GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 20 de outubro de 2013

Mulheres, amor não tem idade!

Por mais que os preconceitos terminem se transformando em barreiras e dificuldades na vida de muitas pessoas, é certo que não há nada mais limitante do que o preconceito consigo mesmo. Isto é, desejar algo, mas não conseguir aceitar esse desejo. Julgar a si mesmo e viver se criticando são posturas que geram conflitos e, na maioria das vezes, até tristeza.

E quando o assunto é relacionamento, sexo e amor, os preconceitos costumam ganhar ainda mais intensidade. São temas que, por si só, já suscitam sentimentos, muitas vezes, contraditórios e confusos. E a bola da vez é a diferença de idade entre o casal. 

Quando a mulher é bem mais nova que o homem, parece haver uma tolerância interna maior, embora sempre haja espaço para interpretações equivocadas e críticas sem fundamento. Afinal, estamos falando de humanos - seres que têm a estranha mania de encontrar brechas para complicar o que poderia ser bem mais simples.

Agora, quando a mulher é bem mais velha que seu par, a tendência é que as cobranças e os medos roubem ainda mais a leveza das possibilidades. São elas -as mulheres- que, em geral, partem do pressuposto de que podem se dar mal. E tais pressupostos podem se tornar tão grandes a ponto de impedi-las de viver uma baita experiência amorosa.

Quer saber? Se você já se questionou se pode se dar mal ao se envolver com um homem bem mais jovem, a resposta é: com certeza! E sabe por quê? Porque qualquer pessoa, ao se envolver com alguém, seja de que idade for, pode ser dar mal ou... muito bem! Ou ainda, o que é mais provável, mal e bem ao mesmo tempo! Mas como saber se você não se permitir? Como saber se não viver? Quem disse que a vida dá garantias? Quem realmente pode prever? E, por fim, quem disse que o amor está a serviço de nos acomodar num lugar confortável e morninho para sempre?

Claro, em muitos momentos é assim que a gente vai se sentir quando está vivendo um gostoso encontro. E que bom! Mas que bom também que, na troca com o outro, a gente se depara com a necessidade de se rever, de se questionar, de se tornar mais flexível e de amadurecer. E digo mais: se você se apaixonou por alguém cujas características vão de encontro aos seus preconceitos sobre o que seja certo e errado, talvez esta seja sua grande chance de desistir de uma vidinha movida a dúvidas, regras e receios para se abrir ao surpreendente.

Não estou dizendo que você deve ignorar intuições e constatações sobre o outro que podem mesmo colocá-la em situações constrangedoras, tais como irresponsabilidade, falhas de caráter ou quaisquer outras que desmontam a sua essência, mas isso nada tem a ver com cronologia. O fato é que deixar de viver um relacionamento que pode ser 'tudo de bom' só porque o outro é muito mais jovem ou muito mais velho é se tornar refém de um relógio que nada marca sobre sentimentos, vida e amor. Um relógio que serve apenas para contar os anos de uma história que se desenrolou até chegar a este exato momento em que se enrosca numa outra história - a sua!

Se você está com medo de arriscar, sugiro que você se dê uma chance! Talvez, este seja o seu momento de reavaliar suas crenças e se questionar se você quer viver paralisada pelo medo ou se quer pagar para ver, correndo o sério risco de ser muito feliz, apesar de qualquer medo que persista! Porque se é genuíno, pode apostar que vale!

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