A tragicomédia ‘Doces fragmentos de loucura’ conta a história de Eufrázia, uma senhora cega, que contrata Isolda para ler histórias. As duas se distraem com loucas e profundas histórias cheias de questionamentos e posicionamentos acerca da vida e da mulher. A leitura dessa peça, de Isis Baião, com direção de Lula Basto, foi realizada nessa terça-feira (7), na sede da Associação Brasileira de Imprensa, no Centro do Rio.
O espetáculo traz reflexões sobre os interesses políticos e financeiros que permeiam o nosso dia-a-dia e faz ainda referências a algumas situações do universo feminino, à vida e à obra da escritora britânica Virgínia Woolf, autora de romances universais.
O evento faz parte do III Ciclo de Leituras Teatrais Chiquinha Gonzaga, uma parceria entre a Associação Brasileira de Imprensa e o Instituto Cultural Chiquinha Gonzaga.
A autora Isis Baião elogiou a iniciativa da ABI em promover o III Ciclo de Leituras Teatrais Chiquinha Gonzaga. Segundo ela, o evento pode atrair investidores para o teatro.
“Vamos fazer uma comparação: A produção de uma leitura de peça pode ser o pagamento de cachê para os artistas. Muito menos comparado à produção de uma peça teatral. A iniciativa da ABI pode atrair investidores para esse tipo de evento. A instituição sempre foi exemplo de investir e abrir portas para a cultura”, exaltou Isis Baião.
Elenco da leitura de Doces fragmentos de loucura:
Angelo Matos, Anita Terrana, Eunice Cerqueira, Ewa Procter, Luca Machado, Nil Neves, Nísia Rocha, Raimundo Alberto e Yara Brazão.
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