Com todo este currículo, como pode este senhor esta dividindo o palanque com o prefeito que responde centenas de processos e condenação.
É estranho um homem esclarecido como este senhor que é conhecedor da lei ser apoiado por um prefeito que esta condenado.
Um pouco da História do Promotor de Justiça Carlos
Sampaio
Carlos Henrique Focesi Sampaio nasceu no dia 31 de março de
1963, na cidade de Campinas (SP).
De 1964 a 1975, em função da profissão de seu pai, promotor de
Justiça, morou em diversas cidades do Interior de São Paulo: 1965, em José
Bonifácio; 1966, em Santa Fé do Sul; 1967 e 1968, em Tambaú; 1969 e 1970, em
Santa Adélia, onde iniciou seus estudos no Grupo Escolar Dr. Luiz Dumont; 1971,
em Catanduva, onde estudou no Colégio Nossa Senhora do Calvário, conhecido como
Colegião; 1972, em Osasco, onde estudou no Centro Educacional Bradesco,
localizado na Cidade de Deus, local esse em que sua mãe, Marysa, era
orientadora educacional.
Em julho de 1974, Carlos Sampaio voltou para sua cidade natal,
Campinas.
Estudou no renomado Colégio Culto à Ciência, escola estadual na
qual seu bisavô Benedito Sampaio, seu avô Francisco Ribeiro Sampaio e sua
tia-avó Quinita Sampaio Serrano foram professores.
Ainda no ano de 1974, foi para o Colégio Pio XII, onde estudou
até o 3º Colegial. Nesse mesmo ano, começou, também, a se dedicar, de forma
mais efetiva, aos esportes. Integrou a equipe de ginástica olímpica do Tênis
Clube de Campinas dos 11 aos 13 anos; foi armador do time de basquete desse
mesmo clube, dos 13 aos 15 anos.Aos 16 anos, começou na capoeira, esporte que
praticou até os 21 anos.
Em 1980, aos 17 anos, ingressou na Faculdade de Direito da
PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas) e iniciou seu
estágio junto ao Departamento Jurídico do Banco Bradesco, sob a orientação do
Dr. Borghi.
Em 1981, aos 18 anos, quando cursava o segundo ano da faculdade,
é chamado para servir o Exército, integrando o 28º Batalhão de Infantaria
Blindada (BIB), hoje denominado 28º Batalhão de Infantaria Leve (BIL), tendo lá
permanecido por um ano, sob o comando dos capitães Modesto e Sakamoto.
Em 1985, no segundo semestre do quinto ano, decidiu preparar-se
para a carreira de promotor de Justiça, profissão que escolheu. Para tanto,
frequentou o curso do professor Damásio Evangelista de Jesus, preparatório para
ingresso nas carreiras jurídicas.
Em 1987, aos 23 anos de idade, é aprovado, em sétimo lugar, no
concurso público para promotor de Justiça no Estado de Minas Gerais.
Inicialmente, atuou como promotor substituto em Belo Horizonte. Em seguida, se
tornou titular na cidade de Cabo Verde, onde acumulou as funções de promotor
criminal, cível e trabalhista.
Em janeiro de 1988, é aprovado, em quinto lugar, no concurso
público para promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo,
tendo neste mesmo ano atuado como promotor substituto em Jundiaí, Cajamar e
Franco da Rocha. Nesse período, foi promotor cível e criminal, da Infância e
Juventude, de Defesa do Consumidor, de Defesa do Meio Ambiente e de Defesa das
Pessoas Portadoras de Deficiência.
A partir de 1991, começou a atuar, exclusivamente, na área
criminal, tendo sido promotor-corregedor da Polícia de Campinas, professor de
Direito Processual Penal e promotor titular do Tribunal do Júri de Campinas.
TRAJETÓRIA POLÍTICA
1992 - É eleito vereador, com a sétima maior votação do município de Campinas.
1996 - Torna-se o primeiro secretário para Assuntos de Segurança Pública de
Campinas, ocasião em que criou, por lei, a Guarda Municipal (GM).
1997 – Assume o cargo de deputado estadual e preside a CPI da
Favela Naval.
1998 - É eleito deputado estadual para o mandato 1999-2002.
2002 - É eleito deputado federal para o mandato 2003-2006, com
161.000 votos.
2006 - É reeleito deputado federal para o mandato 2007-2010, com
240.000 votos.
2010 - Pela terceira vez é eleito deputado federal, para o
mandato 2011-2014.
PRINCIPAIS AÇÕES
Como deputado estadual:
CPI na Assembleia Legislativa APROVADA.Foi presidente da CPI da
Favela Naval, caso que ganhou repercussão nacional.
Assumiu a presidência da Comissão de Segurança Pública.
Presidiu a Comissão de Constituição e Justiça, ocasião em que,
de forma pioneira no país, encaminhou para a Justiça todos os processos
existentes (mais de 110) contra deputados estaduais, autorizando o Tribunal de
Justiça a levar adiante as acusações contra esses parlamentares.
Foi nomeado presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar
da Assembleia Legislativa, tendo sido o autor do processo, por quebra de decoro
parlamentar, que acabou por cassar o mandato do então deputado Hanna Garib,
acusado de integrar a Máfia dos Fiscais, em São Paulo.
Como deputado federal (1º mandato):
Foi membro titular da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e
da Comissão de Segurança Pública da Câmara.
Como deputado nomeado por seu partido para integrar o Conselho
de Ética na Câmara dos Deputados, foi o relator da representação contra o
deputado Pedro Corrêa, presidente nacional do Partido Progressista (PP), mais
tarde cassado pelo plenário da Câmara por envolvimento no Mensalão.
Em 2005, foi escolhido, pela imprensa nacional que cobre a
Câmara e o Senado, como um dos 49 parlamentares mais respeitados e preparados
do Congresso Nacional.
CPI do Mensalão - APROVADAEm 2006, foi indicado subrelator da
CPI dos Correios (também conhecida como CPI do Mensalão), responsável por
organizar todas as provas existentes contra parlamentares e servidores públicos
que, de alguma forma, foram mencionados no esquema de corrupção existente na
Empresa de Correios e Telégrafos.
Ao final dos trabalhos, o procurador-geral da República,
valendo-se dessas provas, denunciou 40 pessoas (ministros e deputados entre
elas) por formação de quadrilha, corrupção passiva e ativa e peculato, dentre
outros ilícitos, no processo nacionalmente conhecido como Caso Mensalão.
Ainda em 2006, no mês de julho, foi nomeado subrelator da CPI
das Sanguessugas, que investigou o envolvimento de deputados e senadores na
fraude para aquisição de ambulâncias através de emendas parlamentares.
A atuação de Sampaio foi decisiva para que os demais membros da
CPI pedissem, pela primeira vez na história do Congresso, a cassação de 72
parlamentares.
Na eleição de outubro daquele mesmo ano, 67 (dentre os 72
parlamentares que a CPI pediu a cassação) não foram reeleitos. Em dezembro de
2006, foi o autor do mandado de segurança contra o aumento de 91% dos salários
dos deputados, autorizado pelo presidente da Câmara. Por unanimidade, o Supremo
Tribunal Federal concedeu liminar ao mandado de Sampaio, suspendendo o referido
aumento.
Como deputado federal (2º mandato):
Foi vice-presidente da Comissão de Defesa do Consumidor.
No biênio 2007-2008, foi ouvidor-geral da Câmara, sendo que, no
ano seguinte, em razão de sua atuação, foi colaborador do professor Rubens Lira
na redação do Livro “Ouvidorias Públicas do Brasil”, ao redigir o capítulo
dedicado ao tema Ouvidoria Parlamentar.
Em 2009, foi escolhido pelo DIAP um dos 100 parlamentares mais
influentes do Congresso Nacional. Integrou o grupo de trabalho que promoveu a
reformulação do Código de Processo Penal. Foi indicado como membro titular da
CPI dos Presídios, que impôs aos governos estaduais e federal uma série de
obrigações.
Em junho de 2009, foi nomeado, pelo presidente da Câmara dos
Deputados, para o cargo de procurador de Integração e Cidadania, função essa
que, dentre suas atividades, tem a missão de garantir uma maior transparência
dos atos da Câmara e promover a aproximação do Poder Legislativo com a
sociedade, a imprensa e os Poderes Executivo e Judiciário.
Como deputado federal (3º mandato):
Reeleito para o terceiro mandato (2011-2014) de Deputado
Federal, com 145.585 votos.
Segundo articulista da Revista Veja, foi o único deputado que, no início do ano
legislativo, abriu mão do aumento de salário de mais de 65% que os próprios
parlamentares aprovaram no final de 2010.
Foi indicado, pela segunda vez, procurador de Integração e
Cidadania da Câmara. Foi escolhido como relator do caso da deputada federal
Jaqueline Roriz, que foi flagrada, em vídeo, recebendo R$ 50 mil do Governo do
Distrito Federal. O relatório final foi favorável à cassação do mandato da
deputada. Apesar de ter sido aprovado por 11 votos a 3 no Conselho de Ética, o
texto acabou sendo, vergonhosamente, derrubado pelo Plenário da Câmara dos
Deputados.
Assumiu, como membro titular, a Comissão de Defesa do
Consumidor.
Integra a subcomissão permanente para investigação de denúncias
e acompanhamento de operações policiais sobre crime organizado, tráfico de
drogas e armas, contrabando, crimes em fronteiras, pirataria, corrupção,
lavagem de dinheiro , violência rural e urbana. Integra, como membro titular, a
Comissão Especial do Trabalho Terceirizado.
Apresentou uma emenda alterando a Constituição com a finalidade
de proibir, em todo o país, a construção e instalação de novas usinas que
operem com reator nuclear;
3 Foi escolhido, novamente, pela imprensa nacional, em pesquisa
feita pelo Congresso em Foco (site que fiscaliza os atos dos parlamentares),
como um dos 25 parlamentares mais respeitados do país.
Foi escolhido membro da Comissão Executiva que coordenará os
trabalhos da Frente Parlamentar em Defesa do Voto Aberto.
Em 2013, assumiu a função de Líder da bancada do PSDB na Câmara
dos Deputados, após ser escolhido por unanimidade.
Lutou para a derrubada da chamada PEC 37, que limitava o poder
de investigação do Ministério Público (MP), e do voto secreto no Congresso.
Apresentou projetos de lei que regulamentam dispositivos da
chamada Emenda das Domésticas, ampliando os direitos dos trabalhadores dessa
categoria e desonerando os empregadores.
Apresentou a PEC 269, que acaba com benefícios vitalícios pagos
a ex-governadores e ex-prefeitos, como pensão, benefício previdenciário e
subsídio mensal.
Foi eleito o oitavo parlamentar mais influente e respeitado do
Congresso Nacional, em escolha feita pelo Departamento Interssindical de
Assessoria Parlamentar (Diap).
Apresentou projeto de lei que aumenta a pena para aqueles que se
aproveitam do anonimato proporcionado pelas manifestações para provocar danos
ao patrimônio público ou privado.
Como relator da Comissão Especial das Medidas Socioeducativas da
Câmara Federal, apresentou parecer e projeto de lei com uma série de alterações
no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), como o aumento da internação
para até 8 anos a jovens que praticarem atos infracionais análogos a crimes
hediondos, como seqüestro e estupro.
Número: 4500
fonte:
carlossampaio.com.br
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