GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Por que algumas igrejas brasileiras têm só uma torre construída?

A história de que elas eram construídas com apenas uma torre para evitar impostos do governo português é apenas um mito.

Principalmente por falta de dinheiro. Igrejas com orçamentos mais humildes tendiam a construir menos torres – que serviam para abrigar sinos, os quais marcavam as horas e sinalizavam acontecimentos importantes, como nascimentos. Existe a lenda de que muitas igrejas do estilo barroco tinham duas torres rabiscadas no projeto arquitetônico original, mas foram construídas com apenas uma delas por um “jeitinho brasileiro”. Acontece que, na época, o governo português cobrava altos impostos após a conclusão de uma obra – e, para escapar dos tributos lusitanos, o pessoal propositadamente não construía a segunda torre, deixando a obra inacabada. Segundo Gabriel Frade, professor de teologia no Mosteiro de São Bento de São Paulo, essa versão da história, amplamente divulgada na internet, é pura lenda. Ele explica que não eram construídas duas torres, pois, em muitos casos, simplesmente não sobrava dinheiro. Por exemplo, há igrejas que só receberam sua primeira torre séculos depois da inauguração, quando os fiéis finalmente tiveram grana para construí-la.

FONTES Eduardo Faust, arquiteto pós-graduado em espaço celebrativo litúrgico e arte sacra, sócio-fundador do escritório Faust Arquitetura, e Gabriel Frade, autor de Arquitetura Sagrada no Brasil e Antigos Aldeamentos Jesuíticos e professor de teologia no Mosteiro de São Bento de São Paulo

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