GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Mulher de coronel acusado de ser o mandante de crime contra juíza junta provas para inocentá-lo



  • Valéria Oliveira, mulher do ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) Cláudio Oliveira
    Valéria Oliveira, mulher do ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) Cláudio Oliveira
Em meio as cerca de 100 pessoas que compareceram ao julgamento do PM Carlos Adílio Maciel Santos, condenado a 19 anos e seis meses de prisão pela participação no assassinato da juíza Patrícia Acioli, em agosto de 2011, esteve presente na 3ª Câmara Criminal de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, a mulher do ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) coronel Cláudio Oliveira --acusado de ser o mentor e mandante do crime.
Segundo Valéria Oliveira, ela tem comparecido a todos os julgamentos dos acusados de envolvimento na morte da magistrada, para reunir provas e dados que possam ajudar a provar a inocência do marido. 
"Eu ouço e gravo para detalhar a defesa dele. Quero que meu marido seja julgado o mais rápido possível, tenho certeza da inocência dele. Espero que esse pesadelo acabe nossa vida. Cláudio vivia um momento muito bom na carreira dele, não havia motivo e nem propósito para que ele fosse mandante de um crime tão bárbaro desse", disse a Valéria.


"Aqui [nos julgamentos] se fala muita coisa que não é verdadeira, se insinua muita coisa. Tudo tem que ser provado, não se pode condenar pessoas com base em achismo."
Segundo ela, o coronel foi transferido no fim de março de um presídio federal em Campo Grande (MS) para outro em Porto Velho (RO), no início de abril. O último contato que os dois tiveram foi no início de março.
"Ele tem notícias do que está acontecendo, a gente conversa sobre o processo. Ele está confiante, mas muito abatido, triste. Imagina o que é você ficar 22 horas dentro de uma cela sendo inocente. Ter perspectiva de vida, de trabalho, almejar um futuro brilhante, que era a carreira dele, e de repente tudo estar detonado. Ele emagreceu 25 quilos e teve suspeita de tuberculose", disse.
Para ela, não existe contundência nas provas contra Cláudio, pois os promotores estão trabalhando em cima da delação premiada que o PM Jefferson de Araujo fez e depois retirou. "A única menção que se faz a ele no processo é nessa delação. O Jefferson negou essa delação, um tempo depois, e disse que foi obrigado a assinar. Tem 1 ano e 7 meses que meus filhos não encontram o pai. Espero que o Cláudio volte o mais rápido possível ao nosso convívio", disse.


Nenhum comentário: