O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quinta-feira, 4, ao ser questionado se estava disponível para o PT para a eleição ao governo do Estado de São Paulo em 2014, que seu nome está "à disposição" do projeto petista "para o que precisar" na eleição do ano que vem. Ele declarou que ouvirá a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para decidir qual papel terá no pleito, e sustentou que a decisão não será apenas dele, mas coletiva.
A declaração contrasta com negativas veementes de outros petistas cotados para o cargo, como o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, que já disse várias vezes que não será candidato no ano que vem. Nas bolsas de apostas petistas, além de Mercadante, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é o outro nome forte da disputa interna.
"Meu nome está à disposição desse projeto para o que precisar. Sempre foi assim", afirmou Mercadante após palestra no 57º Congresso Paulista de Municípios, em Santos. "Seguramente estarei em 14 ao lado da presidenta Dilma para a reeleição, que é a minha prioridade de vida. Estou há 40 anos nesse projeto, 33 anos de PT, 23 anos em Brasília. Meu papel dentro do projeto não é uma decisão só minha. É uma decisão que passa pelo presidente Lula, pela presidenta Dilma, pelas nossas principais lideranças. Vou ouvi-los e a decisão coletiva será tomada para o que for necessário".
O ministro, contudo, disse que o melhor que tem a fazer agora é "cuidar do MEC e evitar eleição".
Mercadante foi o candidato petista nas últimas eleições para o governo do Estado de São Paulo. Ele perdeu as duas em primeiro turno. A primeira, para José Serra (PSDB), em 2006. A segunda, para Geraldo Alckmin (PSDB) em 2010.
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