menor número absoluto de homicídios desde 1991. Foram 4.768 casos. Nos últimos quatro anos, houve uma queda de 26,6% na taxa por 100 mil habitantes. De 40,6 registros em 2006, caiu para 29,8 em 2010.
Os dados sobre segurança no estado foram divulgados pelo secretário, José Mariano Beltrame, na tarde desta segunda-feira (31). "Não estamos comemorando nada. Mas esses dados mostram que estamos consolidando uma política de segurança e acena para o caminho que devemos continuar perseguindo", disse.
Segundo o subsecretário operacional, Roberto Sá, os índices de redução se aproximam das metas estabelecidas para 2014. No caso de homicídio doloso, a meta para o ano da Copa é de uma taxa de 22,9% por 100 mil habitantes.
De acordo com os números divulgados pela secretaria, houve ainda redução de roubos de carros, com uma queda de 20% na comparação 2009/2010; nos roubos de rua, que caiu 11%; e em latrocínio, com uma queda de 29% na comparação dos dois últimos anos.
O secretário Beltrame apontou também redução nas mortes em confronto com a polícia, os chamados autos de resistência, que caíram de 1.048 em 2009 para 855 em 2010; um percentual de 18%, considerado o menor número de mortes nessa situação desde 2001.
"Nossa proposta é que as polícias mudem suas lógicas. Que saiam dos confrontos para uma política de prestação de serviços. Nós não queremos mais promover ações para guerras. No Alemão ainda foi assim, uma ação de guerra. Mas o que se quer, o que se pretende, não é isso", afirmou o secretário.
Na apresentação, ainda foram feitas comparações de índices de criminalidade a partir de 2006, ou seja, desde o início da gestão da atual equipe de segurança pública.
Segundo o subsecretário operacional, Roberto Sá, os índices de redução se aproximam das metas estabelecidas para 2014. No caso de homicídio doloso, a meta para o ano da Copa é de uma taxa de 22,9% por 100 mil habitantes.
De acordo com os números divulgados pela secretaria, houve ainda redução de roubos de carros, com uma queda de 20% na comparação 2009/2010; nos roubos de rua, que caiu 11%; e em latrocínio, com uma queda de 29% na comparação dos dois últimos anos.
O secretário Beltrame apontou também redução nas mortes em confronto com a polícia, os chamados autos de resistência, que caíram de 1.048 em 2009 para 855 em 2010; um percentual de 18%, considerado o menor número de mortes nessa situação desde 2001.
"Nossa proposta é que as polícias mudem suas lógicas. Que saiam dos confrontos para uma política de prestação de serviços. Nós não queremos mais promover ações para guerras. No Alemão ainda foi assim, uma ação de guerra. Mas o que se quer, o que se pretende, não é isso", afirmou o secretário.
Na apresentação, ainda foram feitas comparações de índices de criminalidade a partir de 2006, ou seja, desde o início da gestão da atual equipe de segurança pública.
Conforme o relatório, houve uma redução de 27% dos homicídios dolosos nesse período (2006-2010), em números absolutos; 42% em roubos de veículos; 25% em latrocínios e 20% em auto de resistência.
Já nos casos de roubos de rua, embora tenha havido uma queda de 11% nos dois últimos anos, houve um acréscimo de 21% no número desses delitos na comparação de 2006-2010.
Para Beltrame, as reduções desses números se devem a medidas em conjunto das polícias, a partir de um planejamento da Secretaria de Segurança e ações de governo que incluem a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Nesta segunda, foi inaugurada a 14ª unidade no Morro São João, no Engenho Novo, no subúrbio .
‘Luto com o Popó quando ele quiser’, diz Suplicy
Deputado e boxeador Acelino Popó de Freitas desafiou petista para luta.
Senador disse que duelo será forma de se preparar para embates no Senado
Depois de ler pelo G1 que o boxeador e agora deputado federal Acelino Popó de Freitas (PRB-BA) pretende desafiá-lo para uma luta de boxe, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) afirmou que aceita o desafio.
"Luto com o Popó quando ele quiser e na hora que ele quiser. Hoje mesmo corri 41 minutos e [a luta] será uma oportunidade para me preparar para os embates que virão aqui no Senado”, disse Suplicy.
O senador chegou a ensaiar movimentos de boxe para os fotógrafos e, bem humorado, afirmou que é mais fácil lutar com Popó do que lidar com os colegas de bancada no PT do Senado.
Mais cedo, o deputado Popó afirmou que iria continuar treinando boxe mesmo mudando-se para Brasília e fez questão de listar seus primeiros adversários no ringue. "Eu soube que o [senador Eduardo] Suplicy (PT-SP) é lutador de boxe, o primeiro a desafiar vai ser ele e [o senador] Magno Malta (PR-ES). São dois metidos a lutador de boxe, esse vai ser o meu primeiro desafio", brincou.
Para comunicar que aceitaria o desafio, Suplicy imprimiu a notícia publicada no G1 e foi até o comitê de imprensa do Senado, onde ficam os jornalistas que cobrem os acontecimentos na Casa. Suplicy também brincou de boxe com um menino que estava no comitê no momento da visita. Ainda não há uma data marcada para o confronto ocorrer.
Deputado Popó diz que vai desafiar Suplicy no ringue
Enquanto caminhava pelo corredor das comissões da Câmara, o ex-jogador e principal comandante do tetra, sempre acompanhado de seus assessores, foi abordado por fãs e tirou algumas fotografias. Sobre a Copa do Mundo de 2014, Romário revelou o desejo de atuar para fazer com que os jogos deixem um “legado social” ao povo carente: “O esporte é uma das grandes ferramentas para os jovens. Então, a inclusão social através do esporte é importante. Então, temos que aproveitar esse momento de copa do mundo para poder fazer muita coisa.”
Romário disse ainda que irá trabalhar para conseguir o apoio dos colegas para realizar seus projetos: “Espero poder conseguir o máximo possível de ajuda dos colegas para cumprir o meu objetivo que é cumprir o que prometi aos meus eleitores. Tenho fé de que vou realizar muita coisa positiva.”
‘Tenho fé de que vou realizar muita coisa positiva’, diz deputado Romário
Tetracampeão assume mandato de deputado pelo PSB-RJ nesta segunda.
‘Para mim é tudo novo’, disse Romário sobre rotina como deputado.
O deputado federal Romário (PSB-RJ) nesta segunda
(31) na Câmara dos Deputados.
(31) na Câmara dos Deputados.
Ainda com certo ar de timidez diante da nova rotina como deputado federal, o ex-jogador Romário (PSB-RJ) dedicou a segunda-feira (31), seu primeiro dia na Câmara, para conversar com colegas de partido e conhecer melhor a agenda política do Congresso. Ao G1, ele disse “ter fé” de que irá fazer um bom mandato, “cumprindo o que prometeu aos meus eleitores”, e revelou surpresa com o ambiente parlamentar: “Para mim é tudo novo.”
Questionado sobre suas prioridades no parlamento, Romário disse que pretende melhorar a vida de jovens carentes e de portadores de necessidades especiais. “A vontade de fazer o melhor dentro das minhas possibilidades é muito grande. A minha bandeira está diretamente envolvida com crianças e jovens carentes de comunidades e portadores de necessidades especiais. Nesses meus quatro anos de mandato, vou fazer tudo que for possível para poder dar uma melhor qualidade de vida para essas pessoas”, disse Romário.
Partcipe e concorra...
O Blog do Guilherme Araújo esta fazendo uma pesquisa para melhor atende-lo (a), portanto responda com sinceridade.
"O que você achou da temporada em Caraguatatuba"
A declaração mas convincente, vai ganhar (01) um
ÓCULOS DE SOL
Chilli Beans
Caraguá Praia Shopping - térreo
Está esperando o que!!!
Mande um email dizendo...
blogdoguilhermearaujo@hotmail.com
Lula é homenageado em universidade e critica ação de antecessores na educação
No primeiro discurso desde que deixou o cargo, ex-presidente atacou 'lógica excludente desastrada do passado'
Ao receber na noite desta sexta-feira, 28, o título de doutor honoris causa na Universidade Federal de Viçosa (UFV), na Zona da Mata mineira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a exaltar sua gestão na área da educação e disse que confia que a presidente Dilma Rousseff saberá "promover novos e significativos avanços" para o Brasil durante seu mandato.
Lula discursou pela primeira vez desde que deixou o Palácio do Planalto e atribuiu a homenagem à uma constatação das "grandes conquistas" alcançadas pelo País últimos anos. O ex-presidente - escolhido como paraninfo de várias turmas e 1.200 formandos da universidade - evitou temas políticos, mas não deixou de alfinetar os antecessores ao criticar o "abandono" do ensino no País, a "lógica excludente desastrada do passado" e o que chamou de "negligência" com a formação profissional.
"Tenho certeza de que a equipe liderada pela companheira Dilma Rousseff, não somente consolidará a conquista dos últimos anos, como saberá promover novos e significativos avanços", afirmou Lula, para quem Dilma tomou uma "decisão extraordinária" ao manter na pasta da Educação o ministro Fernando Haddad - que acompanhou o ex-presidente na visita a Viçosa.
"Desdém". O título de doutor honoris causa foi o primeiro recebido por Lula, de acordo com Haddad. O Conselho Superior da UFV decidiu agraciar o ex-presidente por sua "permanente luta em defesa das causas sociais brasileiras". Lula classificou o título como o 4º diploma que recebia em sua vida, após a conclusão do curso primário, a formação como torneiro mecânico pelo Senai e a diplomação como presidente da República.
"Quando as pessoas olharem para mim com desdém porque eu não tenho diploma universitário, eu vou mostrar aquela foto que eu tirei vestido como doutor honoris causa de Viçosa."
Lula recebeu da reitora Nilda de Fátima Ferreira Soares as insígnias doutorais e parecia se divertir com o protocolo formal da cerimônia, que contrastava com o clima festivo da formatura.
No primeiro evento público que participou fora de São Paulo após deixar o Palácio do Planalto, o ex-presidente estava à vontade e foi recebido como um verdadeiro pop star. A cerimônia abrangeu a formatura de 15 cursos da universidade e 360 graduandos.
Primeiro a falar, o orador oficial dos formandos, Ney Bruno Dias, deu o tom do evento: "Os formandos que ainda não arrumaram emprego deixarão o currículo com o senhor ao final da cerimônia", brincou, se dirigindo a Lula. "Depois, quem precisar de um empreguinho me manda o currículo", retribuiu o paraninfo famoso.
Discurso. Apresentado como "um dos políticos mais influentes do mundo", o ex-presidente foi logo avisando: "Faz 28 dias que eu não faço discurso. Então, preparem-se porque a noite será longa." Lula falou por 30 minutos e na maior parte do tempo leu o discurso. Por mais de uma vez citou o ex-vice-presidente José Alencar, lembrando que o mineiro sempre "sonhou" em estudar na UFV, que também lhe concedeu o título de honoris causa.
Ao final, Lula recorreu ao improviso e exortou os formandos a seguirem seu exemplo. "Se aquele cara que o Obama disse é o cara venceu, vocês podem vencer."
Jatinho. O ex-presidente chegou à região da Zona da Mata mineira em um jatinho, que pousou no aeroporto de Ubá, cidade vizinha a Viçosa. Depois, seguiu para a homenagem na UFV em uma BMW X6. Na universidade, não quis conversa com a imprensa. "Só daqui a três meses", disse, evitando também responder se participará do próximo Fórum Social Mundial. "Se eu for você vai ficar sabendo."
As homenagens a Lula no interior mineiro continuam nesta sábado, 29. Antes de retornar a São Paulo, o ex-presidente será agraciado pela manhã com uma comenda oferecida pela prefeitura de Ubá.
Salário de Lula como dirigente do PT pode chegar a R$ 21 mil
O salário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como dirigente do PT poderá chegar a R$ 21 mil, caso o partido conceda aos seus executivos o mesmo aumento de 61,83% aprovado pelo Congresso para deputados e senadores. Há forte pressão na seara petista por um reajuste na remuneração dos integrantes da Executiva Nacional, mas o valor ainda não foi definido.
Lula pode chegar a ganhar R$ 21 mil no PT
Depois de deixar o Palácio do Planalto, Lula retornou à condição de presidente de honra do PT e já ganhou, neste mês, salário de R$ 13 mil, pago pelo partido, conforme informou ontem o jornal Folha de S. Paulo. Até o fim de 2002, ele também recebia remuneração do PT como dirigente da sigla.
O reajuste dos integrantes da Executiva petista segue, tradicionalmente, o mesmo porcentual pago aos parlamentares. É por esse motivo que secretários do PT pregam aumento de 61,83% para seus próprios vencimentos, sob a alegação de que os salários estão defasados.
"Esse assunto não está na ordem do dia no PT", afirmou o presidente do partido, José Eduardo Dutra, que ganha R$ 13 mil por mês. No momento em que o governo briga para segurar o aumento do salário mínimo em R$ 545, a possibilidade de reajuste para a cúpula do PT é um assunto que provoca polêmica pelo alto teor de desgaste.
Endividamento. O tesoureiro do PT, João Vaccari Netto, diz achar "muito difícil" a concessão do reajuste agora, já que a legenda herdou uma dívida de cerca de R$ 27,7 milhões da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República.
Em tempos de austeridade fiscal, até mesmo a festa para comemorar os 31 anos do partido, no próximo dia 10 - quando Lula será homenageado e voltará a receber oficialmente o título de presidente de honra do partido -, será mais modesta.
Mesmo assim, a pressão pela elevação dos salários na direção petista continua. Em conversas reservadas, há quem defenda a equiparação pura e simples com os vencimentos dos deputados, senadores, presidente, vice e ministros, o que faria as remunerações saltarem para R$ 26.723,13.
Para ser aprovado, o aumento ainda terá de passar pelo crivo do diretório nacional petista. Atualmente, o ex-presidente Lula recebe, além dos vencimentos como dirigente do PT, duas aposentadorias: uma como anistiado político e outra por ter perdido um dedo em serviço, quando era torneiro mecânico. As duas aposentadorias somam R$ 9 mil por mês.
Sarney caminha para nova gestão à frente do Senado sem fazer reformas
Legislativo. Presidente do Congresso resiste ao escândalo dos atos secretos e seguirá no comando da Casa, apesar de não ter cumprido promessas como redução no número de diretores e de cargos comissionados; mudanças propostas por FGV estão paradas
Prestes a assumir a presidência do Senado pela quarta vez, José Sarney (PMDB-AP) encerra hoje sua atual gestão sem aprovar a prometida reforma administrativa na Casa. O Senado mantém velhos vícios, estrutura inchada, falta de controle de funcionários fantasmas, excesso de mão de obra terceirizada e de cargos de diretores, além de apadrinhados do senador e de colegas espalhados em gabinetes e secretarias.
Em 2009, no auge do escândalo dos atos secretos revelados pelo Estado, Sarney prometeu aprovar uma reforma interna e entregar uma Casa "modernizada". "O Senado está cumprindo o que prometeu à nossa sociedade", afirmou, em plenário, no dia 29 de outubro daquele ano.
Era uma resposta à avalanche de irregularidades reveladas na época, crise que levou a dez pedidos de processo por quebra de decoro parlamentar contra o senador. Sarney salvou-se com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A turbulência passou e as mudanças administrativas andam a passos lentos. Por outro lado, os senadores ganharão um novo plenário após uma reforma - ainda não concluída - de R$ 5 milhões.
Anunciada com pompa, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi contratada para propor mudanças estruturais no Senado. Recebeu, em um primeiro contrato em 2009, R$ 250 mil. Uma recontratação pelo mesmo valor foi anunciada no ano passado.
Mas o projeto da entidade, que prevê corte nas chefias, entre outras medidas, não agradou a servidores e senadores. Foi alterado e está parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Em compensação, os funcionários que, em sua maioria, sempre apoiaram Sarney, ganharam novo plano de carreira em 2010. Perderam gratificações, mas tiveram salários aumentados em 25%, na média. A remuneração de um servidor pode chegar a R$ 24 mil. Na prática, ninguém perdeu dinheiro. O impacto desse reajuste deve ser de R$ 468 milhões na folha de pagamento de 2011, orçada em R$ 2,8 bilhões.
Diretores. A promessa de reduzir o número de diretorias a sete não saiu do papel. Segundo o site do Senado, há pelo menos 44 servidores na função de "diretor", sendo sete para a área de Comunicação Social, um para Expediente, outro para Serviços Gerais e um para Informação e Documentação, entre outros.
O quadro total de funcionários - efetivos, comissionados e terceirizados - segue em cerca de 10 mil. Um terço continua sendo de confiança, nicho que nenhum senador aceita abrir mão.
Com isso, também marcaram a gestão Sarney denúncias de servidores fantasmas e fragilidade no controle das horas extras. Surgiu então a promessa - ainda não cumprida - de um mecanismo de acompanhamento biométrico de frequência.
Antes, a Casa instalou um controle eletrônico. Não deu certo. Senadores dispensaram funcionários de prestarem contas de frequência. Cerca de 500 estão, oficialmente, livres da obrigação, segundo o site do Senado.
A pressão dos funcionários terceirizados também foi bem-sucedida. O Senado comemora redução de gastos na área, mas mantém cerca de 3 mil empregados desse tipo. São, por exemplo, 462 "auxiliares de execução" e 300 "vigilantes".
Esse contingente foi um dos alvos da campanha eleitoral do ex-diretor-geral da Casa e hoje deputado distrital Agaciel Maia. Apontado como mentor dos atos secretos e apadrinhado de Sarney, Agaciel escapou da demissão e recebeu suspensão temporária. Uma eventual demissão depende de decisão judicial em processo que ele responde por improbidade administrativa.
Dilma diz que buscará estabelecer 'estreito vínculo' com a Argentina
BUENOS AIRES - A presidente da República, Dilma Rousseff, considerou "estratégica" a relação com a Argentina e disse que buscará estabelecer um vínculo "extremamente estreito" com sua colega Cristina Kirchner, com quem se reunirá nesta segunda-feira, 31, em Buenos Aires, em sua primeira viagem ao exterior como governante.
"O governo brasileiro assume, mais uma vez, o compromisso com a Argentina de uma política conjunta na estratégia de desenvolvimento da região", afirmou Dilma.
Em entrevista publicada neste domingo, 30, pelos jornais argentinos Clarín, La Nación e Página/12, Dilma declarou que um encontro entre duas presidentes sul-americanas "é um fato para comemorar".
"Os dois maiores países do Cone Sul estão dando uma demonstração de que suas sociedades evoluíram no sentido de superar o tradicional preconceito que existia contra a mulher", avaliou.
Ao explicar sua intenção de manter uma estreita relação com o principal parceiro comercial do Brasil, a presidente brasileira sustentou que os dois países têm "responsabilidades" no objetivo de construir "uma maior presença da América Latina no cenário internacional".
"Brasil e Argentina podem fazer e farão isso de maneira mais eficaz, à medida que nossas economias se articulem mais estreitamente, que se desenvolvam e achem laços nos quais os dois povos ganhem com essa proximidade em matéria de desenvolvimento econômico, tecnológico e qualidade de vida", indicou.
Assinar:
Postagens (Atom)