GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 19 de abril de 2015

JOVEM CONTA AO IRMÃO DE 8 ANOS QUE É GAY E A RESPOSTA É SIMPLESMENTE IMPRESSIONANTE

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Muitas pessoas pensam que a homossexualidade é muito difícil de explicar às crianças e que estas não vão perceber porque é que pessoas do mesmo sexo gostam uma da outra, mas, às vezes, as próprias crianças conseguem perceber melhor que muitos adultos o que é a homossexualidade.
Lucas Vasconcellos é um jovem brasileiro de 23 anos, que decidiu contar ao seu irmão de 8 anos sobre a sua orientação sexual, tentando explicar-lhe que era homossexual e o que isso significava.
O que ele não esperava era a resposta do seu irmão, que lhe mostrou uma verdade tão simples, mas que tantas pessoas falham em compreender. O jovem resolveu então publicar a sua história, que já se tornou um sucesso na rede social.
Leia abaixo a publicação original da conversa entre os dois irmãos, vale a pena ler até ao fim:
“Hoje eu contei para o meu irmãozinho que eu era gay.
Após muitos anos desde que descobri a respeito da minha sexualidade, sobre o gênero que desperta uma paixão realmente autêntica em mim, finalmente cheguei a decisão de confiar a minha realidade a essa pessoinha com quem mais me importo na vida.
Dividi isso de maneira bem pedagógica, tentando criar uma analogia sobre as pessoas e suas cores favoritas. Dizendo que têm pessoas que gostam mais de preto, ou branco, ou azul, ou amarelo, ou vermelho; explicando sobre o quão legal isso fazia do mundo. Que todos podemos gostar de cores diferentes, e ainda assim sermos felizes e respeitados ao colorir nosso mundo com elas.
Ele parecia saber que eu ia confessar algo. Mergulhou num estado quieto e pensativo durante a explicação inteira, e então, por fim, resolvi assumir minha sexualidade. Ele continuou me olhando, bem calmo e sorrindo, tão natural, e eu o questionei:
“Tu sabe o nome que se dá a quem gosta de pessoas iguais, John? Homens que gostam de outros homens, e mulheres que gostam de outras mulheres?”
Eu estava preparado para soltar a palavra “gay”, já na ponta da língua quando ele simplesmente me escancara a verdadeira resposta:
“Amor?”
E então eu chorei.
“Não chora”, ele disse, me abraçando.
Ele me olhou com aqueles olhos, cheios de inocência e de mesmo tons que os meus, e eu senti que pela primeira vez ele me enxergava como eu realmente era. Um irmão que ele amava, um amigo que ele jamais perderia e, mesmo uma pessoa qualquer com uma preferência diferente por quem se apaixonar, ainda assim uma pessoa igual a qualquer outra.
Eu soube disso pela resposta dele. Pela bondade em cada palavra. Uma criança de oito anos de idade soube encarar algo tão natural com mais maturidade que muito adulto. Mais que meus próprios pais, inclusive, que sempre me negaram o direito de confidenciar isso ao meu irmão.
Aproveitem pra aprender da pureza deles, que a maioria esquece ao crescer, pois eu acho que as maiores verdades dessa vida estão no coração dos pequenos.
E a vida continua como se nada tivesse mudado.

E do fundo do coração, eu agradeço por isso.”
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