O ex-jogador Romário, atualmente deputado federal, respondeu nesta quarta-feira às críticas do presidente da CBF, José Maria Marin, e lançou um movimento virtual pela saída do mandatário.
Em entrevista ao Programa Amauri Júnior, que foi ao ar na noite de terça-feira, o dirigente falou sobre os métodos políticos do ex-atacante, um dos mais ferrenhos fiscais da Copa do Mundo de 2014 no Congresso.
"Excelente jogador, campeão do mundo, honrou a seleção. Como político... Política se faz construindo, não destruindo. Eu fui o pregador da conciliação. Quem prega a desintegração e a desagregação, dificilmente passará do cargo que ocupa", falou Marin.
Romário rebateu com um texto publicado em sua página no Facebook. O deputado evocou episódios da vida pregressa de Marin e lançou uma campanha virtual pela saída do presidente.
Em entrevista ao Programa Amauri Júnior, que foi ao ar na noite de terça-feira, o dirigente falou sobre os métodos políticos do ex-atacante, um dos mais ferrenhos fiscais da Copa do Mundo de 2014 no Congresso.
"Excelente jogador, campeão do mundo, honrou a seleção. Como político... Política se faz construindo, não destruindo. Eu fui o pregador da conciliação. Quem prega a desintegração e a desagregação, dificilmente passará do cargo que ocupa", falou Marin.
Romário rebateu com um texto publicado em sua página no Facebook. O deputado evocou episódios da vida pregressa de Marin e lançou uma campanha virtual pela saída do presidente.
Agência Estado
José Maria Marin, presidente da CBF
"Quero deixar claro que em nada me surpreende o atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, afirmar que sou um "desagregador" na política. Para ele sempre serei, afinal, não compactuo com as ações deste senhor. Como jogador, fiz muito pelo futebol brasileiro, levei o esporte para o topo do mundo. Atualmente, como político, luto pela moralidade do futebol, tenho uma vida inteira de dedicação a uma das maiores paixões do brasileiro. Agora, pergunto: Qual a contribuição do Marin para o futebol? Obviamente, nenhuma", escreveu Romário.
"José Maria Marin é completamente nocivo à gestão esportiva. Tem um histórico de vida vergonhoso, desde um roubo de medalhas ao roubo de energia. Essa última história vexaminosa da biografia deste senhor foi contada recentemente pelo jornalista Juca Kfouri, o inacreditável roubo de energia de um vizinho. Isso mesmo, o famoso ‘gato’", continuou o deputado, que lembrou ainda do episódio do roubo de uma medalha, na premiação da Copa São Paulo, em 2012; e Romário prosseguiu.
"Estes episódios já dizem muito sobre ele, mas não para por aí. O atual presidente da CBF também colaborou com um dos períodos mais nefastos da história do Brasil. Em 1975, deputado estadual pela Arena, Marin discursou na tribuna da Assembleia Legislativa e pediu a prisão do jornalista Vladimir Herzog, então diretor de jornalismo da TV Cultura. Herzog foi preso e assassinado no DOI-Codi dias depois", lembrou Romário, citando um dos mais famosos e tristes episódios da ditadura militar no Brasil.
"José Maria Marin é completamente nocivo à gestão esportiva. Tem um histórico de vida vergonhoso, desde um roubo de medalhas ao roubo de energia. Essa última história vexaminosa da biografia deste senhor foi contada recentemente pelo jornalista Juca Kfouri, o inacreditável roubo de energia de um vizinho. Isso mesmo, o famoso ‘gato’", continuou o deputado, que lembrou ainda do episódio do roubo de uma medalha, na premiação da Copa São Paulo, em 2012; e Romário prosseguiu.
"Estes episódios já dizem muito sobre ele, mas não para por aí. O atual presidente da CBF também colaborou com um dos períodos mais nefastos da história do Brasil. Em 1975, deputado estadual pela Arena, Marin discursou na tribuna da Assembleia Legislativa e pediu a prisão do jornalista Vladimir Herzog, então diretor de jornalismo da TV Cultura. Herzog foi preso e assassinado no DOI-Codi dias depois", lembrou Romário, citando um dos mais famosos e tristes episódios da ditadura militar no Brasil.
Reuters
Marin disse que Romário é desagregador
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