GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Começam a aparecer as mentiras do Aecinho. Além de construir, enquanto governador, um aeroporto nas terras da família com dinheiro público, as chaves ficam com a família. Mentiu, ainda usou a pista de pouso diversas vezes, mesmo sem estar liberada pela ANAC. Mentiroso, não respeita regras, usa dinheiro público nas suas fazendas. É isso que querem como presidente?

Começam a aparecer as mentiras do Aecinho. Além de construir, enquanto governador, um aeroporto nas terras da família com dinheiro público, as chaves ficam com a família. Mentiu, ainda usou a pista de pouso diversas vezes, mesmo sem estar liberada pela ANAC. Mentiroso, não respeita regras, usa dinheiro público nas suas fazendas. É isso que querem como presidente?

O candidato do PSDB à Presidência Aécio Neves admitiu na noite desta quarta-feira que usou várias vezes o aeroporto de Cláudio, construído durante sua gestão no governo de Minas Gerais, em terras desapropriadas de um parente e a seis quilômetros de uma fazenda da família. De acordo com o tucano, ele ainda não havia comentado sobre a utilização da pista por considerar a informação “irrelevante”.

Não tenho absolutamente nada a esconder (sobre o uso da pista). Esse aeródromo eu já usei várias vezes. Antes dessa pista ser asfaltada, nos últimos 30 anos, desde a minha juventude, que ele era usado por empresários, fazendeiros, pessoas da região. E depois da conclusão da obra, quando eu já não era mais governador do estado, pousei ali algumas poucas vezes em avião da minha família, para ser mais específico do Gilberto Faria, que era casado com a minha mãe. Se algum equívoco houve, certamente eu posso reconhecer e não ter me preocupado em examinar em que estágio o processo de homologação está. Este é um equívoco e eu quero reconhecer — declarou.

Aécio também defendeu a obra, e disse que a pista é “100% legal”, mas avaliou que cometeu um “equívoco” por não ter observado a questão da não homologação da pista pela Agência Nacional de Aviação (Anac). O tucano se justificou afirmando que, ao analisar a construção do aeroporto, não considerou que a homologação seria um problema, e que observou somente a “demanda da comunidade local”.

— Meu erro foi ter feito isso com o olhar da comunidade local, não com olhar de beneficiar parentes. Pode ter sido um equívoco? Pode. Mas não fiz nada para beneficiar minha família. A fazenda que temos lá perto tem 30 alqueires com alguns pés de café que vai ser dividida entre três irmãos. Nunca houve essa visão de valorizar nada — defendeu-se e complementou: — Deveria ter buscado mais informações sobre isso (referindo-se a homologação). O que quero reafirmar é que a questão fulcral é: a obra faz parte de um projeto de desenvolvimento do estado.

Aécio também criticou o fato de parentes seus terem a chave do aeroporto, como descrito na matéria publicada pelo jornal “Folha de S.Paulo”. O tucano reforçou que a responsabilidade pela pista é da prefeitura de Cláudio.

— Isso é um erro absurdo! Eu soube depois que o prefeito dá a chave do aeroporto para umas cinco ou seis pessoas que usam o aeroporto. Se fez isso foi um erro, ainda mais para um parente meu!

AÉCIO TAMBÉM COMENTA PISTA EM MONTEZUMA

O presidenciável também comentou sobre a pista construída pelo ex-governador Francelino Pereira em Montezuma, perto de uma fazenda do seu pai, Aécio Cunha. Segundo Aécio, a demanda foi por conta da existência na região de um polo de águas termais na região.

— Desci lá uma vez há cerca de 10 anos — disse. — Outra alternativa seria ignorar a demanda da comunidade, ou ter feito em outra área mais montanhosa. Talvez se não tivesse próximo a terras de parentes não teria essa celeuma toda.

O tucano lembra que construiu durante seu governo no estado seis mil quilômetros de rodovias e ligou 225 cidades, mas deixou de fora um estrada que ligada Montezuma a fronteira da Bahia justamente para não ser acusado de beneficiar a família.

Ao concluir o assunto, o tucano disse que não acredita que a polêmica possa prejudicar sua imagem na campanha.


— Não posso acreditar em algo avassalador. Incomoda? Incomoda porque não estava explicado. Se houve uma coisa de forma inadvertida, foi não ter observado a questão da homologação da pista pela Anac. Ao longo da minha vida sempre tive um cuidado extremado em separar o público e o privado — disse Aécio, reafirmando entender que um homem público tem que dar explicações, mas também o direito de ver essas explicações chegarem a população.



http://oglobo.globo.com/brasil/aecio-admite-uso-do-aeroporto-de-claudio-reconhece-que-houve-equivoco-13437181

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