O presidente eleito Jair Bolsonaro deve fazer a terceira cirurgia no próximo dia 12 de dezembro. Trata-se de um procedimento para restabelecer o trânsito intestinal, abrindo a incisão, na qual ele levou 35 pontos, e retirando a colostomia – uma espécie de bolsa que funciona como intestino externo.
Bolsonaro foi esfaqueado por Adélio Bispo Oliveira, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), no início de setembro. O acusado está preso em uma unidade federal na cidade de Campo Grande (MS).
De acordo com a Folha de S. Paulo, o cirurgião que acompanha o militar, Antonio Luiz Macedo, afirmou que, desta vez, os riscos são menores. "Muito menores do que quando o operei em 12 de setembro, com uma peritonite grave, com grande contaminação, com fístula e obstrução intestinal. Agora, os riscos são menores, mas sempre existem riscos em qualquer tipo de cirurgia", relatou.
Ainda segundo o médico, não será possível fazer o procedimento por meio de técnicas menos invasivas, como a videolaparoscopia ou a robótica, devido ao fato de o presidente eleito já ter ido, recentemente, outras duas vezes para o centro cirúrgico.
"Tem que abrir o abdome, achar o coto intestinal grosso que está fechado dentro da barriga, mobilizá-lo, tirar o intestino da parede e fazer uma emenda", explica.
Segundo Macedo, após a cirurgia, Bolsonaro deve ficar no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, de cinco a sete dias. "No momento em que o intestino começar a funcionar [em geral, após dois ou três dias] e que ele possa se alimentar normalmente, nós teremos a possibilidade de liberá-lo para casa."
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