GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 8 de novembro de 2014

A culpa grave e a responsabilização do advogado público

O artigo visa demonstrar que sem a comprovação de culpa grave, não há como se imputar responsabilidades ao advogado público.
Nas atividades de consultoria ou assessoria, o parecerista pode ferir mais de uma norma jurídica e assim atingir mais de um bem tutelado pelo direito. É o que esclarece Mônica Nicida Garcia:
  Considerando-se que uma mesma ação humana pode estar submetida a diversas normas, cada uma delas reguladora e protetora de um bem da vida, pode-se concluir que, com uma só ação, uma pessoa poderá ocasionar ofensa a diversos bens, tutelados por diversas normas, devendo arcar com diversas conseqüências. Daí o reconhecimento da existência de esferas de responsabilidade, que podem ser invocadas simultaneamente, sem que uma exclua a outra, ainda que uma só seja a ação humana.[1]                    
Hely Lopes Meirelles leciona:
[...] os servidores públicos, no desempenho de suas funções ou a pretexto de exercê-las, podem cometer infrações de três ordens: administrativa, civil e criminal . Por essas infrações deverão ser responsabilizados no âmbito interno da Administração e perante a Justiça Comum. (2003, p. 468).
Destaca o nobre jurista: 
[...] a responsabilização dos servidores públicos é dever genérico da Administração e específico de todo chefe, em relação a seus subordinados. No campo do Direito Administrativo esse dever de responsabilização foi erigido em obrigação legal, e, mais que isso, em crime funcional, quando relegado pelo superior hierárquico, assumindo a forma de condescendência criminosa (CP, art. 320). (2003, p. 468, 469).
Assim, o advogado público poderá ser responsabilizado na esfera cível, penal ou administrativa, se na elaboração de parecer jurídico praticar crime, violar dever funcional ou ocasionar dano à Administração ou a terceiros.[2][3] É o que se verá na seqüência deste trabalho.
Só há que se falar em responsabilização do advogado público, elaborador de parecer jurídico, se houver falha na prestação desse serviço. Pode-se comparar essa situação a falha na prestação do serviço público. Celso Antônio Bandeira de Mello expõe que: “ocorre a culpa do serviço ou “falta de serviço” quando este não funciona, devendo funcionar, funciona mal ou funciona atrasado.” (2002, p. 844). Nessas circunstâncias não há que se falar em responsabilidade objetiva do Estado[4]. Explica o mestre que:
Há responsabilidade objetiva quando basta para caracterizá-la a simples relação causal entre um acontecimento e o efeito que produz. Há responsabilidade subjetiva quando para caracterizá-la é necessário que a conduta geradora de dano revele deliberação na prática do comportamento proibido ou desatendimento indesejado dos padrões de empenho, atenção ou habilidade normais (culpa) legalmente exigíveis, de tal sorte que o direito em uma ou outra hipótese resulta transgredido. (2002, p. 847).
Assim, verificado objetivamente que as atividades de consultoria ou assessoria não foram prestadas a contento, passo seguinte será aferir-se se houve dolo ou culpa por parte do advogado. É crucial, portanto, a demonstração do elemento subjetivo do ato, seja a responsabilidade civil, penal ou administrativa.
No dolo o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo (art. 15 do Código Penal). Ensina Magalhães Noronha que “age dolosamente quem atua com conhecimento ou ciência de agir no sentido do ilícito ou antijurídico, ou, numa palavra: com conhecimento da antijuridicidade do fato.”[5] E esclarece: “conhecimento da antijuridicidade é a ciência de se opor à ordem jurídica, é a convicção de incorrer no juízo de reprovação social.”[6] O ilustre penalista ainda assevera: “a boa fé exclui o dolo, pois ela é a crença sincera e honesta de agir no sentido do lícito ou permitido.”[7]
Na culpa o resultado lesivo não é pretendido pelo agente, mas esse decorre de imprudência, negligência ou imperícia. Conforme esclarece Sílvio de Salvo Venosa:
[...] o agente não prevê o resultado, mas há previsibilidade do evento, isto é, o evento, objetivamente visto, é previsível. O agente, portanto, não prevê o resultado; se o previsse e praticasse a conduta, a situação se configuraria como dolo. (2003, p. 592).
Na elaboração de parecer jurídico, o dolo se caracteriza pela intenção deliberada de violar norma jurídica ou em assumir o risco de transgredi-la. Casuisticamente, pode-se imaginar diversas condutas: aprovar minuta de edital viciado para beneficiar alguém; induzir conscientemente o administrador a firmar contrato ilegal para prejudicá-lo; em processo disciplinar, sugerir a aplicação de pena desarrazoada e ilegal, por vingança, por antipatia ao réu, etc.
A culpa se verifica na imprudência, negligência ou imperícia. A imprudência verifica-se na conduta de analisar uma questão jurídica sem o devido zelo e cuidado. E. Magalhães Noronha esclarece que:
[...] a imprudência tem forma ativa. Trata-se de um agir sem a cautela necessária. É forma militante e positiva de culpa, consistente no atuar o agente com precipitação, insensatez ou inconsideração, já por não atentar para a lição dos fatos ordinários, já por não perseverar no que a razão indica etc. (1980, p.152).
Paulo Luiz Netto Lôbo assevera que “o advogado tem obrigação de prudência (obligation de prudence).” (2002, p. 176). E exemplifica: “Incorre em responsabilidade civil o advogado que, imprudentemente, não segue as recomendações do seu cliente nem lhe pede instruções para segui-las.” (2002, p. 152). É imprudente o advogado público que analisa às pressas um edital de licitação, embora pudesse fazer com mais vagar e atenção.[8]

A negligência, como esclarece E. Magalhães Noronha:

[...] é inação, inércia e passividade. Decorre de inatividade material (corpórea) ou subjetiva (psíquica). Reduz-se a um comportamento negativo. Negligente é quem, podendo e devendo agir de determinado modo, por indolência ou preguiça mental, não age ou se comporta de modo diverso. (1980, p. 152).
Assim, é negligente o procurador público que não lê todas as cláusulas de uma minuta de contrato, que não fundamenta um parecer, que não se certifica da legislação e da jurisprudência em vigor em situação complexa, etc..
Imperito, socorrendo-se ainda das lições do nobre penalista, “é quem não possui o cabedal normalmente indispensável ao exercício de uma profissão.” (1980, p. 153). A imperícia pode ser verificada no profissional que não consegue expressar de forma razoável, inteligível, a solução jurídica para o problema em questão. É imperito também o parecerista que confere legalidade a um ato, flagrantemente inconstitucional por despreparo.
Deve-se frisar que seja a conduta dolosa ou culposa (na modalidade de culpa grave), haverá responsabilização. Todavia, o ato praticado com intenção deverá sofrer uma reprimenda maior do direito do que um ato cometido sem dolo. De todo modo, repudia-se aqui a responsabilidade objetiva, que prescinde da caracterização de dolo ou culpa, bastando o dano [9] e o nexo causal.[10]
Sílvio de Salvo Venosa leciona: “o advogado deve responder por erros de fato e de direito cometidos no desempenho do mandato.” (2003, p. 176). Esclarece, no entanto, que “o exame da gravidade dependerá do caso sob exame.” (2003, p. 176).  Diz ainda:
O erro do advogado que dá margem à indenização é aquele injustificável, elementar para o advogado médio, tomado aqui também como padrão por analogia ao bonus pater familias. No exame da conduta do advogado, deve ser aferido se ele agiu com diligência e prudência no caso que aceitou patrocinar. (2003, p. 176).
Diante da relevância das funções atribuídas ao advogado público, da complexidade das questões que lhes são afetas diariamente, da necessidade de se proporcionar a esses profissionais um ambiente tranqüilo de atuação, sem a sombra permanente da preocupação quanto a uma eventual responsabilização funcional (sem o receio, o medo da punição), que muito prejudica o cumprimento de sua missão, é que se deve apenar esses operadores do direito apenas nas hipóteses de culpa grave ou dolo.
Nesse sentido, para responsabilizar-se o advogado público, deve restar caracterizada a culpa grave, que nas lições de Washington de Barros Monteiro “é a falta imprópria ao comum dos homens, é a modalidade que mais se avizinha do dolo.”[11]
Cumpre ressaltar o que dispõe o artigo 34 da Lei Complementar 73: “Qualquer pessoa pode representar ao Corregedor-Geral da Advocacia da União contra abuso, erro grosseiro, omissão ou qualquer outra irregularidade funcional dos Membros da Advocacia-Geral da União.”
Esse dispositivo legal ressalta o erro grosseiro como objeto de investigação da Corregedoria-Geral da Advocacia da União. É fato que o artigo 37, parágrafo 6.º, da Constituição Federal, ao tratar do direito de regresso, não estabelece nenhuma distinção entre culpa grave, leve ou levíssima.[12] No entanto, a questão da responsabilidade deve ser interpretada em consonância com a relevância das atribuições conferidas pela própria Constituição a alguns agentes públicos. Nesse sentido, é a lição de Marcelo Rogério Barragat:
É preciso notar que, o maior grau de complexidade e alto nível das decisões a cargo dos membros das procuraturas constitucionais induzem a uma responsabilidade coerente com seus atos. De fato, a responsabilidade por erro daqueles que exercem funções menos complexas, em atos na maioria das vezes absolutamente vinculados, é totalmente diferente da responsabilidade de quem decide, à luz de fatos e conceitos complexos, matérias de alta indagação e atribuições de altíssimo relevo que a própria Constituição lhes cometeu. Se estiverem sob a ameaça constante da punição, de uma espada de Dâmocles, terão o justo receio de decidir. Isso causaria um verdadeiro engessamento do Estado, pelo razoável receio, quando da tomada de decisões, com aumento do número de consultas às Cortes de Contas; de indeferimentos administrativos; de litígios ineficientes e desnecessários. A sua responsabilização deve existir, como para todo e qualquer agente público, mas para os casos de dolo ou má-fé (ou erro crasso, conquanto hipótese que constitui forte indício daqueles), como característico dos agentes públicos. (2006, p. 6825).
Pode-se dizer que o erro não-grosseiro será suportado pelo Estado, pois essa atividade traz uma margem esperada e inevitável de erros, cujas conseqüências devem recair sobre toda a sociedade (e não exclusivamente sobre o operador do direito). Essas falhas dentro dessa margem previsível são aceitáveis. 
De todo modo, a intensidade da culpa deve ser levada em consideração na responsabilização do agente, e contrastada com as demais circunstâncias de cada caso, como se verá mais adiante.

Notas

[1] NICIDA GARCIA, Mônica. Responsabilidade do Agente Público. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2004, p. 60-61.
[2] “Pode-se dizer que a responsabilidade criminal é aquela que resulta do cometimento de crimes pelo agente público, no exercício de sua função ou em razão do mesmo; a responsabilidade administrativa decorre da violação de dever funcional, que atenta contra o bom funcionamento do serviço público e dos fins visados; e responsabilidade civil é a invocada quando houver sido causado um dano que deve, assim, ser reparado”. (NICIDA GARCIA, Mônica, 2004, Responsabilidade..., p. 62).
[3] Cumpre ressaltar que um único ato poderá ocasionar ao mesmo tempo um ilícito civil, penal e administrativo.
[4] Defende Celso Antônio: “é mister acentuar que a responsabilidade por “falta de serviço”, falha do serviço ou culpa do serviço (faute du service, seja qual for a tradução que se lhe dê) não é, de modo algum, modalidade de responsabilidade objetiva, ao contrário do que entre nós, às vezes, tem-se inadvertidamente suposto. É responsabilidade subjetiva porque baseada na culpa (ou dolo), como sempre advertiu o Prof. Oswaldo Aranha Bandeira de Mello.” (2002, p. 845).
[5]  NORONHA, Edgard Magalhães. Direito Penal, vol 1. São Paulo: Saraiva, 1980, p. 145.
[6] NORONHA, loc. cit.
[7] NORONHA, passim.
[8]Também é imprudente o consultor jurídico que não procura acompanhar as alterações jurídicas sobre as matérias que lhe são afetas no dia-a-dia.
[9] Não só o dano no sentido de prejuízo material, mas também no sentido de dano à ordem jurídica.
[10] “Na responsabilidade objetiva, como regra geral, leva-se em conta o dano, em detrimento do dolo ou da culpa.  Desse modo, para o dever de indenizar, bastam o dano e o nexo causal, prescindindo-se da prova da culpa.” (VENOSA. Sílvio de Salvo, 2003, Direito Civil: Responsabilidade..., p. 18).
[11] MONTEIRO, Washington Monteiro. Curso de Direito Civil, 28. ed. rev., São Paulo: Saraiva, 1995, p. 393. Para o consagrado civilista “culpa leve é a falta evitável com atenção ordinária. Culpa levíssima é a falta só evitável com atenção extraordinária, com especial habilidade ou conhecimento.” (1995, p. 393).
[12] Também o Estatuto da OAB no artigo 32 menciona apenas dolo ou culpa, sem nenhuma adjetivação. Dispõe o artigo 32, da Lei 8.904/94: “o advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa.” 

Deborah Secco é chamada de velha no Twitter e se defende: 'Isso não se faz'

Deborah Secco reagiu com bom humor às críticas feitas por internautas sobre a sua aparência. Nesta sexta-feira (7), a atriz, que já mostrou ótima forma em recente ensaio de moda, da novela "Boogie Oogie" disse em sua conta no Twitter que foi chamada de velha.
Deborah Secco é chamada de velha no Twitter e se defende: 'Isso não se faz': Deborah Secco é chamada de velha no Twitter: 'Hoje tinham duas pessoas aqui me chamando de velha e passada! Gente! Isso no mês do aniversário da pessoa não se faz!', brincou ela na rede social
Deborah Secco é chamada de velha no Twitter e se defende: 'Isso não se faz'

"Hoje tinham duas pessoas aqui me chamando de velha e passada!", escreveu a atriz, de 34 anos. Debora ainda brincou: "Gente!!! Isso no mês do aniversário da pessoa não se faz! (risos)". A artista fará aniversário no próximo dia 26 deste mês.
Assídua nas redes sociais, ela já usou o Twitter paranegar a retomada no namoro com o cantor Falcãocom quem já se relacionou por dois anos. "Eu de 'novo namorado velho' (risos)? Gente, eu já não tenho mais idade pra ser alvo de boato, né?", escreveu.
Boa forma da atriz chama atenção após perda e ganho de peso
Clicada de biquíni em ótima forma nas gravações de "Boogie Oogie", Deborah já precisou transformar o corpo para papéis no cinema. Ela engordou 14 quilos para viver uma atriz que tenta retomar a carreira no longa "A Estrada do Diabo" e depois de emagrecer, ainda perdeu mais 11 kg para o filme "Boa Sorte". Lançado em meados do ano, o longa mostra Deborah magérrima, com apenas 49 kg.
A boa forma foi conquistada com a ajuda de um personal trainer e nutricionista. Em entrevista ao Purepeople, Rafael Lund, responsável pelos treinos da atriz, contou que Deborah está pesando 50 quilos e já está satisfeita com seu corpo.
"Tivemos que recomeçar os trabalhos de base e progredir até conseguir chegar nessa rotina que ela está hoje", contou em entrevista, em julho deste ano. Agora com corpão, a atriz tem pegado pesado em treinos na academia onde malha, mas também não abre mão de guloseimas, como brigadeiro, uma de suas paixões. Ela já publicou uma foto no Instagram preparando o doce posando com duas panelas nas mãos: "Eu amo".
Desencanada e focada no trabalho, Deborah disse que transformações do corpo fazem parte da carreira: "Como não emagreço e engordo por estética e, sim, por trabalho, minha mudança de corpo vira parte da minha profissão, então deixa de ser uma obrigação de manter a forma, e se torna parte do meu trabalho".

Thammy Miranda sobre retirada de mamas: "É segredo"

Na última sexta-feira (7), durante os desfiles da São Paulo Fashion Week, Thammy Miranda estava cheia de mistérios.
Isso porque a atriz, que se assumiu homossexual, não quis confirmar os rumores de que teria retirado as mamas.
FAMOSIDADES: Atriz desconversou sobre o assunto durante SPFW
 Atriz desconversou sobre o assunto durante SPFW

“É segredo. Não conto. A Andressa não deixa eu contar", declarou a filha de Gretchen, referindo-se à atual namorada.
Andressa, por sua vez, também não quis falar com detalhes sobre o assunto, mas criou dúvidas ao dizer que “ainda não pode contar”. 

Chileno que participou do sequestro de Washington Olivetto será deportado

O sequestro de Olivetto aconteceu em dezembro de 2001 e durou 53 dias.

Um cidadão chileno que participou do sequestro do publicitário Washington Olivetto no Brasil, no final de 2001, será deportado nos próximos dias ao Chile, informou nesta sexta-feira o ministro da Justiça chileno, José Antonio Gómez.
Trata-se de Alfredo Canales Moreno, que foi membro do grupo armado Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR), durante a ditadura militar chilena e que no Brasil participou do sequestro de Olivetto junto com outras cinco pessoas.
Gómez explicou aos jornalistas que Canales, que já cumpria pena no Brasil, poderá retornar ao Chile graças a um acordo com a Justiça brasileira para que siga completando sua sentença em seu país de origem.
'Existe um convênio no qual se estabelece o critério do cumprimento de pena nos países dos quais são originais os condenados. Neste caso, este senhor que é chileno vai cumprir a pena em sua totalidade em seu país', declarou Gómez.
A previsão é que Canales Moreno chegue a Santiago na próxima quinta-feira, 13 de novembro, acompanhado por vários funcionários da Polícia de Investigações do Chile.
O ministro explicou que a situação de Canales Moreno não é a mesma de outro dos chilenos envolvidos no sequestro, Mauricio Hernández Norambuena.
'Para Hernández Norambuena, que também está envolvido no assassinato do senador chileno Jaime Guzmán (1991), o Brasil nunca deu a possibilidade nem a autorização de cumprir a condenação no Chile', detalhou.
O sequestro de Olivetto aconteceu em dezembro de 2001 e durou 53 dias, até que a polícia localizou sequestradores, que exigiam um resgate de US$ 10 milhões.
Os sequestradores foram condenados a penas de 30 anos de prisão pelo longo cativeiro e pelas supostas torturas às quais submeteram o publicitário.

Contratado como pessoa jurídica precisa cumprir horário?

*Resposta de Marcelo C. Mascaro Nascimento, sócio do escritório Mascaro Nascimento Advocacia Trabalhista
Não. O correto na contratação de uma pessoa jurídica é que o trabalho seja estabelecido por tarefa e nunca com exigência de horário de entrada e saída.
A pessoa jurídica é uma empresa, e com personalidade jurídica de empresa ela não cumpre horário. O que existe é uma prestação de serviço de uma empresa a outra empresa. 
Assim, a contratação de pessoas jurídicas para trabalho dentro da empresa requer alguns cuidados básicos para que não se confundam conceitos (contrato de fornecimento e contrato de emprego). 



São eles: ausência de subordinação; ausência de fiscalização no ambiente de trabalho; ausência de marcação de horário de entrada e saída e intervalo; e, claro, o PJ não tem direito a cartão de visita, ramal direto, celular coorporativo, ticket-refeição, vale-transporte, FGTS, férias, 13º e outros benefícios, visto que todos estes direitos são somente direcionados ao colaborador.
Portanto, caso a empresa queira contratar outra empresa (PJ) para lhe prestar serviço dentro de seu estabelecimento, tem que estar ciente que, da mesma maneira que não pagará os direitos trabalhistas a esta PJ, visto a natureza jurídica da contratação, também não poderá exigir marcação de horário de entrada e saída, e nem tampouco intervalo para refeição e descanso. 

Empreendedor brasileiro não tem medo de arriscar, diz estudo

Coragem: 61% dos donos de pequenas empresas aceitam correr riscos; média mundial é de 49%
empreendedor brasileiro não tem medo de arriscar. Segundo uma pesquisa feita pelo grupo Sage, 61% dos empresários de pequenas e médias empresas no Brasil estão confortáveis em correr riscos. Em 2013, o índice brasileiro era de 56%.
O Business Index mapeia o comportamento dos empreendedores em 14 países. Os brasileiros ficaram na frente de americanos, canadenses e australianos. O Brasil está em segundo lugar, atrás do Norte da África, que compreende Marrocos e Tunísia.
A média mundial é de 49%. Um terço dos entrevistados disse que ficou mais avesso aos riscos nos últimos sete anos.
A pesquisa abordou ainda o que poderia melhorar no ambiente de negócios no Brasil. A estrutura tributária é o que mais impede o crescimento das pequenas empresas. Reduções de impostos (43%), da burocracia (18%) e da taxa de juros (10%) foram as principais reinvindicações. Os tributos e os processos burocráticos também são considerados obstáculos para os empresários.
Apesar de menos confiantes na economia, 72% dos empresários esperam aumento de faturamento em 2015. Este foi o maior índice entre todos os países ouvidos. Os brasileiros acreditam que o faturamento pode crescer em média 7,3%. O otimismo foi apontado também com contratações: 65% disseram que devem aumentar a equipe nos próximos 12 meses.
Quase todos os países estão confiantes com o resultado de suas economias. Os mais otimistas são Polônia, Reino Unido e Cingapura.
Quando perguntados sobre exportação, 35% dos brasileiros apontaram que mudanças nas leis são necessárias para melhorar o cenário exportador. No mundo, o que mais atrapalha a exportação de pequenas empresas são os custos com logística e o nível de competição no exterior.
A pesquisa ouviu 14 mil empresários em 18 países. No Brasil, foram 890 entrevistados, entre julho e agosto deste ano.

Como identificar uma pessoa que desmotiva a equipe

Como identificar uma pessoa que desmotiva a equipe?
Escrito por Henri Cardim, especialista em coaching

Os desmotivadores invariavelmente são reclamões e não oferecem sugestões de como resolver as demandas. Têm o perfil de observar a porção vazia do copo e podem ser encontrados em qualquer tipo de empresa
Apresentam comportamento agressivo quando são contrapostos e até mesmo evitam a convivência em clima amistoso. Preferem conflitos e fofocas como forma de diálogo com seus pares.
O excesso de justificativas faz parte do discurso de pessoas desmotivadoras, pois encontram sempre uma boa desculpa e raramente alguma solução coerente.
Comprometimento é uma palavra que não consta no dicionário dos desmotivadores, pois têm uma postura apática diante de cada proposta ou projeto. Têm atitude pessimista, mas são insistentes em seu ponto de vista e mostram argumentos irreais.
Especialista afirma que esse tipo de pessoa influencia de forma negativa o ambiente da empresa e os colegas de trabalho
 Especialista afirma que esse tipo de pessoa influencia de forma negativa o ambiente da empresa e os colegas de trabalho

Sua indisciplina contribui para influenciar de forma negativa o ambiente da empresa e os colegas de trabalho, pois geram resultados negativos e assim, fortalecem seus argumentos afirmando que “dará errado mesmo", e finalizam com a frase ”não falei?”.
Não sabem ouvir e/ou interrompem a fala dos colegas, sempre com colocações desnecessárias e inoportunas, e desrespeitando o ponto de vista da chefia e mesmo dos colegas, na tentativa de descredenciá-los.
São egoístas e de forma individualista, estão preocupados em tirarem vantagem de tudo, ou mesmo em prejudicar a evolução dos outros.
A convivência geralmente é complicada, pois em muitos casos são carentes e precisam de auditório e plateia, pessoas que lhe deem atenção.
Henri Cardim é palestrante focado em líderes e sucessão em empresas e consultor de negócios.

5 erros que candidatos a emprego não podem cometer on-line

Seja em alguma rede social ou no site da empresa, seu perfil on-line é usado para validar o que diz em seu currículo. É por isso que não ter um perfil quase sempre significa que você irá perder a vaga.

Seja em alguma rede social ou no site da empresa, seu perfil on-line é usado para validar o que diz em seu currículo. É por isso que não ter um perfil quase sempre significa que você irá perder a vaga
As redes sociais passaram a ser o lugar para mostrar que você é aquele candidato que a companhia estava esperando
Se a última vez que você atualizou sua página no LinkedIn foi no dia em que a criou, ou sua biografia no Twitter fala de uma profissão que você já largou, ou a fotos dos perfil é muito antiga, você com certeza está sendo descartado em vez de ser o candidato ideal. Seu perfil precisa ser atual e relevante.

PERFL DESATUALIZADO

Se a última vez que você atualizou sua página no LinkedIn foi no dia em que a criou, ou sua biografia no Twitter fala de uma profissão que você já largou, ou a fotos dos perfil é muito antiga, você com certeza está sendo descartado em vez de ser o candidato ideal. Seu perfil precisa ser atual e relevante
Hoje em dia é difícil conhecer um profissional que não tenha um perfil na rede social. Geralmente, é o primeiro lugar onde os gerentes e recrutadores vão durante o processo de escolha. Com mais de 300 milhões de usuários, o LinkedIn realmente é a melhor forma de conhecer e manter contatos profissionais atualmente. Faça de seu perfil no site uma prioridade, e o mantenha sempre atualizado e relevante o que você está fazendo.

SUBESTIMAR O PODER DO LINKEDIN

Hoje em dia é difícil conhecer um profissional que não tenha um perfil na rede social. Geralmente, é o primeiro lugar onde os gerentes e recrutadores vão durante o processo de escolha. Com mais de 300 milhões de usuários, o LinkedIn realmente é a melhor forma de conhecer e manter contatos profissionais atualmente. Faça de seu perfil no site uma prioridade, e o mantenha sempre atualizado e relevante o que você está fazendo

Os detalhes são importantes no processo de escolha de um candidato. Não ter um perfil é ruim; um perfil cheio de erros gramaticais e fotos estranhas é ainda pior. As pessoas olhando sua página vão pensar que você irá trazer estas falhas para o ambiente de trabalho.

PERFIL RUIM

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O que fazer se ao pesquisar seu nome na internet você se depara com diversos conteúdos negativos, indelicados e que não contradizem com quem você é na vida real? Se for você quem colocou essas informações em seus perfis antigos, basta apaga-los um por um. Se não, é preciso procurar pelo dono do endereço e pedir para que seja tirado do ar.

MANTER ANTECEDENTES RUINS

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Rosberg sacramenta desempenho notável nos treinos com pole no GP do Brasil. Massa larga em terceiro

Nico Rosberg é, com todos os méritos, o pole do GP do Brasil deste ano. Com um desempenho notável e imbativel, o alemão da Mercedes corroborou o que se esperava dele e de um candidato ao título para ficar com o primeiro lugar no grid em Interlagos. É a 11ª vez que Rosberg sai na frente nesta temporada. Lewis Hamilton sai a seu lado, com um tempo 0s033 atrás

Felipe Massa teve ótimo desempenho e larga na terceira posição.

Confira como foi a classificação para o GP do Brasil 

Apesar das nuvens negras sobre Interlagos, a classificação para o GP do Brasil começou uma chance pequena de chuva, apenas 40%. A temperatura do ar girava em torno de 25ºC, enquanto a pista a medição registrava 37ºC. E o primeiro homem a sair foi Adrian Sutil, já com pneus macios na Sauber. O companheiro Esteban Gutiérrez veio na sequência, seguido por Daniel Ricciardo e pelos dois carros da Toro Rosso. Valtteri Bottas também foi, mas usando os médios – único nessa configuração neste início de Q1.

Não demorou para os primeiros tempos surgirem na tabela. E o melhor foi registrado por Daniil Kvyat, com 1min12s555. Ricciardo veio com 1min12s825, à frente da dupla da equipe suíça, com Gutiérrez à frente de Sutil. 
Claro que tudo isso mudaria na sequência depois que as Mercedes se juntaram ao grupo. Ainda, Felipe Massa saiu em seguida, também com os médios. A decisão pelos macios, inclusive, da líder Mercedes teve a ver com a possibilidade de chuva, claro.
Fernando Alonso (Foto: Getty Images))
© Fornecido por Grande Prêmio 

Em termos de tempo, Lewis Hamilton logo se colocou na primeira posição, com 1min11s223. Massa veio bem e, com 1min11ss570, botou a Williams em segundo, Bottas era terceiro – o finlandês chegou a liderar pouco antes, mas acabou batido pelos dois ponteiros em seguida. Aí Nico Hülkenberg apareceu com o quarto tempo, à frente de Vergne, Kvyat, Ricciardo, Gutiérrez e Sutil.
Nico Rosberg também deixou os boxes e foi à caça de Hamilton. De cara, o alemão já passou em 1min10s693. Neste meio tempo, Fernando Alonso foi ao rádio e reclamou feio com a Ferrari, por conta de ter iniciado a classificação com a bateria do ERS descarregada. Ele havia sido superado na pista por Pastor Maldonado
Na frente, Hamilton chegou a roubar momentaneamente a ponta de Rosberg, mas o germânico se recuperou na sequência, cravando 1min10s347. Lewis tentou uma vez mais, mas ficou mesmo no 1min10s457.
Jenson Button, também calçado com pneus macios, colocou a McLaren em terceiro logo em seguida, trazendo consigo o companheiro Kevin Magnussen. Gutiérrez era surpreendentemente o quinto. Só apenas os dois carros pratas viravam ainda na casa de 1min10s.
Aí a Williams decidiu sair de macios, com três minutos para o final. E ambos os pilotos conseguiram ultrapassar a barreira de 1min10s. Massa fechou a volta em 1min10s602 e garantiu o terceiro posto. Bottas se colocou em quarto. Button, Magnussen,Kimi Räikkönen, Kvyat, Gutiérrez e Alonso fecharam o top-10.
No minuto final, Sebastian Vettel, que vivia um drama, amargando a última posição e fora dos 107%, conseguiu alguma melhora e pulou para 13º. Ricciardo foi só o 11º. Entre os dois pilotos da Red Bull ficou Hülkenberg. Sutil passou raspando em 14º. Grosjean, Vergne, Pérez e Maldonado acabaram eliminados. Vale lembrar que o mexicano foi punido em Austin com a perda de sete posições no grid.  
As imagens do GP do Brasil
#GALERIA(5140)
O Q2 começou um tanto preguiçoso, e os pilotos demoraram mais que o normal para deixarem os boxes. Quando o fizeram, o primeiro a sair foi Nico Hülkenberg. O surpreendente Esteban Gutiérrez veio na sequência, trazendo junto Adrian Sutil. Todos, claro, com pneus macios.

Enquanto o alemão da Force India inaugurava a tabela de tempos, com 1min12s306, o mexicano da Sauber passava apenas 0s025 atrás. Nesse meio tempo, Sutil deu uma bela escapada na aproximação da Junção e teve de dar uma volta grande pela grama.
Logo em seguida, as duas Mercedes começaram seus voos. Ambos passando já com parciais muito abaixo, claro. E quem ganhou a batalha caseira foi, mais uma vez, Nico Rosberg. O alemão cravou 1min10s3030, ligeiramente mais veloz do que havia sido no Q1. Lewis Hamilton se colocou em segundo, mas 0s4 atrás do companheiro.
Neste mesmo ponto do treino, a Ferrari surgiu em terceiro e quarto, com Kimi Räikkönen melhor que Fernando Alonso. Hülkenberg e Gutiérrez completavam a lista. A Williams saiu com Valtteri Bottas saiu logo depois, à frente de Felipe Massa. Devidamente calçado com os macios, o finlandês andou em 1min10s758, bem próximo de Hamilton, para se fixar em terceiro. Massa pegou carona, com 1min10s859. A McLaren apareceu de pronto, colocando Button e Magnussen em quinto e sexto.
Com menos de três minutos para o fim, as Mercedes voltaram à pista, mas sem melhora nos tempos. Dessa forma, Rosberg assegurou sua liderança, mas Hamilton não foi capaz de manter o segundo posto. Massa roubou a posição do inglês na parte final, com 1min10s343. Bottas também veio e subiu para terceiro, empurrando Hamilton para quarto. Button ainda fechou os dez primeiros.
Vettel também se salvou no fim e foi para sexto, à frente de Räikkönen, Ricciardo também veio no fim. Magnussen e Alonso ainda integraram o time dos classificados. Assim sendo, os eliminados foram: Gutiérrez, Hülkenberg Sutil e Kvyat. 
Nico Rosberg (Foto: Felipe Dana/AP)

Convite


Olá pessoal, segue em anexo o convite para um novo produto no mercado editorial da região, o Portal de Notícias TAMOIOS NEWS. Abaixo o convite para os colegas de imprensa. 
Na ocasião, vocês poderão conhecer um pouco mais sobre esta proposta editorial. Haverá, ainda participação do jornalista Paulo Panayotis - http://www.oquevipelomundo.com.br/artigos/7/paulo-panayotis-%7C-sao---brasil - que falará um pouco de sua experiência como jornalista de TV e site pelo mundo

Aos presentes será oferecido um brinde e haverá um coquetel para a apresentação desse que será mais um veículo de comunicação para a categoria. 

Anote aí



sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Entrevista: Eduardo Lopes comenta que Crivella é um candidato natural à prefeitura do Rio de Janeiro

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Presidente regional do PRB conversa sobre resultado das eleições 2014

Conversamos ontem (03) com o presidente regional do PRB do Rio de Janeiro, ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, sobre o desempenho da sigla fluminense nas eleições de 2014. O partido comemora não apenas a vitória de dois deputados federais e dois estaduais, como também o número expressivo de votos conquistados na legenda. Ainda, o presidente revela a experiência de ter participado da disputa eleitoral mais acirrada e difícil do Brasil. “Nossos rivais usaram dos expedientes mais vis que se pode imaginar”, declara Eduardo Lopes. Na conversa, e já com o olho em 2016, Lopes comenta com exclusividade para a Agência PRB Nacional que Marcelo Crivella poderá ser o possível candidato para disputar a Prefeitura da cidade. Acompanhe a entrevista na íntegra.
ENTREVISTA
Portal PRB – Como a presidência regional do PRB do Rio de Janeiro avalia o desempenho do partido nas eleições? 
EL – Avalio como um desempenho positivo, nós elegemos dois deputados estaduais e dois deputados federais: Rosangela Gomes e Roberto Sales para a Câmara Federal e Tia Ju e Carlos Macedo para a Assembleia Legislativa. Também avalio positivamente os votos que o partido conquistou, a legenda que o partido conseguiu montar e os votos que o partido teve tanto para federal, quanto para estadual. Nós conseguimos montar uma chapa boa, com votações expressivas.
Portal PRB – Chegamos ao 2º turno para Governador com pouco recurso financeiro e sem o apoio de nenhum partido. Como trabalhar neste cenário?
EL- O destaque para irmos ao 2º turno, sem nenhum recurso e sem nenhuma  aliança com partidos, foi o candidato Marcelo Crivella. Ele é uma pessoa reconhecida na cidade, uma pessoa muito respeitada. Como se diz no popular, Crivella é uma pessoa leve! Então, eu creio que para trabalhar neste cenário foi a soma de um forte trabalho. A militância também ajudou bastante, pois era uma pessoa falando pra outra sobre o nosso candidato.
Portal PRB – O próprio TSE afirmou que o Rio de Janeiro foi a região que mais teve complicações neste pleito. Como foi a experiência? O sr. acredita que isto prejudicou Marcelo Crivella?
EL - A eleição aqui no Rio de Janeiro foi pesada! Dados do TSE apontam que foi o pleito mais complicado de todo o Brasil. Por ser uma disputa muito acirrada, com  dois candidatos fortes, cada um usou suas armas dentro de sua própria estratégia política . Porém, o rival optou utilizar calúnias e mentiras. Nossos adversários tentaram associar a imagem de Marcelo Crivella à Igreja Universal, por exemplo. Para se ter uma ideia, algumas igrejas foram lacradas na véspera da eleição e no dia da eleição! Ou seja, uma coisa que nunca se havia visto no Brasil! Mas, quanto a isto, a Corregedoria e o CNJ irá apurar os casos para saber se houve abuso e desmandos por parte do TRE-RJ.  Ou seja, os nossos rivais usaram dos expedientes mais vis que se pode imaginar por causa do peso do nosso candidato Marcelo Crivella. Realmente foi uma eleição muito pesada, era uma eleição muito disputada.
eduardo-lopes-prb-rjPortal PRB – Existem processos contra Pezão. O que o PRB-RJ pretende fazer ou já fez quanto a isso? 
EL- Então, nós tivemos vários problemas aqui nas eleições com o adversário.  Mas, destaco que, já no 1º turno, o próprio Ministério Público e a Procuradoria Eleitoral apresentou contra o Pezão processos de impugnação de candidatura, cancelamento do registro e, agora, a cassação do mandato. Então, são muitos processos que ele vai ter que responder. Desses processos, alguns são de representação do PRB-RJ. Temos várias representações contra o Pezão por propaganda irregular, uso indevido da internet e do telemarketing, por exemplo. Nós acompanharemos de perto não só  a questão dos processos que já existiam, mas também, dos processos que o PRB moveu contra o PMDB e contra a candidatura do Pezão. O PRBestará acompanhando processo por processo porque, sem dúvidas, ele terá que responder a todos.
Portal PRB –  E quais são os rumos que o sr. destacaria para o PRB-RJ?
EL- Fiz uma reunião hoje mesmo (a entrevista aconteceu na segunda-feira, dia 03) com todos os deputados eleitos, com coordenadores da campanha do PRB, com alguns presidentes municipais, enfim, quem participou da coordenação de campanha do partido. O objetivo já é estar de olho para 2016! Teremos uma reunião da Executiva  Nacional nos próximos dias, creio que no final de novembro, para definir qual direção devemos seguir.
Portal PRB – Já que o sr. está de olho para 2016, o que se pode antecipar como meta do PRB-RJ?
EL - Então, já pensamos em lançar o maior número de candidatos a prefeitos nos municípios do Estado. Creio que a meta mínima para 2016 é eleger vereadores em todas as cidades do Rio de Janeiro e lançar o maior número de prefeitos. Tudo isso, claro, desde que se tenha viabilidade política.
Portal PRB – E o Marcelo Crivella está nos planos para 2016?
EL- Eu creio que com a votação que ele teve, inclusive na capital do Rio, ele esteja cacifado para disputar a Prefeitura da cidade. Ele já é um pré-candidato natural, pois ele já mostrou muita força no Legislativo e, eu creio, que chegou a hora de dar uma oportunidade para ele mostrar a sua força e sua capacidade também no Poder Executivo. Com esses 3,5 milhões de votos conquistados, eu creio que seja uma candidatura natural.
Portal PRB – E sobre a bancada feminina? Foi o esperado? O PRB-RJ saiu fortalecido com a vitória de duas mulheres, a Rosangela Gomes para a Câmara Federal, e a Tia Ju para a Assembleia Legislativa…
EL- O projeto foi exatamente esse sim, ampliar a bancada feminina. Nós queríamos mulheres representando mulheres no PRB! E, no Rio de Janeiro, conseguimos a vitória das duas! Em várias reuniões que eu fiz, inclusive na montagem da própria nominata, eu sempre dizia às mulheres que, no PRB, nós queremos mulheres que venham competir. Eu não gosto daquela figura, que infelizmente existe por aí, que é a da “mulher laranja” – aquela  que entra apenas para preencher a cota de gênero, mas não participa de uma disputa verdadeira. No PRB, queremos as mulheres disputando. Enfim, para nós a vitória das mulheres nas urnas é um orgulho! No PRB nós queremos cada vez mais mulheres que disputem de igual para igual e se elegendo, pois a representatividade delas na política precisa aumentar. E, isso é saudável para a própria democracia, já que elas formam o maior eleitorado do País.
Portal PRB – E qual mensagem o sr. deixa para os republicanos e eleitores que tem confiado no PRB?
EL – Logo após as eleições, num sábado pela manhã, eu reuni todos os candidatos, presidentes municipais, toda a equipe, todos que participaram da campanha. O comparecimento foi em massa! Ou seja, mostra o quanto eles estão comprometidos com o PRB. Na reunião eu pude agradecer por cada voto que cada um contribuiu na legenda. Não é fácil ganhar um voto. Ganhar um voto é você ganhar a mente e o coração da pessoa, então não é fácil! Quero agradecer a todos que disputaram as eleições. Agora, agradeço também a todos os que votaram no PRB. Agradeço a cada eleitor que votou no 10. A todos que creram e creem no PRB. Continuem firmes crendo porque nós temos o objetivo de crescer e de representar o povo brasileiro e o povo do Rio de Janeiro. Digo mais: Cabeça erguida! Saímos politicamemte vitoriosos das eleições de 2014. Então, vamos caminhar em frente, rumo a 2016!