As buscas feitas pela Polícia Civil mineira, ao longo da investigação sobre o sumiço da ex-amante do goleiro Bruno, incluíram, além do sítio que pertencia ao jogador, a checagem de um local indicado por uma pessoa que teria “sonhado” com ele, além da proposta, não levada adiante, de esvaziamento de uma lagoa localizada em Ribeiro das Neves (região metropolitana de Belo Horizonte).
Em julho de 2010, no auge das investigações sobre o paradeiro da moça, bombeiros e policiais civis foram até a Lagoa Suja, na divisa entre as cidades de Contagem e Ribeirão das Neves, com informações feitas por meio de denúncia anônima de que o corpo de Eliza teria sido jogado no local.
Com barcos e cães farejadores, os militares, por dois dias, vasculharam a lagoa e as matas no entorno dela. Em dado momento, o comandante da operação cogitou o esvaziamento da lagoa, que era artificial, na tentativa de acelerar os trabalhos.
No entanto, a ideia não vingou porque o local era particular e haveria a necessidade de um mandado judicial, além de estudos de viabilidade do escoamento da água contaminada da lagoa. Apesar das buscas, o corpo não foi localizado no local.
No mesmo ano, por conta de uma investigação do serviço de inteligência da Polícia Civil mineira, policiais e bombeiros militares fizeram buscas na Lagoa do Nado, localizado dentro de um parque de preservação ambiental, na região da Pampulha, na capital mineira. A busca foi semelhante à feita na Lagoa Suja, porém sem a proposta de esvaziá-la. Nada foi encontrado.
Cães rottweiller
Ainda no curso das investigações daquele ano, a casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi vasculhada pela polícia, sendo que o local era apontado como o palco da morte da ex-modelo com requintes de filme de terror.
Uma versão apresentada informou que, depois de ser morta por estrangulamento e ter o corpo esquartejado, partes dele teriam sido jogados para cães da raça rottweiler. Os animais foram apreendidos e submetidos a uma perícia, que nada encontrou. Ao menos seis dos animais morreram em um centro de zoonoses, de acordo com depoimento de Bola.
Paredes do imóvel foram perfuradas, houve a notícia do encontro de uma parede falsa, que não se confirmou. Técnicos do Departamento de Geologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) auxiliaram os trabalhos dos peritos da polícia com um aparelho utilizado em varredura de solos e concretos, semelhante a um aparelho de raio-X.
Além dessa tecnologia, foram utilizados cães farejadores do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. A residência foi alvo de novas buscas, mas desta vez feitas em agosto de 2010 pelo perito George Sanguinetti, contratado pela defesa de Bola.
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