GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Calçadas cariocas são melhores que as de São Paulo


Não são só as ondas de Burle Marx em Copacabana que fazem as calçadas do Rio melhores que as de São Paulo. Pesquisa da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) revela que os passeios cariocas têm mais condições de receber cadeirantes. Das dez vias avaliadas na cidade, metade é boa ou muito boa. Já nas ruas e avenidas paulistanas, só as da Paulista seguem padrões ideais de segurança e conforto.
A Avenida Jabaquara, na zona sul, foi a via que recebeu a pior avaliação. Ali, só um dos sete critérios usados – acessibilidade dos cruzamentos – foi considerado bom. Os demais – presença de obstáculos permanentes, móveis, transversais ou temporários e indícios de buracos e desníveis – estavam ruins. Também visitada, a calçada da Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste, foi considerada aceitável, mas só na parte que passou por reforma – o trecho a partir da Avenida Cidade Jardim não foi contemplado. No Rio, a Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, foi a mais bem avaliada.
No caminho das cadeiras de rodas paulistanas, não faltam obstáculos, buracos e desníveis. Na Rua Tuiuti, no Tatuapé, na zona leste, o problema são as árvores atrapalhando a passagem. Na Rua Santa Efigênia, no centro, o que dificulta a circulação são os rebaixamentos inadequados para acessar as faixas de pedestres. Ali, foram contados dez cruzamentos irregulares. Além disso, em praticamente todas as vias o esforço para vencer rachaduras e pedras soltas, comuns no mosaico português malconservado, foi considerado elevado.
Esses empecilhos fazem com que pessoas com problema de mobilidade se tornem mais dependentes de outras para se locomover. Eduardo de Araújo Toledo, de 19 anos, já caiu em um passeio sem guia rebaixada na Vila Mariana. "Algumas pessoas tiveram de me ajudar a levantar", lembra. Mas nem sempre há compreensão de quem compartilha a calçada com cadeirantes. "Tem quem ache ruim andarmos mais devagar, especialmente nas inclinadas, onde não temos tanto equilíbrio."

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