GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

LAQUEADURA OU VASECTOMIA EXIGEM MUITA REFLEXÃO


Contraceptivos cirúrgicos exigem muita reflexão
Com o passar dos anos e a maior necessidade do controle de natalidade, diversos métodos contraceptivos foram desenvolvidos, oferecendo às mulheres opções variadas de evitar agravidez. Um dos mais tradicionais é o cirúrgico, a laqueadura nas mulheres e a vasectomia nos homens. Porém, como também são os mais definitivos, é preciso refletir muito antes de tomar a decisão.

"Os métodos contraceptivos podem ser divididos em comportamentais, de barreira, dispositivo intrauterino (DIU), métodos hormonais e cirúrgicos. A escolha por um desses métodos deve ser personalizada, levando em consideração inúmeros fatores que serão analisados por um especialista", explica o ginecologista André de Paula Branco, médico credenciado da Paraná Clínicas Planos de Saúde Empresariais.
A contracepção cirúrgica é tão séria que é regulamentada por lei, só podendo ser realizada seguindo algumas determinações, por exemplo, só podem ser aplicados em pessoas com capacidade civil plena e com mais de 25 anos ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, visando desencorajar a esterilização precoce.
"Em virtude do grande índice de arrependimentos, a primeira contraindicação do método é a falta de certeza por parte do casal sobre o fim da fertilidade. Embora exista uma possibilidade de reversão, essa chance é pequena e deve-se encarar esse método como irreversível", detalha Dr.André, que completa. "Ainda é proibida a esterilização cirúrgica durante o parto ou aborto, salvo situações de extremo risco à mãe, fato que deve ser documentado e assinado por, pelo menos, dois médicos."
Como opção sempre são recomendados os métodos contraceptivos hormonais, que oferecem resultados muito satisfatórios e seguros, mas dependem da paciente. "A eficiência dos métodos hormonais depende muito da paciente, pois mulheres que engravidaram usando contraceptivos acabaram, em sua grande maioria, esquecendo-se de tomar um comprimido ou atrasaram a aplicação do método injetável", salienta o especialista.
Conheça os contraceptivos cirúrgicos:
Laqueadura - O método consiste no corte ou ligamento cirúrgico das trompas uterinas, que fazem o caminho dos ovários até o útero, impedindo o encontro com os espermatozóides. É um procedimento seguro que pode ser feito de várias maneiras, sendo necessária internação ou anestesia geral ou local.
    Vasectomia - É um procedimento cirúrgico que interrompe a circulação dos espermatozóides produzidos pelos testículos e conduzidos para os canais da uretra. É o mais seguro, mas muitos homens se recusam a fazer porque imaginam que possa provocar distúrbios da ereção. A vasectomia torna o homem estéril, mas não interfere na produção de hormônios masculinos nem em seu desempenho sexual.
    É importante ressaltar que boa parte dos homens não se incomoda que as mulheres façam laqueadura, que é uma cirurgia muito mais invasiva, mas fogem da vasectomia como o diabo da cruz.

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