Durante a campanha de 2014 eu escrevi duas mensagens da semana a respeito da fidelidade partidária – ou, no caso delas, da infidelidade. Você pode relê-las ao final do texto. Eu disse claramente que não iria tolerar os infiéis, aqueles que com a boca se declaram do PRB, mas na prática atuaram para eleger candidatos de outros partidos.
Recebi dezenas de denúncias de todo o Brasil. E acreditem, sei de cada um dos casos, porque fiz (e continuo fazendo) questão de saber. Naquela ocasião eu afirmei – e está registrado – que tomaria posições duras contra esse tipo de comportamento, e vou fazer.
Já estamos montando os grupos que irão concorrer às eleições de 2016. Temos até outubro para acertar filiações. É chegada a hora de punir os infiéis e prestigiar aqueles que permaneceram firmes ao nosso propósito. Não tem conversa. Como é intrínseco ao meu caráter, costumo cumprir à risca o que prometo.
Alguém pode dizer: “Mas presidente Marcos, o senhor está sendo muito radical”. Sim, ser radical é ir à “raiz” da questão, e isso significa que precisamos cortar o mal pela raiz. Se eu mantiver infiéis em nosso meio, eles continuarão a nos trair, e isso é intolerável para mim e para as pessoas de bem do PRB.
Nosso partido cresceu e vai crescer ainda mais, por isso queremos em nossos quadros pessoas compromissadas com os interesses públicos e partidários, e não apenas em busca dos seus próprios interesses. Afinal, um presidente municipal ou vereador só pode estar pensando em si ao apoiar outro projeto alheio a nós.
Não estamos brincando de fazer política. Não estamos construindo um negócio. Há quatro anos, quando assumi a presidência do PRB, eu disse que daria minha vida por esse projeto. Exatamente por isso não aceito que tratem nosso partido dessa maneira. Os presidentes estaduais devem cumprir essa determinação.
Marcos Pereira – presidente nacional do PRB
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