Em fevereiro do ano que vem os brasileiros começarão a pagar as primeiras parcelas do empréstimo de R$ 11,2 bilhões para socorrer as distribuidoras de energia elétrica.
O contrato para liberação do empréstimo foi assinado nesta sexta-feira (25), em São Paulo, entre a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e dez bancos públicos e privados. Caixa e Banco do Brasil arcaram com 43,75% do valor total.
Os demais oito bancos - Bradesco, Itaú, Santander, Citibank, BTG, Bank of America, JP Morgan e Credit Suisse - financiam o restante. Inicialmente, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o crédito seria concedido por 13 bancos. Mas Votorantim, Goldman Sachs e HSBC desistiram da operação.
O primeiro reembolso, de R$ 4,7 bilhões, será feito na segunda-feira. O valor será usado imediatamente pelas distribuidoras para quitar a compra de energia feita no mês de fevereiro no mercado à vista - as empresas estão sem contrato para honrar 100% de seu mercado e por isso precisam recorrer ao mercado de curto prazo, cujo preço do megawatt/hora (MWh) está em R$ 822. Os demais repasses serão feitos em 12 de maio e 9 de junho, em parcelas iguais.
De acordo com Márcio Zimmermmann que é secretário executivo do setor, os reajustes nas contas de fornecimento de energia não podem ser calculados porque não se pode saber nesse momento os resultados que os leilões irão revelar, além disso há também o fim dos contratos de concessões de usinas, o que pode reduzir o custo da energia significativamente, o que pode influir nestes cálculos de reajuste.
Segundo o secretário após serem observadas todas essas questões e no momento em que todas elas estejam resolvidas pode ser que a verba de R$ 11.2 bilhões não seja utilizada integralmente, pesquisas realizadas pelo Mercado dão conta que os reajustes podem ser de 18% a 25%.
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