GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 11 de novembro de 2012

"Quero o corpo da minha filha", diz mãe de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, desaparecida em Minas Gerais

Sônia diz que não é o comportamento da filha que deve ser julgado, e sim os acusados de assassiná-la


Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, afirmou que pretende acompanhar bem de perto o julgamento do goleiro Bruno Souza e mais quatro réus, marcado para começar no próximo dia 19, no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte). Ela afirma ter esperança de que algum dos réus, durante o julgamento, revele o paradeiro do corpo da filha.
Eliza era amante do goleiro Bruno quando desapareceu em junho de 2010, em Minas Gerais. Na época, a polícia mineira recebeu denúncias de que Bruno, com mais dois, teriam espancado a ex-amante até a morte. O corpo nunca foi encontrado.
“Eu quero o corpo da minha filha, é um direito meu, de mãe, e é um direito do filho dela saber onde a mãe está enterrada”, afirmou a mulher, referindo-se ao filho que Eliza Samudio teve com o goleiro e que está sob a guarda dela. Atualmente, o menino tem dois anos e oito meses e mora com a avó no Estado de Mato Grosso do Sul.
Sônia disse também não ter tido mais “sossego” desde que o júri popular foi marcado. “Eu não consigo mais dormir nem comer direito desde que fiquei sabendo (da marcação do julgamento). Agora, com a proximidade, piorou ainda mais”, afirmou ela, que foi arrolada pelo Ministério Público (MP) e vai prestar depoimento à Justiça durante o júri popular.As investigações da Polícia Civil mineira apontaram que a moça foi morta na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte. No entanto, o corpo da jovem até hoje não foi localizado. Bola é apontado como o executor.
“Eu ouvi dizer que um dos advogados, não sei exatamente qual, disse que tentará desqualificar a minha filha, dizendo que ela era maria-chuteira (em alusão a mulheres aficionadas por jogadores de futebol). Mas não era a forma de vida que ela levava que está em julgamento, o que está em julgamento é o crime que eles cometeram contra a vida dela.”

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