GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O mensalão e as eleições

Quem primeiro entendeu que o mensalão deveria influenciar negativamente para o PT nas eleições foi o Lula, quando pediu ao presidente do STF, Gilmar Mendes, que o julgamento do mensalão fosse adiado para depois das eleições. 

Faz quase cinco meses que isso aconteceu. Talvez Lula nem sonhasse que Delúbio, Genoino e Zé Dirceu fossem receber os primeiros votos condenatórios no Supremo. 

Ou talvez Lula sentisse que a cúpula de réus do PT iria ser condenada, como está hoje sendo, e receava que isso fosse provocar impacto negativo para o PT junto ao eleitorado. 

Apesar de análises esparsas na imprensa de que o mensalão influiu nas eleições, a Folha de S. Paulo de ontem fez entrevista de página inteira com o professor de filosofia da Unicamp e pesquisador do Cebrap Marcos Nobre, quando o entrevistado declarou taxativamente que o peso do mensalão nesta eleição foi próximo de zero. 

Não pude ficar alheio a essa questão importante do clima psicológico desta eleição que se feriu agora e me meti na discussão do tema no Sala de Redação de ontem, quando o Lauro Quadros disse que não houve influência do mensalão nas eleições, tanto que Lula sozinho conseguiu fazer o milagre de conduzir Fernando Haddad, do PT, ao segundo turno da eleição para a prefeitura de São Paulo. 

Eu objetei ao Lauro que a ascensão de Haddad ao segundo turno na Pauliceia se deveu menos à indiferença do eleitorado pelo mensalão do que pela queda violenta de Celso Russomanno nos últimos dias da campanha eleitoral. 

Também usei o argumento de que Lula não está entre os 37 réus do mensalão, portanto podia agir livremente para criar, erigir e patrocinar a candidatura de Haddad em São Paulo. 

E fiz ironia, desafiando o Lauro Quadros: “Põe o José Dirceu no palanque do Haddad no segundo turno e verás o resultado da eleição”. 

O Lauro Quadros insinuou que o mensalão não influiu nas eleições de anteontem. E tem razão o Lauro Quadros: o Partido dos Trabalhadores, que havia eleito 558 prefeitos em todo o Brasil em 2004, anteontem elegeu 624, o que prova que o povo nem ligou para o mensalão na hora de votar. 

Duas pessoas me telefonaram para saber se eu estava brincando quando disse que recebi telefonema do ministro Ayres Britto, presidente do Supremo Tribunal Federal, em meio ao julgamento do mensalão. 

Respondi que não era brincadeira minha, que foi real o telefonema e até dei às duas pessoas o número do telefone do ministro para que se certificassem do ocorrido. 

Falar com um presidente do Supremo parece a muita gente um fato inacreditável. 

O Grêmio joga sem Marcelo Moreno as próximas três partidas por ele estar convocado para a seleção boliviana. 

Interessante, o melhor jogador do Brasil no momento é Ronaldinho Gaúcho e ele não é convocado para a Seleção Brasileira, não desfalcando assim o Atlético Mineiro. 

O Fred é atualmente o maior centroavante do Brasil e não é convocado para a Seleção Brasileira, vive, portanto, marcando gols para o líder Fluminense. 

Está na cara que há mutreta nisso.

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