Durante a convenção do Podemos que lançou sua candidatura ao governo do estado neste sábado, Romário começou a divulgar seu eventual secretariado. Ele anunciou o economista Guilherme Mercês, da Firjan, para a Fazenda. Embora não tenha revelado outros nomes, o senador revelou uma aproximação com o general Augusto Heleno, que esteve cotado para ser vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL) e que pode ser ministro da Defesa caso o candidato vença a eleição presidencial.
Essa semana eu vou a Brasília conversar com o general Augusto Heleno. Quero saber o que pensa do Rio de Janeiro e a situação que vive o estado. Dependendo de como for essa conversa, posso até convidá-lo para ser o nosso secretário de Segurança - afirmou Romário.
Embora tenha admitido ser vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, Augusto Heleno não foi confirmado como parceiro do candidato do PSL porque seu partido, o PRP, rechaçou a aliança. A sigla apoiará a candidatura do senador Álvaro Dias (Podemos-PR).
Sobre a indicação de Guilherme Mercês, que integrou a mesa da convenção, o senador reforçou que não é especialista em economia, saúde, segurança e outros temas de governo. Por isto, prometeu se cercar de especialistas nessas áreas.
- Acertamos com o Guilherme Mercês ontem (sexta-feira) e tenho certeza de que é a melhor escolha que eu poderia fazer. Eu não sou especialista em economia. Mercês terá 100% de autonomia para tocar a minha Fazenda. Meu objetivo é chamar especialistas da área, que estejam totalmente fora dos movimentos dos últimos anos da política do estado, e que entendam o Rio de Janeiro, para tirar o estado dessa situação - afirma.
O candidato afirmou ainda que tem outros nome de seu secretariado já encaminhados, mas que não pode anunciá-los ainda por conta dos compromissos firmados com eles.
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