GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Coordenador da força-tarefa do MP é especialista em crimes financeiros Deltan Dallagnol, 34 anos, apresentou denúncias da Lava Jato nesta quinta. Procurador desde 2002, entrou no MP aos 22 e fez mestrado nos EUA.

O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal que atua no caso da Operação Lava Jato (Foto: Rodolfo Buhrer / Reuters)

Responsável por apresentar nesta quinta-feira (11) à imprensa as denúncias contra 36 investigados na sétima fase da Operação Lava Jato, o coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) que atua no caso, Deltan Dallagnol tem 34 anos e é especialista em crimes financeiros.
Procurador da República desde 2002, Dallagnol dá palestras e leciona sobre o assunto desde 2006. Ele é formado em direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e fez mestrado na escola de direito de Harvard, nos EUA, onde defendeu tese aprovada "com honras".
Ao ingressar no MPF com 22 anos, se tornou o segundo procurador mais jovem a ser admitido no órgão. No mesmo ano, foi aprovado em segundo lugar em concurso para juiz substituto no Paraná, e em primeiro lugar em concurso para promotor de Justiça.
No currículo, constam ainda mais de 200 horas de cursos sobre lavagem de dinheiro, corrupção, evasão de divisas, técnicas de denúncia, dentre outros.
Na prática, a experiência profissional com o assunto começou em 2005, quando trabalhou na força-tarefa CC5 – que desmontou o primeiro grande esquema de dólar-cabo descoberto no Brasil.
Foi nessa ocasião que teve contato pela primeira vez com as atividades do doleiro Alberto Youssef, que, também nesse caso – a exemplo da Lava Jato – fez um acordo de delação premiada para ter a pena diminuída.
Na denúncia feita nesta quinta (11), Youssef é apontado como operador da propina paga pelas empreiteiras que possuem contratos com aPetrobras. Por meio de quatro empresas de fachada – três em nome de outras pessoas -, o doleiro é acusado de receber dinheiro de todas as empreiteiras do esquema a título de consultoria. Os serviços, porém, nunca foram executados, segundo a denúncia.
Além de Youssef, outras 35 pessoas constam na denúncia do MPF apresentada por Dallagnol. Se o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância do Judiciário, aceitar as denúncias do Ministério Público, os investigados passarão à condição de réus no processo. A expectativa é que Moro aceite as denúncias até esta sexta (12).
VALE ESTE - Arte Lava Jato 7ª fase (Foto: Infográfico elaborado em 15 de novembro de 2014)


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