GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Entenda os principais efeitos da paixão em nosso organismo Por que a paixão provoca tanta euforia? Ela tem prazo de validade? Desvendamos os mistérios da paixão.

Entenda os principais efeitos da paixão em nosso organismo / Foto: Thinkstock

Da REDAÇÃO
Coloque um coração disparado, respiração ofegante, encantamento, ciúme, prazer e euforia, talvez misturada à ansiedade, num pote. Além disso, ponha perda de sono e da fome e uma pitada de algumas atitudes irracionais, como mudar de emprego ou cidade para acompanhar a pessoa amada, nessa fórmula. Pronto, o resultado é paixão. Sim, você está apaixonada. Mas o que a paixão provoca em nosso organismo? Costuma durar quanto tempo? É possível controlar ou até evitar a paixão? Quais neurotransmissores estão envolvidos nesse processo?
"Controlada pelo sistema límbico, a paixão é ativada por um aumento intenso de substâncias como a dopamina, neurotransmissor do prazer, e a adrenalina. Elas trabalham no cérebro liberando todos os tipos de emoções, do prazer à ansiedade. A pessoa aumenta os batimentos cardíacos, acelera a respiração, fica arrepiada", diz Carolina Godinho Retondo, autora do livro "Química das Sensações" (Ed. Alinea).
Embora pertença ao time de emoções positivas, a paixão provoca uma série de alterações no corpo assemelhando-se ao estresse, explica o neurocientista Renato Sabbatini, professor de Ciências Médicas da Unicamp: "Prejudica a memória e a concentração e causa, entre outras coisas, insônia e até falta de apetite. Por isso, não dura muito tempo. O organismo passa a se defender destas alterações, entendendo que são prejudiciais". Sabattini completa: "Uma paixão dura entre três e 18 meses".
Entre os principais hormônios e neurotransmissores liberados na paixão, a médica endocrinologista do Hospital Marcelino Champagnat, Thaisa Jonasson, explica que a feniletilamina, noradrenalina, dopamina, serotonina e a endorfina estão envolvidas nesse processo químico. "Sempre que alguém percebe outro ser humano como romanticamente atraente, o hipotálamo transmite uma mensagem, através de vários produtos químicos, para a hipófise, a qual libera hormônios que são rapidamente liberados na corrente sanguínea", destaca a endocrinologista.

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